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FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS

NACIONAIS
• A PARTIR DO SÉC XI A UNIÃO DE REIS E
BURGUESIA, PELO MESMOS INTERESSES,
LEVOU A FORMAÇÃO DOS ESTADOS
NACIONAIS.
• FORMAÇÃO DA MONARQUIA FRANCESA

• • Principal exemplo de Monarquia Nacional;

• • 987: Hugo Capeto assume o trono da França.

• • Início da Dinastia Capetíngia (987-1328);


• DINASTIA CAPETÍNGIA
• • Início da centralização política;

• • Superação da fragmentação política;

• Oposição aos vassalos reais

• Confronto com a nobreza


• MONARCAS FRANCESES

• • FILIPE AUGUSTO (FILIPE II): 1180-1223

• • LUÍS IX: 1226-1270

• • FILIPE IV, O BELO (1285-1314)


• FILIPE AUGUSTO (FILIPE II) 1180-1223
• • Inicio da centralização política;
• • Início da aliança com a burguesia;
• • Formação de um exército nacional;
• • Expansão das fronteiras;
• Criação de impostos e leis nacionais;
• Compromisso dos subvassalos = centralização;
• • FONTE DE RENDA: cartas de franquia; pagamento em moeda de
seus vassalos.
• LUÍS IX (1226-1270) (corrigir pág 12)

• • Fortalecimento da monarquia;
• • Padronização judiciária e financeira;
• • Moeda nacional única;
• Realizou a 7ª e 8ª Cruzada (faleceu/santo).
• FILIPE IV, O BELO (1285-1314)

• • Expansão territorial;
• • Ampliação da centralização;
• • Conflitos com o poder da Igreja Católica;
• REI X PAPA
• • Crise econômica na França: Filipe exige que o clero
pague impostos;

• • Oposição PAPA BONIFÁCIO VIII:


• ameaça excomungar Filipe;
• ASSEMBLÉIA DOS ESTADOS GERAIS

• • 1302: Filipe constitui os Estados Gerais (Clero,


nobreza e comerciantes);

