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Índice

Introdução...................................................................................................................................................3
Considerações gerais sobre infecções por enterovírus.................................................................................4
O tratamento das infecções por enterovírus tem por objectivo aliviar os sintomas......................................4
Transmissão.................................................................................................................................................4
Sintomas de infecções por enterovírus........................................................................................................5
Diagnóstico de infecções por enterovírus....................................................................................................5
Tratamento de infecções por enterovírus.....................................................................................................5
Doenças causadas por enterovírus...............................................................................................................6
Poliomielite e síndrome pós-poliomielite....................................................................................................6
Meningite asséptica.....................................................................................................................................6
Encefalite.....................................................................................................................................................6
Enterovírus D68..........................................................................................................................................7
Pleurodinia epidêmica (doença de Bornholm).............................................................................................7
Conjuntivite hemorrágica............................................................................................................................7
Herpangina..................................................................................................................................................8
Infecção no recém-nascido..........................................................................................................................8
Miopericardite.............................................................................................................................................9
Arbovírus...................................................................................................................................................10
Dicaseconselhos........................................................................................................................................10
Prevenção..................................................................................................................................................13
Controledovetoreprevençãodepicadas.......................................................................................................13
Vacinação..................................................................................................................................................14
Paramyxoviridae........................................................................................................................................15
Classificação taxonómica dos para mixovírus...........................................................................................15
Pneumovirus..............................................................................................................................................15
Vírus oncogênicos emanimais...................................................................................................................16
Vírus oncogênicos de DNA.......................................................................................................................17
HERPES....................................................................................................................................................18
PAPOVA...................................................................................................................................................19
ADENOVIRUS.........................................................................................................................................19

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Vírus oncogênicosde RNA........................................................................................................................19
Retrovírus defeituoso senão defeituosos....................................................................................................19
Retrovírus endógenoseexógenos................................................................................................................20
Tumorigenicidade......................................................................................................................................20
Oncogenes.................................................................................................................................................21
Transduçãodeumoncogeneporretrovírus....................................................................................................21
Activação deumoncogenecelular...............................................................................................................22
Característicasultraestruturais:...................................................................................................................23
Alterações Bioquímicas Gerais:.................................................................................................................24
Referências bibliográficas.........................................................................................................................26

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Introdução
Os enterovírus correspondem à um gênero de vírus que têm como principal meio de replicação o
trato gastrointestinal, causando sintomas como febre, vômito e dor de garganta. As doenças
causadas por enterovírus são altamente infecciosas e mais comuns nas crianças, já que os adultos
possuem o sistema imunológico mais desenvolvido, respondendo melhor às infecções.

O principal enterovírus é o poliovírus, que é o vírus causador da poliomielite, e que, quando


atinge o sistema nervoso, pode resultar em paralisia dos membros e alteração da coordenação
motora. A transmissão do vírus acontece principalmente por meio da ingestão de alimentos e/ou
água contaminados pelo vírus ou contato com pessoas ou objetos também contaminados. Assim,
a melhor forma de prevenir infecções é através da melhoria dos hábitos de higiene, além
da vacinação, no caso da poliomielite.

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Considerações gerais sobre infecções por enterovírus
FATOS RÁPIDOS

As infecções por enterovírus afectam muitas partes do corpo e podem ser causadas por qualquer
dos diferentes tipos de cepas do enterovírus.

As infecções por enterovírus são causadas por muitos vírus diferentes.

Os sintomas das infecções por enterovírus incluem febre, dor de cabeça, doença respiratória e
dor de garganta e algumas vezes aftas bucais ou erupção cutânea.

Para fazer o diagnóstico, os médicos tomam por base os sintomas e o exame da pele e da boca.

O tratamento das infecções por enterovírus tem por objectivo aliviar os sintomas.
Os enterovírus incluem várias cepas de coxsackievírus, ecovírus, enterovírus e poliovírus. Esses
vírus são responsáveis por doenças em 10 a 30 milhões de pessoas a cada ano nos Estados
Unidos, principalmente no verão e no outono. As infecções são altamente contagiosas e
costumam afetar muitas pessoas da comunidade e alcançam, por vezes, proporções epidêmicas.
As infecções enterovirais são mais comuns nas crianças.

Transmissão
Os enterovírus são propagados (transmitidos) de várias formas. Esses vírus propagam-se ao se

Engolir água ou alimentos contaminados com fezes de uma pessoa infectada

Tocar em uma superfície contaminada e depois levar a mão à boca

Inalar gotículas contaminadas transmitidas pelo ar

As superfícies podem ficar contaminadas pela saliva de uma pessoa infectada ou por gotículas
expelidas quando uma pessoa infectada espirra ou tosse.

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Sintomas de infecções por enterovírus
As defesas imunológicas do corpo detêm muitas infecções por enterovírus, e como resultado, há
poucos ou nenhum sintoma. Algumas pessoas desenvolvem sintomas do trato respiratório
superior que lembram um resfriado comum. Algumas pessoas desenvolvem pneumonia viral.

Às vezes, os enterovírus sobrevivem às defesas imunológicas e se espalham pela corrente


sanguínea causando febre, dor de cabeça, dor de garganta e, por vezes, vômitos e diarreia. As
pessoas com frequência se referem a essas doenças como “gripe de verão”, ainda que não se trate
de gripe.

