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Módulo de Avaliação

Nutricional

Jequié, Bahia
2020
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 4
TRIAGEM NUTRICIONAL ...................................................................................................................... 5
NRS-2002 ............................................................................................................................................ 6
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG) ......................................................................................... 7
Miniavaliação Nutricional (MAN) ......................................................................................................... 9
ANAMNESE .......................................................................................................................................... 11
INQUÉRITOS DIETÉTICOS ................................................................................................................. 19
Orientação referente a alimentos específicos para preenchimento de inquéritos alimentares ........ 20
Informações gerais sobre os inquéritos dietéticos ............................................................................ 23
Modelos de formulários para o inquérito de consumo alimentar ...................................................... 25
Formulário de Registro Alimentar .................................................................................................. 25
Recordatório 24 horas ................................................................................................................... 26
Modelo de QFA qualitativo ............................................................................................................ 27
Modelo de QFA quantitativo .......................................................................................................... 29
Modelo de QFA semi-quantitativo ................................................................................................. 31
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS ......................................................................................................... 33
Tabela 1. Guia para verificação de sinais clínicos. ........................................................................... 33
Tabela 2. Sinais físicos indicativos ou sugestivos de problemas nutricionais. ................................. 36
ANTROPOMETRIA ............................................................................................................................... 39
PESO ................................................................................................................................................. 40
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA – ESTIMATIVA DO PESO ............................................... 41
ESTATURA ....................................................................................................................................... 42
ESTATURA RECUMBENTE ............................................................................................................. 44
PERÍMETRO CEFÁLICO E TORÁCICO .......................................................................................... 44
ALTURA DO JOELHO (KNEE HIGHT) – ESTIMATIVA DA ESTATURA ......................................... 46
ENVERGADURA DO BRAÇO – ESTIMATIVA DA ESTATURA ...................................................... 47
HEMI ENVERGADURA DO BRAÇO – ESTIMATIVA DA ESTATURA ............................................ 48
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO ...................................................................................................... 49
DOBRAS CUTÂNEAS ....................................................................................................................... 50
DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL ................................................................................................... 51
DOBRA CUTÂNEA BICIPITAL ..................................................................................................... 52
DOBRA CUTÂNEA SUBESCAPULAR ......................................................................................... 52
DOBRA CUTÂNEA SUPRAILÍACA............................................................................................... 53
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA ................................................................................................... 54
CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL ................................................................................................... 56
CIRCUNFERÊNCIA DO PESCOÇO ................................................................................................. 56
Tabela 3: Erros mais comuns na aferição das medidas antropométricas e medidas que visam
minimizá-las....................................................................................................................................... 57
FÓRMULAS PARA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA ..................................................................... 58
Peso ideal .......................................................................................................................................... 58
Avaliação da mudança de peso ........................................................................................................ 58
Adequação do peso .......................................................................................................................... 58
Peso ajustado .................................................................................................................................... 59
Estimativa do peso para adultos e idosos ......................................................................................... 59
Índice de massa corporal (IMC) ........................................................................................................ 60
Pacientes amputados ........................................................................................................................ 61
Peso seco - pacientes com edema/ascite ......................................................................................... 62
Estimativa da estatura de adulto ....................................................................................................... 62
Estimativa da estatura de idoso ........................................................................................................ 62

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Circunferência do braço (CB) ............................................................................................................ 63
Circunferência Muscular do Braço (CMB) ......................................................................................... 65
Área Muscular do Braço (AMB) ......................................................................................................... 67
Área Muscular do Braço corrigida (AMBc) ........................................................................................ 67
Área de Gordura do Braço (AGB) ..................................................................................................... 69
Adequação da Prega Cutânea Tricipital (PCT) ................................................................................. 72
Percentual de Gordura Corporal (GC) .............................................................................................. 73
Densidade corporal ........................................................................................................................... 75
Circunferência da cintura .................................................................................................................. 76
Razão cintura-quadril (RCQ) ............................................................................................................. 76
Razão cintura/estatura (RCE) ........................................................................................................... 76
Circunferência do pescoço ................................................................................................................ 76
Tabela 4: Terminologia referente aos estudos da composição corporal. ......................................... 77
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE GESTANTES .................................................................................. 78
Cálculo da idade gestacional ............................................................................................................ 79
IMC pré-gestacional (IMCPG) ........................................................................................................... 79
Curva de Atalah ................................................................................................................................. 80
Ganho de peso gestacional ............................................................................................................... 81
Data provável do parto ...................................................................................................................... 81
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ..................................................... 82
Definição dos grupos etários ............................................................................................................. 83
Classificação do peso ao nascer....................................................................................................... 83
Avaliação por meio dos índices antropométricos .............................................................................. 83
Avaliação antropométrica na infância ............................................................................................... 84
Estimativa da estatura em crianças .................................................................................................. 84
Avaliação antropométrica na adolescência ....................................................................................... 86
Situações Especiais .......................................................................................................................... 90
CURVAS PARA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ............... 90
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO .......................................................................................... 119

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APRESENTAÇÃO

Este módulo de avaliação nutricional foi confeccionado com o objetivo de


facilitar o aprendizado dos conceitos da disciplina Avaliação Nutricional servindo como
um material de aceso rápido e fácil para as principais ferramentas utilizadas na ciência
da avaliação nutricional.
Este instrumento didático, não deve se constituir em fonte exclusiva de estudo,
haja vista que a maior parte os elementos aqui apresentados não possuem o
constructo teórico que os originou. Desta forma, uma leitura ativa de outros materiais
apresentados no plano da disciplina se faz necessário.

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TRIAGEM NUTRICIONAL

A triagem nutricional objetiva reconhecer o risco nutricional, para que sejam


instituídas medidas de intervenção nutricional mais precocemente. Um dos
instrumentos de triagem utilizados é o Nutritional Risk Screening - Triagem de Risco
Nutricional (NRS-2002). Originalmente, este instrumento foi desenhado para
aplicação em ambiente hospitalar e baseia o rastreamento de risco nutricional nos
critérios:
• Índice de massa corporal (IMC);
• Perda de peso dos últimos três meses;
• Ingestão alimentar (apetite e capacidade de se alimentar);
• Fator de estresse.

Observação: A idade acima de 70 anos é considerada fator de risco adicional para


ajustar a classificação do risco nutricional.

A partir do diagnóstico, adota-se conduta nutricional específica:


• O paciente não está em risco e precisa ser novamente triado em intervalos
específicos de tempo durante a internação (ex.: semanalmente).
• O paciente está em risco e um plano de cuidado nutricional é trabalhado pela
equipe.

Fonte: CARVALHO, 2016.

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NRS-2002

Nome do paciente: __________________________________________________


Data: ____/____/________
Triagem Inicial
Uma resposta positiva, continuar na triagem final:
SIM NÃO
1. IMC < 20,5 Kg/m²?
2. Perda de peso nos últimos 3 meses?
3. Redução na ingestão na última semana?
4. Saúde gravemente comprometida?

Triagem Final
Pontuação Estado Nutricional Pontuação Gravidade da doença
( ) Complicações agudas de doenças
crônicas
1 ( ) Perda de peso ˃ 5% em 3 meses 1
( ) DPOC
Leve ( ) 50 a 75% das necessidades energéticas Leve
( ) HD (hemodiálise)
( ) Câncer
( ) AVC
( ) Perda de peso ˃ 5% em 2 meses
2 2 ( ) BCP severa
( ) IMC 18,5 a 20,5
Moderada Moderada ( ) Cirurgia no TGI ou abdominais
( ) 25 a 50% das necessidades energéticas
( ) Infecções Graves
( ) Perda de peso ˃ 5% em 1 mês
( ) Neurocirurgia
3 ( ) Perda de peso ˃ 15% em 3 meses 3
( ) TMO
Grave ( ) IMC <18,5 Grave
( ) UTI (Apache ˃ 10)
( ) <25% das necessidades energéticas

Estado nutricional Gravidade da doença Idade ≥70 nos (acrescentar 1 ponto) Total
Valor
Escore ≥ 3: risco de desnutrição.

< 3 pontos = sem risco nutricional. Reavaliar a cada 7 dias.

≥ 3 pontos = risco nutricional. Conduta: proceder com a avaliação nutricional e


planejamento da terapia nutricional. Atendimento Integral.

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AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG)

A Avaliação Subjetiva Global (ASG) é um método clínico de avaliação do


estado nutricional e diferencia-se dos demais métodos de avaliação nutricional
utilizados na prática clínica por englobar não apenas alterações da composição
corporal, mas também alterações funcionais do paciente. Trata-se de um método
simples, de baixo custo e não invasivo, podendo ser realizado à beira do leito. Por ser
de fácil execução e boa repetibilidade, a ASG vem se tornando o método de escolha
também em outras situações clínicas, seja na sua forma original ou após adaptações.
Uma vantagem da ASG é que o método parece ser capaz de identificar
adequadamente os pacientes de maior risco para apresentar complicações pós-
operatórias ou em situações clínicas ao identificar os casos de desnutrição ou risco
de desnutrição. Dessa maneira, a partir da definição do estado nutricional, uma
conduta nutricional adequada seria adotada.
Uma limitação do método é sua utilização para monitorar a evolução dos
pacientes. Como a ASG é baseada exclusivamente em critérios qualitativos,
pequenas alterações do estado nutricional não seriam detectadas em curto prazo.
Fonte: CARVALHO, 2016.

Observação: A alteração funcional pode ser considerada:


- Leve quando há manutenção das atividades cotidianas, porém com maior grau de
cansaço ou dificuldade para exercê-las (trabalho sub-ótimo);
- Moderada, quando ocorre interrupção das atividades cotidianas, com movimentação
apenas dentro de casa, ficando sentado boa parte do dia (ambulatorial);
- Grave, ocorrendo em grau extremo de inatividade, quando o paciente permanece a
maior parte do tempo acamado (acamado).

