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Estados Modernos
Europeus
7º B – Professor Edson
Já a partir do século XII, transformações sociais e econômicas, nos campos e nas cidades,
permitiram que os reis submetessem os nobres ao poder monárquico e impusessem sua
autoridade sobre a população. Esse processo ocorreu em razão de inúmeros fatores, como o
reaquecimento do comercio na Baixa Idade Média, o crescimento das cidades e o
enriquecimento da burguesia. Esse conjunto de mudanças contribuiu para a formação de
vários Estados nacionais europeus.
O Rei e os Nobres
Já para a burguesia, a centralização do poder real significa o uso de uma mesma moeda e de
um padrão de pesos e medidas único, o que facilitaria bastante as atividades comerciais. Ao
mesmo tempo, a cobrança de impostos passaria a ser feita apenas pelo Estado, e não mais por
cada feudo, tornando mais barato o comércio entre diferentes regiões.
O Rei e a Igreja
A Igreja Católica, representada pelo alto clero, temia o fortalecimento dos reis. Em muitas
regiões, a Igreja detinha grande poder político e econômico e a centralização monárquica
poderia representar o fim de muitos privilégios do clero católico.
Os cristãos foram retomando as áreas ocupadas pelos muçulmanos, onde criaram novos
reinos, como Leão, Castela, Aragão e Navarra. Os soberanos desses reinos não lutavam apenas
contra os muçulmanos, mas também lutavam entre si, disputando territórios e influência
política.
A Formação de Portugal
Afonso VI, rei de Castela, e seu primo francês Henrique de Borgonha foram personagens
importantes nas batalhas pela reconquista ibérica. Por seu empenho nas lutas contra os
mouros,Henrique recebeu do rei de Castela um território reconquistado que recebeu o nome
de Condado Portucalense.
A Formação da Espanha
No final do século XV, Fernando, herdeiro do trono de Aragão, e Isabel, irmã do soberano de
Castela, casaram-se, unindo os dois reinos. Juntos, em 1492, eles conseguiram reconquistar
Granada, o último lugar ainda sob domínio muçulmano na Península Ibérica.
Esses reis ficaram conhecidos como os reis católicos, pois seu reinado esteve a serviço da
expansão da Igreja, dentro e fora da Espanha. Poucos anos depois, o reino de Navarra foi
incorporado aos domínios de Fernando e Isabel, completando a unificação territorial da
Espanha.
A Formação da França
No período medieval, a região que hoje corresponde à França estava dividida entre muitos
nobres. No século XII, o rei Filipe Augusto deu início ao processo de fortalecimento do seu
poder. Por meio de seu casamento com uma nobre, da compra de terras e de guerras de
conquista, conseguiu formar um grande território.
Filipe Augusto estabeleceu alianças com a burguesia, unificou a moeda em todo o território,
organizou a cobrança de impostos e criou muitos cargos administrativos, medidas que
ajudaram a enfraquecer os nobres que ainda resistiam à centralização do poder nas mãos do
rei.
Já o rei Filipe, o Belo, expandiu as fronteiras do reino, fortaleceu ainda mais a burocracia do
Estado ao criar novos cargos administrativos, impôs tributos a todos os grupos sociais,
incluindo a igreja, e aumentou o número de soldados do exército. Essas medidas ajudaram a
tornar a monarquia francesa uma das mais poderosas da Europa.
A Formação da Inglaterra
As ilhas britânicas, antes da unificação, eram compostas dos reinos da Inglaterra, Escócia, País
de Gales e Irlanda. Além disso, uma grande parte do território que hoje pertence à França
estava sob o domínio inglês.
A centralização do poder real iniciou-se no século XII com a invasão da Inglaterra por
Guilherme, o Conquistador, que era duque da Normandia e vassalo do rei francês. Como rei,
Guilherme I exigiu fidelidade dos senhores feudais e o fim das guerras entre a nobreza.
Também dividiu a Inglaterra em condados administrados por funcionários reais.
Seu sucessor, Henrique II, estabeleceu os tribunais reais, tirando o poder da nobreza. Porém o
filho dele, o rei Ricardo Coração de Leão, passou grande parte do seu reinado lutando nas
Cruzadas e nas guerras contra os franceses. Com a longa ausência do rei, a realeza
enfraqueceu, e a nobreza, mais uma vez, retomou o poder que havia perdido.
O rei João Sem Terra, irmão e sucessor de Ricardo Coração de Leão, ganhou esse apelido
porque perdeu nas guerras parte dos territórios ingleses na França. Sem as terras e com o seu
poder enfraquecido, o rei João foi obrigado pela nobreza a assinar a Magna Carta.
O documento obrigava o rei a respeitar o direito tradicional dos seus vassalos e,
automaticamente, limitava o poder real.
Absolutismo
No regime absolutista, o rei ou a rainha tinha o poder de fazer as leis, de praticar a justiça, de
cobrar os impostos, de organizar o exercito e de administrar o Estado. Isso significa que o
soberano exercia os poderes Legislativo, Judiciário e executivo quase sem limites.
Ao longo dos séculos XVI e XVII diversos pensadores, como Nicolau Maquiavel e Thomas
Hobbes, ligados ao Estado absolutista europeu produziram e difundiram obras que
procuravam justificar a concentração do poder nas mãos dos reis
Mercantilismo
O conjunto de praticas econômicas adotadas pelos Estados absolutistas ficou conhecido como
Mercantilismo. As principais características da economia mercantilista foram:
Referências Bibliográficas