Algumas cepas de enterovírus também causam erupção generalizada na pele, não pruriginosa, ou
úlceras dentro da boca. Esse tipo de doença é de longe a infecção enteroviral mais comum. Em
casos raros, um enterovírus progride além desse estágio e ataca um órgão específico. O vírus
pode afectar muitos órgãos diferentes, e os sintomas e a gravidade da doença dependem do órgão
específico afectado.

Diagnóstico de infecções por enterovírus


Avaliação de um médico

Os médicos examinam eventuais erupções cutâneas ou aftas para poder diagnosticar infecções
por enterovírus. Os médicos podem fazer exames de sangue ou enviar amostras de material
colhido da garganta, fezes ou líquido cefalorraquidiano para um laboratório para cultura e
exame.

Tratamento de infecções por enterovírus


Alívio de sintomas

Não há cura para infecções por enterovírus. O tratamento das infecções por enterovírus tem por
objectivo aliviar os sintomas.

Geralmente, as infecções enterovirais resolvem-se por completo, mas as infecções do coração ou


do sistema nervoso central são, por vezes, fatais.

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Doenças causadas por enterovírus
 As doenças a seguir são causadas quase que exclusivamente por enterovírus:
 Enterovírus D68: infecção respiratória
 Pleurodinia epidêmica
 Doença de pé-mão-e-boca
 Herpangina

Poliomielite e síndrome pós-poliomielite


Outras doenças, como meningite asséptica, encefalite, miopericardite e conjuntivite hemorrágica,
podem ser causadas por enterovírus ou outros organismos.

Meningite asséptica
A meningite é uma inflamação das camadas do tecido que cobrem o cérebro e a medula espinhal
(meninges) e do espaço preenchido por líquido entre as meninges (espaço subaracnóideo). A
meningite asséptica se refere à meningite causada por alguma coisa que não sejam bactérias que
geralmente causam a meningite. Esta doença costuma ocorrer em bebês e crianças.

A meningite asséptica que é causada por um enterovírus raramente causa uma erupção cutânea.
A meningite asséptica causa febre, dor de cabeça grave, vômitos, rigidez do pescoço e
sensibilidade à luz. Em casos raros, as crianças também podem desenvolver uma infecção viral
no cérebro (encefalite).

Encefalite
Encefalite é uma inflamação do cérebro e pode causar febre, vômitos, dor de cabeça, confusão,
fraqueza, convulsões e coma.

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Enterovírus D68
O enterovírus D68 causa uma doença respiratória em crianças que normalmente se parece com
um resfriado. As crianças apresentam coriza nasal, tosse e mal-estar generalizado, normalmente
com apenas uma febre leve, se houver. Algumas crianças, principalmente aquelas com asma,
apresentam sintomas mais sérios como sibilos e dificuldade em respirar. Os adultos podem ser
infectados, mas eles tendem a apresentar poucos ou nenhum sintoma.

Houve um aumento de doenças graves causadas por enterovírus D68 em 2014 e 2018. Algumas
das crianças infectadas apresentaram desconforto respiratório grave. Além disso, em algumas
crianças a medula espinhal foi afetada, causando fraqueza ou paralisia de um de seus braços ou
pernas, e várias crianças morreram. Os médicos não têm certeza se a infecção pelo enterovírus
foi a causa principal dessas complicações ou se o vírus estava presente por acaso nas crianças
que também apresentavam outros distúrbios.

Pleurodinia epidêmica (doença de Bornholm)


A pleurodinia epidêmica é mais comum entre crianças. A pleurodinia epidêmica afeta os
músculos do peito, causando dor grave, frequentemente em um dos lados da parte inferior do
peito ou da parte superior do abdômen, o que torna a respiração desconfortável. Outros sintomas
comuns da pleurodinia epidêmica incluem febre e, com frequência, dor de cabeça e dor de
garganta.

Os sintomas normalmente diminuem dentro de dois a quatro dias, mas podem retornar dentro de
alguns dias e continuar ou retornar por diversas semanas.

Conjuntivite hemorrágica
A conjuntivite hemorrágica envolve a inflamação dos olhos. As pálpebras incham rapidamente.
Esta doença pode vir a causar sangramento (hemorragia) sob a membrana transparente que cobre
a parte branca do olho (conjuntiva), fazendo com que o olho se torne vermelho. A infecção
também pode afetar a camada transparente e curva em frente à pupila (a córnea), causando dor
nos olhos, lacrimejamento e dor quando expostos a luz forte. Dependendo de qual enterovírus
estiver causando a doença, em casos raros algumas pessoas podem desenvolver um breve
período de fraqueza ou paralisia das pernas.

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As pessoas normalmente se recuperam em uma a duas semanas.

 Herpangina

 Herpangina

Herpangina
A herpangina costuma afectar bebês e crianças. As crianças desenvolvem subitamente febre com
dor de garganta, dor de cabeça, perda de apetite e frequentemente dor no pescoço. Os bebês
podem vomitar. No prazo de dois dias do início da doença, protuberâncias acinzentadas
aparecem no interior da boca e da garganta. As protuberâncias se tornam feridas doloridas, que
geralmente cicatrizam em um a sete dias. Apesar do nome, essa doença enteroviral não tem
nenhuma relação com a infecção por herpesvírus ou com o problema cardíaco denominado
angina.