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AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG)
Nome do paciente _________________________________________________________________
Data _____/_____/____________

A. História
1. Peso corpóreo
( 1 ) Mudou nos últimos 06 meses ( ) Sim ( ) Não
( 2 ) Continua perdendo atualmente ( ) Sim ( ) Não
( 3 ) Perda maior 10% ( ) Sim ( ) Não
Peso habitual: Peso atual: Percentual da perda:
Total parcial de pontos:

2. Dieta
( 1 ) Mudança da dieta ( ) Sim ( ) Não
A mudança foi para:
( 1 )( ) Dieta hipocalórica
( 1 )( ) Dieta pastosa hipocalórica
( 2 )( ) Dieta liquida há 15 dias ou infusão intravenosa ˃ 5 dias
( 3 )( ) Jejum ˃ 5 dias
( 2 )( ) Mudança persistente ˃ 30 dias
Total parcial de pontos:
3. Sintomas gastrointestinais (persistentes há pelo menos 2 semanas)
( 1 )( ) Disfagia e/ou odinofagia
( 1 )( ) Náuseas
( 1 )( ) Vômitos
( 2 )( ) Anorexia/distenção abdominal/dor abdominal
Total parcial de pontos:
4. Capacidade funcional física (há pelo menos 2 semanas)
( 0 )( ) Normal
( 1 )( ) Abaixo do normal
( 2 )( ) Acamado
Total parcial de pontos:
5. Diagnóstico
( 1 )( ) Baixo estresse
( 2 )( ) Moderado estresse
( 3 )( ) Alto estresse
Total parcial de pontos:
B. Exame Físico
( ) Perda de gordura subcutânea (tríceps, tórax) ( 0 ) Normal
( ) Músculo estriado (+1) Levemente depletado
( ) Edema sacral (+2) Gravemente depletado
( ) Ascite
( ) Edema de tornozelo
Total parcial de pontos:
TOTAL DE PONTOS (somatória dos parciais):
C. Categoria do ANSG
Bem nutrido ( ) 1 a 17 pontos
Desnutrido moderado ( ) 17 a 22 pontos
Desnutrido grave ( ) ˃22 pontos

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Miniavaliação Nutricional (MAN)

A Miniavaliação Nutricional (MAN) é uma ferramenta de controle e avaliação do


estado nutricional aplicável a PACIENTES IDOSOS. Assim como os instrumentos
anteriores, a MAN fornece um método simples e rápido de identificação de pacientes
idosos que apresentam risco de desnutrição ou que já estão desnutridos. Para tanto,
considera-se a ocorrência de mudanças de peso ou dos níveis de proteína sérica,
tendo correlação com a morbidade e a mortalidade.
A MAN tem sido um dos métodos mais utilizados, uma vez que foi traduzida e
validada para a população brasileira. Estudos têm demonstrado que a MAN®
apresenta boa sensibilidade para identificar risco em idosos da comunidade,
institucionalizados e hospitalizados. A partir da somatória da pontuação das questões
contidas na ferramenta, é calculado um escore final, que classifica o risco nutricional.
Em Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Centros de Referência a Idosos, esse tipo
de avaliação garante maior agilidade no atendimento a idosos.
A despeito de sua ampla utilização, a MAN apresenta limitações na
identificação de risco nutricional. Essa ferramenta leva em conta que o baixo peso é
o único desvio de peso associado ao risco nutricional. Entretanto, sabe-se que a
obesidade, por seu grande potencial inflamatório, é associada a desfechos negativos
como sarcopenia e fragilidade, os quais sabidamente aumentam o risco nutricional.
Essas informações levam a crer que ferramentas de rastreamento de risco nutricional
devem ser atualizadas e redefinidas.
Fonte: Ribeiro, 2018.

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ANAMNESE

É uma entrevista realizada pelo nutricionista ao seu cliente, que tem a intenção
de ser um ponto inicial no diagnóstico nutricional. A anamnese é uma ferramenta que
faz o cliente rememorar fatores que podem ajudar o profissional na sua conduta. Além
disso, permite contato maior do profissional-paciente.

A seguir, estão listadas algumas atitudes que podem facilitar a prática da


anamnese como um encontro terapêutico:
• Usar o nome do indivíduo entrevistado, em vez de termos genéricos (p. ex., “mãe”)
• Mostrar animação, profissionalismo e calor humano
• Ter cuidado com gestos, palavras, contato visual e tom de voz
• Não expressar julgamentos
• Não apresentar atitudes de preconceitos e discriminação
• Compreender reações, inclusive de choro e/ou silêncio, com acolhimento
• Evitar anamneses fechadas
• Fazer apenas uma pergunta por vez
• Apresentar primeiro as questões menos profundas
• Dar tempo para que o indivíduo discorra satisfatoriamente sobre o assunto
• Fazer perguntas apenas quando crer que o indivíduo está pronto para dar a
informação desejada. Perguntar com cuidado ou obter a informação em outro
momento
• Não induzir respostas
• Não tornar a entrevista monótona e mecânica
• Registrar as informações, mas não ficar absorto no computador ou no prontuário
• Entender que a avaliação do consumo alimentar não esgota a fala sobre alimentação
• Respeitar e compreender diferenças individuais e culturais entre o indivíduo e o
nutricionista
• Ter uma postura de suporte em vez de uma postura de confronto
• Interferir delicadamente quando há muitas digressões.
Também é significativo sinalizar ao indivíduo que o nutricionista está engajado na
anamnese como maneira de conversa. Exemplos dessa sinalização podem ser:

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• Expressão de interesse e compreensão: falar “sim” ou “hum-hum” ou acenar com a
cabeça
• Repetir a questão: essa estratégia pode ser usada quando parece que o indivíduo
não entendeu a pergunta; quando ele interpreta a questão de maneira equivocada ou
ainda quando ele se afasta da questão
• Repetir a resposta dada: permite que o indivíduo revise sua resposta e dê mais
detalhes, ou então, esclareça-a
• Questões neutras: são usadas quando o indivíduo começa a falar sobre um tópico e
logo desvia dele. Normalmente, isso é feito quando há algum envolvimento emocional
com a resposta. Por exemplo, muitas pessoas sentem vergonha de relatar que
consumiram grandes quantidades de certo alimento. Em uma situação como esta, os
sujeitos podem dizer: “Puxa, justo ontem, que eu comi um pouquinho a mais de
chocolate…”. Nesse caso, perguntas diretas, como “Quanto exatamente foi esse
pouquinho a mais?”, podem intimidar o entrevistado, levando-o a sub-relatar a
quantidade ingerida. Nessas situações, é melhor recorrer a questões neutras, como:
■ “Você poderia ser um pouco mais específico?”
■ “Você poderia explicar isso um pouco mais?”
■ “Você poderia dizer algo mais a respeito disso, por favor?”

Fonte: Ribeiro, 2018.

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ROTEIRO DE ATENDIMENTO NUTRICIONAL
Data: ____ /____ /____
1. Dados Pessoais
A. Nome: _________________________________________________________ Idade: __________ Sexo: ( ) M ( )F
B. Data de nascimento: _____ /_____ /_____ Naturalidade: ___________________________________________________
C. Endereço: _________________________________________________________ Tel.: __________________________

2. Dados socioeconômicos e de estilo de vida


A. Escolaridade:______________________________ Profissão/Ocupação: ______________________________________
B. Estado civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Viúvo ( ) União Estável N° de filhos: ________________
C. Condições de moradia: ( ) Própria ( ) Alugada ( ) outro _____________________________________________
D. Saneamento básico adequado ( ) sim ( ) não N° de pessoas que residem na mesma casa: ________________
E. Renda familiar: ( ) Menos de 1 salário mínimo ( ) 1 salário mínimo ( ) 2 salários mínimos ou mais ( )
F. Etilismo: ( ) Não ( ) Sim Tempo: ______________ Tabagismo: ( ) Não ( ) Sim Tempo: __________________
G. Faz atividade física? ( ) Sim ( ) Não Qual? __________________________________________________
N° vezes/semana: _______ Duração: ________ Horário: _______
H. Sono: Insônia Sim ( ) Não ( ) Sonolência diurna excessiva Sim ( ) Não ( ) Desperta:___h Dorme:_____h
I. Consulta prévia com nutricionista: ( ) Não ( ) Sim Segue/seguiu “dietas da moda”: ( ) Não ( ) Sim
J. Por qual motivo você procurou o acompanhamento nutricional? ______________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
K. De maneira geral você considera que a sua saúde é: ( ) Muito boa ( ) Boa ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Muito ruim

3. Diagnóstico clínico: _______________________________________________________________________________


___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

4. Tratamento clínico
A. Uso de medicamento e/ou de suplemento: ( )Não ( )Sim
B. Qual (is): _________________________________________________________________________________________
C. Quantas vezes/dia e há quanto tempo: _________________________________________________________________
D. Observações: _____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

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5. História familiar
A. História na família de: ( ) Excesso de peso ( ) HAS ( ) DM 1 ou 2 ( ) Doença cardiovascular
( ) Câncer ( ) Depressão ( ) ICC ( ) Alergias alimentares ( ) Colesterol/Triglicérides altos
( ) Constipação ( ) Insuficiência renal crônica
( ) Outras __________________________________________________________________________________________

6. História patológica pregressa


A. Patologia pregressa tratada ou não: ( ) Não ( ) Sim Qual?________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
B. Internação anterior: ( ) Não ( ) Sim Quanto tempo?___________________________________________________
C. Cirurgia anterior: ( ) Não ( ) Sim Qual?______________________________________________________________

7. Exame físico (grifar as alterações encontradas)

( ) Perda de brilho, seco,


( ) completa ( ) parcial
Cabelo ( ) Normal quebradiço, despigmentado, Prótese S()N()
( ) ajustada ( ) não ajustada
fácil de arrancar

( ) Seborreia nasolabial,
Face ( ) Normal Mastigação ( ) Normal ( ) Comprometida
edema

( ) palidez, xerose, manchas


( ) Xerose, hiperqueratose
Olhos ( ) Normal de Bitot, ceratomalácia Pele ( ) Normal
folicular, petéquias
( ) hipocrômica ______ /IV

( ) Quebradiças, rugosas,
Lábios ( ) Normal ( ) Estomatite angular, queilite Unhas ( ) Normal
coiloníquias

( ) Glossite, língua magenta, Gordura


Língua ( ) Normal ( ) Normal ( ) Edema, excesso, déficit
atrofia das papilas subcutânea

( ) lesões ( ) halitose ( ) aftas Músculo- ( ) Atrofia muscular, flacidez


Boca ( ) Normal ( ) Normal
( ) higiene precária esquelético das panturrilhas, fraturas

Gengiva ( ) Normal ( ) Esponjosas, sangramento Abdome ( ) Normal ( ) Escavado, ( ) Globoso

