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TUMORES DO MEDIASTINO

Maria Clara, Bruna, Francinês, Catiana.


O QUE SÃO ?

• O
​  câncer de mediastino é caracterizado pelo crescimento de um tumor
no mediastino, que é o espaço entre os pulmões. Isso significa que este tipo
de câncer pode acabar afetando a traqueia, o timo, o coração, o esôfago e
parte do sistema linfático, causando sintomas como dificuldade para engolir ou
respirar.
O QUE SÃO ?

O câncer de mediastino tem cura quando é detetado precocemente,


e o seu tratamento deve ser orientado por um oncologista, já que
pode depender da sua causa.
ESTATÍSTICAS

• Geralmente, este tipo de câncer é mais frequente entre os 30 e os 50 anos, mas


também pode surgir em crianças, sendo que nestes casos normalmente é
benigno e o seu tratamento é fácil. Compreende um grupo heterogêneo de
lesões com origem embrionária distinta, podem apresentar como cistos benignos
ou lesões malignas. Os tumores de timo são mais comuns nos mediastinos, mas
em geral eles são raros. Embora o número exato seja desconhecido, cerca de
400 casos são diagnósticados anualmente nos EUA. No Brasil o instituto nacional
de câncer (inca) não dispõe de dados sobre esse tipo de câncer.
SINTOMAS

Os principais sintomas do câncer de mediastino incluem:


• Tosse seca, que pode evoluir para produtiva;
• Dificuldade para engolir ou respirar;
• Cansaço excessivo;
• Febre superior a 38º;
• Perda de peso.
Os sintomas do câncer de mediastino variam de acordo com a região afetada e, em alguns casos,
podem nem provocar qualquer tipo de sinal, sendo apenas identificados durante exames de rotina.
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DIAGNÓSTICO

Caso surjam sintomas que indiquem suspeita de câncer de mediastino é importante fazer alguns exames
como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para conformar o diagnóstico, identificar a
causa e iniciar o tratamento mais adequado.
As causas do câncer de mediastino podem ser:
• Metástases de outro câncer;
• Tumor no timo;
• Bócio;
• Tumores neurogênicos;
• Cistos no coração.
As causas do câncer de mediastino dependem da região afetada, mas, na maior parte dos casos, estão
relacionadas com metástases de câncer de pulmão ou mama.
TRATAMENTO

O tratamento do câncer de pulmão requer a participação de um grupo


multidisciplinar, formado por oncologista, cirurgião torácico, pneumologista,
radioterapeuta, radiologista intervencionista, médico nuclear, enfermeiro,
fisioterapeuta, nutricionista e assistente social.
O tratamento do câncer de pulmão depende do tipo histológico e do estágio da
doença, podendo ser tratado com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia,
e/ou modalidades combinadas.
CIRURGIA

A cirurgia, quando possível, consiste na retirada do tumor com uma margem de segurança, além da
remoção dos linfonodos próximos ao pulmão e localizados no mediastino. É o tratamento de escolha por
proporcionar melhores resultados e controle da doença. Cerca de 20% dos casos são passiveis de
tratamento cirúrgico. Porém, na grande maioria (80-90% dos casos) a cirurgia não é possível na ocasião
do diagnóstico, devido à extensão da doença (estágio avançado) ou à condição clínica debilitada do
paciente
• Segmentectomia e ressecção em cunha: Quando se retira uma parte pequena do pulmão (somente o
segmento ou parte do segmento que envolve o tumor), reservada para pacientes com tumores
pequenos e que não suportam cirurgias maiores por apresentarem idade ou condições clínicas e/ou
respiratórias limitadas.
• Pneumectomia: É a retirada de um pulmão inteiro (suas indicações são limitadas e restritas).
Procedimento com morbidade maior e não tolerado por alguns pacientes.
• Lobectomia: É a cirurgia de escolha para o tratamento do câncer de pulmão. Retira-se todo o lobo
pulmonar (grupo de segmentos), onde o tumor está situado. É o mais adequado por remover toda a
doença de forma anatômica.
CIRURGIA

• Pneumectomia: É a retirada de um pulmão inteiro (suas indicações são limitadas e restritas).


Procedimento com morbidade maior e não tolerado por alguns pacientes.
• Quimioterapia: O tratamento quimioterápico visa a destruir as células cancerígenas, assim
como reduzir o crescimento do tumor ou amenizar os sintomas da doença. Pode apresentar
efeitos colaterais indesejáveis, não sendo tolerada por todos os pacientes.
• Radioterapia: Utiliza radiação para destruir as células cancerígenas. Pode ser utilizada antes ou
após a cirurgia. Também pode ocasionar uma série de efeitos colaterais (como pneumonite e
esofagite).
• Terapia-alvo: Trata-se de uma nova forma de tratamento de câncer, frequentemente usada em
pacientes cujo tumor tenha determinadas características moleculares (genéticas). Essas
medicações têm sido reservadas para o tratamento de doenças avançadas. Novos estudos estão
em andamento para selecionar o grupo de pacientes que melhor se beneficiará deste
tratamento.

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