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Curso Técnico em

Enfermagem
Disciplina: NOÇÕES DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Professor: Enf. Esp. Deusimar Lago


LISTA DE TERMOS TÉCNICOS
RELACIONADO Á ONCOLOGIA
Adenocarcinoma: cancro ou neoplasia maligna do tecido
epitelial (como a pele e “revestimento” das paredes internas
dos órgãos), com origem no tecido glandular.

Adenoma: tumor benigno, constituído por tecido glandular.

ADN (ou DNA): ácido desoxirribonucleico; está presente no


núcleo das células e é constituído por longas cadeias em dupla
hélice, que constituem o código genético.

Carcinoma: tumor maligno desenvolvido a partir de células


epiteliais, ou seja, células que revestem os órgãos em contacto
com o meio externo. Aproximadamente 80% dos tumores
malignos são carcinomas.
Glossário de Oncologia

Glossário de Oncologia | Atlas da Saúde (atlas


dasaude.pt)
Origem do Tumor Maligno
Apesar dos tumores
algumas vezes serem
cancerígenos, tumor e
câncer não são sinônimos.
Tumor se refere a um
crescimento celular anormal
em qualquer parte do corpo.
Nem sempre, entretanto,
esse aumento de volume
corresponde a um câncer.
Já os tumores malignos (ou
cancerígenos) acontecem quando
uma célula do organismo passa a
se replicar de maneira
desordenada e descontrolada.
Esses tumores, em geral, crescem
rapidamente e podem se espalhar
pelo corpo, invadindo tecidos
vizinhos. Nesses casos, o tumor é
chamado de câncer.
Possíveis Causas do Câncer – Fatores Externos

Exposição á produtos químicos Exposição á radiações Vírus

Consumo de Cigarro Consumo de Bebidas Falta de Exercícios


Possíveis Causas do Câncer – Fatores Internos

Sistema Imunológico Comprometido Predisposição Genética Hormônios do Corpo


FISIOPATOLOGIA
As neoplasias, mesmo depois de cessado o estímulo inicial, resultam
em alterações genéticas que são passadas adiante para a prole das
células tumorais.
Tais alterações genéticas permitem a proliferação excessiva e
desregulada que se torna autônoma, independendo de estímulo
fisiológico para o crescimento. Outro ponto importante é que essas
células possuem capacidade de escapar do sistema imune.
Grande parte do comportamento tumoral é determinado pelas
células neoplásicas, entretanto, seu crescimento e evolução estão
intimamente vinculados ao estroma. O suprimento sanguíneo adequado
é fundamental para a proliferação celular.
Sete alterações da fisiologia celular determinam o fenótico
maligno do tumor:
 Autossuficiência nos sinais de crescimento: as neoplasias
apresentam a capacidade de proliferação sem estímulos
externos, como consequência da ativação de oncogenes.
• Insensibilidade aos sinais inibidores do crescimento: Os
tumores podem não reagir às moléculas que são inibidoras da
proliferação de células normais, como o fator de crescimento
transformador β (TGF-β) e inibidores diretos das cinases
dependentes de ciclina (CDKI).
• Evasão da apoptose: Os tumores costumam ser resistentes à
morte celular programada, como consequência da inativação
do p53 ou de ativação de genes antiapoptóticos.
 Potencial de replicação ilimitado: As neoplasias apresentam
capacidade de proliferação sem restrições, evitando a senescência
celular e a catástrofe mitótica..
• Angiogênese mantida: As células tumorais, assim como as
células normais, necessitam de amplo suprimento vascular para
oferta de nutrientes e oxigênio e remover os produtos do
catabolismo. Para garantir seu crescimento e desenvolvimento, os
tumores induzem a angiogênese.
• Capacidade de invadir e metastatizar
• Defeitos no reparo do DNA: Os tumores podem falhar em reparar
ao dano ao DNA causado por carcinógenos ou causado durante a
proliferação celular desregulada, levando à instabilidade genômica
e a mutações em proto-oncogenes ou genes supressores de tumor
SINAIS DE ALARME QUE SUGEREM
DOENÇAS ONCOLÓGICAS
DIAGNÓSTICO DOS
TUMORES MALIGNOS
É muito comum que os pacientes tenham dúvidas
sobre a diferença entre tumores malignos e
benignos ao receberam um diagnóstico oncológico.