Dentição ( ) Normal ( )incompleta ( ) ausente

Observações: _______________________________________________________________________________________
Edema: ( )S ( )N Local:____________________________ ______ /IV
Diurese: Ritmo urinário: ( ) normal ( )aumentado ( )diminuído Coloração pela escala: ___________________

8. Sintomas gastrointestinais
Desconforto gastrointestinal: ( ) Nenhum ( ) Náuseas ( ) Vômito ( ) Dispepsia ( ) Flatulência ( ) Pirose
( ) Disfagia ( ) Odinofagia Hábito intestinal: ( ) Normal ( ) Constipação ( ) Diarreia
Nº evacuações/dia ou semana ______________ Bristol__________________________________________________

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9. Exames Bioquímicos/Complementares
EXAMES DATA VALORES DE
BIOQUÍMICOS REFERÊNCIA
Hematócrito (%)
Hemoglobina (g/dL)
HCM
CHCM
VCM
Hemácias (milhões/mm3)
Leucócitos (mm3)
Glicemia (mg/dL)
Colesterol total (mg/dL)
LDL (mg/dL)
HDL (mg/dL)
VLDL (mg/dL)
Triglicerídeos (mg/dL)
Uréia (mg/dL)
Creatinina (mg/dL)
Sódio (mEq/L ou mg/dL)
Potássio (mg/dL)
OUTROS EXAMES

10. Antropometria
Altura (m): ________Peso Usual (kg): ________Peso Ideal (kg): ________ Peso ajustado:__________

DATA
MEDIDAS

Peso Atual (kg)


CC (cm)
CB (cm)
AJ (cm)
CPant (cm)
PCB (mm)
PCT (mm)
PCSE (mm)
PCSI (mm)
CC – circunferência da cintura; CB – circunferência do braço; AJ – altura do joelho; CPant – circunferência da panturrilha; PCB – prega
cutânea bicipital; PCT– prega cutânea tricipital; PCSE – prega cutânea subescapular; PCSI – prega cutânea suprailíaca.

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11. Inquérito alimentar
A. Alergia alimentar: ( ) Sim ( ) Não Qual(is): ___________________________________________________
B. Intolerâncias: ______________________________________________________________________________
C. Mastigação: ( ) Normal ( ) Lenta ( ) Rápida
D. Apetite: ( ) normal ( ) aumentado ( ) diminuído

E. Número de refeições diárias: __________________

F. Consumo diário de água: _____________________ Toma líquido junto às refeições? ( ) Sim ( ) Não
G. Alimenta-se em frente da TV ou celular: ( ) Sim ( ) Não
H. Alimentos preferidos: ________________________________________________________________________
I. Alimentos que não gosta de ingerir: _____________________________________________________________
J. Você tem hábito de beliscar entre as refeições? ( ) Sim ( ) Não
K. Utiliza temperos prontos industrializados (caldo de carne, galinha, sazon, sopas industrializadas):

( ) Sim ( ) Não Frequência:

Frequência de consumo de alimentos

Grupo alimentar Diário Semanal Quinzenal Mensal Eventual Nunca Observações

Laticínios

Pães, Cereais e Massas

Tubérculos

Leguminosas

Ovos, Carnes e Peixes

Hortaliças

Frutas (frescas ou sucos)

Castanhas e Amêndoas

Açúcares e Doces

Óleos e Gorduras

Bebidas e Infusões
(Café, chás e refrigerantes)

Obs:

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RECORDATÓRIO 24 HORAS

Nome: ______________________________________________________________
Data do registro: __/__/____ Dia da semana: __________________

Horário Local Alimento/Preparação Detalhamento Quantidade consumida

“Beliscos”:

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12. Diagnóstico nutricional:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

13. Conduta Nutricional:


__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

DATA DE RETORNO:

CÁLCULOS

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INQUÉRITOS DIETÉTICOS

Antes de apresentar os formulários utilizados em inquéritos alimentares,


seguem descrito abaixo algumas informações importantes sobre este assunto. Em
primeiro lugar, no momento da entrevista com o paciente, frases do tipo: “gostaríamos
de conhecer seu hábito alimentar (horários, alimentos tipo de preparações,
quantidade, local de realização das refeições, etc.)”, podem ajudar a obter as
informações necessárias sobre a alimentação dos indivíduos.
Assim, descrevemos abaixo algumas dicas de como investigar o padrão
alimentar dos pacientes em uma entrevista.
OBS.: NÃO ESQUEÇA QUE ESTE REGISTRO É O PRIMEIRO PASSO PARA
A OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA ORIENTAR A SUA
CONDUTA.
Durante a anamnese, a História Dietética deve ser investigada sob dois
aspectos: passado e futuro.

História Alimentar Pregressa (HAP)


História alimentar a partir da infância – se necessário.
Tratamento dietético anterior / problema / quem administrou / tempo.
Hábito alimentar anterior ao surgimento do problema - frequência alimentar pregressa.
Apetite – mudança de apetite e de consistência da dieta.
História de aversões, intolerâncias, alergias.
História e modos de vida que tenham influenciado a mudança de hábito alimentar.

História alimentar Atual (HAA)


Fatores que interferem na aquisição, ingestão, absorção, utilização dos alimentos.
Apetite atual / aversões / intolerâncias / alergias.
Local das refeições / número das refeições / horário de maior concentração das
refeições.
Onde compra, quem prepara os alimentos. Lembrar-se de resgatar consumo de dia
atípico.
Recordatório de 24 horas.
Frequência alimentar atual.
Registro diário.
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Orientação referente a alimentos específicos para preenchimento de inquéritos
alimentares

1 – CAFÉ, LEITE E CHÁ


PREPARAÇÕES
• Escreva se você tomou café puro ou com leite; se leite desnatado,
semidesnatado ou integral. (se tomou café com leite não esqueça de marcar
o tipo);
• Escreva com o que você adoçou (açúcar cristal, demerara, mascavo, mel,
adoçante);
• Se o café já é adoçado tente anotar a receita do café (quanto de água, pó,
açúcar, e a quantidade de pessoas que consumiram)
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Escreva qual recipiente que você usou (copo, xícara, caneca ou outros), não
se esqueça do tamanho e quantas vezes você tomou;
• Marque também se tomou café com leite e quanto tinha de cada um.

2 – LEITE, COALHADA OU IOGURTE


Marcar da mesma forma que foi orientado para o café com leite.
Se for iogurte industrializado, tente anotar a marca.

3 – SUCOS
PREPARAÇÕES
• Suco de fruta fresca;
• Suco de polpa;
• Suco artificial;
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Registrar o nome da fruta, o tamanho (pequeno, médio ou grande) e quantas
unidades usou e se usou ou não açúcar (lembrar do tipo de açúcar/adoçante
utilizado).
• Se for suco em pó, registre a quantidade de pó, água e açúcar.

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4 – REFRIGERANTES E BEBIDAS ALCOÓLICAS
PREPARAÇÕES
• Tipo de refrigerante ou bebida
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Registre quanto bebeu, se for garrafa marcar se é grande ou pequena, se for
em copo, qual o tamanho, o número de copos que bebeu e a quantidade que
tinha no copo

5- VEGETAIS E LEGUMES
PREPARAÇÕES
• Anote o nome do alimento e o modo que foi preparado (cru, cozido, etc), além
dos ingredientes que foram adicionados (como azeite ou limão, por exemplo).
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Registre quanto você comeu e o utensílio que usou para se servir (colher-
qual o tamanho, se estava cheia, rasa ou nivelada – garfo e outros)

6 – FRUTAS
PREPARAÇÕES
• Anote o nome da fruta e o tipo.
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Anote quantas você comeu (unidade, fatia) e o tamanho (pequena, média ou
grande)

7 – FEIJÃO E ERVILHA
PREPARAÇÕES
• Anote o nome do alimento e se você acrescentou carnes e toucinho.
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Anote quanto você comeu e o utensílio que usou (se for concha, tamanho, se
for colher, qual o tipo)
• Deve ser registrado se a concha ou colher estava cheia, rasa ou nivelada;
• Se estiver acostumado a comer só o caldo ou só o grão, anote também.

21
8 – ARROZ, MACARRÃO E FARINHAS
PREPARAÇÕES
• Anote o nome do alimento, o tipo do alimento (exemplo: arroz branco,
parboilizado ou integral) e se necessário, a preparação (no caso de
macarronada, ou arroz com legumes, ou risoto, ou farofa, por exemplo).
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Registre o quanto você comeu e o utensílio que usou (se for colher,
escumadeira, concha, garfo, pegador, etc.)
• Não esqueça de marcar o tamanho do utensílio e a quantidade existente nas
panelas.

9 – BATATA, MANDIOCA E CARÁ


PREPARAÇÕES
• Anote o nome do alimento e modo de preparação (cozido, frito, purê).
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Anote o quanto você comeu e que utensílio utilizou.
• Caso tenha sido em unidade, marcar o tamanho (pequeno, médio e grande).
• Não esqueça de registrar de forma detalhada todos os ingredientes que
fazem parte das preparações (como os ingredientes do purê ou a adição de
queijo ou bacon, por exemplo).

10 – CARNES e OVOS
PREPARAÇÕES
• Anote o nome do alimento e o modo de preparação (cozido, grelhado, assado,
frito, milanesa, parmegiana, entre outros).
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Frango – marque que pedaço comeu, quantidade e se tinha pele ou não.
• Boi – Qual o corte, quanto comeu, se tinha ou não gordura aparente.
• Peixe – anote o tipo.

11 – PÃES
PREPARAÇÕES
• Anote o tipo de pão (francês, bengala, de forma, doce, com ou sem recheio)
22
• Se você costuma passar alguma outra coisa no pão (manteiga, margarina).
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Marque o quanto comeu e se passou margarina ou manteiga (lembrar da
unidade – ponta de faca rasa ou cheia), ou se adicionou queijo, embutidos
(como salame, presunto, mortadela), carne, salada, entre outros acréscimos.

12 – DOCES
PREPARAÇÕES
• Anote a preparação; se consumiu balas, bombons;
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Anote a quantidade que você comeu e o tamanho da porção

13 – SOPAS
PREPARAÇÕES
• Anote todos os alimentos que você colocou na sopa.
QUANTIDADE CONSUMIDA
• Registre a quantidade que tomou da sopa;
• Não esqueça de marcar o recipiente que você usou e a quantidade de
macarrão, legumes, etc.
Obs: Se você costuma comer outro alimento que não faz parte da lista, não se
esqueça de anotar de forma detalhada.