Infecção no recém-nascido
Algumas vezes, as mães transmitem enterovírus a seu recém-nascido durante o parto.
Normalmente, vários dias depois do nascimento, os recém-nascidos infectados subitamente
desenvolvem uma doença grave e generalizada semelhante a sepse. Eles têm febre, ficam muito
sonolentos e apresentam sangramento, e os vírus podem danificar partes de muitos órgãos e
tecidos, causando insuficiência de múltiplos órgãos (incluindo insuficiência cardíaca).

Os recém-nascidos podem se recuperar em algumas semanas, mas pode ocorrer morte,


principalmente se houver insuficiência cardíaca ou outro dano orgânico grave.

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Miopericardite
Miopericardite é uma inflamação do músculo cardíaco (miocárdio) e/ou da membrana que
reveste o coração (pericárdio).

A infecção cardíaca pode ocorrer em qualquer idade, mas as pessoas têm, em sua maioria, entre
20 e 39 anos de idade. Elas podem apresentar dor no peito, arritmias cardíacas ou insuficiência
cardíaca ou podem morrer subitamente. As pessoas geralmente se recuperam completamente,
mas algumas desenvolvem um problema cardíaco denominado cardiomiopatia dilatadas.

Os recém-nascidos que são afectados no nascimento (miocardite neonatal) apresentam febre e


insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca causa dificuldade em respirar e alimentação
ruim. Muitos bebês vêm a falecer.

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Arbovírus
Arbovírus(vírustransmitidosporartrópodes)aplica-seaovírusqueétransmitidoparasereshumanose/
ououtrosvertebradosporcertasespéciesdeartrópodesquesealimentamdesangue,principalmenteinset
os(moscasemosquitos)earacnídeos(carrapatos).Arbovírusnãoépartedosistemadeclassificaçãoatual
devírus,quebaseia-senanaturezaeestruturadogenomoviral.

Famílias,naatualclassificação,quetêmcomomembrosalgunsarbovírusincluem

Bunyaviridae(abrangendoosbuniavírus,flebovírus,nairovírusehantavírus)

Togaviridae
Flaviviridae(abrangendoapenasosflavivírus)
Orthomyxoviridae(incluindoosthototovírus)
Reoviridae(abrangendooscoltivíruseorbivírus)
Togaviridae(abrangendoosalfavírus)

Dicaseconselhos
Osarbovírusnãosãoumafamíliadevírus;otermosimplesmenteindicaqueovírusétransmitidoporcertas
espéciesdeartrópodes——doinglêsarthropod-bornevirus.

Membros de muitas famílias virais diferentes podem serarbovírus.

AmaioriadosvírusassociadosafebreshemorrágicaséclassificadanasfamíliasArenaviridaeeFilovirida
e.Contudo, alguns rabo vírus, como alguns flavivírus(vírus da febre amarela, vírus da dengue)e
alguns Bunyaviridae(vírus da febre do Vale do Rift, vírus da febre hemorrágicadaCrimeia-
Congo,vírusdafebregravecomsíndromedetrombocitopenia,hantavírus)podemestarassociadosasint
omashemorrágicos.

Existem >250 arbo vírus distribuídos no mundo todo ; pelo menos 80 causam doença humana. A
maioria dos arbo vírus é transmitida por mosquitos, mas alguns são transmitidos por cara patos,
eu (vírus Oropouche) é transmitido por ma ruins(mosquito - pólvora).Os pássaros com
frequência são os reservatórios para arbo vírus, que são transmitidos por mosquitos a
cavalos ,outros animais domésticos e seres humanos. Outros reservatórios para arbo vírus

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incluem artró pode se vertebrados (na maioria das vezes ,roedores, macacos e humanos).Esses
vírus podem se disse minar para seres humanos de reservatórios não humanos, mas a transmissão
entre pessoas também pode ocorrer por transfusão sanguínea ,transplante de órgão, contacto
sexual e de mãe para filho durante o parto, dependendo do vírus específico envolvido. A
transmissão de uma pessoa para outra da maioria dosar bovírus por meio de contato. A maioria
das doenças por arbovírus não é transmissível a pessoas, talvez porque a viremiatípicase já
inadequada para infectar ovetorartró pode; a sexceções incluem febre por dengue, febre amarela,
infecção por vírus da zicae doença da chicungunha,que podem ser transmitidas de pessoa para
pessoa por mosquitos. Além disso, o vírus da zica pode ser transmitido durante a atividade
sexual de homens infectados comous em sintomas para seus parceiros sexuais (homem ou
mulher )ou de mulheres infectadas para seus parceiros sexuais.

Algumas infecções (p.ex.,infecção pelo vírus do Nilo Ocidental, febre do carrada todo Colorado,
dengue, vírus da zica )foram disse mina das por transfusão de sangue ou doação de órgãos.

A família Arenavirida e contém o vírus da coriomeningitelinfocítica, o vírus da febre de Lassa, o


vírus Mopeia, ovírus Tacaribe, o vírus Junin,ovírus Lujo e vírus Machupo; todos são
transmitidos por roedores e, portanto, não são arbovírus. O vírus da febre de Lassa pode ser
transmitido de uma pessoa para outra.

