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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


SRE COMENDADORA JUREMA MORETZ SOHN
E.E.E.F.M. “HORÁCIO PLÍNIO”

fracasso das cruzadas, também se aproximou do rei para


COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA TURMA: 3ª SÉRIE
pedir ajuda ENSINO
militar, MÉDIO
a fim de reprimir as revoltas
PROFESSOR (A): MARLON FONSECA HABILIDADE: EM13CHS204HISa/ES
TEMÁTICA DA AULA: NAÇÕES E NACIONALISMOS: A formação dos Estados Nacionais.

Aluno (a): _____________________________________


camponesas. Já os camponeses, por sua vez, recorriam
Basicamente, o feudalismo mudou, houve ao rei esperando que ele os defendesse contra o abuso
inovações técnicas, revigoramento do comércio e das dos senhores feudais.
cidades, comércios a longa distância, feiras, cidades Fortalecido, o rei pôde criar impostos, estabelecer uma
libertando-se, houve também cruzadas, rebeliões moeda única para todo o território e usar o dinheiro das
camponesas entre doações e dos impostos para criar um exército
muitas outras coisas. profissional assalariado. Com isso, aos poucos, o rei foi
Anteriormente, no impondo sua autoridade a todos os habitantes do reino.
feudalismo, os nobres Esse processo se desenvolveu na Europa entre os
eram a maior séculos XI e XV e é conhecido como processo de
autoridade em seus formação do Estado moderno.
feudos, podendo
inclusive cobrar A monarquia Inglesa
impostos e cunhar No século XI, Guilherme, o Conquistador, duque da
moedas, possuíam Normandia (região
exércitos e tribunais situada ao norte da
próprios. Por tanto o França), conquistou
poder estava dividido a Inglaterra e tornou-
entre vários senhores se seu primeiro rei,
feudais e o rei era com o título de
apenas mais um nobre entre outros; ele dependia do Guilherme I.
exército de seus vassalos para impor sua autoridade. Durante seu reinado,
A partir do século XI, a situação começou a mudar. exigiu que toda a
Vejamos como ocorreu: Com o revigoramento das nobreza lhe jurasse
cidades e o aumento do comércio terrestre e de longa fidelidade, proibiu
distância, os reis puderam aumentar e melhorar a as guerras particulares entre os nobres e nomeou
arrecadação de impostos, obtendo mais recursos. funcionários reais (xerifes) para administrar os
Também formou-se um novo grupo social, a condados. Dessa forma, o rei Guilherme submeteu a
burguesia, composta principalmente por comerciantes. nobreza e deu início ao processo de fortalecimento do
No entanto, a existência de vários senhores feudais e, por poder real inglês.
tanto, de diferentes moedas e impostos, encarecia as Com a morte de Guilherme, o trono da Inglaterra foi
mercadorias e atrapalhava a burguesia. Os burgueses herdado por Henrique II (1154-1189), que deu
dispostos a mudar essa situação, aproximaram-se do continuidade à centralização do poder, exigindo que todas
rei em busca de proteção e favores, alguns reis as questões fossem julgadas por tribunais reais e, não
estavam interessados apenas no dinheiro da pelos da nobreza. Seu sucessor. Ricardo Coração de
burguesia, então passaram a fazer leis favoráveis a Leão (1189-1199), seu filho e sucessor, passou a maior
ela. parte do tempo fora do país lutando nas cruzadas ou
disputando terras com o rei da França, fatos que
A lei abaixo foi aprovada na França em 1439. enfraqueceram a autoridade real.
O rei João Sem-Terra (1199-1216), irmão e sucessor
“O Rei proíbe, sob pena de acusação de lesa- de Ricardo, também se envolveu em guerras e acabou
majestade [...] a todos os capitães e homens perdendo parte dos imensos feudos que sua família
de guerra, que ataquem mercadores, possuía. Por isso recebeu esse apelido. Autorizou
trabalhadores, gado ou cavalos ou bestas de sucessivos aumentos de impostos para cobrir gastos
carga, seja nos pastos ou em carroças, e não militares. Os nobres reagiram a isso e obrigaram João
perturbem, nem às carruagens, mercadorias e Sem-Terra a assinar a Magna Carta, documento que
artigos que estiverem transportando, e não restringia os poderes do rei. Pela Magna Carta o rei
exigirão deles resgate de qualquer forma; mas deveria respeitar as decisões do Grande Conselho.
sim tolerarão que [...] levem suas mercadorias A nobreza promoveu uma violenta revolta contra a
[...] em paz e segurança, sem nada lhes pedir, cobrança de novos impostos ordenada por Henrique III
sem [...] perturbá-los de qualquer forma. ” (1216-1272), filho e sucessor de João Sem-Terra. O rei
foi obrigado a negociar com os rebeldes; por sua
Em troca da proteção recebida, muitos burgueses participação na revolta, a burguesia ganhou o direito de
doavam dinheiro ao rei. A nobreza empobrecida com o
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fazer parte do Grande Conselho, que, em 1265, passou a Tanto a monarquia portuguesa como a espanhola se
ser chamado de Parlamento. formaram durante as lutas dos cristãos para expulsar os
Na idade Média, o Parlamento era uma reunião entre árabes muçulmanos da Península Ibérica. Essas lutas
o rei, membros da nobreza e do clero para debater são chamadas de Reconquista, pois o objetivo dos
questões judiciais, políticas e financeiras e para cristãos era justamente reconquistar as terras perdidas
responder petições. Os reis medievais convocavam e para os árabes.
dissolviam o Parlamento e também propunham o assunto Com a invasão dos árabes muçulmanos, os líderes
a ser debatido. cristãos foram viver no norte da Península Ibérica, onde
A partir de 1330, o Parlamento dividiu-se em duas fundaram os reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão.