Informações gerais sobre os inquéritos dietéticos

Registro alimentar
✓ O investigador propõe o indivíduo a registrar, no momento de consumo, todo
alimento e bebida ingeridos em um período que varia de 1 dia a 1 semana;
✓ Não depende da memória do entrevistado;
✓ Proporciona maior precisão quantitativa dos alimentos;
✓ Requer tempo;
✓ Exige que indivíduo saiba ler e escrever;
✓ Alto custo;
✓ Pode interferir no padrão alimentar.

23
Recordatório de 24h
✓ O entrevistador propõe o indivíduo a recordar e descrever todos os alimentos
e bebidas ingeridos no período 24h
✓ Fácil e rápido de ser aplicado;
✓ Baixo custo;
✓ Não altera dieta usual;
✓ Pode ser utilizado para grupos de baixo nível de escolaridade;
✓ Depende de memória; requer treinamento do investigador;
✓ A ingestão das últimas 24h pode ser atípica;
✓ Bebidas e lanches tendem a ser omitidos.

Questionário de Frequência Alimentar- QFA


✓ O entrevistador propõe o indivíduo a descrever sua ingestão habitual com
base em uma lista de diferentes alimentos e em sua frequência de consumo
por dia, semana, mês ou ano;
✓ Baixo custo;
✓ Rápido;
✓ Pode ser auto administrado após orientações de investigador treinado;
✓ Pode ser utilizado para estudar associação de alimentos ou nutrientes
específicos com alguma doença;
✓ Análise mais complicada;
✓ Depende de memória; requer treinamento do investigador;
✓ Listas de alimentos para a população geral pode não ser útil para grupos com
diferentes padrões alimentares, não levando em consideração os hábitos
regionais, caso o QFA não seja validado para a população em estudo;
✓ Pode haver subestimação do consumo.

24
Modelos de formulários para o inquérito de consumo alimentar

Formulário de Registro Alimentar

Durante 3 dias, anote: data, hora, descreva detalhadamente o alimento e também


a quantidade consumida deste alimento (conforme o exemplo abaixo). Exemplo:
quarta, sexta e domingo. Anotar logo após o consumo. Não altere sua rotina
alimentar.
Hora Alimento Quantidade
07:45 Bolacha água e sal 4 unidades
Margarina com sal light 1 col sobremesa rasa
Café em pó solúvel 1/3 copo americano
Leite integral 2/3 copo requeijão
Banana naica 1 unidade

Hora Alimento Quantidade

25
Recordatório 24 horas

Nome: ______________________________________________________________
Data do registro: __/__/____ Dia da semana: __________________

Horário Local Alimento/Preparação Detalhamento Quantidade consumida

“Beliscos”:

26
Modelo de QFA qualitativo
CONSUMO
ALIMENTO DIÁRIO SEMANAL MENSAL RARO
/NUNCA

≥5 3-4 1-2 5-6 3-4 1-2 1-3


Massas, pães e similares.
Pão branco
Pão integral
Farináceos
Flocos de cereais
Biscoito
Tipo:
Arroz branco
Arroz integral
Macarrão cuscuz
Frutas
Abacate
Abacaxi
Banana
Tipo:
Laranja
Caju
Cajá
Umbu
Goiaba
Uva
Maçã com casca
Mamão
Manga
Melão
Morango
Ameixa fresca
Caqui
Melancia
Oleaginosas
Legumes / hortaliças / leguminosas
Feijão
Tipo:
Soja e derivados
Tomate
Cenoura
Abóbora
Raízes e tubérculos
Tipo:

Folhosos
Tipo:

Pepino
Outra (especificar)
Carnes
Boi
Galinha
Porco
Defumada
Carne do sol / sertão

27
Vísceras
Outras
( especificar)

Embutidos
Tipos:

Peixes
Tipo:

Frutos do mar
Tipo:

Leite queijo e ovos


Leite integral
Leite desnatado
Leite de soja
Outro leite (especificar)
Queijo amarelo
Queijo branco
Iogurte
Tipo:

Ovo
Óleos gorduras e condimentos
Óleo vegetal
Tipo:

Azeite de oliva
Manteiga
Margarina
Maionese
Catchup
Mostarda
Leite de coco
Preparação:

Azeite de dendê
Preparação:

Outro
( especificar)

28
Modelo de QFA quantitativo
CONSUMO
ALIMENTO DIÁRIO SEMANAL MENSAL RARO
Porção /NUNCA
usual
≥5 3-4 1-2 5-6 3-4 1-2 1-3
Massas, pães e similares.
Pão branco
Pão integral
Farináceos
Flocos de cereais
Biscoito
Tipo:
Arroz branco
Arroz integral
Macarrão cuscuz
Frutas
Abacate
Abacaxi
Banana
Tipo:
Laranja
Caju
Cajá
Umbu
Goiaba
Uva
Maçã com casca
Mamão
Manga
Melão
Morango
Ameixa fresca
Caqui
Melancia
Oleaginosas
Legumes / hortaliças / leguminosas
Feijão
Tipo:
Soja e derivados
Tomate
Cenoura
Abóbora
Raízes e
tubérculos
Tipo:
Folhosos
Tipo:
Pepino
Outra
(especificar)
Carnes
Boi
Galinha
Porco
Defumada

29
Carne do sol /
sertão
Vísceras
Outras
( especificar)
Embutidos
Tipos:
Peixes
Tipo:
Frutos do mar
Tipo:
Leite queijo e ovos
Leite integral
Leite desnatado
Leite de soja
Outro leite
(especificar)
Queijo amarelo
Queijo branco
Iogurte
Tipo:
Ovo
Óleos gorduras e condimentos
Óleo vegetal
Tipo:
Azeite de oliva
Manteiga
Margarina
Maionese
Catchup
Mostarda

30
Modelo de QFA semi-quantitativo

Mais 2a Nunca/Qu
1x 5 a 6x 2 a 4x 1x 1 a 3x
Quantidade consumida por de 3x 3x ase
Alimentos por por por por por
vez por por Nunca (<
dia semana semana semana mês
dia dia 1x mês)
Cereais, raízes, tubérculos e pães
1 Arroz branco ( ) colher sopa cheia
( ) escumadeira cheia ou
2 Macarrão
pegador
3 Farinha de mandioca ( )colher sopa
4 Pão ( )francês/ 2 fatias pão forma
5 Biscoito doce ( )unidade
6 Bolos/ cucas ( )fatias
7 Biscoito salgado ( )pacote = 25 bolachas
8 Batata cozida ( )unidade
9Mandioca, aipim ( )pedaço
10 Milho Verde ( )1 espiga = 4 colher sopa
11 Aveia ( ) 2 Colheres de sopa
12 Cuscuz ( ) 1 fatia
13 Beiju ( ) 1 unidade média
Leguminosas
14 Feijão ( ) concha média
15 Andu ( ) 3 Colheres
Verduras e legumes
16 Alface ( )folha
17 Couve ( )colher sopa cheia
18 Repolho ( )colher sopa cheia
19 Tomate ( )unidade
20 Chuchu ( )colher sopa cheia
21 Abóbora ( )colher sopa cheia
22 Pepino ( )fatia
23 Cebola ( ) só a frequência
24 Alho ( ) só a frequência
25 Pimentão ()só a frequência
26 Cenoura ( )colher sopa cheia
27 Jiló ( ) 1 colher e meia de sopa
Frutas
28 Laranja ( )unidade
Bergamota
29 Banana ( )unidade
30 Mamão ou Papaia ( )fatia/ meio papaia
31 Maçã ( )unidade
32 Melancia/ Melão ( )fatia
33 Abacaxi ( )fatia
34 Abacate ( )1/2 unidade
35 Manga ( )unidade
36 Limão ( )só a frequência
37 Maracujá ( )só a frequência
38 Goiaba ( )unidade
39 Suco natural ( )copo
40 Banana da terra ( ) 1 unidade média
41 Fruta pão ( ) 1 fatia
Açúcares, doces e guloseimas
42 Açúcar ( )colher sobremesa
43 Caramelos, balas ( ) anote só a frequência
44 Chocolate pó/ Nescau ( )colher sobremesa
45 Refrigerante ( )copo
46 Suco artificial ( )copo
47 Goiabada ( ) 1/2 Fatia média
48 Adoçante ( ) 2 gotas
Salgados e Preparações

31
49 Salgados: kibe, pastel ( ) unidade
50Molhos prontos ( ) 1 colher de sopa
51 Caldos concentrados ( ) 1 colher de sopa
52 Sopas prontas ( ) Prato raso
Óleos e gorduras
53 Manteiga ( )só a frequência
54 Margarina ( )só a frequência
Leite e derivados
55 Leite ( )copo
Qual tipo de leite você costuma tomar?( )Integral ( )desnatado ( )semidesnatado ( ) não sabe
56 Iogurte ( )unidade
Qual tipo de iogurte você costuma tomar? ( )light/desnatado ( )normal
57 Queijo ( )fatia média
58 Requeijão ()só a frequência
Carnes e ovos
59 Ovos ( ) unidade
60 Vísceras: fígado, ( )pedaço
coração, bucho
61 Carne de boi com osso/ ( )pedaço
mocotó/rabo etc.
62 Carne de boi, sem osso ( )1 bife médio = 4 colheres
sopa moída ou 2 pedaços
63 Carne porco ( )pedaço
64 Frango ( )pedaço
65 Salsicha, linguiça ( )unidade ou gomo
66 Peixe fresco ( )filé / posta
67 Bacon/toucinho ( )fatia
68 Charque frita ( ) 2 Pedaços pequenos
69 Carne do sol ( ) 4 pedaços

32
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS

Tabela 1. Guia para verificação de sinais clínicos.


