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• IDADE MÉDIA
• BAIXA IDADE MÉDIA
• FORMAÇÃO DAS
MONARQUIAS NACIONAIS
• FRANÇA
• INGLATERRA
• PORTUGAL
• ESPANHA

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FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS
NACIONAIS

 A partir do século XI, assistiu-se, no Ocidente


europeu, o revigoramento do comércio e das
cidades e o surgimento de um novo grupo
social, a BURGUESIA, formada basicamente
por artesãos e mercadores.
 Entretanto, a existência de nobres com direito
de cunhar sua própria moeda e de cobrar
taxas de quem passasse por seu domínios,
encarecia as mercadorias, dificultando os
negócios da burguesia.
 E assim acontece uma aliança de interesse
mútuo entre rei e burguesia.
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REI
DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO
ARRECADAR MAIS IMPOSTOS
EXÉRCITO REAL
CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA E
ALIANÇA ECONÔMICA
REI + BURGUESIA
SEGURANÇA
UNIDADE NACIONAL
PESOS, MEDIDAS, MOEDAS
CONDIÇÕES PARA A CONQUISTA DE
BURGUESIA MERCADOS

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FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS
NACIONAIS

 Ao mesmo tempo, com o fracasso


das cruzadas, muitos nobres
voltaram do Oriente empobrecidos;
outros morreram pelo caminho ou
em combate, o que causou o
desaparecimento de muitas
linhagens nobres.
 Enfraquecida, a nobreza também se
aproximou do rei, visando conseguir
cargos na corte, postos no exército
real e ajuda militar contra revoltas
camponesas.
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FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS
NACIONAIS

 Os camponeses, por sua vez, passaram a


ver o rei como alguém capaz de protegê-
los contra os abusos da nobreza.
 Assim, aos poucos, o rei assumiu o papel
de mediador das disputas entre os
diferentes grupos sociais e, valendo-se
disso, criou impostos, estabeleceu uma
moeda única e usou o dinheiro arrecadado
para montar um exército profissional
assalariado.
 Com o fortalecimento dos reis, completou-
se o processo de formação das
europeias
ionais
narquias
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FORMAÇÃO DA MONARQUIA FRANCESA

 Durante muito tempo, o atual território


francês esteve nas mãos de vários
senhores e o rei era um deles.
 Hugo Capeto foi o primeiro monarca da
dinastia Capetíngia (987-1328) sucedendo
o último rei carolíngio.
 Os primeiros reis dessa dinastia
fortaleceram o princípio da
hereditariedade
 E gradualmente reafirmaram o poder real
no território francês
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FORMAÇÃO DA MONARQUIA FRANCESA

 Felipe Augusto é responsável pela


recuperação e aumento do território real.
 Incorporou terras por meio de compras,
casamentos e de campanhas militares e
fortalece a monarquia contra o poder dos
senhores feudais.
 Luís IX , conhecido como “São Luís”, instituiu a
moeda real em todo o território estimulando
o comércio.
 Instituiu o “direito de apelo” onde todo o
cidadão poderia apelar ao rei.
 Participou de duas cruzadas e morre na oitava
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FORMAÇÃO DA MONARQUIA FRANCESA

 Felipe IV, o Belo o processo de


centralização chega ao auge com o
fortalecendo o poder real.
 Exigiu que a igreja também pagasse
impostos.
 O papa Bonifácio VIII se opunha à
cobrança e ameaçou Felipe IV de
excomunhão.
 Temeroso das consequências dessa
ação, Felipe IV convocou pela primeira
em
vez,,1302
os Estados
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Gerais.
FORMAÇÃO DA MONARQUIA FRANCESA

 Reunindo o clero, a nobreza e os


comerciantes das cidades que
aprovaram a sua decisão.
 Esses decidiram pela cobrança dos
impostos clericais, acirrando o conflito
entre a coroa francesa e o papado.
 Com a morte de Bonifácio VIII, em
1303, Felipe IV pressionou pela
eleição de um papa francês, fazendo
substituto de Bonifácio VIII o papa
Clemente V.
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O CATIVEIRO DE AVIGNON

Para manter um controle mais rígido


sobre o papado, Felipe IV transferiu
Clemente V de Roma para Avignon, no
sul da França.