casas: Câmara alta, composta pelos nobres e clero; A partir do século IX, animados pelo espírito das
Câmara baixa, composta por representantes dos Cruzadas e pelas desavenças entre os próprios
condados e burgos. muçulmanos, os cristãos iniciaram as lutas de
Reconquista.
A monarquia Francesa
Na França, o primeiro rei a conseguir impor a sua Formação de Portugal
autoridade a todos os grupos sociais foi Felipe Augusto No século XI, o nobre Henrique de Borgonha ganhou
(1180-1223) que nasceu em 1165 e morreu em 1223. do rei de Leão e Castela, como recompensa pela sua
Esse rei conquistou participação na luta
feudos imensos contra os árabes, uma
casando-se por faixa de terra: o
interesse, comprando Condado
terras dos nobres e Portucalense. Seu
usando a força de um filho e herdeiro, Afonso
exército profissional Henriques, continuou a
assalariando para combater os árabes e,
fortalecer o poder ao mesmo tempo,
real. liderou a luta para
Luís IX (1226- conseguir a independência do condado. Em 1139 ele
1270) também contribuiu para a centralização do poder alcançou seu objetivo, rompe com o rei de Leão e
na França, ordenando que a moeda real fosse aceita em Castela, tornando-se, ele próprio, o primeiro rei de
todo o Território francês e permitindo que todo aquele que Portugal, dando início à dinastia de Borgonha. Seus
fosse condenado pelo tribunal dos senhores feudais sucessores continuaram lutando contra os árabes e, em
recorresse a um tribunal do rei. 1249, incorporaram as terras do Algarve, completando a
Felipe IV, o Belo, deu continuidade à centralização formação do Reino de Portugal.
política exigindo que o clero também pagasse impostos.
Como o papa se opôs a essa decisão, Felipe convocou A formação da Espanha
os Estados Gerais, isto é, uma assembleia formada Na região vizinha a Portugal, as lutas dos cristãos
por representantes da nobreza, do clero e da contra os árabes muçulmanos eram lideradas pelos
burguesia, e, que, em 1302, aprovaram sua decisão. reinos cristãos de Aragão e Castela. Ambos possuíam
cidades portuárias
Outro fator de fortalecimento do poder real na Europa movimentadas,
foi a Guerra dos Cem Anos: como Barcelona, e
O motivo da guerra: Em meados do século XIV (mais uma burguesia
especificamente, no ano de 1337), durante a Idade Média próspera que
e a crise em que o feudalismo se encontrava, a França e colaborava com a
a Inglaterra iniciaram uma série de conflitos armados, que monarquia
posteriormente ficaram conhecidos como “A Guerra dos fornecendo dinheiro
Cem Anos”. O trono Francês, carente de um herdeiro para a luta contra os
direto, desencadeou isso tudo. O rei britânico Eduardo III árabes.
queria unificar as coroas inglesa e francesa, alegando seu Em 1469, ocorreu
parentesco com o monarca francês Felipe, O Belo. A que os reis cristãos Fernando de Aragão e Isabel de
resposta francesa foi de que a coroa não poderia ser Castela casaram-se e uniram suas terras e seus esforços
herdada pela linhagem feminina. Algumas questões no combate aos árabes. Em 1492, os exércitos de
territoriais também influenciaram o começo desses Fernando e Isabel ampliaram seu território
conflitos: ambos queriam Flandres, uma região reconquistando Granada, o último reduto árabe na
economicamente importante que possuía uma aliança Península Ibérica. Anos depois, com a conquista de
comercial com a Inglaterra, o que incomodava os Navarra, completou-se a formação do reino da Espanha.
franceses, pois aquele território pertencia à França. A
partir de uma maior centralização para enfrentar os O Absolutismo
inimigos, os dois reis começaram a se fortalecer. Com a criação de
exércitos mais fortes e com
A formação das monarquias ibéricas o crescimento econômico,
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os reis passaram a ter um controle administrativo mais moral individual da moral pública. O resultado
eficiente e desse modo puderam exercer todo o seu das ações do soberano é o que conta, e não os
poder. Na Europa Ocidental entre os séculos XVI e XVII meios por ele utilizados para conseguir os
algumas monarquias adotaram o absolutismo, que pode objetivos. Segundo Maquiavel, os fins justificam
ser definido como uma grande concentração do poder os meios.
nas mãos do rei, que assumia ao mesmo tempo o papel
de interferir na religião, decidir a política, decretar leis,  Jean Bodin (150-1596) – Jurista e filósofo
fazer a justiça, criar e cobrar impostos e controlar os francês, escreveu “A
exércitos. Ao contrário do que possa parecer, o poder República” – onde
desses reis não era ilimitado; o rei absolutista tinha o seu defende o conceito
poder limitado pelos costumes, pela tradição e pela soberano perpétuo e
existência de ministros fortes. absoluto, cuja autoridade
representava a vontade
Fatores que contribuíram para o estabelecimento de Deus. Essa é a teoria
do absolutismo: da origem divina do
 Aperfeiçoamento da imprensa (melhorou o poder real. Assim, todo
sistema de comunicação, facilitando o aumento aquele que não se
do controle do rei sobre seus súditos), submetesse à autoridade
 A Reforma Protestante (enfraqueceu o poder do do rei deveria ser
universal do Papa) e; considerado inimigo da ordem pública e do
 A política de caça às bruxas (com essa política, progresso social. Segundo Bodin, o rei deveria
o rei estabelecia aliança com a Igreja e, com o possuir poder supremo obre todo o Estado,
pretexto de eliminar a feitiçaria, os reis respeitando o direito de propriedade (direito de
submetiam as populações camponesas de seus usar e dispor de uma coisa e retirá-la de quem
reinos e aumentavam o seu poder). injustamente a detenha) dos súditos.

