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NEOPLASIAS PULMONARES
PADRÕES TOMOGRÁFICOS
CALCIFICAÇÃO EM PIPOCA =
HAMARTOMA (TUMOR
BENIGNO MAIS COMUM)
SEMANA 11
NEOPLASIAS PULMONARES
CARCINOMA BRONCOGÊNICO PULMONAR (90-95 % dos tumores primários do pulmão) → grupo de neoplasias
malignas que surgem a partir do epitélio brônquico e que são caracteristicamente subdivididas em dois grandes
subgrupos:
CARCINOMA PULMONAR DE NÃO PEQUENAS CÉLULAS (CPNPC): 80% dos casos
CARCINOMA PULMONAR DE PEQUENAS CÉLULAS (CPPC): 15% dos casos.
EPIDEMIOLOGIA
Doença maligna que mais mata no Brasil e no mundo e a segunda neoplasia mais incidente no mundo
A mediana de idade ao diagnóstico é de 70 anos
Sexo feminino: Diagnóstico em idades mais jovens quando comparado aos homens, tendem a ser não tabagistas,
estão mais propensas a serem diagnosticadas com adenocarcinoma pulmonar e apresentam maior sobrevida.
FATORES DE RISCO
• Tabagismo (90% dos casos) – PRINCIPAL FATOR DE RISCO. • Poluição. • Queima de biomassa. • Urânio, rádio e
radônio. • Exposição ocupacional (asbesto, berílio, sílica, níquel e cádmio). • Fator genético. • Doenças pulmonares
crônicas: DPOC, Doenças fibrosantes, deficiência de alfa-1-antripsina.
SUBTIPOS HISTOLÓGICOS
ADENOCARCINOMA (+ COMUM)
Subtipo histológico mais comum (40% dos total) das neoplasias pulmonares.
Neoplasia maligna de origem epitelial.
Predileção por regiões pulmonares periféricas
Menor relação com o tabagismo e a que mais cursa com acometimento pleural.
SEMANA 11
CARCINOMA EPIDERMOIDE (CARCINOMA ESPINOCELULAR – CEC) → CENTRAL, CAVITA, CÁLCIO (HIPERCALCEMIA)
20% das neoplasias primárias de pulmão
É mais comum em homens por volta dos 60 anos
Associação forte com o tabagismo.
Lesões centrais, por isso tende a cursar com tosse e hemoptise, mais cursa com cavitação.
Mais associado à hipercalcemia associada à malignidade
CARCINOMA DE GRANDES CÉLULAS (CGC) NÃO NEUROENDÓCRINO
Menos de 3% das neoplasias pulmonares.
Predominio periférico e normalmente exibe focos de necrose.
QUADRO CLÍNICO
SEMANA 11
Frequente doença avançada
ao diagnóstico.
Sintomas dependem de:
invasão local, doença
metastática ou,
eventualmente, sintomas
extratumorais não
metastáticos (síndromes
paraneoplásicas)
Aproximadamente 75% dos pacientes que não participam dos programas de rastreio apresentam pelo menos
um sintoma na ocasião do diagnóstico e o sintoma mais comum na apresentação inicial é a tosse, seguida da
dispneia e, após, dor torácica.
ACOMETIMENTO PLEURAL
Pode manifestar-se como espessamento pleural ou nodulação sem derrame pleural ou como derrame
pleural neoplásico.
Aproximadamente 25% dos pacientes com derrame pleural são assintomáticos.
Derrame pleural neoplásico manifesta-se como um exsudato sanguinolento recidivante.
Positividade da citologia na 1º toracocentese é de aproximadamente 60%, subindo para 75% na segunda. A
pleuroscopia tem uma sensibilidade acima de 90% para derrame pleural associado à malignidade.
SÍNDROME DE PANCOAST-TOBIAS
Tumor de Pancoast = tumor de sulco superior.
Síndrome de Pancoast: tumor de Pancoast + dor no ombro e no braço, síndrome de Horner e fraqueza e
atrofia de músculos da mão.
Subtipo histológico mais comum: NÃO PEQUENAS CÉLULAS.
Variedade de neoplasia pulmonares com potencial de invadir a parede torácica.