Tinha início o período conhecido como


o Cativeiro de Avignon, ou segundo
cativeiro da Babilônia que durou de
1307 a 1377, em que sete papas se
submeteram ao poder dos reis
apetíngios
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O CISMA DO OCIDENTE – 1378 a 1417

 Após a morte de GREGÓRIO XI, O ÚLTIMO


PAPA DE AVIGNON, em 1377, um novo
Papa foi escolhido em um conclave de 16
cardeais.
 O cardeal de Bari, na Itália, passou a ser o
Papa Urbano VI, que pressionaria para que
a sede do papado novamente se instalasse
em Roma.
 Só que outro grupo de cardeais não
aceitou essa eleição e, em agosto de 1378,
assinou um documento tornando nula a
eleição de Urbano VI.
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O CISMA DO OCIDENTE – 1378 a 1417

 Pouco mais de um mês depois,


elegeram outro papa, o cardeal de
Genebra, que passou a se chamar
Clemente VII, cuja sede do papado
se mantinha em Avignon.
 Iniciou, assim, o período
conhecido como O GRANDE
CISMA DO OCIDENTE, dividindo a
Igreja Católica europeia de 1378 a
1417.
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O CISMA DO OCIDENTE – 1378 a 1417

 Em Roma, Urbano VI era  Em Avignon, Clemente VII era


apoiado pelos ingleses, Sacro apoiado por diversos monarcas e
Império, Flandres e norte da pessoas de destaque na Igreja
Itália. (França, Nápoles, Castela,
Aragão, Lorena e Escócia)

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Com a morte de Clemente VII, o
PAPA BENEDITO XIII foi eleito,
mas foi contestado por um
colégio de cardeais em Pisa, na
Itália, que elegeu ALEXANDRE V.

Este governou por um ano e


teve como seu sucessor o
ANTIPAPA JOÃO XXIII, com sede
em Piza (Itália).
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O CISMA DO OCIDENTE – 1378 a 1417

 O cisma dentro do cisma teve


alcance continental, chegando a
Igreja a ter três Papas
 Para acabar com essa divisão que
enfraquecia o poder político da
Igreja, foi convocado o CONCÍLIO DE
CONSTANÇA (1414) para solucionar a
crise dos três papas.
 Em 1417, os católicos ocidentais
escolheram apenas um novo nome,
Martinho V, acabando com o Cisma
do Ocidente e retornando a sede do
tificado
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para Roma.
O CISMA DO OCIDENTE – 1378 a 1417

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O CISMA DO OCIDENTE – 1378 a 1417

O Cisma do
Ocidente levou a
uma sucessão de Episódios que
papas nas duas demonstram a
cidades até o seu intenção do Rei da
fim em 1417. França de controlar
o poder da Igreja
Mas o motivo de ter Católica e, portanto
durado tanto tempo a fragilização da
se deve também à Igreja Católica
disputa de poder diante do crescente
entre os vários poder Estatal.
reinos europeus no
período
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FORMAÇÃO DA MONARQUIA
INGLESA
 A centralização política foi iniciada
com a conquista desse país pelos
normandos, liderados por
GUILHERME, O CONQUISTADOR,
DUQUE DA NORMANDIA.
 Que invade a Inglaterra e vence os
saxões, em 1066, e se torna o
primeiro rei da Inglaterra.
 Guilherme exigiu a fidelidade de
toda nobreza e proibiu guerras
particulares entre eles; dividiu o
território em condados
ministrados
por- xerifes
.
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DINASTIA PLANTAGENETA
1154-1399
 HENRIQUE II – DINASTIA
PLANTAGENETA 1154 -1399
 Deu continuidade a centralização do
poder, exigindo que todas as
questões fossem julgadas em
tribunais reais.
 Seu filho, RICARDO CORAÇÃO DE
LEÃO (1189-1199), passou a maior
parte do reinado nas cruzadas
morreu voltando de uma delas,
uma
devido
flechada no abdômen.
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DINASTIA PLANTAGENETA
1154-1399
 JOÃO SEM TERRA (1199-1216) -
vai ter um governo marcado por
uma política externa mal
conduzida.
 Aumenta os impostos para cobrir
gastos militares
 Perde os feudos que a família
possuía em território francês para
Felipe Augusto
 A nobreza se revolta e o obrigam a
GNA
sinar
1215CARTA
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MAGNA CARTA - 1215
 "Nenhum homem livre será preso, aprisionado ou
privado de uma propriedade, ou tornado fora-da-
lei, ou exilado, ou de maneira alguma destruído,
nem agiremos contra ele ou mandaremos alguém
contra ele, a não ser por julgamento legal dos seus
pares, ou pela lei da terra."
 Significa que o rei devia julgar os indivíduos
conforme a lei, seguindo o devido processo legal, e
não segundo a sua vontade, até então absoluta.
 "A ninguém venderemos, a ninguém recusaremos
ou atrasaremos, direito ou justiça."
 Tais cláusulas representavam um freio ao poder do
rei e o primeiro capítulo de um longo processo que
levou à monarquia constitucional e ao
constitucionalismo.
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DINASTIA PLANTAGENETA
1154-1399
 HENRIQUE III (1216-1272)
desrespeitou a magna carta e
impõe uma nova cobrança de
impostos causando uma revolta na
nobreza
 O grande conselho já conhecido
como parlamento impõe uma
reforma – PROVISÕES DE OXFORD
- 1258
 Colocando o pode na mão da
nobreza, fato que da início a uma
guerra civil
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 Com o rei preso o líder da oposição, SIMON DE
O GRANDE
MONTFORT, convoca o grande parlamento.
PARLAMENTO
 Incluindo nobres, cavaleiros, gente do povo e a
burguesia
 Montfort se tornou, de fato, governante da
Inglaterra e convocou a primeira eleição direta
parlamentar na Europa medieval.
 Por essa razão, Montfort é conhecido hoje como
um dos progenitores do moderno
parlamentarismo.
 Foi o primeiro parlamento inglês de caráter
nacional (1265).
 Em 1265, ele foi derrotado e morto pelo príncipe
Eduardo, filho de Henrique III da Inglaterra, na
Batalha de Evesham, e Henrique III recuperou o
poder.
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DINASTIA PLANTAGENETA
1154-1399
 EDUARDO I (1272 -1307) – Foi
obrigado a convocar regularmente o
parlamento devido as constantes
guerras.
 Por volta de 1350 o , já fortalecido,
parlamento se divide em duas
câmaras
 CÂMARA DOS LORDES: Alta
nobreza e alto clero
 CÂMARA DOS COMUNS:
Representantes da burguesia e da
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nobreza
pequena
FRANÇA X INGLATERRA

