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ONCOLOGIA

câncer de mama
Caroline Leffa, Emanuelle Lopes e Marina Scholant - 5º ano
EPIDEMIOLOGIA:

Segunda causa de morte mais comum em mulheres


Câncer não cutâneo diagnosticado com mais frequência (2,3 milhões casos/ano)
Morbimortalidade reduzida com o rastreamento (mulheres de 40-69 anos que
realizaram mamografia tem risco 60% menor de morrer de câncer de mama em 10
anos pós diagnóstico
Mais prevalente em indivíduos de países desenvolvidos devido a mudanças sociais
pelo resultado da industrialização (por exemplo, mudanças na ingestão de
gordura, peso corporal, idade da menarca e/ou lactação e padrões reprodutivos,
como menos gestações e idade mais avançada no primeiro parto).
fatores de risco fatores de proteção

Idade avançada
Sexo feminino
Amamentação
Raça branco
Atividade física
IMC elevado pós menopausa
IMC adequado na pós
terapia hormonal
Menarca precoce e menopausa
menopausa tardia Alimentação com baixo
Nuliparidade teor de gordura
Histórico familiar positivo
Mutação BRCA 1 e 2
sinais e sintomas
Massa mamária: lesão única dominante
dura, imóvel, com bordas irregulares
Retração papilar ou cutânea
Abaulamento
Ulceração
Sangramento
Descarga papilar
Adenopatia axilar
Pele em casca de laranja
RASTREIO

MAMOGRAFIA - padrão ouro


Ministério da saúde: 50-69 anos a cada 2 anos
FEBRASGO: a partir dos 40 anos anualmente

ULTRASSONOGRAFIA DE MAMAS - método complementar

ACHADOS:
MAMOGRAFIA: massa ou densidade de tecidos moles e
microcalcificações agrupadas

ULTRASSONOGRAFIA:
Características de malignidade: Hipoecogenicidade,
calcificações internas, sombreamento, uma lesão mais alta
do que larga e margens espiculadas/indistintas/angulares
BIRADS
ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA

BIÓPSIA POR AGULHA GROSSA (Core Biopsy):


Mais utilizada na prática, mais acessível, mais barato e mais fácil manejo.

MAMOTOMIA:
Mais caro. O aspirado vai para dentro de um receptáculo e possibilita a
retirada de num nódulo inteiro >1cm.

BIÓPSIA CIRÚRGICA: padrão-ouro


Incisional: para lesões maiores
Excisional: para lesões menores
Extereotaxia: para lesões impalpáveis
TIPOS HISTOLÓGICOS:
Os tipos histológicos mais comuns de carcinoma epitelial da mama são descritos
abaixo.

Carcinoma ductal infiltrante – tipo mais comum de câncer de mama invasivo


(70-80%).
Carcinoma lobular infiltrante – 8% dos cânceres de mama invasivos.
Carcinoma ductal/lobular misto — 7% dos cânceres de mama invasivos.

Outros tipos histológicos de câncer de mama incluem carcinomas metaplásicos,


mucinosos, tubulares, medulares e papilares. Juntos, eles representam menos de 5%
dos cânceres invasivos.
Imuno-histoquímica
Avaliada a presença de:
-Receptor de progesterona(RP)
-Receptor de estrogênio (RE)
-Superexpressão do HER (receptor do fator de crescimento
epidérmico humano)
Luminal A: RP+ e/ou RE+; HER-
Luminal B: RP+ e/ou RE+; HER+
Superexpressão HER: RE-, RP-, HER+
Triplo negativo
fATORES PROGNÓSTICOS

1 2 3
Tipo histológico Status axilar Grau de diferenciação
histológico(Elston-Ellis)

2 3
4 5 6
Receptores HER2: KI-67: anticorpo
hormonais: superexpressão do monoclonal, indica
Luminal A-melhor proto-oncogene indiferenciação
prognóstico
Tratamentos
1 Cirúrgico:

Conservadora: ideal se tumor <20% da mama.


-Setorectomia ou quadrantectomia.
-Sempre realizar RT adjuvante.

