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Os mais antigos documentos escritos de natureza jurídica aparecem por volta de 3100
a.C. no oriente próximo, tanto no Egito como na Mesopotâmia. O Egito não nos transmitiu,
até hoje, códigos nem livros jurídicos e o conhecimento hoje adquirido é baseado quase
exclusivamente em atos da prática daquela época, como contratos, testamentos, decisões
judiciárias e atos administrativos, em contrapartida foi a primeira civilização na história da
humanidade que desenvolveu um sistema jurídico que podemos chamar de individualista.
Quebrando os ciclos de solidariedade dos direitos arcaicos e feudais, o direito egípcio do
período da III à V dinastias e o da XVIII dinastia se mostraram tão evoluídos e
individualistas como o direito romano clássico. A história do Egito faraônico compreende
três grandes fases, sendo elas:
Antigo Império
O poder era concentrado no faraó, havendo grande limitação aos proprietários de terra. A
nobreza feudal desapareceu, propiciando que a pequena propriedade se disseminasse
pelos territórios egípcios.
Principais pontos:
• Médio Império ( XII dinastia como centro – 2000 a 1750 antes de Cristo)
Desde o fim da quinta dinastia, é possível notar uma rápida evolução para o regime
senhorial, formando-se uma oligarquia social baseada numa nobreza sacerdotal. Tebas é
a nova capital e a economia passa a ser fechada. Instala-se o feudalismo no Egito. Que
perdurará por vários séculos, mas algumas cidades do Delta conservam o seu direito
individualista.
Principais pontos:
Administrativo: Desenvolveu-se aqui a hereditariedade dos cargos e diversas formas de
imunidade. E com essa alteração do direito público, houve paralelamente uma evolução
do direito privado.
Família: O reforço do poder paternal e marital, introdução do direito da primogenitura e do
privilégio de masculinidade.
Contrato: Os contratos tornam-se raros e muitos dos bens, inalienáveis.