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MICRORGANISMOS

PATOGÊNICOS
ENF Kathiane Maria Monteiro Soares
O QUE SÃO MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS?

Microrganismos patogênicos são capazes de produzir doenças infecciosas em seus


hospedeiros nas condições favoráveis à sua sobrevivência e desenvolvimento, e
produzem compostos tóxicos que podem ser transmitidos pelo ar, por alimentos
contaminados.
Um patógeno é um micro-organismo com potencial para causar doenças. Infecção é a
invasão e multiplicação de micróbios patogênicos em um indivíduo ou população. Já o
termo doença é quando a infecção causa danos às funções ou sistemas vitais do
indivíduo.
O QUE SÃO MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS?

Os micro-organismos devem entrar no organismo, mesmo que superficialmente, como


na pele. O local em que eles entram é conhecido como porta de entrada.
As principais portas de entrada são:
o Trato gastrointestinal (boca), por exemplo, Salmonella sp. que causa salmonelose;
o Trato respiratório (boca e nariz), por exemplo, vírus influenza que causa a gripe;
o Quebras na superfície da pele.
MENINGITE BACTERIANA
É uma doença atinge o sistema nervoso, caracterizada por um processo inflamatório que atinge
a membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal das pessoas. Mais frequentemente é
ocasionada por vírus ou bactéria. É importante pela severidade de alguns casos que podem
evoluir a óbito ou a um dano no cérebro mais grave deixando sequelas. O tipo de tratamento
depende do agente que causa a doença: vírus, bactéria, fungos. Nas meningites bacterianas é
importante conhecer o tipo de bactéria envolvida de forma a possibilitar o tratamento correto.
SINTOMAS
• Febre alta e persistente;
• Dor de cabeça;
• Dor na nuca;
• Rigidez no pescoço;
• Vômitos;
• Sonolência;
• Confusão mental;
• Grande sensibilidade à luz;
• Diarréia.
DIAGNOSTICO
É de suma importância proceder ao diagnóstico e tratamento precoce. O paciente deve procurar o
serviço de saúde, logo que apresentar os sintomas, pois no caso das meningites bacterianas, a
introdução precoce do antibiótico reduz o risco de morte em 15%. Para o diagnóstico é necessário
realizar a coleta de liquido cefaloraquidiano e de sangue de forma a identificar a bactéria, vírus, fungo,
ou seja o agente causador da doença.
TRATAMENTO
• Crianças e adultos: Vancomicina, Ceftriaxona ,ampicilina.
• A vancomicina é usada para as cepas resistentes à meticilina, pode ser utilizada
depois de se conhecer as sensibilidades. A rifampicina é acrescentada se não houver
melhoria com vancomicina
• Trimetoprima: é usado em pacientes que são alérgicos à penicilina.
PREVENÇÃO
1. Vacine-se contra a meningite, vacina meningocócica C é aplicada aos três e cinco meses de
idade e um reforço aos 12 meses;
2. Lembre-se sempre de higienizar as mãos;

3. Não compartilhe itens como copos, cigarros ou escovas de dente com outras pessoas;

4. Alimente-se bem e mantenha-se saudável;

5. Lembre-se de cobrir a boca sempre que tossir ou espirrar;

6. Use máscara se precisar permanecer a menos de 2 metros de distância de pessoas com meningite
ou com infecção respiratória.
HIV
É uma infecção que destrói progressivamente certos glóbulos brancos do sangue e pode
provocar a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), que tem como principal
característica, destruir a imunidade do indivíduo e abrir espaço para outras infecções
oportunistas.
O HIV é transmitido através do contato com um fluido corporal que contenha o vírus ou
células infectadas com o vírus (como sangue, sêmen ou líquidos vaginais).
SINTOMAS
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser
atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV
(tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período
varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir
anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como
febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e
rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir
novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que
pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
TRATAMENTO
Nos últimos anos, foram obtidos grandes avanços no conhecimento da patogênese da infecção
pelo HIV e várias drogas anti-retrovirais em uso combinado, chamado de “coquetel”, se
mostram eficazes na elevação da contagem de linfócitos T. Redução nos títulos plasmáticos de
RNA do HIV (carga viral), diminuindo a progressão da doença.
PREVENÇÃO
• O uso do preservativo, masculino ou feminino, em todas as relações sexuais (orais, anais e
vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das Infecções Sexualmente
Transmissíveis;
• Testar-se regularmente para HIV e outras ISTs;
• Realizar Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), quando indicado.
TUBERCULOSE

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os


pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. As bactérias que
causam a tuberculose são espalhadas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. A
maioria das pessoas infectadas com a bactéria que causa a tuberculose não apresenta
sintomas
SINTOMAS
• Tosse (às vezes, com sangue);
• Perda de peso;
• Sudorese noturna;
• Febre;
• Dor no peito;
• Falta de ar;
• Cansaço;
• Perda de apetite;
• Rouquidão.
TRATAMENTO
O tratamento da tuberculose é feito, de forma geral, com o uso de três medicamentos
diferentes que devem ser tomados conforme indicação médica por um período de até 3
meses após o diagnóstico da doença. Mesmo que os sintomas sumam e que o paciente
apresente uma melhora considerável, é preciso continuar o uso dos medicamentos de
acordo com a recomendação médica, como forma de evitar o fortalecimento da
bactéria e a geração de resistência bacteriana aos medicamentos disponíveis
atualmente no mercado.

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