Pode-se suspeitar de diagnóstico de câncer com base


em história e exame físico, mas requer confirmação
por meio de biópsia e exame histopatológico. Às
vezes, a primeira indicação é um resultado laboratorial
alterado (p. ex., anemia, resultante do câncer de
cólon)
CLASSIFICAÇÃO DE
TUMORES MALIGNOS
A classificação das neoplasias malignas em grupos
obedece a diferentes variáveis: localização, tamanho
ou volume do tumor, invasão direta e linfática,
metástases a distância, diagnóstico histopatológico,
produção de substâncias, manifestações sistêmicas,
duração dos sinais e sintomas, sexo e idade do
paciente, etc.
Estadiamento
É uma forma resumida de descrever uma doença,
agrupando os casos – com características semelhantes
– em categorias; e, com base nas extensões da
doença.

Por que Classificar os Tumores?


A classificação é uma organização da relação entre
os casos, dentro de cada grupo.

Localização primária e tipo histológico;


Tamanho do tumor;
Invasão e extensão tumoral para tecidos regionais
ou distantes;
Envolvimento para linfonodos regionais
Metástase á distância
Número de tumores primários;
TNM – CLASSIFICAÇÃO
CLINÍCA
O Sistema TNM para descrever a
extensão anatômica da doença
está baseado na avaliação de três
componentes:
• T – a extensão do tumor primário.
• N – a ausência ou presença e a
extensão de metástase em
linfonodos regionais.
• M – a ausência ou presença de
metástase à distância.
•A categoria T fornece informações sobre aspectos do tumor
primário, como seu tamanho, quão profundamente se desenvolveu
no órgão em que se originou e quanto invadiu os tecidos
adjacentes:
•TX significa que o tumor não pode ser avaliado
•T0 significa que não existe evidência de tumor primário (não pode
ser encontrado).
•Tis significa que as células cancerígenas estão se desenvolvendo
apenas na camada mais superficial do tecido, sem invadir tecidos
mais profundos. Também pode ser chamado de câncer in situ.
•Os números que aparecem após o T (como T1, T2, T3 e T4)
descrevem o tamanho do tumor e/ou a disseminação da doença
nas proximidades. Quanto mais alto o número atribuído a T, maior o
tumor e/ou mais disseminado nos tecidos próximos se encontra.
• A categoria N descreve se o câncer se disseminou para os linfonodos próximos:

• NX significa que os linfonodos não podem ser avaliados.


• N0 significa que os linfonodos vizinhos não contêm câncer.
• Os números que aparecem após o N (por exemplo, N1, N2 e N3) descrevem o
tamanho, localização e/ou o número dos linfonodos com a doença. Quanto
mais alto o número atribuído a N, mais o câncer está disseminado para os
linfonodos.

• A categoria M descreve se o câncer se disseminou (metástases) para locais


distantes do corpo:
• M0 significa que nenhuma disseminação foi encontrada.
• M1 significa que o câncer se disseminou para tecidos e órgãos distantes
(metástases à distância foram encontradas).
Regras GERAIS DO
SISTEMA TNM
• Definição Geral T e pT • Definição Geral N e pN
T tumor primário TN linfonodos regionais
T0 não há evidência de tumor N0 ausência de comprometimento
primário para linfonodos regionais
T is tumor primário “in situ” N 1,2,3, presença de
T 1,2,3,4 extensão do tumor comprometimento para linfonodos
primário crescendo regionais
T x* tumor primário não pode ser N x* não foi possível avaliar os
avaliado linfonodos regionais
CLASSIFICAÇÃO DOS
TUMORES MALIGNOS
• Definição Geral M e pM
M metástase á distância
M0 não há metástase á distância
M1 presença de metástase á distância
M x* não foi possível avaliar a presença metástase á
distância