A família Filovirida e consiste em 2 gêneros: Ebolavirus(composto por 5 espécies)e Marburg


vírus (composto por 2 espécies). Os vectores específicos desses vírus não foram confirmados,
mas morcegos frugívoros são os principais candidatos ;assim,os Filovirida e não são arbovírus. A
transmissão interpessoal do vírus Ebola e do vírus Marburg ocorre facilmente.

Muitas dessas infecções são as sintomáticas. Quando sintomáticas, geralmente se iniciam como
doença inespecífica menor semelhante à influenza que pode evoluir para uma de alguma
ssíndrome (Ver tabela Doenças po rárbovírus, arenavírus efilovírus).Essas síndromes incluem
linfadenopatia, exantema,
meningiteasséptica,encefalite,artralgias,artriteeedemapulmonarnãocardiogênico.Muitascausamfe
breetendênciaasangramento(febrehemorrágica).Síntesediminuídadosfatoresdecoagulaçãodepende
ntesdevitaminaK,coagulaçãointravasculardisseminadaefunçãoplaquetáriaalteradacontribuempara
osangramento.

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Odiagnósticolaboratorialenvolvenormalmenteculturasvirais,reaçãoemcadeiadepolimerase(PCR,p
olymerasechainreaction[reaçãoemcadeiadapolimerase]),microscopiaeletrônicaemétodosdedetecç
ãodeantígenoeanticorpo,quandodisponível.

Tratamento

Cuidados de suporte

Algumas vezes, ribavirina

Paraamaioriadessasinfecções,otratamentoédesuporte.

Nasfebreshemorrágicas,osangramentopoderequererfitonadiona(vitaminaK1).Atransfusãodeconce
ntradodehemáciasouplasmafrescocongeladotambémpodesernecessária.Sãocontraindiciadosácido
acetilsalicílicoeanti-
inflamatóriosnãoesteroides(AINEs),emrazãodaatividadeantiplaquetária.Paracasosavançadosdasín
dromecardiopulmonarporhantavírus,podesernecessáriousaroxigenaçãopormembranaextracorpóre
a(ECMO).

Oseguinteérecomendadoparafebrehemorrágicacausadaporarenavírusoubuniavírus,incluindofebre
deLassa,febredoValeRiftefebrehemorrágicadeCrimeia-Congo:

Ribavirina,30mg/kg,IV(máximode2g),emdoseúnicadeataque,seguidapor16mg/
kg,IV(máximode1gpordose),acada6h,durante4dias,eentão8mg/
kg,IV(máximode500mgpordose)acada8h,durante6dias.

OtratamentodafebrehágicacomsíndromerenaléfeitocomribavirinaIV:doseataquede33mg/
kg(máximode2,64g),seguidade16mg/
kgacada6h(máximode1,28gacada6h),durante4diase,aseguir,8mg/
kgacada8h(máximode0,64g,acada8h)por3dias.

Otratamentoantiviralparaoutrassíndromesnãofoiestudadodemaneiraadequada.Ribavirinanãofoiefi
cazemmodeloscomanimaisdasinfecçõesporfilovíruseflavivírus.AUSFoodandDrugAdministration
(FDA)aprovoudoisfármacosparatrataradoençapelovírusEbolacausadapelovírusEboladoZaireemad

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ultosecrianças:umacombinaçãodetrêsanticorposmonoclonais(atoltivimabe/maftivimabe/
odesivimabe)eumanticorpomonoclonalúnico(ansuvimabe).

Prevenção
Controle do vetor

Prevenção de picadas dos vetores

Algumas vezes, vacinação

Evitar contato com animais infectados, seus produtos eseusexcrementos(hantavírus)

Aabundânciaediversidadedoarbovírussignificaquemuitasvezesémaisfácilemaisbaratocontrolarasi
nfecçõesporarbovírusdestruindoseusvetoresartrópodes,prevenindopicadaseeliminandoseushabitat
sdereproduçãodoquedesenvolvervacinasespecíficasoutratamentoscomfármacos.

Controledovetoreprevençãodepicadas
Doenças transmitidas por mosquitos e carra patos pode m frequentemente ser prevenidas pelo
seguinte:

Usar roupas que cobre o corpo o máximo possível

Usar repelentes contra insectos [p.ex.,DEET(dietiltoluamida)]

Minimizar a probabilidade de exposição ao insecto ou carra


pato(p.ex.,nocasodemosquitos,limitarotempoaoarlivreemáreasúmidas;paracarrapatos,vernotalater
alPrevençãodepicadasdecarrapato)

Houve progresso recente na redução das populações de Aedes a egypt ipor meio da liberação de
machos este rei sou machos geneticamente modificados. Além disso, testes de campo estão e
mandamento, com a introdução na natureza de mosquitos Aedesa egypti que for a m infectados
com bactérias Wolbachia. Essas bactérias não reduzem a população de mosquitos. Em vez disso,
bloqueia mainfecção dos mosquitos pelos vírus da dengue,chicungunhaezica,reduzindo assim a

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transmissão da doença. Os Wolbachia são transmitidos aos descendentes do mosquito infectado,
multiplicando assim a e eficácia da técnica.

