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insulina
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RESISTÊNCIA
À INSULINA
Afinal,
que bicho
é esse?

Entenda o que é
e como impacta a
sua saúde
RESISTÊNCIA À INSULINA

RESISTÊNCIA À
INSULINA
AFINAL, QUE BICHO É ESSE?

ID A
O I B
O PR
Z A ÇÃ
AL I
RC I
O M E
C

Produzido por
L I S S B I S C H O F F
RESISTÊNCIA À INSULINA 2

O QUE É RESISTÊNCIA À INSULINA?

À primeira vista, resistência à insulina pode parecer um bicho de


sete cabeças. Mas não precisa ser. Na verdade, é algo bastante
simples de entender.
E aqui eu espero ajudar você,
com uma linguagem simples
e didática, não só a entender
o que é e como impacta a
sua saúde, mas também
conseguir explicar isso para
outras pessoas.
Vamos começar entendendo o que é insulina:

INSULINA

O que é e pra que serve

A insulina é um hormônio produzido e secretado pelo pâncreas e


têm várias funções no corpo humano, dentre elas reduzir
a glicemia (taxa de glicose no sangue), ao auxiliar a entrada de
glicose nas células.
A insulina também é um regulador chave do metabolismo
energético, e é um dos hormônios fundamentais que promovem
a acumulação e o armazenamento de gordura [no corpo].

Insulina e sua relação com o Diabetes

O diabetes é desencadeado quando o pâncreas produz


quantidades insuficientes de insulina para atender às
necessidades do organismo, ou quando o pâncreas produz
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RESISTÊNCIA À INSULINA

insulina, mas as células são incapazes de utilizá-la eficazmente


(resistência insulínica). (Fonte: http://www.sobiologia.com.br)

Diferenciando Diabetes Tipo 1 e Tipo 2

Embora os sintomas sejam basicamente os mesmos, a origem da


doença é bastante diferente e o tratamento também.
O Diabetes tipo 1 é doença de insuficiência de insulina. O
pâncreas não é capaz de produzir insulina suficiente e, por
causa disso, a glicemia fica elevada.
Ocorre um processo de destruição das células beta do pâncreas,
que na maioria dos casos, é resultado de autoimunidade
(diabetes tipo 1 autoimune), que pode ser detectada mais cedo
pela presença de certos anticorpos anti-insulina, anti-GAD, entre
outros.
Neste caso, o tratamento será, necessariamente, injetar insulina
no corpo para suprir essa deficiência.
Já o Diabetes tipo 2 é basicamente uma doença de fundo
alimentar. Os pacientes diabéticos tipo 2 geralmente têm
resistência à insulina. Neste caso, não teremos uma deficiência,
mas sim um excesso de insulina (hiperinsulinemia).
Em estágio mais avançado, no Diabetes tipo 2 pode ocorrer a
deficiência relativa de insulina, ao invés de absoluta como
ocorre no diabetes tipo 1. Neste momento o diabético tipo 2
pode vir a ter que usar insulina injetável também.

RESISTÊNCIA À INSULINA

Para começarmos a entender o que é a resistência à insulina,


vou reproduzir aqui alguns trechos de um texto do Dr. Drauzio
Varella:
RESISTÊNCIA À INSULINA 4

(...) O termo [resistência à insulina] é empregado para


definir uma situação na qual a insulina que circula no
sangue não exerce sua atividade plena após ser secretada
pelo pâncreas em resposta ao aumento de carboidratos
no sangue. A importância desse hormônio – insulina – não
é só para o controle das taxas de glicose no sangue, mas
também por inúmeras outras funções no fígado, tecido
gorduroso, rins e mesmo nos vasos sanguíneos. Quando a
pessoa tem resistência à insulina, seu pâncreas produz
esse hormônio, mas em excesso. O problema é que após
o estímulo gerado pela glicose, a ação dessa insulina não
é a ideal. Para corrigir essa resistência, o organismo acaba
secretando maiores quantidades de insulina que, em
níveis mais altos, consegue cumprir suas funções.
No entanto, algumas vezes, esse mecanismo pode não ser
eficiente, e há um aumento na concentração da insulina
e da glicose no sangue, o que pode gerar um estado de
pré-diabete ou até mesmo de diabete. Da mesma
forma, as alterações resultantes desse processo são
responsáveis pela síndrome metabólica (...). Outras
condições desfavoráveis são associadas a esse quadro,
como a síndrome dos ovários policísticos.
A síndrome metabólica, conhecida anteriormente como
síndrome X ou quarteto da morte, por associar quatro
condições muito perigosas para a saúde – obesidade,
hipertensão, diabete e aumento dos triglicerídeos –
consiste num conjunto de alterações orgânicas
resultantes de uma ação ineficiente do hormônio
insulina, chamada resistência à insulina.

