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2)
Cerca de 80% dos casos são leves, 15% precisam de internação em enfermaria e 5% em UTI.
Porém, assintomá cos são responsáveis por cerca de 80% da transmissões. O período de
transmissão se dá principalmente até 7 dias após o início dos sintomas.
-suspeito → síndrome gripal, com início agudo de febre + tosse associado a três ou mais dos
seguintes sinais e sintomas → fadiga, dor de cabeça, mialgia, congestão nasal, coriza, dispnéia,
anorexia/náuseas/vômitos, diarréia ou alteração do status mental
→ síndrome respiratória aguda grave (SRAG), definida por síndrome gripal com
dispnéia/desconforto torácico OU pressão persistente no tórax OU SatO2<95% em ar
ambiente OU cianose
-provável → caso suspeito que teve contato com caso provável OU confirmado de Covid19
→ caso suspeito ou provável com pesquisa de an geno para SarsCov2 posi vos
História clínica: data de início dos sintomas, contato com suspeitos ou confirmados, avaliar
dispnéia, dor torácica ou alteração no nível de consciência; pesquisa sobre comorbidaes e
fatores de risco (idade>60 anos, obesidade, DM, cardiopa as, pneumopa as e
imunossupressão); avaliar uso prévio de medicamentos.
A maioria dos casos é assintomá co. Uma parte significa va apresenta sintomas leves de 3 a 7
dia após o contágio. FEBRE + TOSSE EM 80% dos casos. Além de perda/alteração de
olfato/paladar. Alguns casos apresentam sintomas gastro-intes nais como náuseas, dores
abdominais ou diarréia. No atual momento da pandemia, todo paciente com sintomas de
“resfriado ou gripe” pode ter covid-19 e deve ficar imediatamente em isolamento respiratório.
Suspeita de covid = colher PCR (swab naso + orofaringe) na primeira semana de sintomas (70%
de sensibilidade):
+ = confirma covid
- = se for suspeita forte, isolar 10 dias, já que PCR pode ser falso-nega vo.
Exames sorológicos:
DIA
|_____1____2____3_____4_____5_____6_____7_____8______9______10______|
*Outros sintomas: febre; coriza/congestão nasal; dor de cabeça e dor de garganta; mal estar
geral; tosse seca; mialgia.
A maioria dos pacientes com covid-19, principalmente menor que 50 anos e sem
comorbidades, evoluem bem, sem complicações e sem necessidade de internação. Os
principais fatores de risco para agravar a covid são: idade >60 anos, DPOC, cardiopa a, DM,
obesidade, nefropa a, imunossupressão e anemia falciforme.
Mais grave em idosos (idade média dos infectados na Itália – 64anos; na Coréia do Sul foi de 40
anos.
A pneumonia é a infecção grave mais frequente da covid19, associndo-se com febre (99% dos
casos) + tosse seca (59%) + fadiga (70%) + dispnéia (31%) + mialgias (31%) + anorexia (40%) +
produção de escarro (27%) + infiltrados bilaterais nos exames de imagem torácica. Nem
sempre a febre é alta (em 20% dos casos a febre não passade 38,0ºC. Distúrbios de olfato e
paladar (anosmia e disgeusia). Outros sintomas menos comuns são: cefaléia, rinorréia e dor
de garganta. Sintomas gastro-intes nais podem aparecer, como náuseas e diarréia.
Outras complicações são: cardiomiopa a (30%), arritmias, lesão cardíaca aguda e choque
sép co.
Fatores de risco para doenças graves: idade avançada, dç cardiovascular, HAS, DM, DPOC,
tumor, dç renal crönica, imunossupressão(neutropenia), hepatopa a, obesidade com IMC>40.
O impacto da idade – indivíduos de qq idade podem adquirir infecção grave pelo covid-19,
porém, é mais letal nos mais velhos. 80% das mortes ocorrendo em maiores de 65 anos. Baixa
incidëncia da doença em crianças.
