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DIREITO
PROF. SANDRO NERY SIMÕES
FAMETRO
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO DIREITO
• Soldados inimigos
são despidos e
esticados ao chão,
onde serão
esfolados vivos.
A CRUELDADE DOS
ASSÍRIOS
Dois soldados assírios levantando uma estaca com um
homem nu, ao lado de outros dois já empalados.
O DIREITO PERSA
OS PERSAS
• São um povo de origem indo-europeia.
• Desenvolveram-se no planalto do atual Irã e chegaram a constituir um
poderoso império, que se superou a hegemonia de Babilônia ao espalhar
seus domínios por todos os confins da Ásia Menor.
• Eles utilizaram, inicialmente, uma escrita cuneiforme derivada da
Suméria, porém adaptada aos idiomas locais, por meio do qual escreveram
seus escritos literários essencialmente religiosos, bem como as próprias
leis a reger o império.
OS PERSAS
• Acreditavam numa divindade representante do bem supremo e da justiça,
Ahura-Masda, que se contrapunha a um ser que personificava o mal,
Arimã.
• Também acreditavam na figura de uma espécie de “messias”, que nasceria
de uma virgem e também num juízo final, evento este que anunciaria a
derradeira vitória do bem.
O DIREITO PERSA
• Os juízes eram considerados e respeitados e as leis eram muito severas.
• O direito persa admitia três espécies de crimes:
• 1) contra Masda, quando o homem se afastava do culto religioso;
• 2) contra o rei, em caso de revolta, fuga ou traição diante do inimigo;
• 3) contra o próximo, quando prejudicava a terceiros.
O DIREITO PERSA
• Na seara do Direito Civil, desenvolveu-se um Direito de Família e das
Sucessões. Tinham regras regendo o matrimônio, a adoção e a antecipação
na herança e a participação nos bens.
• Quanto as penalidades admitidas na Pérsia estavam a utilização de
veneno, de empalação, do enforcamento, dentre outras. Entretanto, em
alguns períodos específicos da história da Pérsia, percebe-se certa
tendência à benevolência no campo jurídico. Isso ocorre, principalmente,
por ocasião da ascensão de Ciro, o grande (560-529) – primeiro soberano
da dinastia Aquemênida.
O DIREITO PERSA
• Sob o reinado de Ciro, foram respeitadas não somente as tradições
religiosas de cada nação que havia sido conquistada, mas também lhes foi
permitido conservar seus direitos locais, desde que não conflitassem com
a ordem estabelecida por intermédio dos editos reais.
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DA PÉRSIA
ANTIGA
• Existiam regras relativas aos procedimentos, especialmente criadas como
garantia maior e julgamento justos. Havia uma espécie de “defensor
público”.
• As chamadas “Cortes Eclesiásticas” (Dahyopatan), tratavam de crimes
contra a instituição religiosa e a fé, tais como “apostasia”, “heresia”, entre
outros. As “Cortes Seculares” (Dat-gehan), por sua vez, se ocupavam dos
crimes contra o Estado Persa e de litígios na esfera civil
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DA PÉRSIA
ANTIGA
• Pelo menos no plano teórico, o rei era a mais alta autoridade do império,
sendo ele a decidir em último grau de recurso, apesar de a influência do
clero não poder ser de modo algum desconsiderada sob este aspecto.
Deste modo, quando o assunto era de natureza estritamente religiosa era
vedado ao rei promover qualquer forma de intervenção na decisão. O
veredito final caberia, pois, ao “Grande Mestre da Divindade “.
DIREITO DE FAMÍLIA PERSA
• Sabe-se que a mulher era considerada de modo mais benevolente entre os
antigos persas do que no meio dos mesopotâmios. Alguns autores supõem
haver, entre os persas, uma noção incipiente de “igualdade” de gêneros
originária da religião madeísta.
• Em relação aos escravos, havia leis que preconizavam que deveriam ser
tratados com “humanidade”, proibindo-se a prática de atos de “violência”
e “tirania” contra suas vidas.
• Entre os persas, havia a prática de poligamia.
DIREITO DE FAMÍLIA PERSA
• Pode-se notar que as leis persas em de defesa dos direitos dos escravos e
outras regras similares originárias de aspectos religiosos da crença
madeísta demonstram uma certa preocupação com o que hoje seriam
consideradas as minorias e os “grupos vulneráveis”. Sob esse aspecto,
existem paralelos que podem ser traçados entre o antigo Direito Persa e o
senso de justiça presente na Maat egípcia.