As bases de sustentação das monarquias


absolutistas:  Thomas Hobbes (1588-1679) – Filósofo inglês,
 A existência de um exército forte e permanente, escreveu “Leviatã” (o título refere-se ao monstro
voltado para a guerra. bíblico, citado no livro de
 O apoio de uma parcela da nobreza, que visava Jó, que governava o
conservar seus privilégios, e dos grandes caos primitivo) - onde
comerciantes, que buscavam a ajuda do rei para comparava o Estado a
a ampliação de seus negócios; um monstro todo-
poderoso, criado para
 A imposição de leis favoráveis à consolidação do
acabar com a anarquia
poder real.
da sociedade primitiva.
 A doação de uma etiqueta rigorosa, que levava
Segundo Hobbes, nas
os nobres a considerar os reis como seres
sociedades primitivas o
sagrados.
homem era o lobo do
homem, vivendo em constantes guerras e
Estando acima da nobreza e da burguesia, o rei
matanças, cada qual procurando garantir sua
procurava contentar os dois grupos rivais. Principalmente
própria sobrevivência. E, para evitar a destruição
para a burguesia, que se enriquecia cada vez mais, a
da humanidade, todos deveriam renunciar seus
enorme concentração de poderes em torno do rei deveria
direitos e sua liberdade em favor de um senhor
ser justificada. Vários pensadores se esforçaram para
único, o rei, que teria poderes totais para eliminar
justificar o poder absoluto, entre eles, podemos destacar:
a desordem e dar segurança a todos. Essa é a
teoria do contrato social como origem do poder
 Nicolau Maquiavel (1469-1527) – Diplomata do governante.
italiano, escreveu “O
príncipe” - manual de como
o governante deve agir para  Jacques Bossuet (1627-1704) – bispo francês,
conquistar e manter o poder. reforçou a política inspirada na Sagrada Escritura
Considerado o fundador da (teoria da origem divina
ciência política do Estado do poder real). Segundo
moderno, pois considerava a ele, o rei era um homem
política um campo predestinado por Deus
independente da moral e da para assumir o trono e
religião. Expondo com grande governar toda a
franqueza e objetividade suas sociedade. Por isso, não
ideias, Maquiavel deu astutos precisava justificar suas
conselhos aos governantes, atitudes. Somente Deus
rompendo com a religiosidade e separando a poderia julgá-las.
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Bossuet criou uma frase que se tornaria  Metalismo: crença segundo a qual quanto mais
verdadeiro lema do Estado absolutista: Um rei, ouro e prata uma nação possuísse, mais rica ela
uma fé, uma lei. seria. Procurava-se, com essa crença, evitar a
saída de metais preciosos do país.
O absolutismo variou no espaço e no tempo. O rei que  Balança comercial favorável: Princípio
encarnou melhor o regimento absolutista na Europa decorrente do Metalismo. Na época, o dinheiro
ocidental foi o francês Luís XIV, o Rei Sol. era feito de ouro e prata, assim, para reter ouro e
Luís XIV (1638-1715) reinou de fato por 54 anos. prata em um país, exportava-se o máximo
No poder, exigia de seus súditos total obediência e (superávit) e importava-se o mínimo (eliminação
lealdade e ocupava-se pessoalmente dos assuntos do déficit), obtendo saldo positivo na balança
ligados ao governo. Enfim, agia de acordo com a frase comercial.
atribuída a ele: “O Estado sou eu”.
 Protecionismo: incentivo ao comércio, à
Durante seu longo reinado, além de usar o exército
indústria e à marinha mercante nacionais,
para impor sua autoridade, procurou também atender aos
protegendo-os da concorrência estrangeira.
interesses de importantes setores da nobreza e da
Recomendava-se, por exemplo, o aumento dos
burguesia.
impostos sobre os produtos estrangeiros a fim de
Para atrair a nobreza, adotou a política de “distribuição
torna-los mais caros, favorecendo os nacionais.