Doençastransmitidasporexcrementosderoedorespodemserprevenidasdestaforma:

Antes de limpar, ventilar por≥15 minutos os espaços fechados onde os roedores estiveram.

Um e descer as superfícies comum a solução de água sanitária(10%)antes de varrer ou limpar.

Evitar que a poeira levante.

Vedar os potenciais locais de entrada de roedores nas casa se nos edifícios nas proximidades.

Impedir que roedor es acessem alimentos.

Eliminar potenciais locais denidificação na e a o redor da casa e ou trosedifícios.

Diretrizes para limpezados locais de roedor e ser e a lização de actividades em áreas com
potenciais excrementos de roedores do Center for Disease Controla nd Prevention(CDC).

Como a transmissão dos filovírus E bola e Marburgé predominantemente interpessoal, a


prevenção da propagação requer medidas rigorosas de querente na e isolamento.

Vacinação
Actualmente, nos EUA só existem vacinas e ficazes contra o vírus Ebola, ovírus da febre-
amarela e o vírus da encefalite japonesa. Vacinas para encefalite transmitida por carrapatos estão
disponíveis na Europa, Rússia e China. Uma vacina da dengue foi aprovada em vários

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países fora dos EUA, mas sua eficácia é apenas modera da e varia de acordo como esta dói
monológico de dengue, soro tipo e idade do paciente; estudos estão e mandamento.

Paramyxoviridae
Osparamixovírus,membros da família Para my xovirida e,compõe mum grupo de vírus
envelopados comgenoma de RNA simples de sentido
negativo(éacópiaqueéusadaparaasínteseproteica).[1][2]Asua transmissão é por gotas expelidas e
mês Pirro sou tosse.

Classificação taxonómica dos para mixovírus


A baixo estão lista das as sub famílias e géneros que compõem a família Para myxoviridae:

SubfamíliaParamyxovirinae
Avulavirus
Henipavirus
Morbillivirus
Respirovirus
Rubulavirus
SubfamíliaPneumovirinae

Pneumovirus
Metapneumovirus

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Vírus oncogênicos emanimais
Oavançodastécnicasdeinvestigaçãobiomédicaebiologiamolecularlevouaobservaçãodaestreitarelaç
ãoentrecertosvírusealgunstiposdecânceremváriosanimais.Demonstrou-
se,assim,quediversosvírusdeDNAeRNAsãooncogênicos,emumagrandevariedadedeanimais,desde
anfíbiosatéprimatase,háevidências,cadavezmaiores,dealgunscâncereshumanosteremorigemviral.

Asneoplasiassãodoençasgenéticase,tantoasbenignascomoasmalignas,originam-
sedeumaúnicacélulaquesofreulesõesgenéticasrandômicas.Oscânceres,alémdisso,podemestarenvol
vidoscomasalteraçõesnasrestriçõesnormaisdaproliferaçãocelular,diferenciaçãoeapoptose,sendoqu
eexisteumnúmerofinitodeviasnasquaisasrestriçõespodemocorrer.

Defato,alteraçõesemgrupospequenosdegenesparecemserosresponsáveispormuitosdoscomportame
ntosdesordenadosdasneoplasiasmalignasetrêsclassesdegenesreguladoresnormaisconstituemosprin
cipaisalvosdalesãogenética(Fig.1):Proto-
oncogenespromotoresdocrescimento,Genessupressoresdosinibidoresdocrescimentodecâncer(anti
oncogene)eGenesqueregulamamortecelularprogramada.

Tambémépertinenteuma4aclassedegenesparaacarcinogênese:genesqueregulamoreparodoDNAda
nificado.

Ofenômenodaprogressãotumorallevanormalmentemuitosanos,reflexodaevoluçãopormutaçõesesel
eçãonaturalentreascélulassomáticas(generalizando-
se,podemosdizerqueostumoresbenignos,emsuamaioria,crescemlentamentenodecorrerdeumperíod
odeanoseamaioriadosmalignoscrescerapidamente,muitasvezesemritmoerrático)
(Fig.2).Essataxadeprogressãopodeseraceleradaporagentesmutagênicos(iniciadorestumorais)eagen
tesnãomutagênicos(promotorestumorais),queafetamaexpressãodogene,estimulamaproliferaçãocel
ularealteramoequilíbrioentrecélulasmutantesenãomutantes.

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Vírus oncogênicos de DNA
DiversosDNAvírusforamassociadosàcausadeneoplasiasmalignasemanimaisenohomem.Algunsdel
escomoosadenovíruscausamtumoresapenasemanimaisdelaboratórioeoutros,comoovírusdopapilo
mabovino,provocamneoplasiasbenignasemalignasnoseuhospedeironatural.

OsvírusdeDNAtransformantesformamassociaçõesestáveiscomogenomadacélulahospedeira.Essev
írusintegradoéincapazdecompletarseuciclodereplicaçãoporqueseusgenesessenciaisparacompletars
euciclodereplicaçãosãointerrompidosduranteaintegraçãodoDNAviral.Osgenesviraisquesãotranscr
itosprecocemente(genesiniciais)nociclodevidadovírussãoimportantesparaatransformação,sendoex
pressosnacélulatransformada.

