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● O câncer pulmonar origina-se da interação de agentes carcinogênicos ambientais com alterações genômicas nas células
pulmonares.
● O câncer se desenvolve por conta de anormalidades em oncogenes e em genes supressores de tumor:
○ Mutações no gene EGRF (fator de crescimento epitelial)
○ Mutações no gene KRAS
○ Rearranjo do gene ALK
○ Transformação do proto-oncogene RAS em oncogene (benzopireno da fumaça do cigarro)
○ Mutações no gene BRAF
○ Translocações nos genes ROS1 e RET
○ Amplificação do gene HER2
○ Amplificação do gene MYC (carcinoma de pequenas células)
○ Mutações ou deleções do gene TP53 (benzopireno) → A proteína p53 mutada perde sua capacidade de regular o ciclo
celular (ação antiproliferativa) e permite que erros na replicação do DNA passem “despercebidos” pela célula. Com
isso, alterações genômicas deixam de ser corrigidas, aumentando a possibilidade de surgir uma neoplasia.
○ Há genes cujos produtos formados por eles ativam carcinógenos ambientais: família do citocromo P-450 ativa
benzopireno.
● Os oncogenes da família RAS associam-se aos carcinomas de células não pequenas.
● Os oncogenes da família MYC, cuja ativação ocorre por amplificação gênica, têm importância no carcinoma de pequenas
células.
● Anormalidades no gene TP53 estão presentes em mais de 90% dos carcinomas de pequenas células, em 30 a 40% dos
adenocarcinomas e em 50 a 80% dos carcinomas de células escamosas, sobretudo em jovens.
Para finalidade terapêutica e de prognóstico, os tumores pulmonares são divididos em dois grandes grupos:
1) Carcinoma de células não pequenas:
a) carcinoma de células escamosas
b) adenocarcinoma
c) carcinoma de grandes células
d) carcinoma sarcomatoide
e) carcinoma neuroendócrino de grandes células
2) Carcinoma de pequenas células
Tumores periféricos → causam sintomatologia quando atingem a pleura (dor, derrame pleural) ou um brônquio; podem
também invadir costelas e coluna vertebral. Tumores do ápice podem infiltrar o tecido conjuntivo do pescoço, vasos linfáticos,
ramos do plexo braquial (dor no ombro e no braço, paralisia no território dos nervos ulnar e mediano) e a cadeia simpática
cervical, causando a síndrome de Horner, que se caracteriza por ptose palpebral, miose e anidrose no lado da lesão.
Metástases ocorrem primeiramente nos linfonodos do hilo pulmonar; mais tarde, atingem linfonodos cervicais e
abdominais, pleura e pericárdio. Metástases pela via sanguínea ocorrem sobretudo no fígado, nos ossos, no cérebro e nas
suprarrenais.
Sinais e sintomas
Câncer de pulmão de células não pequenas
● Perda de peso;
● Anorexia;
● Fadiga;
● Dores musculares difusas e inespecíficas, mais observadas em casos de tumores avançados;
● Tosse persistente → início de manifestação clínica consequente do desenvolvimento locorregional da lesão torácica;
● Dispneia, hemoptise, dor torácica e infecções de repetição → relacionados ao crescimento local tumoral;
● Síndromes paraneoplásicas, embora pouco frequentes nos CPCNP (10%), podem também se manifestar, em especial
osteoartropatia hipertrófica e hipercalcemia;
● Sintomas relacionados a metástases ósseas (dor), cerebrais e outras devem ser investigados.
Câncer de pulmão de células pequenas
● Tosse, dispneia, hemoptise, disfonia, disfagia, febre, síndrome de veia cava superior → São os principais sintomas e estão
relacionados ao crescimento do tumor primário e à infiltração de linfonodos mediastinais;
● Dor óssea, cefaleia, perda de peso, anorexia → Sintomas relacionados às metástases, quando presentes;
● Os pacientes geralmente apresentam sintomas de início recente em relação à data do diagnóstico e frequentemente
(60-65%) apresentam-se com doença metastática.;
● Está entre os tumores que mais frequentemente manifestam síndromes paraneoplásicas. Sinais e sintomas de síndrome de
Cushing, hipercalcemia, osteoartropatia hipertrófica, síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético, assim
como síndrome de Eaton-Lambert podem ser observados.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de pulmão é sugerido por manifestações clínicas e alterações radiográficas, devendo ser
confirmado através de material colhido por broncoscopia, punção aspirativa com agulha fina, citologia do escarro, biópsia de
linfonodo e outros.
