Você está na página 1de 28

TRAUMA

EPIDEMIOLOGIA, CINEMÁTICA, TIPOS DE TRAUMAS, AVALIÇÃO DE CENA, AVALIAÇÃO PRIMARIA DO PACIENTE

ENFª ANDREZA ALBUQUERQUE


EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA

 O trauma se constitui em um dos principais problemas de


saúde publica no BRASIL e no mundo;
 É a principal causa de morte e incapacidade entre adultos e
jovens;
 O uso de álcool e idade são os principais fatores de risco
para o trauma;
 Alto custo para atendimentos de trauma, incluindo
atendimento pré-hospitalar, hospitalar, sequelas, perda de
anos de vida e produtividade, reabiliatação e perdas
materiais.
CONCEITO E TIPOS DE TRAUMA

 É um evento nocivo que advém da liberação de formas especificas de energia. Essa


energia pode ser liberada de cinco formas diferentes:
o MECÂNICA (colisões de veículos)
o QUIMICA (ingestão acidental de substâncias cáusticas, corrosivas)
o TÉRMICA (fogo X substancia combustível)
o IRRADIAÇÃO (sol)
o ELÉTRICA (fiação elétrica – queimaduras, ejeção do local no momento da
passagem elétrica)
CLASSIFICAÇÃO DO TRAUMA

 TRAUMA FECHADO OU
CONTUSO: COLISÕES, QUEDAS;
 TRAUMA PENETRANTE:
ARMAS DE FOGO, ARMAS BRANCA,
OBJETOS PERFURANTES.
CINEMÁTICA DO TRAUMA

 Observar e interpretar o resultado das forças envolvidas no acidente são essenciais para um
atendimento adequado;
 Relacionando a anotomia com a forma do trauma é possível estimar a gravidade de lesões;
 Determinar a forma de colisão (frontal, traseira, lateral, capotamento), velocidade e uso de
medidas de segurança.
CINEMÁTICA DO TRAUMA
CINEMÁTICA DO TRAUMA
CINEMÁTICA DO TRAUMA
CINEMÁTICA DO TRAUMA
CINEMÁTICA DO TRAUMA
CINEMÁTICA DO TRAUMA
CINEMÁTICA DO TRAUMA
CINEMÁTICA DO TRAUMA

 QUEDAS
Estimar a altura da queda, superfície sobre a qual o paciente caiu, qual a primeira parte do corpo que entrou em
contato com a superfície;
 LESÕES ESPERADAS:
TCE, lesões torácicas e abdominais;
Lesões em calcâneos, tornozelos, tíbia, fíbula, joelho, ossos longos, quadril; Fratura de extremidades superiores.
CINEMÁTICA DO TRAUMA
AVALIAÇÃO PRIMARIA DO PACIENTE COM SUSPEITA DE TRAUMA
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA

 ASSEGURAR PERMEABILIDADE DA VIA AÉREA;


❑ Garantir segurança do local;
❑ Avaliar responsividade da vítima;
❑ Identificar sinais de obstrução de vias aéreas;
❑ Evitar a movimentação excessiva da coluna cervical (a cabeça e o percoço não devem ser
hiperestendidas ou hiperfletidas ou rotacionadas)
❑ As manobras para estabelecer a permeabilidade da via aérea devem ser feitas com proteção e
estabilização da coluna cervical.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA

 Estabilizar manualmente a cabeça com alinhamento da coluna cervical;


PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA
 CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO DO COLAR
CERVICAL
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA

 AVALIAR A PRESENÇA DE BOA RESPIRAÇÃO;


❑ Expor o tórax e avaliar a ventilação;
❑ Avaliar a simetria na expansão torácica;
❑ Observar presença de sinais de esforço respiratório ou uso de musculatura acessória;
❑ Avaliar presença de lesões abertas ou fechadas no tórax (edema, hematomas)
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA

 AVALIAR A CIRCULAÇÃO (PRESENÇA DE HEMORRAGIAS E


AVALIAR PERFUSÃO)
❑ Identificação e controle de sangramentos externos (compressão manual)
❑ Avaliar tempo de preenchimento capilar (normal até 2 segundos)
❑ Avaliar características da pele (coloração, temperatura, umidade) (OBS: coloração acinzentada, pele pegajosa e
sudoreica sinal de choque hipovolêmico)
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA

❑ Avaliar pulso central (carotídeo / femoral)


❖ Frequência, qualidade e regularidade
❖ Pulso rápido e filiforme – hipovolemia
❖ Pulso irregular – potencial disfunção cardíaca

❑ Na ausência dos pulsos centrais – iniciar RCP para restaurar o déficit


sanguíneo.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA

 AVALIAR O ESTADO NEUROLOGICO (RÁPIDO)


❑ Avaliar nível de consciência (ESCALA DE COMA DE GLASGOW) (perguntas simples, dia, local)
❑ Avaliar responsividade
❑ Avaliar tamanho e reatividade das pupilas (normal: pupilas isocóricas, redondas e sensíveis a luz)
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA

 ESCALA DE COMA DE GLASGOW


PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA
REFERÊNCIAS

 PHTLS (OITAVA EDIÇÃO)


TRAUMA

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO !!!

Você também pode gostar