* Significa que não há como se avaliar a categoria, e


não que é desconhecida
TNM X pTNM
TNM – é a classificação clínica pré-tratamento. O estadiamento
clínico tem por base as evidências antes de iniciar qualquer
tratamento anti-neoplásico. O estadiamento clínico utiliza-se de
dados que vem do exame físico, diagnóstico por imagem,
endoscopia, da anatomia patológica (biópsia) ou de cirurgias
exploratórias, dentre outros exames relevantes.
pTNM – é a classificação histopatológica pós-cirúrgica. O
estadiamento patológico tem por base as evidências
conseguidas antes do tratamento, complementadas ou
modificadas pela evidência adicional conseguida através da
cirurgia ou do exame histopatológico. Embora mais exato, só é
aplicável aos tumores operáveis.
TRATAMENTO DE TUMORES
MALIGNOS
Os principais tipos de tratamentos contra o
câncer são:

• Cirurgia. A cirurgia oncológica é o mais


antigo tipo de terapia contra o câncer. É o
principal tratamento utilizado para vários
tipos de câncer e pode ser curativo
quando a doença é diagnosticada em
estágio inicial. A cirurgia também pode ser
realizada com objetivo de diagnóstico,
como na biopsia cirúrgica, alívio de
sintomas como a dor e em alguns casos
de remoção de metástases quando o
paciente apresenta condições favoráveis
para a realização do procedimento.
• Quimioterapia. O tratamento quimioterápico utiliza
medicamentos anticancerígenos para destruir as
células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico,
atinge não somente as células cancerosas como
também as células sadias do organismo. De forma
geral, a quimioterapia é administrada por via venosa,
embora alguns quimioterápicos possam ser
administrados por via oral e pode ser feita aplicando
um ou mais quimioterápicos. A quimio de acordo com
seu objetivo, pode ser curativa (quando usada com o
objetivo de obter o controle completo do tumor),
adjuvante (quando realizada após a cirurgia, com
objetivo de eliminar as células cancerígenas
remanescentes, diminuindo a incidência de recidiva e
metástases à distância), neoadjuvante (quando
realizada para reduzir o tamanho do tumor, visando
que o tratamento cirúrgico possa ter maior sucesso) e
paliativa (sem finalidade curativa, é utilizada para
melhorar a qualidade da sobrevida do paciente).
• Radioterapia. É o uso das radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células
anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as
eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta
energia). Embora as células normais também possam ser danificadas pela radioterapia, geralmente
elas podem se reparar, o que não acontece com as células cancerígenas. A radioterapia é sempre
cuidadosamente planejada de modo a preservar o tecido saudável, tanto quanto possível. No entanto,
sempre haverá tecido saudável que será afetado pelo tratamento, provocando possíveis efeitos
colaterais. Existem vários tipos de radioterapia e cada um deles têm uma indicação específica
dependendo do tipo de tumor e estadiamento da doença: radioterapia externa, radioterapia
conformacional 3D, radioterapia de intensidade modulada (IMRT), radiocirurgia estereotáxica (Gamma
Knife) e braquiterapia. A radioterapia pode ser utilizada como o tratamento principal do câncer, como
tratamento adjuvante (após o tratamento cirúrgico), como tratamento neoadjuvante (antes do
tratamento cirúrgico), como tratamento paliativo, para alivio de sintomas da doença como dor ou
sangramento e para o tratamento de metástases.).
• Hormonioterapia. É uma modalidade terapêutica que tem como objetivo impedir a ação dos
hormônios em células sensíveis. Algumas células tumorais possuem receptores específicos para
hormônios, como os de estrógeno, progesterona e andrógeno e em alguns tipos de câncer, como o de
mama e de próstata, esses hormônios são responsáveis pelo crescimento e proliferação das células
malignas. Portanto a hormonioterapia é uma forma de tratamento sistêmico que leva à diminuição do
nível de hormônios ou bloqueia a ação desses hormônios nas células tumorais, com o objetivo de tratar
os tumores malignos dependentes do estímulo hormonal. A hormonioterapia pode ser usada de forma
isolada ou em combinação com outras formas terapêuticas.