À síndrome metabólica é a manifestação clínica da


resistência à insulina.
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SÍNDROME METABÓLICA

O que é síndrome metabólica?

É uma patologia que alguns pacientes (geralmente acima


do peso) apresentam, e que aumenta os riscos e a
mortalidade para doenças como diabetes e doença
cardiovascular.
A síndrome metabólica representa um conjunto de fatores
de risco de origem metabólica envolvidos no
desenvolvimento da doença cardiovascular
aterosclerótica.
Tem uma prevalência na população de 20-25%, mas isso
depende do país, da raça e da idade. Atualmente, a
epidemia de obesidade que vivenciamos é certamente a
maior responsável pelo aumento significativo na
prevalência da síndrome metabólica.

Como ela aparece e por quê?

Esses pacientes têm inicialmente uma resistência


periférica à ação da insulina. Isto é, as células distribuídas
pelo corpo se tornam menos sensíveis à ação desse
hormônio. E acredita-se que as demais alterações do
metabolismo decorram dessa mudança.
Não se conhece os mecanismos pelo qual ela aparece.
Envolve uma predisposição genética, influência de fatores
ambientais e hormonais.
Sabe-se que o tecido adiposo abdominal e algumas
substâncias (citocinas e hormônios) produzidos por essa
gordura e pelo fígado geram a resistência à ação da
insulina.
RESISTÊNCIA À INSULINA 6

Em outras palavras, a insulina produzida pelo pâncreas,


que tem a função de colocar a glicose para dentro da
célula, encontra uma resistência a sua ação nos tecidos.
Para vencer essa resistência, o pâncreas precisa produzir
níveis maiores de insulina (hiperinsulinemia
compensatória), que com o tempo, o aumento progressivo
do peso e a influência de outros fatores ambientais
podem predispor a intolerância à glicose e ao diabetes.
Esse nível elevado de insulina na circulação gera um
aumento da atividade do sistema nervoso simpático,
aumento da reabsorção renal de sódio (sal) e expansão do
volume plasmático circulante, favorecendo o
aparecimento da hipertensão arterial.
A hiperinsulinemia causa também uma disfunção no
endotélio vascular, contribuindo para o desenvolvimento
da aterosclerose e doença cardiovascular.

Por que é importante diagnosticar esses pacientes?

Para que o tratamento possa ser iniciado precocemente,


de modo a evitar o possível aparecimento da doença
coronária e do diabetes mellitus.
O diagnóstico de síndrome metabólica é feito quando o
indivíduo apresenta pelo menos três das cinco
características abaixo:

Circunferência abdominal maior que 88 cm (mulher)


e maior 102 cm (homem).
Triglicerídeos acima de 150 mg/dL.
HDL colesterol abaixo de 50 mg/dL na mulher e
abaixo de 40 mg/dL no homem.
RESISTÊNCIA À INSULINA 7

Pressão arterial acima de 130 x 85 mmHg.


Glicemia de jejum maior 100 mg/dl

Fonte: Hospital Sírio Libanês

E porque devemos nos preocupar com nossos níveis de


insulina? Porque a hiperinsulinemia (níveis elevados de insulina
no sangue) está associada a diversos fatores de risco e doenças
(como veremos mais adiante neste e-book). E pode ser, também,
a razão pela qual você tem tanta dificuldade de perder aqueles
quilos a mais que acumulou ao longo dos anos.
Muitas pessoas têm resistência à insulina e não sabem. Talvez
você seja uma delas. Veja no diagrama abaixo se você se
identifica com esses problemas:
RESISTÊNCIA À INSULINA 8

A RESISTÊNCIA À INSULINA EXPLICADA PELO


DR. RODRIGO BOMENY

Na última prova de português, tirou um 8.


Para conseguir essa nota, teve que estudar por 3 tardes
seguidas, em um total de 12 horas de estudo.
Rosinha era mais disciplinada. Prestava atenção na aula.
Na última prova de português, tirou um 8 também.
Para conseguir essa nota, estudou 1 hora no dia anterior à prova.
A nota foi a mesma, mas percebam que Chico Bento teve que se
esforçar muito mais para conseguir a mesma nota.
Chico Bento e Rosinha foram fazer alguns exames de check-up.
Chico Bento não era muito disciplinado na alimentação. Comia
muito doce - fazia goiabada com as goiabas que roubava do Nhô
Lau.
O resultado da glicemia dele foi 80. Para conseguir manter essa
quantidade de glicose no sangue, teve que produzir "12
insulinas".
RESISTÊNCIA À INSULINA
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Rosinha era mais disciplinada. Tinha uma alimentação rica em


