Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
pulmonar (TEP)
Trombose venosa
profunda (TVP)
A TVP é a terceira causa de doença vascular mais prevalente no mundo, atingindo 2/1000
indivíduos a cada ano, com taxa de recorrência de 25%.
. Fisiopatologia
Alterações regionais:
• Efeito mecânico: Obstrução de uma ou mais veias por trombo ocasiona bloqueio do retorno
venoso, cuja gravidade depende do calibre e extensão das veias trombosadas. O bloqueio do
retorno venoso provoca um a série de alterações nas veias e tecidos distais à trombose, tais
como: hipertensão venosa, dilatação e insuficiência valvular das veias profundas,
comunicantes e ramos superficiais.
• Reação inflamatória: Desenvolve-se um processo inflamatório nas veias afetadas, que se
estende nos tecidos vizinhos, inclusive artérias e nervos.
• Efeito reflexo: A irritação da parede da veia pelo trombo e a reação inflamatória atingem os
filetes nervosos e desencadeiam um reflexo vasoespástico que compromete artérias e veias.
Alterações sistêmicas:
• Fase aguda - Marcada por dores, edema, reações inflamatórias nos capilares linfáticos, febre,
leucocitose, aumento do tempo de hemossedimentação, diminuição do tempo de coagulação.
• Fase de defesa - Caracteriza-se por diminuição súbita do edema, diurese abundante, retorno
da temperatura ao normal, aumento do número de eosinófilos e maior sensibilidade à heparina.
• Fase de esgotamento - Nesta fase o organismo se mostra incapaz de se defender contra as
substâncias trombogênicas. As embolias ou novas localizações do processo podem aparecer.
. Fatores de risco
. Classificação
. Quadro clínico
1.Celulite;
2.Edema de origem linfática;
3.Insuficiência venosa crônica;
4.Hematoma muscular;
5.Cisto de Baker;
6.Tromboflebite superficial;
7.Compressão linfonodal;
8.Aneurisma vascular
. Sinais clínicos
• D-dímero:
• Eco doppler colorido: O método diagnóstico mais frequente é o Eco doppler colorido venoso.
Apresenta menor acurácia em veias distais, de membros inferiores e em pacientes assintomáticos.
É o exame de escolha para o diagnóstico de TVP, com sensibilidade de 96% e especificidade de 98-
100%.
• Tomografia computadorizada: Útil para pacientes com suspeita de TVP, em que o
Eco não pode ser realizado, seja por limitação técnica ou suspeita de anomalia
venosa.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
FASE AGUDA
• Anticoagulantes: HNF
HBPM
MANUTENÇÃO
• Antagonistas da vitamina K: Varfarina
Tempo de tratamento
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Deambulação
Recomenda-se a deambulação precoce, pois está associada a uma diminuição dos sintomas agudos de
TVP. Exercícios físicos regulares não aumentam os sintomas nos membros inferiores na existência de TVP
prévia e pode prevenir ou melhorar a síndrome pós-trombótica.
. Profilaxia
A grande maioria dos trombos é originária da trombose venosa profunda dos membros
inferiores.
Existem também outros tipos de embolismo pulmonar não causados por trombos, como a
embolia gordurosa, gasosa ou tumoral que podem ocorrer apesar de serem muito menos
comuns.
. Epidemiologia
A incidência de TEP aumenta com a idade, principalmente nas mulheres, alcançando uma
taxa de > 500 casos por 100.000 mulheres acima dos 75 anos.
Etiologia
• TEP provocada: a etiologia foi causada por alguma situação recente no período entre
6-12 semanas
Ex: Cirurgias recentes, fratura de fêmur, imobilização.
• TEP não provocada: não se sabe a etiologia do tromboembolismo pulmonar.
Ex: paciente previamente hígido sem comorbidades evolui com quadro TEP agudo.
Apresentação clínica
. Gasometria arterial
. D-dímero
Quando os níveis do D-dímero são baixos (D-dímero < 500 ng/ml) em pacientes com
baixo risco da doença, o TEP pode ser excluído como hipótese diagnóstica.
Se os níveis de D-dímero forem > 500ng/ml, não podemos afirmar que a causa da
elevação do dímero D foi causada pela TEP, já que outras situações também cursam
com a sua elevação como a gravidez e o envelhecimento.
. Raio- x de tórax
. ECG
PACIENTES ESTÁVEIS
* ANTICOAGULAÇÃO IMEDIATA:
• Anticoagulantes: HNF
HBPM (Enoxaparina)
SEGUIMENTO:
• Cumarínicos (Marevan)
Tempo de tratamento
. Tratamento
PACIENTES INSTÁVEIS
• HNF
• Trombolítico:
Uroquinase
Estreptoquinase
Tenecteplase
Alteplase
• Embolectomia
● Volschan, A., Caramelli, B., Gottschall, C. A. M., Blacher, C., Casagrande, E. L., &
Manente, E. R. (2004). Diretriz de embolia pulmonar. Arq Bras Cardiol, 83(Supl 1), 1-8.
● Porto CC, Porto AL. Semiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
● Velasco IT, Brandão Neto RA, Souza HP de, Marino LO, Marchini JFM, Alencar JCG de.
Medicina de emergência: abordagem prática. 2019 .
Obrigada
CREDITS: This presentation template was
created by Slidesgo, including icons by
Flaticon, infographics & images by Freepik
Please keep this slide for attribution