Tratamento
Carcinomas de células não pequenas → cirurgia, radioterapia e tratamento sistêmico
➔ Primeira opção de tratamento: ressecção cirúrgica.
➔ Pode ser realizada a complementação com rádio ou quimioterapia, dependendo da disseminação do tumor na época da
cirurgia, o que oferece oportunidade de maior sobrevida para alguns pacientes.
➔ Muitos pacientes têm boa resposta à terapia-alvo e à imunoterapia.
➔ Ao diagnóstico, em 50 a 70% dos pacientes a doença já se disseminou em linfonodos regionais ou sítios distantes, resultando
em sobrevida de 5 anos em 13 a 18% dos casos.
➔ Mesmo quando se consideram apenas os pacientes com doença localizada (estádios I e II), que correspondem a um terço
daqueles com carcinoma de células não pequenas tratados com ressecção cirúrgica, há recorrência do tumor em mais de
50% dos casos dentro de 5 anos após a cirurgia.
➔ Imunoterapia: células neoplásicas têm antígenos que podem induzir resposta do organismo capaz de matar apenas as células
malignas, ou seja, as que estimularam tal reação defensiva. A estratégia imunoterápica baseia-se em vários elementos da
resposta imunitária; atualmente, assumiram grande interesse moléculas que bloqueiam a inibição da resposta imunitária
(checkpoints). Linfócitos T citotóxicos têm um receptor de superfície (PD-1, programmed death 1) que, ativado por ligante
existente em células tumorais (PD-L1), impede a resposta citotóxica. Com a disponibilidade de anticorpos anti-PD-1 e
anti-PD-L1, esse bloqueio de linfócitos T pode ser eliminado, permitindo que a resposta imunitária se manifeste e destrua as
células malignas.
➔ Cirurgia → doença inicial ou localmente avançada
➔ Radioterapia → doença inicial, pós-operatória, doença localmente avançada
Epidemiologia
➔ O câncer de pulmão é o de maior incidência e mortalidade mundialmente;
➔ O carcinoma de células não pequenas corresponde a cerca de 85% dos tumores de pulmão, predominando na faixa dos 60 a
65 anos, sendo a maioria diagnosticada em estádios localmente avançados ou metastáticos;
➔ Câncer de pulmão de pequenas células corresponde a 10 a 15% dos diagnósticos de câncer de pulmão; diagnosticado na
idade média de 64 anos;
➔ Responsável por aproximadamente 18% dos óbitos por câncer;
➔ Cresce a incidência e a mortalidade em mulheres nos últimas décadas, embora o predomínio seja em homens;
➔ Predomina entre 35 e 75 anos, com pico entre 55 e 65 anos;
➔ Segundo câncer mais incidente em homens no Brasil;
➔ Quarto câncer mais incidente em mulheres no Brasil
➔ Em 2017, o câncer pulmonar foi responsável por 27.929 mortes, sendo 16.137 em homens e 11.792 em mulheres,
conferindo-lhe o primeiro lugar em mortalidade por neoplasias malignas;
➔ Sobrevida de 5 anos ocorre em cerca de 18% dos pacientes;
➔ Desde a década de 1990, no mundo todo e também no Brasil houve redução na incidência do carcinoma de células
escamosas e aumento na dos adenocarcinomas. No Brasil, estudo recente mostrou que adenocarcinoma, o mais prevalente,
representa 43% dos cânceres pulmonares, enquanto o carcinoma de células escamosas responde por 36,5% das neoplasias
malignas dos pulmões; em terceiro lugar, está o carcinoma de pequenas células (15% dos carcinomas broncopulmonares).
Fatores de Risco
➔ Tabagismo
◆ Cerca de 20% dos fumantes desenvolvem câncer pulmonar.
◆ Indivíduos com história familial têm risco 2,5 vezes maior do que a população geral.
◆ O fumo, sobretudo em associação com outras substâncias, como asbesto, radônio e radicais livres, é responsável
por 90% dos casos de câncer do pulmão em homens e 70% em mulheres.
◆ O risco depende dos seguintes fatores: carga tabágica, tipo de cigarro e forma de inalar.
◆ Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e nitrosaminas são os carcinógenos mais potentes contidos na fumaça do
cigarro.