• • Os Estados Gerais aprovam a cobrança de


impostos sobre o clero;
• PAPADO FRANCÊS
• • Acirramento do conflito REI X PAPA;
• • 1303: morte de Bonifácio VIII;
• • Filipe consegue eleger um papa francês;
• • NOVO PAPA: Clemente V;
• CATIVEIRO DE AVIGNON ou DA BABILÔNIA
(1307-1377)
• • Filipe pressiona o papa pela mudança de sede do
papado;
• • OBJETIVO: controlar o papado;
• • NOVA SEDE: Avignon, ao sul da França;
• • Sinal da força da dinastia capetíngia;
• CISMA DO OCIDENTE (1307-1417)
• • ALTO CLERO: contra a mudança da sede do papado;
• • Elegem um segundo papa em Roma, depois um
terceiro em Pisa;
• • Excomunhões e perseguições: PAPA X PAPA
• • 1417: a eleição de Martin V coloca fim ao Cisma.
• • CONSEQUÊNCIA DO CISMA: fim do poder
unificado e universal da Igreja;
• O FIM DA DINASTIA
• • 1328: morte de Carlos IV, último rei
capetíngio;
• • Disputa pelo trono: ING X FRA;
• • Guerra dos Cem Anos;
• GUERRA DOS CEM ANOS (1337-1453)
• • Dois pretendentes ao trono:
• • 1) Filipe de Valois (sobrinho de Filipe IV, o
Belo);
• • 2) Eduardo III (neto de Filipe pelo lado
materno); - Rejeitado: LEI SÁLICA
• REI FRANCÊS = PREJUÍZO INGLÊS
• • Filipe de Valois é coroado Filipe VI
• • Início da Dinastia Valois;
• • A Inglaterra perde o acesso ao norte da
França e à região comercial de Flandres;
• • Flandres: dependia da lã inglesa;
• RESULTADO: aliança FLANDRES +
EDUARDO III
• EDUARDO III, alegando interesses na sucessão do
trono francês passou a controlar a região em 1337
• Declaração de guerra por parte da França.
• 1ª fase: vitórias inglesas
• 1360: ING impõe a PAZ de BRETIGNY (ocupa 1/3
território FRA)
• 1315-1317: GRANDE FOME
• • Período de péssimas colheitas;
• • Desnutrição = epidemias/doenças;
• • Péssimas condições de higiene urbana;
• • PESTE NEGRA (1347-1350);
• • CONSEQUÊNCIA: - miserabilidade do povo –
burguesia x aristocracia – REVOLTAS CAMPONESAS
• JACQUERIES (1358)
• • Rebeliões camponesas contra a situação de
penúria
• • 1358: milhares de camponeses rebelam-se;
• • Repressão: mais de 20 mil mortos;
• • Consolidação do Exército como força de
repressão aos movimentos populares.
• 1364: CARLOS V reiniciou guerra contra a Inglaterra;
• Vitórias francesas, reconquista de territórios.
• Morte CARLOS V: disputas pelo poder
• ARMAGNACS x BORGUINHÕES
• BORGUINHÕES derrotados aliam-se aos ingleses.
• Inglaterra em nova ofensiva vitoriosa assume o Trono
francês (Tratado de TROYES-1420) – HENRIQUE V.
• MESSIANISMO E NACIONALISMO
• • Henrique V (ING) assume o trono francês;
• • Divisão da França em 1422:
• – Norte: Reino de Henrique V (borguinhões); – Sul: Reino
de Carlos VII (Armagnacs);
• • Sul: nacionalismo + messianismo – Joana D’arc =
comanda várias vitórias e conduz Carlos VII a Reims para
sua coroação.
• Joana D’arc (1412-1431)
• • 1430: é feita prisioneira pelos Borguinhões;
• • Condenada como herege, é queimada em praça pública
(30/05/1431).
• 1453
• • Vitória de Carlos VII contra os ingleses;
• • Consolidação da unificação territorial da França;
• • Consequências:
• – Falência das estruturas feudais;
• – Fortalecimento do Estado Nacional;
• – Aliança: Rei + Burguesia;
• O EXÉRCITO NACIONAL FRANCÊS
• • Consolidado ao longo da Guerra dos Cem Anos;
• • SOLDADOS = MERCENÁRIOS
• • FINANCIAMENTO: taille royalle (1439);
• – 1º imposto nacional permanente;
• – 1440: taille des gens d’armes
• – NOBREZA: isenta deste imposto (privilégio).
• • RESULTADO: autonomia fiscal e militar do Rei.
• MONARQUIA INGLESA
• PROCESSO DE FORMAÇÃO
• GUILHERME I, O CONQUISTADOR
• 1066: batalha de Hastings – Guilherme, o Conquistador
(duque da Normandia) derrota o último rei anglo-
saxônico, Haroldo II – Início da dinastia normanda.

• – Submissão da nobreza ao poder real (centralização);

• – Formação dos condados (shires); – Sheriffs: fiscais do


rei.
• OS PLANTAGENETAS
• • 1154: Henrique, conde Anjou (francês/ Normandia) – É
coroado como Henrique II (1154-1189)
• • Início da dinastia dos Plantagenetas, ou angevina.
• Henrique II (1154-1189)
• • Ampliação dos poderes reais
• • Fortalecimento da justiça real.
• • Common law (lei comum)
• Ricardo Coração de Leão (1189-1199) ou
Ricardo I
• • Batalhas contra a França.
• • Participação na Terceira Cruzada.
• • Ausências Prolongadas.
• – Aumento dos impostos.
• – Enfraquecimento do poder real.
• – Fortalecimento dos senhores feudais.
• João Sem-Terra (1199-1216)

• • Aumento de impostos.
• • Guerras contra a França (fronteiras)
• • Confisco das terras da Igreja/ devolução em
seguida
• • Derrota para a França: 1214 - Batalha de
Bouvines (perda territorial)
• REVOLTA FEUDAL
• • Descontentamento: aumento de impostos.
• • Burgueses + Nobres X Rei.
• • 1215: Magna Carta (Aumento de impostos ou
alteração de leis teriam que passar pela aprovação
do Grande Conselho )
• – Grande Conselho (clero, condes e barões): limita
o poder do rei
• – Imposição da autoridade dos nobres sobre o poder
real.
• Henrique III (1216-1272)
• Violações a Carta Magma
• • Provisões ou Estatutos de Oxford (1265):
burguesia presente no Grande Conselho
• • 1295: o Grande Conselho daria origem ao
Parlamento inglês.