legumes e vegetais, carnes e gorduras. Comia poucos alimentos
industrializados.
O resultado da glicemia dela foi 80. Para conseguir manter essa
quantidade de glicose no sangue, teve que produzir "1 insulina".
A glicemia no sangue foi a mesma, mas percebam que Chico
Bento teve que se esforçar muito mais para conseguir manter a
mesma quantidade de glicose no sangue.
A tendência é que se o Chico Bento não passar a prestar mais
atenção na aula, em algum momento esses estudos pré-prova
não sejam suficientes e ele fique de recuperação.
O mesmo vale para sua glicemia. A tendência é que se ele não
parar de comer goiabada e continuar tirando seus cochilos,
precise produzir cada vez mais insulina para manter uma
quantidade boa de glicose no sangue. Mas em algum momento
isso não será mais suficiente (possível) e ele ficará de
recuperação (diabetes).
Analisar a glicose de maneira isolada é igual comparar os alunos
apenas pela sua nota. Existe um contexto por trás que não pode
ser desprezado e que pode ser mais importante que a própria
nota / glicose.
Isso é a RESISTÊNCIA À INSULINA.

Dr. Rodrigo Bomeny


Endocrinologista
@rodrigobomeny
RESISTÊNCIA À INSULINA 10

O texto anterior do Dr. Rodrigo Bomeny ilustra de maneira bem


simples o que é a resistência à insulina e também ajuda a
entender a lógica por trás do cálculo do Homa-IR.
O Homa-IR ( Homeostasis Model Assessment ) é o indicador de
resistência à insulina mais utilizado. Para calcular o Homa-IR
basta ter os resultados de glicose em jejum e insulina basal
(desde que os resultados sejam referentes a coletas de sangue
realizadas no mesmo dia e horário) e aplicar a fórmula a seguir:

Muitos laboratórios já apresentam o cálculo do Homa-IR


juntamente com o resultado do exame de insulina basal. Porém,
se o seu laboratório não apresenta esse cálculo e você possui os
dados de glicose e insulina, você pode utilizar a planilha abaixo
para inserir os dados e calcular automaticamente seu Homa-IR:

BAIXAR PLANILHA
Um resultados DESEJÁVEL de Homa-IR deve ficar próximo de 1
(que indica, teoricamente, boa saúde metabólica).
Resultados de Homa-IR acima de 2,7 são considerados casos de
resistência à insulina.
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PRATICANDO

Para ficar mais claro, vamos fazer uma simulação.


Suponha que duas pessoas, Marina e Pedro, ambos têm uma
glicose em jejum de 81. Porém, a insulina basal de Marina é 5,
enquanto a de Pedro é 15:

Marina Pedro
Glicose em jejum: 81 Glicose em jejum: 81
Insulina basal: 5 Insulina basal : 15

Vamos fazer o cálculo do Homa-IR de Marina e Pedro na nossa


planilha:
RESISTÊNCIA À INSULINA 12

O que esse resultado nos mostra?


Marina e Pedro apresentaram exatamente a mesma glicemia em
jejum (81). No entanto, Marina parece ser metabolicamente
saudável, enquanto o resultado de Pedro indicou resistência à
insulina (Homa-IR acima de 2,7). O pâncreas de Pedro teve que
fazer um esforço muito maior (produzindo 3 vezes mais
insulina) para manter o mesmo nível de glicemia.
Se você já viu um exame de insulina basal, talvez tenha notado
que o valor de referência para exame varia de 3 a 25 µ UI/mL
aproximadamente. Ou seja: uma insulina de 15 é considerada
"normal". Mas o Homa-IR indicou resistência à insulina.
O que isso nos mostra? Que:

Resultado
"normal"
não significa
"desejável"

Analisar a glicose de maneira isolada não nos diz muito coisa.


Uma glicemia em jejum "normal" apenas nos diz que a pessoa
ainda não é diabética. E mesmo com a insulina basal
teoricamente "normal", a pessoa pode ter resistência à insulina.
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SINAIS FÍSICOS DE RESISTÊNCIA À INSULINA

Muitas vezes, sinais físicos podem nos dizer muito mais do que
exames de sangue.

Circunferência abdominal: acima de


102cm para homens e 88cm para mulheres
é indicativo de RI.
Relação cintura/altura: superior a 0,5 é
indicativo de RI. Estudos mostraram que a
relação cintura/altura tem alta correlação
com o Homa-IR.