• Terapia Alvo. É um tipo de tratamento sistêmico que utiliza medicamentos alvo moleculares que
atacam especificamente ou ao menos preferencialmente determinados elementos encontrados na
superfície ou no interior das células cancerosas. Cada tipo de terapia alvo funciona de uma maneira
diferente, mas todos alteram a forma como uma célula cancerígena cresce, se divide, se auto repara,
ou como interage com outras células. Os medicamentos alvo moleculares podem ser utilizados de
forma isolada ou em combinação com outras formas terapêuticas.

• Imunoterapia. É um tratamento biológico cujo objetivo é potencializar o sistema imunológico,


utilizando anticorpos produzidos pelo próprio paciente ou em laboratório. O sistema imunológico é
responsável por combater infecções, além de outras doenças. Atuando no bloqueio de determinados
fatores, a imunoterapia provoca o aumento da resposta imune, estimulando a ação das células de
defesa do organismo, fazendo que essas células reconheçam o tumor como um agente agressor.
• Medicina Personalizada. É um conceito que visa tratar a saúde do paciente de maneira exclusiva,
analisando cada caso individualmente, levando em conta informações individualizadas em relação à
historia e dados clínicos, genéticos (genes), genômicos (DNA) e ambientais do paciente. A medicina
personalizada considera cada paciente único e pode ser utilizada para entender a genética de uma
pessoa e compreender a biologia do tumor. Com base nessas informações, os médicos esperam
identificar estratégias de prevenção, rastreamento e tratamento que possam ser mais eficazes e com
menos efeitos colaterais do que seria esperado em tratamentos convencionais.

• Transplante de Medula Óssea. A medula óssea é encontrada no interior dos ossos e contêm as
células-tronco, responsáveis pela formação dos componentes do sangue: hemácias (glóbulos
vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. O transplante de medula óssea (TMO) é a
coleta da medula óssea para o tratamento de alguns tipos de câncer, por exemplo, leucemias, linfomas
e mieloma múltiplo. Após quimioterapia em altas doses, associada ou não à radioterapia, o paciente
(receptor) recebe a medula óssea por meio de uma transfusão, provenientes do próprio paciente ou de
um doador. O transplante de medula óssea pode ser: alogênico (quando a medula ou as células
precursoras provêm de outro indivíduo (doador), o doador e o receptor são pessoas diferentes) ou
autólogo (quando a medula ou as células precursoras provêm do próprio indivíduo transplantado, o
doador e o receptor são a mesma pessoa).
POSSÍVEIS EEITOS DA
RADIOTERAPIA
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Higienização das mãos;