de favores”, ou seja, Luís XIV distribuía pensões,
presentes e empregos remunerados a condes, duques e  Exclusivo colonial: as colônias deviam
barões. E, na sua corte, no Palácio de Versalhes, sua comerciar exclusivamente com suas respectivas
residência oficial, abrigava e sustentava milhares de metrópoles. Um exemplo: os habitantes do atual
outros nobres. Para obter apoio da burguesia, favoreceu- Haiti deviam fornecer açúcar, café e algodão
a por meio de seu ministro Jean B. Colbert, membro de apenas para a França e comprar somente os
uma importante família burguesa, incentivando as franceses os tecidos e outros manufaturados de
exportações, concedendo prêmios em dinheiro e ajuda que necessitassem. Na prática, não era isso que
financeira a manufaturas francesas, isentando-as de ocorria; muitas vezes, os colonos comerciavam
impostos. E, para diminuir as importações, aumentou os diretamente com diferentes países do continente.
impostos sobre os produtos estrangeiros, dificultando sua  O mercantilismo variou no tempo e no espaço. Na
entrada no país. Espanha do século XVI, por exemplo,
Colbert estimulou a economia, mas não conseguiu predominou o Metalismo; naquele século, com
equilibrar as finanças francesas, principalmente por causa os metais obtidos na América, a Espanha tornou-
dos gastos escandalosos da corte, das sucessivas se a nação mais rica da Europa. Já na França da
guerras externas e da fuga de capitais, motivada pela segunda metade do século XVII, época de Luís
intolerância religiosa. É que o Rei Sol proibiu a liberdade XVI, predominou o protecionismo. O governo
de culto dos protestantes, muitos deles ricos negociantes, intervinha na economia limitando as importações,
que, por isso, deixaram o país rumo à Suíça, Inglaterra ou protegendo as manufaturas de artigos de luxo,
Holanda, levando consigo seus capitais. abolindo impostos sobre exportações,
aumentando os impostos sobre importações e
Mercantilismo criando as companhias de comércio. Devido ao
Nos tempos do feudalismo, a medida da riqueza era a estímulo da indústria, também ficou conhecido
terra. Mas com o como industrialismo.
ressurgimento do comércio e
a ascensão da burguesia, o Mercantilismo inglês
indicador de riqueza de uma Na Inglaterra, a política mercantilista foi aplicada de
pessoa ou um país passou a forma ampla pela rainha Elizabeth I (1558-1603), que se
ser o dinheiro. empenhou em incentivar o comércio exterior e a
Para conseguir riqueza e marinha mercante. Para incentivar o comércio exterior,
poder, a maioria das Elizabeth I concedia prêmios e isenção de impostos às
monarquias absolutistas manufaturas inglesas e, ao mesmo tempo, aumentava
europeias adotou um os impostos alfandegários sobre os tecidos vindos
conjunto de ideias e práticas do exterior. Essa rainha estendeu sua proteção também
econômicas entre os séculos à indústria naval e à mineração. O motivo era simples: por
XV e XVIII que, mais tarde, estar em uma ilha, a Inglaterra precisava de navios para
foi chamado de mercantilismo. Seus defensores davam comerciar com outros países. Para fazer navios,
grande importância às atividades comerciais, daí o nome precisava de ferro.
mercantilismo. Vale lembrar que o mercantilismo e o A monarquia inglesa também acumulou capitais,
absolutismo sempre caminharam juntos; são duas faces apoiando a prática da pirataria nas costas da América,
da mesma moeda. da África e da Ásia. Elisabeth I, por exemplo, deu apoio
Assim como o absolutismo, o mercantilismo também material e moral ao famoso corsário Francis Drake.
variou de um país para o outro. Apesar disso, apresentou
alguns princípios básicos, entre os quais podemos citar:
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