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Principais características e Diagnóstico Laboratorial

1) Câncer de pulmão: O câncer de pulmão é um tumor caracterizado pela quebra dos


mecanismos celulares naturais do pulmão, a partir de estímulos carcinogênicos ao longo
dos anos, levando ao crescimento desorganizado de células malignas. Fumadores é um
fator de risco para o câncer de pulmão, mesmo em aqueles que desistem. A exposição a
riscos ambientais, como o radônio, amianto ou a poluição do ar, outras doenças
pulmonares, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e enfisema, ou uma
história familiar ou fator genético pode torná-lo mais suscetível ao câncer de pulmão. A
maneira mais fácil de diagnosticar o câncer de pulmão é através de um raio-X do tórax
complementado por uma tomografia computadorizada. A broncoscopia (endoscopia
respiratória) deve ser realizada para avaliar a árvore traquebrônquica e, eventualmente,
permitir a biópsia. É fundamental obter um diagnóstico de certeza, seja pela citologia ou
patologia. Uma vez obtida a confirmação da doença, é realizado o estadiamento que avalia
o estágio de evolução, ou seja, verifica se a doença está restrita ao pulmão ou
disseminada por outros órgãos. O estadiamento é feito através de vários exames de
sangue e radiológicos, como dosagens enzimáticas e ultrassonografia, respectivamente.

2) Câncer de mama: Câncer de mama é uma doença que acomete mais as mulheres. São
fatores de risco a idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o
excesso de peso e a história familiar ou de mutação genética. Ser portadora dos genes
BRCA1 e BRCA2 é um fator de risco importante. Estão também mais propensas a
desenvolver a doença por causa da longa exposição aos hormônios femininos, as
mulheres que não tiveram filhos ou tiveram o primeiro filho após os 35 anos, não
amamentaram, fizeram uso de reposição hormonal (principalmente com estrogênio e
progesterona associados), menstruaram muito cedo (antes dos 12 anos) e entraram mais
tarde na menopausa (acima dos 50 anos). Para a investigação, além do exame clínico das
mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia,
ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém,
por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da
lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O
material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.

3) Câncer de próstata: O câncer de próstata é uma neoplasia que atinge a próstata, uma
glândula do sistema reprodutor masculino. Esse tipo de câncer é o segundo mais comum
entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Alguns fatores
de risco estão relacionados com o aumento de chance de uma pessoa desenvolver o
câncer de próstata. Sem dúvida, o principal deles é a idade. Segundo o Ministério da
Saúde, a cada 10 homens diagnosticados com câncer de próstata em nosso país, 9 deles
apresentam mais de 55 anos. Além da idade, o histórico de câncer na família também é
considerado um fator de risco, bem como o sobrepeso e a obesidade. A maioria dos
cânceres de próstata é diagnosticada no momento do rastreamento da doença com o
antígeno prostático específico (PSA) no sangue ou durante o exame de toque retal. O
câncer de próstata em estágio inicial geralmente não provoca sintomas, tornando mais
difícil o diagnóstico, mas em estágio avançado o diagnóstico se torna mais fácil
principalmente devido aos sintomas que o paciente apresenta.
Se houver suspeita de câncer com base nos resultados dos exames de detecção precoce
ou sintoma, serão necessárias outros exames para elucidação diagnóstica. O diagnóstico
final do câncer de próstata só pode ser feito com uma biópsia de próstata.

4) Câncer de fígado: O câncer de fígado é dividido em duas categorias: o primário do


fígado e o secundário, ou metastático (originado em outro órgão e que atinge também o
fígado). O termo "primário do fígado" é usado nos tumores originados no fígado, como o
hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular (tumor maligno primário mais freqüente que
ocorre em mais de 80% dos casos), o colangiocarcinoma (que acomete os ductos biliares
dentro do fígado), angiossarcoma (tumor do vaso sangüíneo) e, na criança, o
hepatoblastoma. Os principais exames para visualizar lesões de fígado são a
ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Outro exame
útil é a dosagem da alfafetoproteína (AFP), proteína liberada no sangue pela maioria dos
tumores hepáticos de natureza maligna. Quando o quadro clínico e os exames de imagem
são altamente indicativos de câncer de fígado e a dosagem de AFP é maior ou igual a 400
ng/ml, o diagnóstico de câncer de fígado pode ser fechado sem a necessidade de biópsia.
Caso contrário, a biópsia está indicada.

5) Câncer no colo do útero: O câncer do colo do útero, também chamado de câncer


cervical, surge a partir de alterações celulares na região do colo do útero (final da vagina).
A principal causa dessas alterações celulares é a infecção pelo HPV, o qual apresenta
como principal forma de transmissão o contágio via relação sexual. O câncer de útero é
mais frequente em mulheres com: Doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia ou
gonorreia, Infecção com HPV, Múltiplos parceiros sexuais.
Além disso, mulheres que utilizam anticoncepcional oral por muitos anos também
apresentam maior risco de câncer, sendo que quanto maior o tempo de uso, maior o risco
de câncer. O exame de Papanicolaou é uma das maiores armas da medicina para
identificar esse tipo de enfermidade, inclusive infecções pelo HPV, que podem ser tratadas
antes que se transformem em câncer.
Mas é importante esclarecer que ele não faz o diagnóstico diretamente. Quando o
resultado está alterado e há indicação de avaliações mais detalhadas, vai ser solicitado
que a paciente faça uma biópsia (retirada de um pequeno fragmento da lesão). Para
visualizar melhor a área afetada, os ginecologistas usam o colposcópio, aparelho com
lentes de aumento. Além de fazer o diagnóstico, é importante determinar a extensão do
tumor, através do exame clínico e do toque retal. Para completar a avaliação, também são
empregados exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e
ressonância nuclear magnética, conforme o caso.
Referências: http://www.oncoguia.org.br/ / https://www.minhavida.com.br/ /
https://www.medicinamitoseverdades.com.br/ / http://www.365saude.com.br/index.html /
https://drauziovarella.uol.com.br/ / https://www.saude.gov.br/ / https://brasilescola.uol.com.br/ /
https://www.vencerocancer.org.br/ / https://mundoeducacao.uol.com.br/ /

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