Assim,porexemplo,análisesmolecularesdecarcinomaseverrugasbenignasporHPV(vírusdopapilom
ahumano)revelamdiferençasquepodemserpertinentesparaaatividadedetransformaçãodessesvírus.

Nasverrugaselesõespré-
neoplásicas,ogenomadoHPVémantidoemformaepissômica(nãointegrada)aopassoquenoscarcinom
asoDNAviral,emgeral,estáintegradoaogenomadacélulahospedeira.IssosugerequeaintegraçãodoD
NAviraléimportanteparaatransformaçãomaligna.Essaintegraçãoérandômica,masopadrãodeintegra
çãoéclonal(localidênticoemtodasascélulasdedeterminadocâncer).

OsítioemqueoDNAviraléinterrompidoduranteaintegraçãoébastanteconstante:quasesempredentrod
aestruturadeleituraE1/
E2dogenomaviral(aregiãoE2doDNAviralnormalmentereprimeatranscriçãodosgenesviraisE6eE7e
suainterrupçãolevaasuperexpressãodeproteínaE6eE7).ProteínaE6liga-
seaop53facilitandosuadegradaçãoeaproteínaE7liga-
seàformafosforiladadaproteínaRbsupressoradetumor,deslocandoosfatoresdetranscriçãoE2normal
menteligadospelaproteínaRb.Aco-
transfecçãocomgenerasmutadoresultaemtransformaçãomalignacompleta.

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DessaformaprovavelmenteainfecçãoporHPVatuecomoeventoiniciador,sendoaocorrênciademutaç
ãosomáticaessencialparaatransformaçãomaligna,como,porexemplo,apresençadeinfecçõesmicrobi
anascoexistentes,deficiênciaprotéico,alteraçõeshormonais.

Nohomem,oHBVpodecausarhepatocarcinomaeseuDNAestáintegradonoDNAdacélulahospedeirac
ominserçõestambémclonais.Entretanto,ogenomadoHBVnãocodificaqualqueroncoproteínaetambé
mnãotemumpadrãoconsistentedeintegraçãonavizinhançadequalquerprotooncogene.Assim,acredit
a-se que o efeito do HBV seja indireto e possivelmente multifatorial: a lesão crónica dos
hepatócitos e a hiperplasia regenerativa pelo HBV podem levar ao aparecimento demutações
espontânea sou podem ser provocadas por agentes ambientais como a flatoxina na dieta.

Além disso, o HBV codific a um elemento regulador, aproteína Hbx, que desorganiza o controle
normal de crescimento de hepatócitos infectados por provocar a transcrição de vários genes
promotores de crescimento como o fator de crescimento insulinaII. Aproteína Hbxliga-se a p53e
assim parece interferir na sua atividade de supressor de tumor.

HERPES
( O mais importante oncogênico dos vírus DNA).Associa-se com
carcinomasuterinosedecérvix(HerpesII),como
carcinomanasofaringeanoecomolinfomadeBurkitt(vírusdeEpstein-Barr/damononucleoseinfeccios
a),com a"doença de MAREK"("HerpesVírusofTurkey”/vacinação profilática que não protege
contra a infecção , mas sim contra a formação da neoplasia), como"a de no
carcinomarenalderãsdeLUCKÉ"(único exemplo de vírus oncogênico dependente de
temperatura /no invernoo tumor não cresce, mas produz vírus; enquanto que no verão o tumor
cresce, mas não produz vírus).

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PAPOVA
(Papilomas/cães, bovinos, homem?; Poliomas/infecção inaparentes em ca mundo ngos adultos
eneoplasiasemrecémnascidos;Vacuoloma/SímioVacuolizante40-
obtidodeculturasdecélulasrenaisdemacacosRhesusocasionandosarcomasemhamsterrecémnascido)
.Podemocasionar:a)Infecçãoprodutivacomlisecelular;b)Transformaçãoouiniciação(inserçãodoDN
Aviralnogenomacelularocasionandoperdadocontroledocrescimentocelular).

ADENOVIRUS
Tumoresproduzidossomenteemcondiçõesdelaboratório.

Vírus oncogênicosde RNA


OsvírusdasubfamíliaOncoviridaesãoosprincipaisagentesdeleucemia (leucose)
elinfomasemmuitasespéciesanimaiscomobovinos,felinos,símios,murinoseaves.Essesretrovírusagr
upam-
seemdiferentesgêneros,masogêneromaisnumerosoéocomvírusdemorfologiatipoCe,também,ocom
maiorenvolvimentonatumorigênese.

Retrovírus defeituoso senão defeituosos


Retrovírusendógenonãodefeituosotípicocontém2cópiasidênticasdeumamoléculadeRNAecadauma
delascontem3genes:GAG(codificaas4proteínasnucleares),pol(codificaaúnicapolimerasevíricaativ
a:transcriptasereversa)eenv(codifica2glicoproteínasdoenvoltório).

Retrovírusexógenotransformanterápidocontémum4ogene,oncComoesseoncogeneseincorporanoR
NAviralocupandopartedeumoumaisgenesviraisnormais,ogenomaresultanteserádefeituosoe,portan
toparaqueocorrasuareplicaçãohánecessidadederetrovíruscooperadoresnãodefeituosos.