• Uso correto de dispositivos, sondas e
medicamentos;
• Prevenção de quedas de pacientes;
• Cuidado com as lesões de pressão;
• Cirurgia efetiva;
• Comunicação efetiva e transparente;
QUIMIOTERAPIA
• Os quimioterápicos são classificados de acordo com a
ação celular e estrutura química. Quanto à ação celular, eles
podem ser ciclo celular-específicos, que atuam em uma fase
específica da divisão celular, ou ciclo celular-inespecíficos,
que atuam em mais de uma fase da divisão celular ou em
todas as fases.
Os quimioterápicos mais utilizados nos protocolos de Câncer
no colo de útero:
CISPLATINA – GENCITABINA – FLUOROURACIL – PACLITAXEL – CARBOPLATINA
- IFOSFAMIDA
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO
PREPARO DE QUIMIOTERAPIA
• Cuidados de enfermagem na via oral • Cuidados de enfermagem na via
• Manusear os quimioterápicos com intramuscular
luvas de procedimentos . • Diluir os fármacos em pequena quantidade
de diluentes.
• Orientar e assistir o cliente com
relação aos efeitos colaterais. • Fazer anti-sepsia rigorosa no local de
aplicação.
• Diluir a droga em água e administrá-la
• Administrar o quimioterápico em até 5 ml
logo em seguida. para cada aplicação em adulto e 3ml para
• Comunicar com o médico criança.
imediatamente, se o cliente vomitar. • Utilizar uma agulha de menor calibre.
• Administrar antiemético prescrito, se • Fazer rodízios dos locais de aplicação.
presença de vômitos persistentes. • Orientar e assistir o cliente com relação aos
• Fazer anotações de enfermagem efeitos colaterais.
descritiva • Fazer anotações de enfermagem descritiva.
• Cuidados de enfermagem na • Cuidados de enfermagem na aplicação por
via intrapleural
aplicação por via arterial
• Auxiliar o médico durante a drenagem pleural.
• Observar posicionamento e • Posicionar o cliente em decúbito lateral ou
sentado com o dorso livre e os braços
fixação do cateter. amparados para o médico fazer a aplicação do
• Retirar o cateter fazendo quimioterápico antineoplásico.
compressão por 5 minutos ou • Ocluir o cateter ou dreno e manter a medicação
no espaço intrapleural entre 20 minutos a 2
mais. horas, conforme prescrição médica.
• Fazer curativo após a retirada do• Fazer mudança de decúbito a cada 15 minutos.
cateter. • Manipular o cateter utilizando técnica asséptica.
• Orientar e assistir o cliente com • Orientar e assistir o cliente com relação aos
efeitos colaterais.
relação aos efeitos colaterais. • Fazer anotações de enfermagem descritiva.
• Fazer anotações de enfermagem
descritiva.
• Cuidados de enfermagem na aplicação por via endovenosa
Puncionar veia calibrosa.
Escolher a veia periférica mais distal dos membros superiores e de maior calibre acima das áreas de flexão.
Fixar o dispositivo de uma maneira que facilite a visualização do local da inserção do cateter para a avaliação de
extravasamento.
Certificar se o acesso venoso está pérvio com soro fisiológico ou água destilada antes de iniciar a quimioterapia.
Usar three way para facilitar na manipulação medicamentosa.
Administrar o quimioterápico antineoplásico em bolus, infusão rápida e lenta ou contínua, conforme prescrição
médica. Não administrar quimioterápicos vesicantes sob infusão contínua através de um acesso venoso periférico.
Interromper a infusão quando houver: edema, hiperemia, diminuição ou parada do retorno venoso e dor no local da
punção.
Seguir protocolo da instituição em caso de extravasamento do quimioterápico.
Lavar a veia puncionada com SF 0,9% antes de retirar o dispositivo da punção
Fazer compressão local por 3 minutos após a retirada do dispositivo para evitar o refluxo do quimioterápico e
sangue.
Observar presença de complicações locais associados à administração dos quimioterápicos por veia periférica:
flebite, urticária, vasoespasmo, dor, eritema, descoloração, hiperpigmentação venosa e necrose tecidual secundária
ao extravasamento.
Assistir e orientar o cliente com relação aos efeitos colaterais.
Fazer anotações de enfermagem descritiva.
PARAMENTAÇÃO
CAPELA DE FLUXO
LAMINAR
• Esse equipamento é utilizado
dentro dos laboratórios para
promover a recirculação de
100% do ar, criando áreas de
trabalho estéreis para o
manuseio de materiais
biológicos que não podem
sofrer contaminação do meio
externo, garantindo a
proteção das amostras
manipuladas.
TOXICICIDADE
HEMATOLÓGICA
• A toxidade hematológica é a
diminuição do desenvolvimento
e produção de algumas células
do sangue como as
hemoglobinas, plaquetas,
neutrófilos etc. O efeito é um
dos mais frequentes no
tratamento com quimioterapia. A
anemia caracteriza-se pelo
déficit de hemoglobinas (células
vermelhas do sangue).
TOXIDADE
GASTROINTESTINAL