Cabelos Despigmentação da parte proximal do cabelo – Um visível descoramento do
cabelo de sua cor normal, a qual pode variar em diferentes populações.
Tonalidades várias como cinzento, vermelho (ruivo) ou até marrom
esbranquiçado podem ser encontradas. Mudanças leves na cor das pontas dos
cabelos podem não ser causadas ou relacionadas a problemas nutricionais.
Sinal da bandeira – Caracterizada por zonas alternadas de cabelo escuro
Cabelos fáceis de arrancar – Uma mecha de cabelo pode ser facilmente
arrancada com força moderada e sem dor. Isto é tido por alguns como sinal de
fragilidade (o cabelo nunca se torna tão frágil a ponto de se quebrar na raiz).
Cabelo escasso – O cabelo bem espesso pode ser tornar fino e leve, com
distribuição escassa. As mudanças de cor podem estar presentes
simultaneamente.
Face Dissebácea nasolabial – A lesão consiste de excrescências gordurosas,
filiformes, amareladas ou de cor descorada, mais comumente localizada nas
dobras naso-labiais. Podem ser vistas também na ponta do nariz, sobrancelhas
e por traz da orelha. Tornam-se proeminente ou apresentam uma leve coceira.
Eritema sub-orbital – mudanças eritematosas especialmente sobre as
proeminências nalares. Mudanças devido à exposição ao frio provocando
rachaduras, ou devido a queimaduras ou sol podem ser semelhantes a isto.
Estas últimas observações precisam ser anotadas.
Pigmentação nalar – Áreas hiper-pigmentadas com ou sem rachaduras mais
pronunciadas sobre as regiões malares. Esta condição é também chamada
“pigmentação borboleta” devido a sua formação característica.
Face de lua ou face lunar – é uma peculiar proeminência arredondada das
bochechas que pode ser melhor vista na parte lateral da face. As bochechas se
inclinam sobre as dobras nasolabiais . A boca apresenta uma aparência
enrugada. Encontram-se mais comumente em crianças de idade pré-escolar.
Olhos Conjuntiva – É caracterizada por inchação, nebulosidade, perda de brilho e
secura da conjuntiva. Uma exposição por alguns minutos ajudará sua
identificação.
Manchas de Bitot – Lesões bem demarcadas, secas, acinzentadas ou
esbranquiçadas, esponjosas, de forma triangular ou irregular. Notadas com mais
frequência nas regiões laterais da córnea.
Xeroftalmia (queratomalácia) – Divida a extensão do processo de necrose e
queratinização do epitélio da córnea, esta se torna opaca, macia e até necrótica.
O termo queratomalácia é aplicado à condição avançada.
Conjuntivite angular – A lesão é caracterizada pela escoriação e fissura do
canto do olho.
Lábios Estomatite angular – O termo é usado para descrever lesões úmidas,
associadas com fissuras no ângulo da boca. As fissuras podem ser profundas ou
leves e podem ser vistas nos ângulos ou podem se estender para dentro da
boca ou alguns milímetros para a pele externa. As lesões mais graves são vistas
com maior facilidade com a boca meio aberta. Ambos os lados da boca devem
ser atingidos.
Cicatrizes angulares – Lesões cicatriciais da condição anterior (estomatite
angular) podem aparecer rosadas ou esbranquiçadas dependendo do tempo
decorrido.
Queilose – Esta lesão é caracterizada por uma fissura vertical acompanhada de
vermelhidão, inchação e ulceração das áreas dos lábios, além dos ângulos.
Deve ser distinguida da rachadura que pode ser causada pelo tempo frio.

33
Língua Escarlate ou áspera – a língua tem uma cor vermelho brilhante, usualmente de
tamanho normal ou ligeiramente atrófica, desnuda e muito dolorida. Língua
púrpura e inchada: não há descamação epitelial e a superfície pode
apresentar-se achatada. As margens podem apresentar as impressões dos
dentes.
Papilas hiperêmicas e hipertróficas – As papilas hipertróficas e vermelhas ou
rosadas dão à língua uma aparência granulosa e áspera.
Papilas atróficas – as papilas podem desaparecer dando a língua uma
aparência macia. As papilas hipertróficas e atróficas são consideradas lesões
crônicas; a hipertrofia é a lesão primeira, seguida depois pela atrofia.
Sulcos – Depressões lineares em interrupção de continuidade na superfície do
epitélio. As papilas podem ser vistas nesses sulcos.
Fissuras – Rachaduras na superfície da língua sem apresentar nenhuma papila
em seus lados ou na parte de cima da língua.
Língua geográfica – Língua com áreas manchadas e atrofia, distribuídas
irregularmente.
Dentes Fluorose – dentes apresentando manchas brancas e marrons com ou sem
erosão do esmalte.
Cáries – Dentes estragados, arrancados ou obturados podem ser tomados como
índices de cáries.
Bordas estragadas – As extremidades cortantes dos incisivos e molares podem
estar planadas.
Gengivas Gengivas sangrantes ou esponjosas – inchação purpúrea e esponjosa das
papilas interdentais e/ou das margens das gengivas. Podem sangrar facilmente
com leve pressão.

Glândulas Tireoide aumentada – Quando a glândula é facilmente palpável e ao menos


levemente perceptível. A inspeção á palpação no momento de deglutição pode
ajudar no diagnóstico.
Parótida aumentada – Inchação bilateral não inflamada das paróticas,
escondendo os lóbulos da orelha, quando vistas de frente, sensível à palpação.

Pele Hiperqueratose – A lesão consiste da hiperqueratose ao redor da boca, do


folículo capilar piloso e forma uma placa que se assemelha a uma espinha. É
prontamente descoberta quando passamos a palma da mão sobre a lesão e
sentimos um espinhamento. Tem uma característica distribuição restringida ás
nádegas, coxas, e em geral, partes do músculo extensor das extremidades. A
pele circundante apresenta-se seca e perde a quantidade natural de umidade e
oleosidade.
Foliculose – Esta é uma lesão pilosa menos dolorida, mais generalizada na
distribuição e a pele nesse caso se apresenta sadia e normal, mais comum em
adolescentes.
Perifoliculose – Este termo é usado para determinar as lesões da obstrução
capilar em volta dos folículos capilares. Elas não ficam brancas sobre pressão e
são encontradas nas regiões cabeludas do corpo e são mais frequentes nas
pernas.
Petéquia e púrpura – Pequenas manchas hemorrágicas na pele ou membrana
da mucosa. Aplicação de torniquete da pressão sanguínea pode produzir
algumas vezes petéquias.
Equimoses – áreas relativamente grande de hemorragias sobre a pele.
Dermatite pelagrosa – São lesões pelagrosas típicas da pele, simétricas,
claramente demarcadas, áreas hiperpigmentadas com ou sem esfoliação. A
última, quando presente começa no centro da mancha. Elas são comuns nas
partes expostas e quando aparecem ao redor do pescoço são chamadas de
“colar de casal’”.
Dermatose plana fendida – Lesões características da pele, hiperpigmentadas,
descamadas que se assemelham a dermatite pelagrosa, com exceção que a
distribuição das lesões anteriores é mais generalizada e não se limita a áreas
expostas à luz do sol.

34
Descamação seca e esfarelada - Pele seca com descamação semelhante a
farelo. Engrossamento e pigmentação dos pontos de pressão, tais como joelhos,
cotovelos, dorso do pé, a parte anterior e posterior dos tornozelos, etc. As juntas
dos dedos também podem ser atingidas. As áreas afetadas também podem
apresentar fissuras e enrugamento.
Lesões intertriginosas – Lesões ásperas, vermelhas e maceradas em áreas
propensas à constante fricção, tais como virilha, nádegas, dobras axilares, etc.,
talvez produzidas pelo calor, umidade, fricção e falta de higiene. A dermatite do
excerto pode existir separadamente ou como parte dessas lesões generalizadas
e infecções podem sobrevir dessas lesões.
Micterosis – Lesões úmidas com desnudação do epitélio, ocorrendo nas
junções mucocutâneas. A fissura palpebral, as narinas, o canal auditivo externo,
o prepúcio, a vulva e o ânus.
Acrocianose – Uma coloração cianótica acinzentada das porções periféricas
das extremidades (mãos e pés).

Unhas Coloníquea – Deformidade que faz com que as unhas tomem a forma de uma
colher e deve ser anotada se pressente em mais de uma extremidade.
Unhas com enrugamento transverso ou estrias – Pode ser anotado se pressente
em mais de uma extremidade.

Tecido Edemas das partes dependentes – Geralmente restrito aos tornozelos e pés
subcutâneo podendo também serem vistos no dorso das mãos. Deduzido através da simples
pressão de uns 10 segundo da parte inferior da superfície da tíbia. O sinal é
tornado como positivo se á uma marca visível que pode durar alguns segundos
depois que cessa a pressão. Anotar somente se presente bilateralmente.
Edema generalizado – Estende-se por outras extremidades, envolve os órgãos
genitais e até mesmo a face.
Anasarca – Se o edema generalizado está associado com efusões nas
cavidades abdominais e pleurais.

Abdome Hepatomegalia – Se a região situada abaixo da margem costal está endurecida.


Ascite – Presença de líquido na cavidade abdominal.
Esplenomegalia – Quando o baço é palpável. Não em sentido de nutrição, mas
o sinal é útil na determinação da natureza da hepatomegalia ou na elucidação da
prevalência de doenças condicionante com malária.
Protuberância – O abdômen apresenta-se distanciando, tanto ao ser visto de
lado como de trás. Visto de trás os flancos aparecem aumentados.

Sistema Perda sensorial – A perda dos sentidos cutâneos reduzida de modo comum.
nervoso Podem ser anotadas se bilaterais, ao lado da extensão das áreas atingidas.
Perda do sentido de posição (artelhas) – Pode ser anotada se perdida
bilateralmente.
Perda de contração dos joelhos e/ou tornozelos – Deve-se verificar
cuidadosamente e anotá-lo somente se continuar depois da repetição.
Panturrilha dolorida – Elucidada depois da pressão firme sobre os músculos da
barriga e da perna entre o polegar e os demais dedos. Anotar somente quando
bilateralmente presente. Entretanto. Sensibilidade devida a exercícios físicos
recentes não deve ser anotada.
Disestesia planar – Uma sensação de dor resultante de leve picada de alfinete
ao longo da sola dos pés.
Sistema Dilatação do coração – Pode ser elucidada por percussão cuidadosa. Um sinal
cardiovascular útil nas áreas de beribéri endêmico. Pode ser confirmado por estudos
radiológicos de casos selecionados.
Velocidade de pulso – Deve ser anotada durante um minuto completo.

35
Sistema Craniotabes – A lesão consiste de amolecimento de áreas do crânio geralmente
esquelético atingindo os ossos occipital e parietal. Os ossos cedem sob pressão voltando ao
estado primitivo assim que cesse a mesma. O sinal pode ser positivo somente
na infância.
Aumento epifisial – O aumento das extremidades epifisiais dos ossos longos,
particularmente do rádio e ulna ao nível do pulso, a tíbia e a fíbula ao nível do
tornozelo.
Costelas curvadas – Uma sensação nodular nas junções costais ao contrário
da sensação “angular” que se nota nos casos de escorbuto.
Glinecomastia – Crescimento dos mamilos e seios do homem. Pode ser
levemente dolorido. A ginecomastia em adolescente do sexo masculino pode
não ser muito importante.