NESTAS DUAS NAÇÕES O PODER POLÍTICO DOS REIS SÓ VAI


ESTAR CONSOLIDADO APÓS A GUERRA DOS CEM ANOS (1334 -
1453), QUE ENFRAQUECEU OS SENHORES FEUDAIS E
FACILITOU O FORTALECIMENTO DO PODER NAS MÃOS DO REI.

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FORMAÇÃO DA MONARQUIA
PORTUGUESA
 A formação da monarquia portuguesa está
ligada às guerras de reconquista, que
tentaram expulsar os muçulmanos da
Península Ibérica.
 Desde o século VIII, os árabes haviam
dominado boa parte do território ibérico
em função da expansão muçulmana
ocorrida no final da Alta Idade Média.
 A partir do século XI, no contexto das
Cruzadas, os reinos cristãos que
dominavam a região norte formaram
exércitos com o objetivo de reconquistar
terras
amados
“infiéis”
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CONDADO PORTUCALENSE

 Os reinos de Leão e Castela, Navarra


e Aragão juntaram forças para uma
longa guerra, que chegou ao fim
somente no século XV.
 Nesse processo, os reinos
participantes dessa guerra buscaram
o auxílio do nobre francês, Henrique
de Borgonha.
 Em troca, ele recebeu terras do
chamado Condado Portucalense e
casou-se com Dona Teresa, filha
ima do
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rei de Leão.
FORMAÇÃO DA MONARQUIA
PORTUGUESA

 Após a morte de Henrique de Borgonha,


seu filho, AFONSO HENRIQUES, lutou
pela autonomia política do condado.
 A partir desse momento, em 1139, a
primeira dinastia monárquica
(Borgonha) se consolidou no Condado
Portucalense, dando continuidade ao
processo de expulsão dos muçulmanos.
 As terras conquistadas eram
diretamente controladas pela autoridade
do rei, que não concedia a posse
hereditária dos feudos cedidos aos
breza.
mbros
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FORMAÇÃO DA MONARQUIA
PORTUGUESA

 No ano de 1383, o trono português


ficou sem herdeiros, com a morte do
rei, Dom Fernando.
 Nesse momento, o reino de Castela
tentou reivindicar o domínio das
terras lusitanas, apoiando o genro de
Dom Fernando.
 Sentindo-se ameaçada, a burguesia
lusitana empreendeu uma resistência
ao processo de anexação de Portugal,
formando um exército próprio.
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FORMAÇÃO DA MONARQUIA
PORTUGUESA
 Na Batalha de Aljubarrota, os burgueses
venceram os castelhanos e, assim, conduziram
Dom João, mestre de Avis, ao trono português.
 Essa luta – Revolução de Avis – marcou a
ascensão de uma nova dinastia,
comprometida com os interesses da burguesia
lusitana.
 Com isso, o estado nacional português se
fortaleceu, com o franco desenvolvimento das
atividades mercantis e a cobrança sistemática
de impostos.
 Tal associação promoveu o pioneirismo
português na expansão marítima, que se
lagrou
o do XV
século
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FORMAÇÃO DAS MONARQUIA
ESPANHOLA
 Formação, também, no contexto
das guerras de reconquista.
 A partir do casamento dos “reis
católicos” – Fernando de Aragão
e Isabel de Castela.
 O formação do estado moderno
espanhol se consolida com a
tomada de Granada em 1492.
 Data que marca o início da
expansão ultramarina
espanhola.
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