◆ Hidrocarbonetos: associam-se mais ao carcinoma de células escamosas, provavelmente porque o tamanho da
partícula facilita sua deposição em brônquios proximais.
◆ Nitrosaminas: depositam-se preferencialmente em bronquíolos terminais, favorecendo o aparecimento de
adenocarcinomas.
➔ Exposição ambiental
◆ Poluição atmosférica
◆ Gás radônio
◆ Tabagismo passivo
➔ Exposição ocupacional
Fonte: Filho, G. B. (2021). Bogliolo - Patologia (10th ed.). Grupo GEN.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527738378
-> DIagnóstico
articular, de câncer de pulmão é um dos principais desafios enfrentados no Brasil. Não há
informações suficientes a respeito do tempo necessário para que um indivíduo com
sintomas suspeitos receba o diagnóstico de câncer de pulmão, visite um serviço terciário de
saúde e inicie a terapia. No entanto, a alta taxa de diagnósticos em estágio tardio, a baixa
frequência de pacientes que recebem terapia com intenção curativa e o grande número de
pacientes que não recebem tratamento voltado à doença refletem significativo atraso e
ineficiência do processo diagnóstico, pelo menos no sistema público de saúde
receberam diagnóstico de câncer feito por meio de radiografia de tórax, ao passo que
apenas 20% foram diagnosticados por meio de TC.(21) Além disso, o acesso a
procedimentos diagnósticos invasivos é limitado: poucos serviços realizam broncoscopia ou
biópsia transtorácica. Em uma pesquisa realizada em 2005, a taxa de tomógrafos por um
milhão de habitantes no Brasil foi de 4,9 no sistema público de saúde e 30,8 no sistema
privado.(30) Essas taxas revelam as dificuldades no acesso à avaliação diagnóstica
adequada no sistema público de saúde, ao passo que as taxas referentes ao sistema
privado são semelhantes às observadas em países desenvolvidos, como os EUA e o Japão
(31,5 e 32,2, respectivamente). Há também desproporção geográfica da distribuição da
tecnologia
-> FAtor de risco
Estudos conduzidos no Brasil indicam que tanto a prevalência do tabagismo como as
mortes com ele relacionadas diminuíram aproximadamente 50%.(9) Os dados provenientes
de um estudo nacional de vigilância por telefone sobre fatores de risco de doenças crônicas
e fatores de proteção contra essas doenças mostraram que 12,7% dos homens e 8,0% das
mulheres com 18 anos de idade ou mais eram fumantes em 2016(10); em 1989, as
porcentagens eram de 43,3% e 27,0%, respectivamente.(11) Os principais componentes
das políticas brasileiras antitabaco são a proibição do tabagismo em locais públicos,
impostos mais altos sobre produtos do tabaco e alertas de saúde nos rótulos das
embalagens de cigarros. Apesar dessa diminuição do consumo de tabaco, pesquisas
nacionais com crianças no Brasil ainda mostram uma prevalência significativa de fumantes
na população jovem em diversas cidades.(12) Além disso, as doenças relacionadas com o
tabagismo continuam a ser um grande fardo para a saúde econômica. Estima-se que, até
2020, a fração atribuível à população da carga de câncer de pulmão relacionada com o
tabagismo no Brasil será de 83,3% em homens e 64,8% em mulheres
Não há dados a respeito da prevalência do câncer de pulmão relacionado com outros
fatores de risco, tais como exposição ao amianto, exposição à fumaça proveniente da
combustão da lenha no domicílio e exposição ao radônio
->
colocar no resumo-
O câncer de pulmão é uma das principais causas de morte por câncer no Brasil. O câncer
de pulmão causado pelo tabagismo continua a ser um grande fardo para a saúde. São
escassos os dados sobre o diagnóstico, estadiamento, tratamento e desfechos do câncer
de pulmão. Não há aparelhos de radioterapia suficientes para fornecer cobertura completa
de tratamento no país. As agências reguladoras locais demoram muito a aprovar terapias
sistêmicas. São notáveis as desigualdades de acesso a diagnóstico, terapia e testes
moleculares entre o sistema público de saúde e o privado. Um longo processo de
aprovação de pesquisa clínica limita o acesso a oportunidades de ensaios clínicos.
Para finalidade terapêutica e de prognóstico, os tumores pulmonares são divididos em dois grandes grupos:
3) Carcinoma de células não pequenas:
a) carcinoma de células escamosas
b) adenocarcinoma
c) carcinoma de grandes células
d) carcinoma sarcomatoide
e) carcinoma neuroendócrino de grandes células
4) Carcinoma de pequenas células
->
● Agosto Branco → Mês dedicado à prevenção e conscientização sobre o câncer de pulmão.