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma, bioq, tgo-tgp, uréia, crea nina, gasometria, cpk, dhl, dímero-d, pcr,
coagulograma+fibrinogênio, ferro, ferri na, Na, K, glicemia, HMC, troponina, bnp, lactato,
PTNs totais e frações, BB total e frações
PCR para SarsCov2 → de preferência no 4o dia do início dos sintomas, por swab de
oro/nasofaringe. Se nega vo, mas man da suspeita clínica, pode-se repe r o PCR.
Considerar coleta de PCR do trato respiratório inferior em pacientes de fase mais tardia da
doença (a par r do 7º dia) ou que tenham o primeiro swab de trato respiratório superior
nega vo.
*Teste sorológico pode ser realizardo após 14 dias do início dos sintomas, em pacientes com
PCRs nega vos e man da a suspeita clínica.
1 amostra com 1 swab para nasofaringe E, 1 swab para nasofaringe D e 1 swab para orofaringe
Ou
pico é vidro fosco bilateral, podendo haver consolidação, com início na periferia. Pode haver
espessamento pleural, derrame pleural, espessamento vascular e linfadenopa a.
As alterações pulmonares do COVID19 podem ser vistas na TC mesmo antes dos sintomas e
apresentam sua maior gravidade geralmente 10 dias após o início dos sintomas.
Ecocardiograma – para pesquisa de miocardite, derrame pericárdico, SCA.
Exames sorológicos:
-pesquisa de RNA do vírus PCR COVID19 (swab nasal e orofaringe) – detecta o RNA do vírus, ou
seja, o vírus se estabeleceu no corpo do paciente. Pode detectar o vírus logo nos primeiros dias
da infecção (2 dias). Resulta POSITIVO em portador assintomá co (ou seja, pessoa que está
espalhando o vírus). Indicado para pessoas que veram contato com doente já iden ficado, e
contatos próximos dessas pessoas; além de realizar o exame, devem ser isolados. Foi usado
em massa na Coréia do Sul.
-pesquisa de an corpos IgM – IgG para COVID19 – tem como “teste rápido”; varia de acordo
como momento do paciente:
->nem todo pte forma an corpos nos primeiros dias, acarretando FALSO-NEGATIVO
->nem todo exame IgM posi vo resulta de exposição recente, pois existe IgM residual
que pode persis r por meses. Não podemos dizer que é falso-posi vo, pois a IgM Coronavirus
está lá, mas não podemos interpretar como pte recém-infectado, precisando de confirmação
pelo PCR, pois o obje vo não é isolar os IgM posi vos, e sim isolar os ptes com CARGA VIRAL
posi va.
*Conclusão:
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
ACOMPANHAMENTO DE CONTACTUANTES
→ repouso rela vo, dieta leve, hidratação oral conforme possibilidade, ficar em cômodo bem
ven lado (se não for possível, manter distância de 2m de outro indivíduo). Ao dividir o mesmo
ambiente, o doente deve usar máscara cirúrgica. Retornar ao PS caso haja piora do quadro
clínico.
Isolamento respiratório → todos os pacientes com suspeita clínica forte de covid-19 e aqueles
com doença confirmada (PCR+) devem ficar 10 dias em isolamento respiratório domiciliar e
sozinhos, se possível. Pacientes com covid19 grave, que são os que vão para UTI e/ou
imunodeprimidos, por vezes, precisam de isolamento de 20 dias.
Contactantes próximos → são aqueles que veram contato com pacientes suspeito ou
confirmado de covid19 sem máscara por mais de 15 minutos e em distância menor que 2m;
também devem manter isolamento respiratório por 10 a 14 dias.
Uma possibilidade para contactantes próximos assintomá cos é fazer o PCR nasal até 7 dias
após o contato.
TRATAMENTO
Tratamento precoce nos primeiros dias de sintomas: a Sociedade Brasileira de Infectologia não
recomenda tratamento farmacológico precoce para covid19 com qualquer medicamento
(cloroquina, hidroxicloroquina, ivermec na, azitromicina, nitazoxanida, cor cóide, zinco,
vitaminas, an coagulante, ozônio por via retal), pois não há evidências posi vas. Esta
orientação está alinhada com a Sociedade de Infectologia dos EUA e Europa, Ins tuto Nacional
de Saúde dos EUA (NIH), Centro norte-americano de controle e prevenção de doenças (CDC) e
OMS.