O CILINDRO DE CIRO
• O 'Cilindro de Ciro' é um cilindro de argila que registra um importante
decreto de Ciro II da Pérsia Ciro II , Rei também dos Persas. Ele data do
século VI a. C. (539 a. C), e foi descoberto nas ruínas de Babilônia, na
Mesopotâmia em 1879. Encontra-se exposto no Museu Britânico ,
também em Londres. O artefato foi criado após a conquista persa da
Babilônia em 539 a. C. Ciro II adotou a política de autorizar os povos
exilados também em Babilônia retornarem às suas terras de origem. Veja
também o livro bíblico de Esdras 1:2-4.
O CILINDRO DE CIRO
• Este decreto foi emitido no seu 1.º ano após a conquista de Babilônia, isto
no ano 538 AC a 537 AC , segundo diversas tabuinhas astronômicas. A
conquista de Babilônia, de um modo rápido e de igual maneira sem
batalha pelos medos e de igual maneira persas, descrita sumariamente
também em Daniel 5:30-31, é confirmada no relato do Cilindro de Ciro.
O CILINDRO DE CIRO
• Contêm uma declaração do rei persa (antigo Irã) Ciro II depois de sua
conquista da Babilônia em 539 AC. Foi descoberto em 1879 e a ONU o
traduziu em 1971 a todos seus idiomas oficiais.
Cilindro de Ciro, considerado, por alguns autores, a primeira declaração
de direitos humanos, ao permitir que os povos exilados na Babilônia
regressassem à suas terras de origem, Ciro II, o Grande, Rei persa
O CILINDRO DE CIRO
• Trecho do Cilindro de Ciro
• “Quando eu entrei na Babilónia como amigo e estabeleci a sede de
governação no palácio do soberano por entre júbilo e regozijo Marduque,
o grande senhor, levou os magnânimos habitantes da Babilónia a amar-
me, e eu estava diariamente ocupado em reverenciá-lo. As minhas
numerosas tropas passaram por Babilónia em paz; não permitirei que
ninguém espalhasse o terror no país da Suméria e Acad”.
O CILINDRO DE CIRO
• Esforcei-me pela paz em Babilónia e em todas as suas cidades sagradas.
Quanto as habitantes de Babilónia que, contra vontade dos deuses
[tinham ... eu aboli] o jugo que era contrário à sua condição. Trouxe
melhoria às suas degradadas condições de habitação, acabando com as suas
razões de queixa. Marduque, o grande senhor, ficou bem agradado com as
minhas acções e enviou amistosas bênçãos para mim, Ciro, o rei que o
reverencia, para o meu filho, Cambises, rebento dos meus rins, bem como
para todas as minhas tropas e todos nós [louvamos] exultantes a sua
grandeza, permanecendo em paz.
DIREITO EGÍPCIO
OS EGÍPCIOS
• A civilização que se desenvolveu no Egito foi uma das mais
influentes e mais poderosas da Antiguidade.
• Região banhada pelo Rio Nilo, fundamental para o
desenvolvimento e a sobrevivência dos habitantes que lá
habitavam.
OS EGÍPCIOS
• O Egito estava organizado em nomos, ou províncias, que eram em mais de
trinta.
• A forma de governo era a monarquia, centralizada na figura do faraó,
considerado um deus. Houve uma alternância de dinastias na história do
Egito, desde o quarto milênio antes de Cristo.
• Desenvolveram conhecimentos avançadíssimos em vários campos do
saber, como a medicina, agricultura, a matemática, a astronomia, a
arquitetura e a engenharia.
ESCRITA NO
EGITO ANTIGO
• O Talmude é uma
coletânea de livros
sagrados dos judeus,
um registro das
discussões rabínicas
que pertencem à lei,
ética, costumes e
história do judaísmo.
O TALMUDE
• É fruto da tradição oral judaica e
surgiu em decorrência do receio de
que a cultura, os costumes e
língua das comunidades judaicas
se perdessem. O grande objetivo
do Talmude foi sistematizar,
explicar, complementar e suprir as
lacunas da Torá.
DIREITO HINDU
O DIREITO NA ÍNDIA
ANTIGA
• Civilização que se desenvolveu à margem dos
rios Indo e Ganges.
• Uma das mais antigas da história da
humanidade.
• Há uma enorme diversidade de povos no
território indiano, com a manifestação de
incontáveis dialetos.
O SISTEMA DE CASTAS