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PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE (PAC):

Agentes infecciosos:

- Agentes típicos (pneumococo, haemophilus, legionella): respondem bem beta-lactamicos

- Agentes atípicos (mycoplasma pneumoniae e clamydia pneumoniae): respondem bem aos


macrolideos

AGENTES ETIOLOGICOS:

- S pneumoniae: diag é o antígeno urinário, pode causar derrame pleural

- mycoplasma pneumoniae: síndrome gripal, pode evoluir para otalgia, anemia hemolítica,
aumento de igm, síndrome de Stevens-johnson, raynaud, guillain-barré.

- chlamydia pneumoniae: pneumonia leve, sem expectoração, com febre, tosse, dispneia,
faringite, laringite, sinusite.

- influenza: gripe, febre, tosse seca, fadiga, mialgia, pode evoluir p/ quadro respiratório agudo
grave com dispneia, sat<95% , aumento da FR ou desconforto, queda da PA, piora das doenças
de base. Diag é por swab nasofaringe e PCR. Trat: oseltamivir.

- Haemophilus influenzae: + comum em DPOC

- Legionella: quadro grave, com dissociação de pulso temperatura, diarreia, dor abdominal,
hiponatremia, elevação das transaminases, diag: por antígeno urinário

- staphylococcus aureus: gera quadros graves em neonatos, lactentes, pós-influenza, fibrose


cística, bronquiectasia. Complica com derrame pleural, pode gerar pneumonia necrosante.

QUANDO PROCURAR O AGENTE SE O DIAG É CLINICO? Em casos refratários, pacientes graves e


na uti.

DIAG: escarro com exame direto e cultura, hemocultura, antígeno urinário em pneumococo e
legionella, testes moleculares.

QD CLÍNICO:

Em típico: febre, tosse, dispneia, dor torácica, creptações, aumento do ftv, broncofonia,
macicez, RX com broncopneumonia ou pneumonia lobar. Agente mais comum: pneumococo

Em atípicos: febre baixa, tosse, exame respiratório pobre, rx c pneumonia intersticial. Agente
mais comum: MYCOPLASMA.

DIAG de IMAG: RX pa e perfil, tc de tórax. Não esperar o resultado da img p/ começar o


tratamento.

PROGNOSTICO: dosagem de procalcitonina ( se alta: chances de ser bacteriana, e se for baixa:


tem chances de ser atípica e PCR

TRATAMENTO:

- Definir o local de tratamento: os escores que ajudam a definir a gravidade e local de


tratamento são : CURB65 e IDSA/ATS
CURB-65: CONFUSÃO EMNTAL 1PT /UREIA >50 1PT / FR>30 1PT / BAIXA PA <90X60 1PT / + 65
ANOS 1PT . SOMA DOS PTS: 1 PT: trat ambulatorial / 2-3 internação / 4-5 uti

IDSA/ATS: apresenta critérios maiores e menores. Dos maiores so precisa de 1 p/ internação


na uti (VM e choque séptico) e dos menores precisamos de 3 (critérios curb65, temperatura
<36, relação p/f <250, leuucocitos <4000 e plaquetas <100.000

TRATAMENTO:

DIVIDIDO POR GRUPOS:

COMPLICAÇÕES DA PNEUMONIA: derrame pleural ( assim, deve investigar o liquido pleural,


deve realizar a toracocentese quando o derrame >5cm de altura e com decúbito lateral a
altura fica com >1cm. O derrame pode ser parapneumonico (não purulento) ou empiema
(pus), ambos são exsudatos ( relação ptn pleural/serica>0,5 , ldh pleural > 2/3 do limite sup do
soro e relação ldh pleural/serica > 0,6)

ANALISE DO LIQUIDO PLEURAL NA PNEUMONIA:

PNEUMONIA HOSPITALAR E DE VENTILAÇÃO MECÂNICA: pode ser adquirida no hospital, em


pacientes internados >48hrs ou associado a VM, ou em uso de VM>48hrs.

DIAGNOSTICO: infiltrado pulmonar novo+ sinais de infecção (leucocitose, leucopenia, febre,


purulência de escarro, piora da troca gasosa).
TRATAMENTO: se não sabe o microorganismo, deve-se fzr terapia tripla:

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