Fonte: Jelife, D. B. OMS/OPS, 1968.

Tabela 2. Sinais físicos indicativos ou sugestivos de problemas nutricionais.


Região anatômica Achado clínico Doença/nutriente Diagnóstico
diferencial
Perda de brilho Kwashiorkor / ↓ Lavagem excessiva
natural/ seco proteína
Fino /esparso Menos comum no Alopecia
/despigmentado marasmo /septicemia/febre
Cabelo tifoide
Quebradiço
Sinal de bandeira Kwashiorkor
Fácil de arrancar sem Kwashiorkor Lavagem excessiva
dor
Dermatite seborreica Riboflavina Acne vulgar
nasolabial
Face edemaciada Kwashiorkor ↓ Face mongoloide
Face
(lunar) proteína
Palidez
Face senil Marasmo
Palidez conjuntival Anemia ↓Fe Falta de sono /fumo
/álcool
Arco córneo Riboflavina
Mancha de Bittot Vitamina a Irritação crônica
(xeroftalmia)
Xerose conjuntival Vitamina a
(xeroftalmia)
Xerose da córnea Vitamina a
Olhos (falta de vida) (xeroftalmia)
Dificuldade de Vit. A ; Zn
adaptação ao escuro
Queratomalácia Vit. A ; Zn
Vermelhidão e fissura ↓ riboflavina,
nos epicantos piridoxina
Xantelasmas (peq. Hiperlipidemia
Bolsas amareladas
em volta dos olhos).

36
Estomatite angular ↓ riboflavina
Escaras do ângulo
Lábios Queilose - lábios e
boca avermelhados
ou edemaciados
Língua magenta ↓ riboflavina
Língua escarlate / ↓ ácido nicotínico Leucoplasia
inflamada
Língua
Edematosa ↓ niacina
Papila filiforme ↓ ácido fólico / Vit.
atrofia, hipertrofia ↓Fe; ↓Vit. B12
Esmalte manchado Fluorose
Dentes Cáries ↑ açúcar Doença peridontal
Falta de dentes ↑ açúcar Hábitos higiênicos
Esponjosas, ↓vitamina c Uso de hidantoina
sangramento
Gengivas
Gengivas vazantes / Piorreia
edema
↑ Tireoide - bócio ↓ iodo
Pescoço
↑ Paratireoide Inanição
Xerose ↓ Vez. A; Zn Exposição ambiental
Hiperqueratose ↓ vez. A
folicular
Dificuldade de ↓Zn
cicatrização
Petéquias ↓ Ac. Ascórbico; Vit.
K
Dermatose pelagrosa ↓ Ac. Nicotínico
Pele Equimoses ↓ Vit. K Trauma físico
/sangramento
Dermatite ↓ Zn; Ac. Graxos
generalizada essenciais
Xantomas Hiperlipidemia
Palidez acentuada Anemia ferropriva Vasoconstricção
Descamação fina da Biotina
pele
Dermatite Ac. Pantotênico
Ascite; ↓ proteínas
Abdome visceromegalia
↑ Tecido adiposo ↑ gorduras/ HC
Coiloníquia ↓ Fe
Unhas Quebradiças, ↓ Fe
rugosas.
Diminuído ↓ tec. adiposo
/muscular
Tecido subcutâneo
Aumentado ↑tec. adiposo /
muscular

37
Edema ↓ proteína
/Kwashiorkor,
beribéri
Rosário raquítico ↓ Vit. D e Cálcio
Craniotabes / ↓ Vit. D /
alargamento Kwashiorkor
epifisário
Persistência da ↓Vit. D /
abertura da fontanela Kwashiorkor
Frouxidão da ↓ Proteína / ↓
panturrilha tiamina
Dim. Massa muscular ↓
Sistema Hipercalcemia ↑ Ca
musculoesquelético Osteoporose ↓ Ca
Osteomalácia ↓ Vit D
Posição de rã (dor ↓ Vit. C
articular)
Fraturas constantes Osteomalácia
(adulto)
Retardo do Proteína; Zn
crescimento
Fratura em idosos ↓ Vit. D; osteoporose
Arq. das pernas ↓ Vit. D
Alterações Kwashiorkor
psicomotoras (apatia)
Confusão mental / ↓Niacina; tiamina;
depressão Piridoxina; Vit B12
Sistema nervoso Fraqueza motora / ↓ Vit. B12; tiamina
perda de
sensibilidade
Formigamento de pés ↓ Vit. B1
e mãos
Hepatomegalia ↓ Proteína
Constipação ↓ Vit B1
Sistema intestinal
gastrointestinal Cálculo de oxalato de ↑ Vit. C (interfere na
cálcio absorção Vit. B12)
Diarreia ↓Zn
↑ coração ↓Vit. B1 - Beriberi- Insuficiência cardíaca
Sistema (cardiomegalia) cardíaco
cardiovascular Taquicardia / HÁ ↓Na ?
Sopro ↓ Fe Sopro funcional

38
ANTROPOMETRIA

QUE LADO MEDIR?


Preferir o lado direito, porém em situações especiais aplicar o método no lado
que melhor se adeque.

OBS.:
• Em estudos populacionais é essencial a padronização da técnica para tornar os
dados mais fidedignos.

➢ TODAS AS MEDIDAS DEVERÃO SER REALIZADAS PELO MENOS DUAS


VEZES (ideal 3 vezes). NA SEGUNDA MEDIDA DEVE-SE ADOTAR O SEGUINTE
PROCESSO:

• PESO: O indivíduo deverá ser convidado a se afastar da balança para ser,


posteriormente, posicionado pelo medidor.
• ALTURA: O indivíduo deverá ser convidado a se afastar do estadiômetro para
ser, posteriormente, posicionado pelo medidor.
• DOBRAS: O medidor deverá soltá-la e segurá-la novamente (no caso de
aferições de dobras em diferentes locais, sugere-se realizar as medidas de forma
rotativa, em vez de leituras consecutivas em cada local).
• CIRCUNFERÊNCIAS: O medidor deverá folgar bastante a fita e posicioná-la
novamente.

OBS.: O termo ALTURA é utilizado de forma genérica, visto que a terminologia mais
adequada é COMPRIMENTO para até 2 anos e ESTATURA para maiores de 2 anos.

39
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NAS AVALIAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS

MEDIDAS, INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS

1. Medidas utilizadas na avaliação do crescimento, desenvolvimento e massa


corporal:

PESO
 Instrumentos:
• Balança pediátrica;
• Balança antropométrica ou de plataforma;
• Balança acoplada à cama;
 Procedimentos:
PESO EM PÉ
• Deve ser observada a calibração da balança sempre que se fizer necessário;
• A medida deverá ser realizada antes das refeições principais;
• O indivíduo deverá permanecer em pé, descalço no centro da balança, ereto,
com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo;
• O indivíduo deverá estar usando o mínimo de roupa possível, de preferência
leve, e uniforme padrão no caso de coleta de dados de pesquisas;
• O medidor deverá se posicionar em frente à escala e as medidas deverão ser
anotadas e registradas com exatidão.

PESO DEITADO
Criança:
• A criança deverá ser posicionada deitada ou sentada na balança, de forma que
o peso fique distribuído, com o mínimo de roupa possível de preferência nua.
A fralda deverá ser retirada;
• O medidor deve seguir as recomendações quanto à calibração e
posicionamento para a leitura, especificada para a medição em pé.
OBS.: para hospitalizados e na ausência dos instrumentos adequados (balança
acoplada à cama), realizar a estimativa do peso.

40
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA – ESTIMATIVA DO PESO
• Instrumento:
• Fita antropométrica ou fita inelástica
 Procedimentos:
TÉCNICA DEITADO/SENTADO
• O indivíduo deverá estar deitado ou sentado na mesma posição utilizada para
medir a altura do joelho (sentar-se com os dois pés apoiados no chão e
levemente afastados ou deitado formando um ângulo de 90º com o joelho).
• A fita deverá ser posicionada horizontalmente em volta da panturrilha na
circunferência máxima.

Técnica de mensuração da circunferência da panturrilha com o indivíduo deitado.

Técnica de mensuração da circunferência da panturrilha com o indivíduo sentado.

41
ESTATURA
Instrumentos:
• Antropômetro fixo à balança (menos acurado que o estadiômetro);
• Estadiômetro fixo à parede;
• Infantômetro.
 Procedimentos:

TÉCNICA EM PÉ
• O indivíduo deverá estar descalço ou usando meias finas, sem nenhum adereço
na cabeça que possibilite a alteração da medida e posicionado no centro do
equipamento.
• Usar roupas leves de forma a visualizar a posição do corpo.
• O peso deverá estar bem distribuído em ambos os pés.
• O indivíduo deverá permanecer em pé, sobre a plataforma, no caso antropômetro
fixo à balança, com os calcanhares juntos. Panturrilhas, glúteos, ombros e cabeça
deverão tocar a parede ou superfície vertical do dispositivo de medida.
• A cabeça deve estar posicionada no plano horizontal de Frankfurt (olhando em
linha reta).
• Os braços deverão estar caídos ao longo do corpo com as palmas das mãos
voltadas para as coxas.
• O suporte deverá ser posicionado sobre a cabeça de tal forma que pressione
apenas o cabelo.
• O medidor deverá se posicionar em frente a escala e as medidas deverão ser
registradas cuidadosamente no centímetro mais próximo.
• Caso a parede seja utilizada como suporte de medida, esta deve ser lisa e não
posicionada sobre tapete, carpete ou piso irregular e sem rodapé.

42
Técnica de aferição da altura segundo Plano de Frankfurt.

TÉCNICA DEITADA
Criança:
• A criança deverá estar deitada com a face deitada para cima, o pescoço reto e o
queixo afastado do peito e a cabeça encostada na parte fixa do infantômetro, livre
de adereços (toucas, fivelas ou enfeites de cabelo que possam interferir na
tomada da medida).
• Os joelhos retos e encostados sobre a superfície da mesa ou tábua, a parte móvel
do infantômetro deverá ser deslocada e pressionada sobre a região plantar.
• Registra-se o comprimento no milímetro mais próximo.