• SÉCULO XIII E XIV
• • Desenvolvimento da atividade comercial
• • • Flandres: venda de lã para as manufaturas de tecidos.
• • Nobreza: abastecimento das cidades e das manufaturas.
• – interesses e posturas semelhantes às da burguesia
(aburguesamento).
• CERCAMENTOS (Séc. XIII)

• • Expulsão dos camponeses dos mansos


comunais:
• • Formação de pastos: criação de ovelhas. – Lã:
manufaturas têxteis;
• • Empobrecimento dos camponeses;
• • Êxodo rural: – Migração para as cidades; –
Mão-de-obra para as manufaturas.
• REVOLTAS CAMPONESAS
• • CAUSAS: – Empobrecimento dos camponeses
(Cercamentos);
• – Crises econômicas;
• – Guerras (Cem Anos);
• • CONSEQÜÊNCIAS:
• – Enfraquecimento do poder da nobreza. • EXEMPLO:
• – 1383: Rebelião de Wat Tyler e John Ball
• (abolição da servidão, fim dos impostos e dos
cercamentos)
• 1453
• • Fim da Guerra dos Cem Anos
• • Derrota inglesa;
• • Aumento da crise econômica
• • Nobreza: – Perda de territórios e fim do
comércio com flandres.
• – Fortalecimento dos reis.
• GUERRA DAS DUAS ROSAS (1455-
1485)
• • Disputa pela sucessão ao trono inglês:
• – Lancaster (vermelha): nobres ligados às
antigas tradições feudais.
• – York (branca): nobres "aburguesados",
ligados aos interesses mercantis.
• • Aniquilou grande parte da nobreza;
• • 1485: Henrique Tudor - Henrique VII
(1485-1509)
• – descendente dos Lancaster
• – Casado com uma York,
• – Decreta o fim da guerra.
• • Início da Dinastia dos Tudors.
• CONSEQUÊNCIAS
• • Enfraquecimento da aristocracia
feudal.
• • Fortalecimento dos Tudors.
• • Enfraquecimento da Magna Carta.
• • Limitação do poder parlamentar.
• MONARQUIAS IBÉRICAS
• Diferença em relação a ING e FRA
REINOS IBÉRICOS
VISIGODOS -> SÉC. V-> 711-> invasão muçulmana restando o
Reino das Astúrias
Muçulmanos = 711-1492 Agricultura (+) moderna
Na Pens. Ibérica Desenvolvimento comercial
navegação

Influência Política -Guerra de Reconquista = cristão x


muçulmanos
FORMAÇÃO DA ESPANHA
INÍCIO DA GUERRA DE RECONQUISTA NO REINO DAS
ASTÚRIAS -> RECUO DOS MUÇULMANOS = FORMAÇÃO
DOS REINOS CRISTÃOS -NAVARRA - anexados
LEÃO -anexados
-ARAGÃO
-CASTELA
- PORTUGAL
1492 = CASAMENTO DE FERNANDO (Aragão) E
ISABEL (Castela)= unificação
ESPANHA
EXPANSÃO MARÍTIMA -
1492
FORMAÇÃO DE PORTUGAL
REINOS IBÉRICOS COM AFONSO VI SÉC. XI

ESPÍRITO CRUZADISTA x MUÇULMANOS

HENRIQUE DE BORGONHA = CONDADO PORTUCALENSE


DINASTIA DE BORGONHA –(1139-1383) AGRICULTURA,
COMÉRCIO MARÍTIMO, LUTA CONTRA O “INFIEL” E
INICIO PROCESSO CENTRALIZAÇÃO->
REVOLUÇÃO DE AVIS (1383-1385); POPULAR + BURGUESIA =
INDEPENDÊNCIA = REI D. JOÃO I (DINASTIA DE AVIS) ->
EXPANSÃO MARÍTIMA

FEUDALISMO PORTUGUÊS (+) FRACO


SACRO IMPÉRIO ROMANO-
GERMÂNICO
ORIGEM – ALEMANHA E ITÁLIA
Querela das Investiduras: Conflito entre poder real e espiritual.
(Henrique IV x Gregório VII)
Cordata de Worms (1122): interrupção temporária entre o conflito
dos poderes real / papal (limitação poder real de Henrique V)

Estados fragmentados: (+) poder para as famílias como: Médici


(Florença) e Sforza (Milão).

Unificação da Itália e Alemanha em 1871.


