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01. INTRODUÇÃO
04. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico dos carcinóides brônquicos pode ser obtido por uma combinação de
estudos radiológicos e broncoscópicos. Os sinais e sintomas clínicos geralmente
observados são decorrentes do crescimento e da localização do tumor no pulmão e
comumente manifestam-se numa fase mais avançada da doença. No entanto, deve-se
suspeitar de carcinóide pulmonar nos pacientes com história de infecções pulmonares
recorrentes associada a hemoptise, tosse ou chiado no peito. A citologia do escarro e a
aspiração com agulha fina são inconclusivas. A dosagem urinária do ácido 5-hidroxi-
indol-acético ou 5-HIAA, produto final da metabolização hepática da serotonina, é de
pouco valor diagnóstico, pois valores aumentados (acima de 15mg/24 horas) apenas
sugerem tumor carcinóide. No raio x e na tomografia computadorizada de tórax, a massa
é geralmente bem definida, de forma arrendondada ou ovalada, endobrônquica, hilar ou
perihilar, associada ou não a atelectasias, sinais de retenção de ar, pneumonite ou muco
impactado. Pode ainda apresentar-se ligeiramente lobulada. Apesar disso os sinais
radiológicos podem apenas sugerir um tumor carcinóide. A amostragem de tecido
brônquico obtido por broncoscopia é o método mais confiável de diagnóstico. Os tumores,
na grande maioria, tem localização central, o que facilita o diagnóstico brocoscópico em
aproximadamente 85% dos casos. As metástases podem ser diagnosticadas pela TC de
tórax ou pela angiografia, já que a maioria dos carcinóides apresenta rica vascularização.
05. TRATAMENTO
4. YOUNES, Riad Naim. Tumores torácicos. Rio de Janeiro: Medsi, 1997. p. 295-
300.