Técnica de aferição do comprimento em crianças.

43
ESTATURA RECUMBENTE
• Instrumento:
• Fita antropométrica
• Procedimentos:
• A cama deve estar posicionada do modo mais plano possível;
• O indivíduo deitado deve ser posicionado de forma ereta, a face voltada para cima,
no plano de Frankfurt;
• As marcações deverão ser realizadas no leito, no limite cefálico e na região
plantar;
• Essas marcações servirão de base para realização da medida, utilizando-se a fita.

Técnica para mensuração da estatura recumbente.

PERÍMETRO CEFÁLICO E TORÁCICO


 Instrumentos:
 Fita antropométrica
Cefálico
 Procedimentos:
• A criança deverá estar sentada ou deitada (melhor);
• Se em pé, os pés deverão estar juntos e os braços relaxados, caídos ao longo do
corpo;
• O indivíduo deverá olhar em linha reta (plano de Frankfurt).
• A fita deve circundar a cabeça acima da cavidade supraorbital (acima das
sobrancelhas) e sobre o occipital (região mais proeminente do crânio) na
circunferência máxima.
• Deve-se tomar cuidado para que a fita esteja no mesmo nível em ambos os lados
da cabeça, pressionada suficiente para comprimir apenas o cabelo.
• A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo.

44
Técnica para mensuração do perímetro cefálico.

Torácico
 Procedimentos:
• A criança deverá estar em pé ou deitada (MELHOR), ereta, pés juntos, com os
braços levantados levemente de tal forma que permita a passagem da fita em
volta do tórax na altura dos mamilos.
• Após a fita ser posicionada em volta do tórax, a criança deverá deixar os braços
caírem relaxados ao longo do corpo (se for mensurada em Pé).
• A leitura deverá ser realizada no centímetro mais próximo.

Técnica para mensuração do perímetro torácico.

45
2. Medidas utilizadas para estimativa de peso e altura

ALTURA DO JOELHO (KNEE HIGHT) – ESTIMATIVA DA ESTATURA


 Instrumentos:
• Fita antropométrica e paquímetro (mais adequada)
 Procedimentos:
TÉCNICA DEITADO
• O indivíduo deverá estar deitado, com a perna flexionada, formando um ângulo
de 90° no joelho;
• O calibrador deverá ser posicionado de tal forma que a parte fixa do suporte esteja
na parte inferior dos pés, e a outra na superfície anterior do joelho, acima dos
côndilos do fêmur e próximo a rótula;
• Manter a régua do calibrador paralelo a tíbia e exercer uma pressão suave nos
suportes do calibrador;
• Fazer duas medidas sucessivas, aceitando-se uma variação mínima de 0,5cm
(CHUMLEA et al., 1985).

Técnica para mensuração da altura do joelho com o indivíduo deitado.

TÉCNICA SENTADO
• O indivíduo deverá estar sentado, o mais próximo possível da extremidade da
cadeira, com a perna flexionada, formando um ângulo de 90° no joelho (caso a
altura da cadeira não seja compatível com o comprimento da tíbia utilizar sob os
pés um apoio);
• O calibrador deve ser posicionado de tal forma que um dos suportes esteja na
parte inferior dos pés, e a outra na superfície anterior do joelho, acima dos côndilos
do fêmur e próximo à rótula;

46
• Manter a régua do calibrador paralelo à tíbia e exercer uma pressão suave no
suporte do calibrador em contato com o joelho.

Técnica para mensuração da altura do joelho com o indivíduo sentado.

ENVERGADURA DO BRAÇO – ESTIMATIVA DA ESTATURA


 Instrumento:
• Fita antropométrica.
 Procedimento:
• O indivíduo deverá ficar em pé de costas para a parede, com os braços estendidos
lateralmente mantidos na altura dos ombros durante a medida; Também pode ser
realizada com o indivíduo deitado, como nos casos de pacientes hospitalizados
que não podem sentar ou levantar.
• A medida deverá ser feita com a fita de pelo menos 2m, com um observador em
cada extremidade;
• Registra no 0,1cm mais próximo da extremidade de um dedo médio ao outro.

OBS.: A medida da circunferência do braço também é utilizada para avaliar massa


corporal.

47
Técnica para mensuração da envergadura do braço.

HEMI ENVERGADURA DO BRAÇO – ESTIMATIVA DA ESTATURA


 Instrumento:
• Fita antropométrica.
 Procedimento:
• O indivíduo deverá ficar em pé de costas para a parede, com os braços estendidos
lateralmente mantidos na altura dos ombros durante a medida;
• A medida deverá ser feita com a leitura entre a extremidade de um braço e o ponto
central do osso esterno.
• Registra no 0,1cm mais próximo da extremidade do dedo médio ao centro do osso
esterno.

Técnica para mensuração da hemi envergadura do braço.

48
3. Medidas utilizadas para avaliação da composição corporal

CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO
 Instrumentos:
 Fita antropométrica
 Procedimentos:
• O indivíduo deverá se posicionar em pé de forma ereta, de lado para o medidor,
com a cabeça no plano de Frankfurt, braços relaxados e peso apoiado em ambos
os pés;
• Com o indivíduo com braço flexionado em direção ao tórax, formando um ângulo
de 90°, no cotovelo, localizar e marcar o ponto médio entre o processo do acrômio
e extremidade do olecrano;
• Após marcar o ponto médio, o indivíduo deverá estender o braço ao longo do
corpo com a palma da mão voltada para a coxa, a fita deverá contornar o braço
no ponto marcado de forma ajustada, evitando compressão da pele ou folga;
• A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo;
• Para criança que ainda não pode ficar em pé, a medida poderá ser realizada com
a mesma sentada sobre uma mesa ou no colo da mãe.

Técnica para mensuração da circunferência do braço.

49
TÉCNICA DEITADO
• O indivíduo deverá estar deitado, olhando para cima com a cabeça apoiada no
travesseiro;
• A localização do ponto médio deverá ser realizada da mesma forma utilizada para
a posição em pé;
• Antes de posicionar a fita em volta do braço, este deverá estar estendido sobre a
cama, com a palma da mão voltada para cima, devendo ser colocado um apoio
sobre o cotovelo com o objetivo de afastar o braço da mesa ou cama,
possibilitando a realização da medida;
• Marcar um ponto médio entre o acrômio e o olecrano;
• A fita deverá ser posicionada em volta do braço no ponto marcado, com o braço
caído ao longo do corpo;
• Registrar a medida no milímetro mais próximo.

DOBRAS CUTÂNEAS
Também chamada de pregas cutâneas é aferida pinçando-se com o dedo indicador e
polegar a pele e a gordura subcutânea, separando-as do músculo.

 Instrumentos:
• Adipômetro ou plicômetro

 Procedimentos:
• Manter a prega entre os dedos enquanto a medida é tomada;
• A leitura deverá ser realizada 2 a 3 segundos após o pinçamento;
• Marcar o local após a identificação do mesmo;
• Pinçar a prega formada pela pele e tecido adiposo com os dedos polegar e
indicador da mão esquerda a 1 cm acima do ponto marcado;
• O adipômetro deverá ser posicionado exatamente em cima do ponto marcado;
50
• A leitura deve ser feita no milímetro mais próximo;
• Para remover o adipômetro, abrir suas hastes e fechá-la lentamente para prevenir
danos ou perda de calibragem.
• Medidas não podem ser tomadas imediatamente após exercícios ou com a
pessoa muito agitada pela mudança do líquido corporal para a pele o que
influencia no valor da medida. A pele deve está limpa, seca e sem o uso de loções
para não interferir na precisão das medidas.
• Para a prática são necessárias em torno de 20 a 50 sessões de treinamento.
• É importante verificar a calibragem do equipamento periodicamente.
• Os olhos do medidor e o relógio deverão estar posicionados de forma a evitar erro
de leitura.

DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL

Técnica (em pé):


• O indivíduo deverá estar em pé, com o braço direito dobrado para formar um
ângulo de 90º no cotovelo;
• Marcar o ponto médio entre o acrômio e o olecrano (ponto marcado para medir a
circunferência do braço);
• Estando o braço relaxado, separar levemente a prega desprendendo-a do tecido
muscular, 1 cm acima do ponto médio, no sentido vertical.
• A dobra cutânea deve ser realizada exatamente em cima do ponto médio da
região posterior do braço direito.

Técnica para mensuração da dobra cutânea tricipital.

51
Técnica (deitado):
O indivíduo deverá se posicionar deitado, com as costas voltadas para o
medidor, o tronco em linha reta, os ombros perpendiculares à espinha e à mesa de
exame, as pernas levemente flexionadas nos joelhos, a cabeça e o braço não
utilizados para a medida apoiados no travesseiro.
O ponto médio é marcado, seguindo a mesma orientação para circunferência
do braço, quando deitado, e a prega deverá ser desprendida do tecido muscular 1 cm
do ponto médio no sentido vertical.

DOBRA CUTÂNEA BICIPITAL


• A prega deve ser destacada na parte anterior do braço, na direção da marcação
para o tríceps;
• Estando o braço relaxado, com a palma da mão voltada para fora, pinça-se a pele
e o tecido subcutâneo entre o polegar e o indicador a 1 cm acima do ponto médio
e aplica-se o adipômetro no ponto marcado.

Técnica para mensuração da dobra cutânea bicipital.

DOBRA CUTÂNEA SUBESCAPULAR

Técnica (em pé):


• O indivíduo deve estar em pé, com os pés juntos;
• Deve-se solicitar ao mesmo que vire o braço direito para trás, formando um ângulo
de 90º graus com o cotovelo, para identificar o local a ser marcado;
• Marcar no local abaixo do ângulo inferior da escápula, diagonalmente em seguida
marcar 1,0cm acima deste ponto;

52
• Com o dedo indicador neste local, formar uma prega com o dedo polegar de tal
forma que se possa observar um ângulo de 45º entre esta e a coluna vertebral;
• O calibrador deverá ser aplicado no primeiro ponto marcado estando o indivíduo
com os braços relaxados ao longo do corpo.

Técnica para mensuração da dobra cutânea subescapular.

Técnica (deitado):
O indivíduo deverá se posicionar deitado, na mesma posição utilizada para
medir a prega tricipital, devendo ser utilizado o mesmo local de medida da prega
subescapular em pé.
A prega deverá ser desprendida do tecido muscular a 1 cm do ponto marcado
formando um angulo de 45° com a coluna.