SEMANA 11
Síndrome de Horner: por acometimento da cadeia simpática paravertebral do gânglio cervical inferior
(gânglio estrelado), cursando com semiptose, miose e anidrose; e fraqueza e atrofia dos músculos da mão,
por acometimento do plexo braquial.
SÍNDROME CARCINOIDE → em 10% dos casos, pela produção de serotonina, gerando diarreia, distúrbios
vasomotores e broncoespasmo, sobretudo quando manipulados.
METÁSTASES EXTRATORÁCICAS
• CPNPC: osso (34,3%), pulmão (32,1%), SNC (28,4%), adrenal (16,7%) e fígado (13,4%). 30-40% dos CPNPC são
metastáticos no momento do diagnóstico!
• CPPC: fígado (20-30%), ossos (20-25%), SNC (15-20%), líquido pleural (10-20%), pulmão (10-15%) e adrenal (5-6%)
ÓSSEAS: frequentemente sintomáticas, cursam com aumento da fosfatase alcalina, hipercalcemia. As lesões
osteolíticas são mais frequentes que as osteoblásticas.
SNC: cefaleia, vômitos, sinais focais e crises convulsivas.
FÍGADO E ADRENAL: geralmente assintomáticos.
SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS → Manifestação extratumoral não metastática de uma neoplasia.
Mais associada às síndromes paraneoplásicas é o CARCINOMA PULMONAR DE PEQUENAS CÉLULAS.
10% dos pacientes apresentam alguma síndrome paraneoplásica em algum momento de sua evolução.
DIAGNÓSTICO → NÃO deve ser feito sem seu diagnóstico histopatológico definitivo → pode ser extraído para ser
analisado via citologia ou com biópsia para análise histopatológica.
SEMANA 11
CITOLOGIA
PULMONAR: escarro, aspirado transtorácico e transbrônquico, lavado brônquico e broncoalveolar e
escovado brônquico
LINFONODOS: aspirado transtorácico, transbrônquico e transesofágico.
METASTASES: liquido pleural, aspirado hepático.
BIÓPSIA
PULMONAR: Biópsia brônquica, transtorácico, transbrônquico ou cirúrgica.
LINFONODOS: via broncoscopia, transtorácico ou cirúrgica.
METASTASES: espécime anatômico do tecido.
ESTADIAMENTO NÃO PEQUENAS CÉLULAS → QUANTO MAIOR, TANTO EM NÚMERO QUANTO EM ORDEM
ALFABÉTICA, PIOR O ESTADIAMENTO.
• T: extensão do tumor primário (T0 a T4)
• N: envolvimento linfonodal (N0 a N3)
• M: metástase à distância (M0 a M1)
A SOBREVIDA MÉDIA É INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO ESTADIAMENTO DA DOENÇA.
T4 → Tumor > 7 cm ou com invasão mediastinal, diafragmática, cardíaca, de grandes vasos, de nervo laríngeo
recorrente, carinal, traqueal, esofagiana, espinhal ou nódulo(s) pulmonar(es) em lobos pulmonares diferentes,
porém ipsilaterais.
N2 → Acometimento de linfonodos ipsilaterais, mediastinais ou subcarinais
CÂNCERES DE PELE SE DIVIDEM: em melanoma (derivados dos melanócitos) e não melanoma (CPNM)
PRINCIPAL FATOR DE RISCO → Radiação ultravioleta
UVB → câncer de pele e queimaduras solares.
UVA → fotoenvelhecimento
• CEC INVASIVO surge em áreas fotolesadas, como face, couro cabeludo, antebraços e mãos.
• Apresenta-se como PLACAS ERITEMATOQUERATÓSICA INFILTRADA, nódulos ou tumores infiltrados.
TRATAMENTO
ALTO RISCO (face, lábio, orelha, úlcera de marjolin): cirurgia com margem > 6mm
BAIXO RISCO: cirurgia com margem de 4 mm, radioterapia, criocirurgia
A – ASSIMETRIA
B – BORDAS IRREGULARES
C – CORES > 3-4 (ACASTANHADO CLARO E ESCURO,
NEGRO, AZULADAS)
D – DIÂMETRO > 6 mm
E - EVOLUÇÃO
SEMANA 11
CONDUTA
SUSPEITA para MELANOMA → Realizar uma biópsia
excisional com margem lateral de 1-3 mm e
profundidade até o tecido subcutâneo.
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