Acantose nigricans (manchas escuras na região das axilas e do


pescoço)
também é um CLIQUE NA IMAGEM
indicador de PARA LER MAIS A RESPEITO
resistência à
insulina e
fibromas
moles
também são
indicadores
de resistência
à insulina.
RESISTÊNCIA À INSULINA 14

QUAL A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO


PRECOCE DE RESISTÊNCIA À INSULINA

Com base no United Kingdom Prospective Diabetes


Study (UKPDS) e no Belfast Diabetes Study, estima-se
que no diagnóstico de Diabetes Tipo 2, a função da
célula beta já está reduzida em 50-60% e que esta
redução da função das células beta parece começar
10-12 anos antes do aparecimento de hiperglicemia.
Várias linhas de evidência indicaram que não há
hiperglicemia sem disfunção das células beta.
Estudos longitudinais em humanos demonstraram
claramente que a função das células beta deteriora-se ao
longo dos anos. Na fase que precede o diabetes, o
declínio da função das células beta é lento, mas constante
(2% ao ano). Após o desenvolvimento de hiperglicemia
evidente, há uma aceleração significativa (18% ao ano) na
falência das células beta, e a função das células beta
deteriora independentemente do regime terapêutico.
http://cdn.intechopen.com/pdfs-wm/45317.pdf)

O que o estudo acima nos diz é que, após anos de sobrecarga no


pâncreas, o órgão começa a perder a função das células beta
(de produzir insulina).
Após anos forçando o pâncreas a produzir cada vez mais
insulina para manter a glicemia sob controle, chega uma hora
em que ele não dá mais conta e "pifa".. e aí a glicemia se eleva.
Um outro estudo (Whitehall II) traçou a trajetória da glicemia nos
anos anteriores ao diagnóstico clínico de diabetes tipo 2 e
mostrou que a resistência à insulina desenvolve-se muito antes
que a glicemia elevada confirme o diagnóstico de Diabetes tipo
2.
RESISTÊNCIA À INSULINA 15

A resistência à insulina emerge quase quatorze anos antes do


diabetes tipo 2. A resistência à insulina instalada produz o
aumento lento e gradual na glicose sanguínea. O pâncreas
começa a produzir cada vez mais insulina para impedir o
aumento rápido da glicemia. Então, por mais de uma década, a
glicose no sangue permanece relativamente normal. Só nos anos
que antecedem o diagnóstico de Diabetes tipo 2 é que a
hemoglobina glicada aumenta rapidamente (conforme se vê no
gráfico abaixo) e aí a pessoa recebe o diagnostico de Diabetes
tipo 2.

Mas o diagnóstico de Diabetes tipo 2 é apenas a ponta do


iceberg. Antes disso, o seu corpo sofreu uma série de danos.
Estudos mostram que as complicações microvasculares
começam até 5 anos antes do diagnóstico e as complicações
macrovasculares começam até 10 anos antes do diagnóstico
(como se vê no gráfico a seguir).
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Em nível macrovascular, destaca-se que pessoas com


diabetes podem desenvolver cardiopatia isquêmica,
doença cerebrovascular e doença vascular periférica,
que estão frequentemente associadas à morbimortalidade
decorrente da doença. Já as complicações
microvasculares são caracterizadas por lesões na visão
(retinopatia), doença renal (nefropatia) e lesão
neuronal (neuropatias), que constituem causas mais
comuns de cegueira irreversível, doença renal crônica e
amputações não traumáticas de membros inferiores
(http://www.scielo.br/pdf/csc/v20n3/pt_1413-8123-csc-
20-03-00761.pdf)

Como você já deve ter percebido, resistência à insulina e


Diabetes tipo 2 são diferentes de estágio de uma mesma doença:
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Ao longo da década que antecede o diagnóstico de Diabetes,


nosso corpo dá vários sinais de problemas. Mas esses sinais são
ignorados na maioria das vezes.
Então fazemos exame de glicemia em jejum e achamos que, por
estar com a glicose "normal", está tudo bem e não corremos
riscos.
Mas agora você já sabe que analisar a glicose de maneira isolada
não nos diz muito coisa. Você sabe que uma glicemia em jejum
"normal" apenas nos diz que a pessoa ainda não é diabética.
Mas o corpo pode estar dando sinais claros de resistência à
insulina. Agora você já sabe que quando isso acontece, significa
que muitos danos já podem estar ocorrendo no seu corpo.
E agora você já sabe como identificar sinais de problema. Então
você pode tomar providências para evitar que a doença progrida.
E agora você pode também espalhar essa mensagem para outras
pessoas que podem se beneficiar dela.
Conhecimento salva vidas. Não terceirize a responsabilidade
pela sua saúde.
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