● Proibição do tabagismo em ambientes fechados
○ Lei nº 9.294/1996: é proibido fumar cigarros, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos derivados do tabaco em
locais de uso coletivo, públicos ou privados, de todo o país.
● A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil,
por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa: RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009. Essa decisão se baseou no
princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovem as alegações atribuídas a esses produtos.
● Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) → Tem como objetivo a redução da mortalidade e da incapacidade causadas por
esta doença e ainda a possibilidade de diminuir a incidência de alguns tipos de câncer, bem como contribuir para a melhoria
da qualidade de vida dos usuários com câncer, por meio de ações de promoção, prevenção, detecção precoce, tratamento
oportuno e cuidados paliativos.
Fontes: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.html
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/observatorio-da-politica-nacional-de-controle-do-tabac
o/politica-nacional/ambientes-livres-de-tabaco#:~:text=Com%20as%20altera%C3%A7%C3%B5es%20trazidas%20pelo,privados%
2C%20de%20todo%20o%20pa%C3%ADs.
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/tabaco/cigarro-eletronico
6. O que é cuidado paliativo e quais são suas aplicabilidades em pacientes
críticos? (Equipe, estrutura e Instituição) (atendimento ao paciente, família,
atendimento humanizado)
7. Definição: “Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que
objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace
a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação
impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais” (WHO, 2002).
8. Princípios gerais dos cuidados paliativos:
a. Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia, dispnéia e outras
emergências oncológicas.
b. Reafirmar vida e a morte como processos naturais.
c. Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente.
d. Não apressar ou adiar a morte.
e. Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do paciente, em seu
próprio ambiente.
f. Oferecer um sistema de suporte para ajudar os pacientes a viverem o mais ativamente possível
até sua morte.
g. Usar uma abordagem interdisciplinar para acessar necessidades clínicas e psicossociais dos
pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento e suporte ao luto.
➔ Funcionamento:
◆ Deve iniciar o mais precoce possível;
◆ Os cuidados podem vir associados ao tratamento com objetivo de cura da doença a fim de auxiliar no manejo dos
sintomas de difícil controle e melhorar as condições clínicas do paciente;
◆ À medida que a doença avança, mesmo em vigência do tratamento com intenção curativa, a abordagem paliativa deve
ser ampliada visando também cuidar dos aspectos psicológicos, sociais e espirituais;
◆ Na fase terminal, em que o paciente tem pouco tempo de vida, o tratamento paliativo se torna prioritário para garantir
qualidade de vida, conforto e dignidade;
◆ A transição do cuidado com objetivo de cura para o cuidado com intenção paliativa é um processo contínuo, e sua
dinâmica difere para cada paciente;
◆ A abordagem ao paciente e à família é feita por equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros,
fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, fonoaudiólogos e farmacêuticos, em atividades
diretamente ligadas às necessidades biopsicossociais. Entretanto, administrativos, motoristas, capelães, voluntários e
cuidadores também acompanham e apoiam os membros da família e da equipe em prol do bem-estar do paciente.
➔ Organizações
◆ O INCA tem em seu complexo o Hospital do Câncer IV (HC IV), que é a unidade de cuidados paliativos do Instituto.
◆ Para os pacientes com melhor capacidade funcional e de deslocamento até o hospital são disponibilizadas as consultas
no Ambulatório, o que é ideal para a manutenção de sua autonomia e mobilidade.
◆ Aos que já apresentam uma capacidade funcional comprometida e que por isso são impedidos de comparecer ao
hospital, é ofertada a Assistência Domiciliar.
◆ Para os pacientes que não têm indicação de Assistência Domiciliar após avaliação e não têm condições de se deslocar até
o hospital, é oferecido o Ambulatório a Distância, que estabelece parceria com a unidade de saúde próxima do paciente.
◆ Em situações agudas, o paciente tem à sua disposição o serviço de Emergência para atendimento presencial e
orientações por telefone.
◆ Nos casos em que é necessário o monitoramento dos sintomas, com a intervenção imediata dos profissionais e os
cuidados ao fim de vida, o HC IV está preparado para receber o paciente na Internação Hospitalar.
Fonte: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tratamento/cuidados-paliativos