• é a reação das células que


compõem a
mucosa gastrointestinal, em
consequência dos agentes
quimioterápicos.
TOXICIDADE
CARDIOLÓGICA
•é um quadro médico
caracterizado por condições
diversas relacionadas ao
coração, como
insuficiência cardíaca,
hipertensão arterial, arritmia,
isquemia miocárdica, doenças
tromboembólicas e disfunção
ventricular sistólica, que são
desenvolvidas em decorrência
do tratamento de combate ao
câncer.
TOXICIDADE PULMONAR
• corresponde a uma série de
condições danosas aos
pulmões, que podem fazer
com que eles percam a
capacidade de funcionar
corretamente.
TOXICIDADE HEPÁTICA
• Também conhecida como
hepatotoxicidade, a toxicidade
hepática é uma condição que
afeta o fígado, causando danos
ao órgão e impedindo seu bom
funcionamento. Nos casos
de toxicidade hepática, é
possível até mesmo que o
quadro do paciente evolua
para uma cirrose, que é uma
inflamação crônica do fígado.
TOXICIDADE NEUROLÓGICA
• é um efeito adverso do
tratamento contra o câncer
em que o paciente apresenta
certos sintomas como
sonolência excessiva,
alterações de humor,
pensamento que parece mais
lento, tontura, além de
degenerações e problemas
diversos no funcionamento do
Sistema
TOXICIDADE REPRODUTIVA
• investiga os efeitos negativos
de um medicamento que
interferem com a função
sexual e a fertilidade normais
em adultos do sexo
masculino e feminino.
TOXICIDADE
DERMATOLÓGICA
• Efeitos colaterais na pele
• Os sintomas mais frequentes da
toxidade dermatológica são:
alterações nas unhas,
escurecimento e vermelhidão
da pele, perda de cabelo
(alopécia) e de outros pelos do
corpo e ainda o aumento da
sensibilidade à exposição solar.
EXTRAVASAMENTO
TRANSPLANTE
DE MEDULA
ÓSSEA (TMO)
É atualmente chamado de
Transplante de Células Tronco
Hematopoiéticas (TCTH) e
consiste em um tratamento
complexo, onde uma medula
produtora de células do sangue
saudável é colocada no
paciente que se encontra com a
sua produção celular
alterada, seja ela ocasionada
por doença maligna ou benigna
Quando o Transplante de Medula Óssea
(TMO) ou Transplante de Células Tronco
Hematopoiéticas (TCTH) é indicado?
Geralmente o Transplante de Medula Óssea (TMO) é
indicado para curar doenças como leucemias,
linfomas, anemia aplástica, síndromes
mielodisplásicas entre outras ou promover um controle
mais prolongado de outras doenças, como o mieloma
múltiplo. A decisão pelo TMO dependerá da avaliação
do seu médico, da resposta aos tratamentos já
realizados e a identificação de risco de sua doença
através de um série de exames.
TIPOS DE TMO
• ALOGÊNICO
• AUTOLÓGO

Neste tipo de transplante o paciente é seu próprio Neste tipo de transplante as células-tronco
doador. Em algumas doenças hematológicas, o hematopoiéticas são oriundas de outra pessoa
importante é utilizar quimioterapia em altas doses, que tenha compatibilidade total ou parcial. Esse
entretanto, quando se utiliza essas doses elevadas,
doador pode ser alguém da sua família como
causamos a morte definitiva da medula óssea. Assim,
irmãos, pai, mãe (aparentado) ou pode ser um
no TMO autólogo, coletamos a medula óssea saudável
doador voluntário não parente (não aparentado),
previamente e a mantemos armazenada até o
cadastrado em um bancos de medula óssea
momento de devolvê-la ao paciente, após a realização

do condicionamento. como o REDOME/REREME.


TIPOS DE TMO
• SINGÊNICO

É aquele onde o doador é o irmão


gêmeo do paciente, gêmeos idênticos,
da mesma placenta.
No caso do transplante de cordão
umbilical, onde o paciente recebe as
células para transplante oriundas de um
cordão umbilical, também é crucial para
o resultado que o cordão apresente
compatibilidade no HLA com o paciente.
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
• CUIDADOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE
AOS PACIENTES SUBMETIDOS AO TRANSPLANTE DE
MEDULA ÓSSEA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Débora Cardoso Lopes1


Jéssica Araújo Saraiva1
CUIDADOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AOS
PACIENTES SUBMETIDOS AO TMO (bibliotecaatualiza.co
m.br)

Indicação de Leitura
“Não importa o que aconteça,
continue a nadar”
(WALTERS, GRAHM; PROCURANDO NEMO,
2003).

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