Sacro Império
Romano-Germânico
SÉCULO XIV - A DESGRAÇA

•JACQUERIE = - REVOLTAS CAMPONESAS


CONTRA EXPLORAÇÃO FEUDAL
•PESTE NEGRA= CHEGA DA ÁSIA COM O AUMENTO DO
COMÉRCIO; 1/3 DE MORTOS NA EUROPA
•GUERRA DOS CEM ANOS- INGLATERRA X FRANÇA PELO
TRONO FRANCÊS E COMÉRCIO
EM FLANDRES. JOANA D’ARC

DECADÊNCIA DO FEUDALISMO
FIM DO FEUDALISMO
PRÉ-CAPITALISMO = MERCANTILISMO
RESUMINDO...
A CRISE DO FIM DA IDADE
MÉDIA
MONARQUIAS FRANÇA: CAPETÍNGIOS
CENTRALIZADAS INGLATERRA: MAGNA CARTA
SACRO IMPÉRIO:INVESTIDURAS

-GUERRA DOS 100 ANOS


-PESTE NEGRA
-REVOLTAS CAMPONESAS
- GUERRA DAS DUAS ROSAS
SÉCULO XV
-INSUFICIÊNCIA DE MOEDAS E DE MERCADO;
- ELEVADO PREÇO PRODUTOS ORIENTAIS;
- DESENVOLVIMENTO COMERCIAL E URBANO;
-CRESCIMENTO DA BURGUESIA E
FORTALECIMENTO ESTADO.

CONSEQUÊNCIA: EXPANSÃO MARÍTIMA


E COMPLETA SUBSTITUIÇÃO MODO
FEUDAL DE PRODUÇÃO =
MERCANTILISMO
O SÉC XV INAUGURA UM NOVO
PROCESSO HISTÓRICO DA EUROPA
OCIDENTAL

ECONOMIA: MERCANTILISMO
POLÍTICA: ESTADO ABSOLUTO
SOCIEDADE: TRABALHO
ASSALARIADO
O MERCANTILISMO:

• Definição: conjunto de práticas econômicas dos Estados


Absolutistas.
• Obj: obter recursos e riquezas necessários à manutenção do
poder absoluto.
• Quando: aproximadamente entre os séculos XV e XVIII.
• Onde: vários países da Europa, principalmente POR, ESP,
FRA e ING.
• Característica básica e fundamental: intervenção do Estado
na economia.
Apóia os Sustenta
negócios ESTADO ABSOLUTISTA
a nobreza
burgueses

OBJETIVOS MERCANTILISMO MEIOS

METALISMO: Entesouramento Protecionismo


de metais preciosos.
Colonialismo
Fortalecimento do poder real. Pirataria
Balança
comercial
favorável.
MERCANTILISMO
• Sistema Colonial:
Política Econômica do Capitalismo
Comercial

Objetivos:

• Enriquecer e Fortalecer o Estado (Rei)


• Controle Estatal

Características:

• Metalismo
• Intervencionismo
• Protecionismo
• Balança Comercial Favorável –Pacto Colonial
• Características do mercantilismo na Europa:
• ESPANHA/PORTUGAL –
• Bulionismo: exploração colonial, restrição à
importação, priorizando o metalismo (estocagem de
ouro e prata).
• Sec XVI
FRANÇA –
Colbertismo: limitação de importações e desenvolvimento de
manufaturas de artigos de luxo e criação de companhias de
comércio. Devido ao estímulo da indústria, também ficou
conhecido como industrialismo. Séc XVII e XVIII.

