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NOME: Kayky Vinicius A.

de Souza 5º semestre RGM:5928204514


Stefany Albuquerque Modesto 4º semestre RGM:36418854

Carcinogênese Câncer de pulmão


Nomenclatura: Tipos de câncer de pulmão são o adenocarcinoma (AC), o
carcinoma de pulmão de células escamosas (CPCE), o carcinoma de pulmão
de grandes células (CPGP) e o carcinoma de pulmão pequenas células
(CPCP).
Adenocarcinoma: é o tipo de câncer de pulmão mais comum. É um carcinoma
com diferenciação glandular. Seu principal fator de risco é o tabagismo, mas é
o tipo de câncer de pulmão mais comum em não tabagistas.
Classificação: o câncer de pulmão classificado em dois grandes grupos: os
carcinomas de células pequenas (oat cell carcinomas) e os carcinomas de
células não-pequenas (non oat cell carcinomas).
Características das neoplasias: As neoplasias malignas (tumores malignos ou
câncer) crescem rapidamente, têm limites pouco definidos, são capazes de
invadir outros tecidos e se espalham pelo organismo (metástase). A neoplasia
maligna pulmonar (câncer de pulmão) é um tipo de câncer que tem origem nos
pulmões.

Crescimento tumoral
O câncer de pulmão pode começar nas células que revestem os brônquios e
partes do pulmão, como os bronquíolos e alvéolos. Ele se desenvolve a partir
do crescimento desordenado das células provocando o aparecimento de um
tumor que tem a capacidade de se disseminar para outras partes do corpo.

Evolução do câncer de pulmão


O câncer de qualquer tipo surge quando um conjunto de alterações especificas,
chamadas mutações, se desenvolve em uma célula, anteriormente normal.
Estudos revelaram que, segundo Charles Swanton, autor de uma das
monografias do Instituto de Pesquisa de Londres da instituição Pesquisa do
Câncer da Grã-Bretanha, o câncer de pulmão pode ficar dormente por mais de
20 anos antes de se tornar mortal. Camargo, o câncer de pulmão costuma ser
diagnosticado depois dos 50 anos em 90% dos casos, especialmente na faixa
do 60 aos 70 anos. Médicos recomendam que pessoas com alto risco de
câncer de pulmão, com mais de 55 anos, façam exames preventivos anuais
para um possível diagnóstico precoce.

Manifestação do câncer de pulmão


Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são a tosse e o sangramento
pelas vias respiratórias. Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e
aparecem crises em horários incomuns para o paciente. Pneumonia de
repetição pode, também, ser a manifestação inicial da doença.

Classificação das neoplasias (benignas e malignas)


O câncer de pulmão é classificado em 2 categorias principais:
• Câncer pulmonar de células pequenas (CPCP), cerca de 15% dos
casos
• Câncer pulmonar de células não pequenas (CPCNP), cerca de 85%
dos casos
O CPCP é altamente invasivo e ocorre quase sempre em tabagistas. Ele
cresce rapidamente e cerca de 80% dos pacientes têm doença metastática no
momento do diagnóstico.
O comportamento clínico do CPCNP é mais variável e depende do tipo
histológico, mas cerca de 40% dos pacientes terão doença metastática fora do
tórax no momento do diagnóstico. Identificaram-se mutações de ativação
(oncogênicas) principalmente no adenocarcinoma, embora tenha-se tentado
identificar mutações semelhantes no carcinoma de células escamosas.
O carcinoma de células pequenas é tumor de alto grau, com tempo de
duplicação média de 30 dias. Ao diagnóstico, normalmente é não cirúrgico, com
grande chance de já existir disseminação. Caracteristicamente, o tumor
primário é pequeno com grande componente linfonodal.
Cerca de 80% dos pacientes à necropsia apresentam metástase em sistema
nervoso central.
O carcinoma de células não-pequenas representa 75% dos carcinomas
pulmonares e é subdividido em 3 grupos principais: adenocarcinoma,
carcinoma epidermóide ou espinocelular e carcinoma de células grandes.
Bases moleculares
As principais alterações moleculares no câncer de pulmão são: genes de
supressão tumoral, proto-oncogenes e fatores de crescimento, atividade da
telomerase e status de metilação de promotores. Fatores estimuladores da
angiogênese (fator de crescimento endotelial vascular) e fatores relacionados à
proliferação e apoptose de células tumorais (receptor para fator de crescimento
epidérmico, p53, K-ras, retinoblastoma, BCL-2) são bem conhecidos. Vários
desses fatores genéticos foram investigados, porém nenhum deles apresentou
seletividade no que diz respeito à importância prognóstica ou eficácia
terapêutica.
Sintomas
Os sintomas incluem tosse (muitas vezes com sangue), dor no peito, sibilo e
perda de peso. Geralmente, esses sintomas aparecem apenas nas fases mais
avançadas do câncer. Existem outros tipos de sintomas como: dores locais
costela ou peito; tosse com catarro, seca, com sangue, forte ou crônica; falta
de ar, infecções respiratórias frequentes ou respiração sibilante; fadiga ou
perda de apetite; inchaço dos gânglios, perda de peso ou pressão no peito.

Diagnóstico
• Exames de imagem - o raio-X de tórax e a tomografia computadorizada
são testes iniciais para investigar a suspeita do câncer de pulmão.
• Biópsia - é a retirada de uma pequena amostra do tecido suspeito para
ser analisada em laboratório. Esse é o único exame que pode confirmar
ou não a presença do câncer. A biópsia pode ser feita a partir de um
procedimento chamado brocoscopia, em que um tubo bem fino, com
uma pequena câmera na ponta, é inserido pelo nariz para observar as
vias respiratórias.

Tratamento
O Câncer de Pulmão é dividido em dois grandes grupos, o câncer de pulmão
de pequenas células e o de não pequenas células com características
biológicas e tratamentos diferentes.

Pequenas células

Doença limitada
Como o câncer limitado é potencialmente curável, estão indicados tratamentos
mais agressivos.
Nesses casos o tratamento consiste em quimioterapia em combinação com
radioterapia no tórax, geralmente 4 ciclos, os pacientes que tiveram resposta
parcial ou completa recebem radioterapia cerebral, essa radioterapia é
administrada para reduzir a incidência de metástases cerebrais, com impacto
em sobrevida.

Doença extensa
Nesses casos, a cura é muito difícil e o paciente deve ser tratado para controle
da doença e melhora da qualidade de vida, em geral, utiliza-se a quimioterapia
e imunoterapia. Normalmente, o paciente recebe de quatro a seis ciclos de
quimioterapia associada a imunoterapia e depois permanece com imunoterapia
de manutenção.

Não pequenas células estádios I a III

Nesses estágios, a cirurgia é a principal parte do tratamento, sendo a melhor


oportunidade para sobrevida e cura a longo prazo. Pacientes nos estágios I e
II devem ser submetidos a ressecção cirúrgica completa, sempre que possível.
Os pacientes no estágio II devem receber quimioterapia adjuvante, ou seja,
pós-operatória, uma vez que esse tratamento aumenta a sobrevida desses
pacientes. No estágio III o paciente faz cirurgia e pós-operatório com
quimioterapia e radioterapia ou dependo do caso, radioterapia e quimioterapia
sem a cirurgia.

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