Mastectomia radical: retirada da mama com complexo


mamilar, pele, cadeia linfonodal e musculatura.
Halsted: retirada
dos dois peitorais

Patey: retira
apenas o peitoral
menor

Madden: preserva
a musculatura
Radioterapia externa
AXILAR:
Sempre que diagnóstico de tumor
infiltrante, deve ser feita a avaliação
dos LFN. Quanto maior o tumor,
maior a chance de acometimento
linfonodal.

BIÓPSIA DE LFN
SENTINELA:
Não realizar se a axila já é
clinicamente positiva.
Pesquisa de linfonodo sentinela
2 Quimioterapia:

adjuvante:
neoadjuvante:
Indicações:
Indicações: tumores >1cm, linfonodo
tumores grandes e +, expressão de HER 2,
localmente avançados receptor hormonal
negativo
3 Radioterapia:
Indicações:
Pós cx conservadora ou tumores > 4cm

Quando é realizada QT, a RT deve ser realizada após

4 Terapia de bloqueio hormonal adjuvante:


Indicações:
RE positivo, controle de recidivas

Realizado com tamoxifeno em jovens e inibidores da


aromatase em pós-menopausa

5 Terapia alvo dirigida:


Trastuzumabe - tumores que superexpressam HER 2
câncer de
pulmão
epidemiologia
Principal causa de morte por câncer em
homens.
Segunda principal causa de morte por câncer
em mulheres.
85% do casos estão associados ao uso de
tabaco.
fatores de risco

Exposição a Infecções
1 Tabagismo 2 poluição
3 pulmonares de
e asbesto repetição

4 Excesso ou 5 Enfisema ou
deficiência de bronquite
vit A crônica
manifestações clínicas

Tosse
Hemoptise
Dispneia
Dor torácica

Maioria dos pacientes busca


atendimentos por sintomas
sistêmicos, o que caracteriza
diagnóstico tardio.
TIPOS HISTOLÓGICOS

adenocarcinoma Espinocelular

lesões centrais
Tipo mais frequente broncogênicas
associado a lesões alta relação com tabagismo
periféricas 1/4 dos casos de
tendência à metástatases carcinoma de cél não
menor relação com pequenas
tabagismo Maior incidência de
cavitações
tipos histológicos

grandes células Pequenas cél.

lesões centrais
10% de todas as
curso clínico geralmente
neoplasias pulmonares
rápido
altamente agressivo:
mais responsivo a quimio e
Grandes massas, necrose
rt
e invasão de estruturas
resistência terapêutica é
mais frequente
avaliação
inicial
1 Raio X de tórax

2 Laboratoriais: Hemograma;eletrólitos; cálcio;


fosfatase alcalina; alanina aminotransferase;
creatinina.
3 Espirometria: predito pós operatório

4 Toracocentese de derrame pleural


RASTREAMENTO
TC: detecção precoce em pacientes de alto risco.
Indicação: 50-80 anos
Carga tabágica maior ou igual 20 maços ano
Tabagista em abstinência ha menos de 15 anos
DIAGNÓSTICO
Biópsia de tecido:
Diferencia características do
adenocarcinoma e do carcinoma de
células escamosas e fornece
material suficiente para imuno-
histoquímica e genética do tumor.
estadiamento
TRATAMENTO
1 Carcinoma de células não pequenas:

Estadio I e II- ressecção cirúrgica ou radiação(estereotáxica,


convencional, ablação por radiofrequência ou crioablação)
Estadio III- QT+RT e imunoterapia se necessário. Cirurgia
quando T3 ou T4 com linfonodos.

OBS: II-IIIA QT adjuvante pós-operatória com Atezolizumabe


e QT de platina

Estadio IV: terapia paliativa ou imunoterapia.

Se metástase isolada pode-se considerar RT ou ressecção


da metástase
2 Carcinoma de pequenas células:

QT sistêmica inicialmente.
Em estadios avançado faz-se QT ou imunoterapia.
Se responsivo RT.

OBS: Irradiação craniana profilática reduz incidência de


metástases cerebrais
OBRIGADA!

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