ExceçãoéovírusdosarcomadeRous,muitousadoemexperimentosclássicos.Seugenomaéatípicoporq
uecontémumoncogeneviral(v-
onc)ecópiascompletasdetodososoutrosgenesretrovirais(gag,poleenv).

19
Retrovírus endógenoseexógenos
Retrovírusendógeno:
UmacópiaDNAcompletadogenoma(provírus),emdeterminadassituações,emmuitasespéciesderetro
vírus,podesertransmitidaaoDNAdalinhagemgerminalmaternaàproleporherançamendeliana.Perpet
ua-
se,assim,esseDNAemtodasascélulasdeumindivíduoemalgumasespéciesdevertebrados.Ex:retrovír
usPERV-AePERV-Bemsuínos.

Essesgenomasproviraissãocontroladospelosgenesreguladoresdascélulasenormalmentesãosilencio
sosdevidoàmutações,deleçõesoutransposições.SegundoBlaiseetal.
(2003),seqüênciasendógenasderetrovírusrepresentam8%dogenomahumano.

Sugeresequeessesprovíruspossamserativadospordiversosfatorescomoradiações,exposiçãoasubstâ
nciasquímicasmutagênicasoucarcinogênicas,hormônioseetc.

Retrovírusexógeno:retrovíruscomcomportamentoinfecciosotípico,disseminando-
sehorizontalmenteporcontacto.

Muitosretrovírusexógenossãorecombinantesproduzidosemlaboratórioouporco-
infecçãocasualdeumanimal,nãoseencontrandocomoprovírusendógenonanatureza(Tabela1).

Tumorigenicidade
Muitosdosretrovírusendógenosnãoproduzemenfermidade,nãotransformamcélulasemcultura,nãoc
ontendooncogeneemseugenoma,maspodemserativados,eventualmente,sobdeterminadascircunstâ
nciasestressantes,comocitadoanteriormente.

Aocontrário,amaioriadoretrovírusexógenosétumorigênica,induzindoleucemias,linfomas,sarcomas
,carcinomascompredileçãopordeterminadacélula.Sãovírustransformantesrápidosoulentos.

Osretrovírustransformantesrápidos,comovírusdosarcomadeRous,contêmemseugenomaumoncoge
neviral(v-
onc).Ostransformanteslentosnãocontêmoncogenesvirais,maspodeminduzirleucemiasCélulaT,Bou
mielóides,comoporexemplo,aleucoseaviária,viremiaportodaavidadaave,semmanifestaradoençano
rmalmente.

20
Oncogenes
Aproteínacodificadaporessesgenesénecessáriaesuficienteparaainicializaçãoemanutençãodatransfo
rmação.Nãosãonecessáriosparaareplicaçãoviral.

Naverdadeforma-seapartirdeumgenec-
onc(protooncogene)queseincorporouacidentalmenteporrecombinaçãocomogenomaviral.Existem
+/-20c-onccompapelfundamentalnadivisãoediferenciaçãonormaisdacélula.

Provavelmenteumv-oncdosretrovírusderivoudosc-
oncdurantearecombinaçãodoDNAprovíruseDNAcelular.

Transduçãodeumoncogeneporretrovírus
Ogenec-oncadquiridoporrecombinaçãopassaafazerpartedogenomaviralcomov-
onc.Posteriormentecomaintegraçãodoprovírusnogenomacelular,observa-
sealtataxademutaçãopontual,deleçãoeváriasredistribuições(portantoov-
oncdiferedeseuprogenitorc-onccodificandoproteínasdiferentes).

Quandoposteriormenteseinserenogenomadeoutracélula,ov-
oncécontroladoporpoderosospromotoresepotenciadoresdoLTR(repetiçõesterminaislongas).

21
Activação deumoncogenecelular
Oc-
oncéresponsávelporalgumastransformações,porex,porsuahiperexpressividadeouexpressãoinadequ
ada.

Essaexpressãoanômalaocorrepordiferentesvias:

Mutagêneseinsercional:integraçãodeumprovíruscomseuspotenteselementospromotoresepotenciad
orespróximoaumc-onc.Issolevaaumaumentodaexpressãodoc-
onc.Ex.:vírusdaleucemiaaviária,carentesdev-onc,mascomLTRativandooc-onc.

Transposição:Transposiçãodec-
oncpodelevaraumaumentodesuaexpressãosesobcontroledeforteselementospotenciadoresepromoto
res.Ex.:Translocaçãodo8:14nolinfomadeBurkitt.Assimajustaposiçãodoc-myccomgenesdaIgec-
mycpassaaficarsobcontroledepotentespromotoresdaIg.

Amplificaçãogênica:Aumentodonúmerodecópiasdeumc-
onclevaaumaumentodaproteínaexpressaporessegene.

Mutação:Mutaçãodoc-onc,porex,c-
ras,aumentaafunçãodaproteínacodificada.Essasmutaçõespodemocorrerinsitusobinfluênciadecarci
nógenosquímicosefísicosepelarecombinaçãocomoDNAdosretrovírus.

Algumasmudançascomunsobservadasemculturacelularquandotransfectasporvírusoncogênicos

A)Anormalidadesdamembranaplasmática

1.Aumentodotransportedemetabólitos.