CASO NÃO-GRAVE → u lizar medicamentos para aliviar sintomas; isolamento por 10 dias;
Orientar paciente quanto aos sinais de alarme → falta de ar, cianose labial ou
periférica, fala entrecortada, hemop se, dor ou pressão no peito, Sat<94%, estado mental
alterado ou sonolência grave.
Critérios para rar o paciente do isolamento:
*exame sorológico
**Detectar a hipóxia e a hipóxia silenciosa → paciente com BCP grave + hipóxia = internação
(geralmente tem fatores de risco); é fundamental detectar a hipóxia no oxímetro, pois há
pacientes que têm hipóxia sem dispnéia, que é a hipóxia silenciosa.
PNM com hipóxia (Sat<95%) geralmente ocorre no 7º dia de sintomas (entre o 5º e 10 dias) na
maioria dos pacientes. Ao se detectar PNM com hipóxia, geralmente o comprome mento
pulmonar é de maior que 50%, com necessidade de internação com O2, dexametasona e
heparina profilá ca; a maior parte dos casos evolui bem, sem precisar de VM.
Uso de an bió cos → notamos co-infecção em apenas 6% dos casos, assim, deve ser iniciados
apenas se exis r suspeita de infecção bacteriana.
Profilaxia an -trombó ca → usar em todos com mais de 18 anos e peso superior a 40kg:
ou
enoxaparina 40mg 1x/dia (<80kg) /// 60mg 1x/dia (entre 80 e 120kg) /// 40mg 2x/dia (>120kg)
*situações específicas: se ClCr <30ml/min → usar HNF 5.000 UI 12/12hr, com ajuste posterior
se necessário
-casos graves – evitar hiperhidratação (BH zerado), fazer an coagulação, TOT precoce + VM –
às vezes, precisa pronar o paciente (evitar VNI ou máscara de oxigenação de alto fluxo), VM
protetora, isolamento respiratório em leito privado (de preferëncia, com pressão nega va),
ATB precoce (pensando em infecções associadas), uso de cor cóide é ques onável, evitar
ibuprofeno e imunossupressores, limitar visitas, evitar AINHs.
*O uso off-label de alguns remédios pode ser feito com base em evidências menos robustas,
analisando caso a caso, individualmente.
**ANTIBIOTICOTERAPIA:
-Pneumonia:
**Suporte de oxigënio:
Se mesmo com CNO2 paciente mantém SAT<93%, u lizar máscara O2 bag com reservatório.
Se mesmo assim, persiste com SAT<93%, proceder TOT+VM (preferir realizar a entubação
com video-laringoscópio)
A ven lação mecänica deve ser u lizada com o paciente sob sedação profunda, analgesia e
bloqueio neuro-muscular.
ESTRATÉGIA DA VM- VC=6 ml/kg PEEP=10-12 cmH2o (sensível a pequenos aumentos da PEEP)
Pronação – quando PO2/FiO2<150 -> atenção com quadro hemodinämico, cuidados oculares,
gasometria a cada 3 horas.
**FÁRMACOS
-remdesivir (efeitos colterais – náuseas, vömitos, aumento de TGO e TGP; em pesquisa): FDA
liberou para casos graves; reduz a duração da internação, mas não reduz mortalidade.
-interferon
-favipiravir – usados em países asiá cos para o tratamento da influenza. Casos com melhora
radiológica e taxas mais rápidas de depuração viral.
Em caso de melhora, paciente deve manter isolamento respiratório por mais 14 dias após a
alta hospitalar. Além de evitar contato com idosos e/ou imunossuprimidos por 30 dias.
*Em tempo, nos EUA, o rendesivir foi liberado pelo FDA para uso em pacientes graves.
Profilaxia → pode ocorrer reinfecção pelo SARS0CoV2, mas parece ser incomum. A imunidade
es mada é de 4 meses.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
CLUBSAÚDE:
SUSPEITA COVID
afastar por 7 dias (MAGALU colhe PCR; se AGGRKEO, devemos pedir o PCR) → médico do
trabalho (KIRK) para pedir PCR