•.
INGLATERRA –
Adoção de tarifas protecionistas, desenvolvimento
da frota naval e da marinha mercante para o
comércio externo, desenvolvimento das
manufaturas, Atos de Navegação, Companhias de
Compercio.
Política conhecida como comercialista e
posteriormente industrialista. Séc XVII e XVIII
EXPANSÃO MARÍTIMA E REVOLUÇÃO
COMERCIAL
• Século XV
• Também chamada de GRANDES NAVEGAÇÕES, foi
um movimento que ocorreu na Europa, a partir do séc.
XV, quando países europeus – liderados por Portugal e
Espanha – lançaram-se na conquista dos mares.
• Causas: Igreja Católica; Tecnologias; Especiarias
• Motivos que levaram às Grandes Navegações: Falta de alimento
para abastecer as cidades; Falta de moedas; Encarecimento das
especiarias; Conversão ao cristianismo.
• Rotas das especiarias: As rotas mais conhecidas para buscar
especiarias eram a rota por terra ou via Mar Mediterrâneo. A rota
por terra era dominada, geralmente, pelos árabes. Além disso, o
percurso era muito grande, o que desestimulava a burguesia.
• A rota pelo Mar Mediterrâneo era dominada pelos italianos –
especialmente de Gênova e Veneza.
• Cabia aos portugueses buscar uma rota alternativa. A escolha foi o
Oceano Atlântico .
• Pioneirismo português: Portugal já era uma nação unificada e independente no
século XII.
• Revolução de Avis (1385) - subiu ao trono D. João I que, apoiado pelos burgueses,
tinha grande interesse na expansão marítima.
• Boa parte da população portuguesa vivia da pesca.
• Escola de Sagres – século XV.
• Localização privilegiada .
• (Alguns) navegadores portugueses :Bartolomeu Dias : chegou ao sul da África em
1488, no local denominado Cabo das Tormentas.
• Vasco da Gama : primeiro navegador a atingir a Índia, em 1498. Trouxe um
grande carregamento de especiarias.
• Pedro Álvares Cabral : veio ao Brasil, em 1500, antes de seguir até a Índia.

• Expansão marítima portuguesa


• Objetivo: alcançar o Oriente contornando o litoral sul africano.
• (Alguns) navegadores espanhóis: Cristóvão Colombo : era genôves, mas
navegou em nome da coroa espanhola. Propôs a chegada na Índia navegando
em sentido Oeste, mas acabou alcançando a América, em 1492.
• Fernão de Magalhães : era português, mas navegou pela Espanha. Comandou
a expedição que efetuou a primeira circunavegação do planeta, partindo em
1519.
• Hernán Cortés : conquistou o Império Asteca, em 1519, no atual México.
• A Espanha entrou atrasada em relação à Portugal na conquista dos mares, pois
estava expulsando os mulçumanos de seu território, na chamada
Reconquista .
• Portugal e Espanha – diferenças
• Portugueses: fixavam-se no litoral das terras conquistadas. Espanhóis:
procuravam explorar o interior. Assim, com o trabalho forçado da
população nativa conseguiram explorar minas de ouro e prata para
enriquecer a metrópole.
• Portugal e Espanha - conflitos- Problemas gerados pelos feitos de
Colombo.
• 1479 – Tratado de Alcáçovas – divide a Terra através de um paralelo
traçado ao sul das Ilhas Canárias que garantia a Portugal o poder exclusivo
sobre as terras ao sul do arquipélago.
• 1493 – bula Inter Coetera
• 1494 – Tratado de Tordesilhas.
• Ingleses e franceses: Encorajados pelas conquistas dos portugueses e dos
espanhóis, lançaram-se ao mar. Muitas vezes, desrespeitaram o Tratado de
Tordesilhas o que gerou muitos conflitos.

• Chegaram em muitas terras da América do Norte, mas a importância da França


e da Inglaterra no processo de colonização só cresceu no século XVII.
REVOLUÇÃO COMERCIAL
• Os novos tempos dos europeus criaram a Revolução Comercial. Foi a transição
do medieval para o Moderno. O auge do mercantilismo e das expansões
marinhas. A economia mudou e passou a existir a figura da moeda, como
elemento de avaliação dos modelos econômicos. Não mais o predomínio da
subsistência ou das relações de troca ou produção. As cidades formavam seus
mercados.
• A tecnologia também foi um marco da Idade Moderna. Na agricultura, a ideia
era de aprimoramento das técnicas. Além de novos rumos contáveis para o
comércio intensificado pelos minérios e aspectos ligados à navegação
• Tais transformações atingiram outros eixos econômicos para além do Mar
Mediterrâneo. Chegaram ao Oceano Atlântico, avançando para além do
continente europeu.
A tal mudança, chamou-se Mercantilismo. Baseado no tripé do surgimento da
burguesia, das expansões ultramarinas e do capitalismo comercial em
diferentes mercados. O “metalismo”, na filosofia mercantilista, levava a crer
que as riquezas dos países eram proporcionais à quantidade de metal que eles
possuíssem. Daí a importância das balanças comerciais, do colonialismo e da
indústria.
• O capital acumulado fez com que houvesse ainda mais divisões de classe. A
Revolução Industrial se fez real e preços diferenciados evidenciaram o
domínio da classe burguesa e a existência da escravidão.

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