2.Formaçãodenumerosasbolhasnamembranaplasmática.

3.Aumentodamobilidadedasproteínasdamembranaplasmática.

22
B)Anormalidadesnaaderência

1.Diminuiçãodaaderênciadesuperfícieeassimascélulastornam-searredondadas.

2.Falhadosfilamentosdeactinaemorganizar-seemfibrastensionáveis.

3.Diminuiçãodoenvoltórioexternodefibronectina.

4.Altaproduçãodeativadoresdeplasminogênioquelevaaumaumentodaproteóliseextracelular.

C)Anormalidadesnaproliferaçãoedivisãocelular

1.Taxaaltadeproliferaçãocelularlevandoaaltadensidadecelular.

2.Baixanecessidadedefatoresdecrescimento.

3.Perdadeancoragem(célulasproliferamsemnecessidadedesuperfícierígida).

4.Imortais(célulasproliferamindefinidamente).5.Injetadasemanimaissusceptíveisprovocaoapareci
mentodetumores

Característicasultraestruturais:
Asalteraçõessubcelularesmaisfreqüentesnasneoplasiassão:

1.Aumentodosistemademicrofilamentosemicrotúbulos,oquepermitirámaiormobilidade,maiormale
abilidadeemaioradaptabilidadeàmembranacelulardosoncócitos,facilitandoasalteraçõesdemembran
a(aumentandoacaptaçãodenutrientes)(emodificandoosantígenosdesuperfície-"neo-
Ag"eAgfetais)ediminuindoosdesmossomos(diminuindoasestruturasjuncionais,diminuemtambém
acoesãoentreosoncócitos).
2.DiminuiçãodoRetículoendoplasmático(comdiminuiçãodacapacidadedesínteseprotéica/
explicandoassimareduçãodacapacidadefuncionaldacélula).
3.Aumentodosribossomoslivres.
4.Diminuiçãodasmitocôndrias,doslisossomosedocomplexodeGolgi.
5.Diminuiçãodoscomponentesglicoproteícosdealtopesomolecular.
6.Aumentodaeletronegatividadedasuperfíciecelular.

23
Alterações Bioquímicas Gerais:
Aparentementepoucosignificativasepoucocaracterísticas,asalteraçõesbioquímicaspodemocorrerna
constituiçãocelularoupodemacarretaroaparecimentodeenzimasanormais.

Na Constituição Celular:

1.Diminuiçãodaamplitudeenzimática(ocorrendosimplificaçãonometabolismopós-
diferenciação,comdiminuiçãodasenzimasnormaiseaparecimentodeenzimasanormais).

2.Aumentodoteorhídricocelular(epiteliomas,sarcomas).

3.DiminuiçãodopH(devidoaoaumentodaglicóliseedasíntesedeácidoláctico,secundáriosàdiminuiçã
odasmitocôndrias).

4.Aumentodaconcentraçãodepotássiocelular.

5.DiminuiçãodaconcentraçãodeCa+2eFe(aumentandoaeletronegatividadecelularediminuindoaade
sãoentreascélulas).

6.Diminuiçãodaglicosecelular,poraumentodarapidezdesuametabolização(glicoquinasesealdolases
insensíveisàingestãodecarbohidratoseàliberaçãodeinsulina).

7.Diminuiçãodoteordeaminoácidosintracelulares,aindaqueacaptaçãoestejaextremamenteincremen
tada(açãoespoliativadaneoplasia)
(ocorresíntesedenovosantígenos,deproteínasvirais,edeenzimasanormais).

8.Aumentodocolesterol(muitasvezestãosomentepelamaiorextensãodasnecroses).

AparecimentodeEnzimasAnormais:Explicaasalteraçõesnometabolismoenergético,asalteraçõesno
metabolismoprotílico(comsíntesedeneo-Ag/alteraçõesantigênicas,e/
oucomsíntesedehormôniospolipeptídeosesomatomedinas/síndromesparaneoplásicas).

DeacordocomamorfologiavíricaàM.E.,osRNAvírussãoclassificadosem:

24
•PartículastipoA-associadosàsneoplasiasdecamundongos,

•PartículastipoB-associadosásneoplasiasmamárias(MuMTV)

•PartículastipoC-
associadosaoslinfossarcomaseleucemiasemgalinhas,camundongos,gatos,bovinosemacacos.
(LeucoseAviaria,VírusdoSarcomadeRous,LeucoseMurina,LeucoseFelina,HTLV-1/HumanT-
CellLeukemiaVirus).

DiferentementedoqueocorrecomosDNAvírus,acélulaparasitadaporumRNAoncogênicoésimultane
amentetransformadaemoncócitoaotempoemqueagecomofontedeproduçãodenovosvírions.Existem
muitascontrovérsiasnasubclassificaçãodosRNAvírus,porémsãocitadascomofamíliasdeimportânci
aoncogênicaosleucovirus,osoncornaviruseosretrovirus(assimchamadosporcausadatranscriptasere
versaouPolimerasedeDNAdependenteemRNA,quefazumacópiaDNA/"Próvírus"doRNAvíricoeoi
nserenogenomadacélulahospedeira).Importantesalientarquetodososoncornavirussãoretrovirus,ma
snemtodosretrovirussãooncornavirus.

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