DOBRA CUTÂNEA SUPRAILÍACA


• O indivíduo deve estar com ereto com os pés juntos e os braços mantidos ao longo
do corpo;
• Deverá ser visualizada pelo investigador a linha média axilar;
• A prega deverá ser formada exatamente na linha média axilar, com o dedo
indicador imediatamente acima da crista ilíaca, na posição diagonal, ou seja,
seguindo a linha de clivagem natural da pele.

53
Técnica para mensuração da dobra cutânea suprailíaca.

4. Medidas utilizadas para medir distribuição de gordura corporal


 Instrumentos:
• Fita antropométrica inelástica

CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
• O indivíduo deve estar em posição ereta com os pés juntos e o peso distribuído
uniformemente em ambos os pés, com os braços caídos ao longo do corpo;
• A roupa deve ser afastada, de forma que a região da cintura fique despida. A
medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto.
• A fita deverá circundar o indivíduo no ponto médio entre a crista ilíaca e a última
costela, em contato com a pele, devendo-se cuidar para que a mesma esteja
ajustada ao corpo de forma a evitar folga ou compressão da pele;
• O medidor deverá posicionar-se agachado, EM FRENTE ao indivíduo, para que a
leitura possa ser realizada;
• A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo, no momento da
expiração com o indivíduo respirando suavemente;
• É imprescindível a ajuda de outro medidor para que a fita circunde toda a cintura
de forma horizontal.

54
Técnica para mensuração da circunferência da cintura.

• Existem diversas técnicas de aferição, mas adotaremos a recomendada pela


OMS, 2008 (ponto médio entre a margem inferior da costela e superior da supra
ilíaca).

TÉCNICA 1: Passa-se a fita imediatamente abaixo a última costela.


TÉCNICA 2: Circunda-se o menor perímetro abaixo das costelas e acima do umbigo.
TÉCNICA 3: Média entre margem inferior da última costela e a crista ilíaca.
TÉCNICA 4: Circunda-se o perímetro imediatamente acima da crista ilíaca.

Pontos anatômicos da circunferência da cintura.

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CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL
• O indivíduo deve estar em posição ereta com os pés juntos e o peso distribuído
uniformemente em ambos os pés, com os braços caídos ao longo do corpo;
• O medidor deverá posicionar-se agachado AO LADO do indivíduo para que possa
visualizar melhor a parte mais saliente do quadril;
• A fita deverá circundar o quadril na parte mais saliente entre a cintura e a coxa
com o indivíduo usando roupas leves, devendo-se cuidar para que a mesma
esteja ajustada à roupa de forma a evitar folga de compressão da pele;
• A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo;
• É imprescindível a ajuda de outro medidor para que a fita circunde todo o quadril
de forma horizontal.

Técnica para mensuração da circunferência do quadril.

CIRCUNFERÊNCIA DO PESCOÇO
A aferição da circunferência do pescoço (CP) apresenta algumas vantagens
em relação à CC:
•Tem boa confiabilidade inter e intraobservador;
•Não é influenciada pelo horário de avaliação (período pré-prandial e pós-prandial);
•É aferida em superfície mais estável e exposta do corpo;
•Apresenta maior facilidade para o examinador e o examinado, especialmente no
inverno e em locais com pouca privacidade;
•É mais aceitável socialmente.

A medida da CP é realizada com o indivíduo em pé e a cabeça posicionada no


plano horizontal de Frankfurt, na altura média do pescoço.

56
Tabela 3: Erros mais comuns na aferição das medidas antropométricas e medidas que visam minimizá-las.
Medidas Erros Soluções
Instrumento inadequado Adequação dos métodos aos recursos
Leitura Treinamento exaustivo e supervisão constante
Registro Registrar imediatamente os resultados e ter os
Todas
resultados checados por outra pessoa
Inquietude da criança Solicitar ajuda dos pais e utilizar
procedimentos culturalmente apropriados
Uso de sapatos Remoção dos sapatos
Método incorreto para a idade Apenas p/ crianças < 2 anos
Comprimento Posição do corpo e cabeça Ajuda dos pais
Posição do suporte na cabeça ou nos pés Ter um assistente, além de um dos pais
(criança deitada) apenas p/ crianças maiores ou iguais a 2 anos
Posição do corpo, joelhos dobrados, pernas Ter um assistente e estar atento para corrigir a
afastadas e pés não posicionados firmemente posição do corpo. Ter bastante calma no caso
Altura sobre o solo. Cabeça fora do plano de Frankfurt de crianças agitadas ou que não querem
colaborar
Posição do suporte na cabeça Suporte deve comprimir o cabelo
Privacidade para retirada do vestuário Local apropriado ou padronizar vestimenta e
subtrair do peso
Peso Balança não calibrada Usar se possível microeletrônica ou calibrar a
balança antes de cada pesada
Inquietude do indivíduo Esperar até o indivíduo se acalmar
Posição do indivíduo/pressão exercida pela fita Treinamento, supervisão
Circunferência Marcação correta do ponto médio Constante levar em consideração questões
do braço culturais
Posição da fita /tipo de fita Usar sempre o mesmo braço/fita adequada
Marcador da protuberância occipital Fita corretamente posicionada exercitar
Perímetro pobremente definido bastante a técnica
cefálico Tensão exercida na fita na hora da leitura Remover qualquer enfeite que altere o
resultado
Momento da leitura Padronizar tempo
Posição do braço Relaxamento do braço
Prega cutânea Posição do examinador em relação ao Treinamento sistemático
tricipital instrumento
Posição calibrador/profundidade do pinçamento Treinamento
Local da medida Cuidado ao medir ponto médio

57
FÓRMULAS PARA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

Peso ideal
Peso ideal = (altura)² x IMC médio
 IMC médio para homens = 22 Kg/m²
 IMC médio para mulheres = 20,8 Kg/m²

Avaliação da mudança de peso

% Perda de Peso= PU- PA x 100


PU

PU= peso usual; PA= peso atual.

Quadro I - Significado do percentual de mudança de peso


Tempo Perda significativa de peso (%) Perda severa de peso (%)
01 semana 1-2 >2
01 mês 5 >5
03 meses 7.5 >7.5
06 meses 10 >10
Blackbum, et al. Nutricional and Metabolic Assesment of the Hospitalized Patient. Journal of Parenteral
and Enteral Nutrition 1: 11- 22. 1977.

Adequação do peso
% Adequação de peso= PA x 100
PI

PA= peso atual; PI= Peso ideal


Quadro II - Classificação do estado nutricional de acordo com adequação do peso
Adequação do peso % Estado Nutricional
≤70 Desnutrição grave
70,1 – 80,0 Desnutrição moderada
80,1 – 90 Desnutrição leve
90,1-110 Eutrofia
110,1- 120 Sobrepeso
>120 Obesidade
Blackbum, et al. Nutricional and Metabolic Assesment of the Hospitalized Patient. Journal of
Parenteral and Enteral Nutrition 1: 11- 22. 1977.

58
Peso ajustado
Peso ajustado para OBESIDADE:

PAJ: (PA-PI) X 0,25 + PI

Fonte: Shills, 1998; Cuppari, 2002

Peso ajustado para DESNUTRIÇÃO:

PAJ: (PI-PA) X 0,25 + PA

Fonte: Frankenfield et al., 2003

Peso ajustado: é obtido a partir da correção do peso ideal para determinação das
necessidades energéticas e de nutrientes do indivíduo, quando a adequação de peso
for inferior a 90 ou 95% ou superior a 110 ou 115%.

Estimativa do peso para adultos e idosos

Feminino

Peso = (1,27 x CP) + (0,87 x KH) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35

Masculino

Peso= (0,98 x CP) + (1,16 x KH) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69

CP= circunferência da panturrilha; KH= altura do joelho; CB= circunferência do


braço; PCSE= prega cutânea subescapular.
Fonte: Chumlea et al. (1985)

59
Índice de massa corporal (IMC)
IMC (Kg/ m²) = Peso (kg)
Altura(m²)

60
Pacientes amputados

FÓRMULAS:
• Correção do peso após amputação.
PAAMP = peso medido x 100
(100 - % AMP)
PAAMP= peso antes da amputação.
AMP= amputação.

• Peso ideal para amputado


PI (Peso ideal) – % (membro amputado)

• IMC após amputação (IMCPAMP) - (Izamaloukas et al., 1994).

IMCPAMP= Peso corrigido (PPAMP)


Altura estimada2

8%
Modelo proposto por
2,7% Osterkemp (1995).

5% 50%
1,6%

0,7%

10,1%
16%
4,4%
1,5%

61
Peso seco - pacientes com edema/ascite

Avaliação do peso com edema e/ou ascite. Deve-se diminuir do peso medido o valor
abaixo, de acordo com o local do edema e/ou da ascite.

10

Estimativa da estatura de adulto


Feminino

Alt. = 51,875 + (2,184 x KH)

Masculino
Alt. = 72,803 + (1,830 x KH)
KH= altura do joelho
Fonte: Silveira et al. (1994)

Estimativa da estatura de idoso


Feminino
Alt. = (1,83 x KH (cm) – (0,24 x (anos) + 84,88
Masculino
Alt. = (2,02 x KH (cm) – (0,04 x idade (anos)) + 64,19
KH= altura do joelho.
Fonte: Chumlea et al. (1985)

62
Fórmulas de avaliação de composição corporal

Circunferência do braço (CB)

63
PERCENTIS DA CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) - MULHERES
Idade Percentil
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
Mulheres
1,0 – 1,9 13,6 14,1 14,4 14,8 15,7 16,4 17,0 17,2 17,8
2,0 – 2,9 14,2 14,6 15,0 15,4 16,1 17,0 17,4 18,0 18,5
3,0 – 3,9 14,4 15,0 15,2 15,7 16,6 17,4 18,0 18,4 19,0
4,0 – 4,9 14,8 15,3 15,7 16,1 17,0 18,0 18,5 19,0 19,5
5,0 – 5,9 15,2 15,7 16,1 16,5 17,5 18,5 19,4 20,0 21,0
6,0 – 6,9 15,7 16,2 16,5 17,0 17,8 19,0 19,9 20,5 22,0
7,0 – 7,9 16,4 16,7 17,0 17,5 18,5 20,1 20,9 21,6 23,3
8,0 – 8,9 16,7 17,2 17,6 18,2 19,5 21,2 22,2 23,2 25,1
9,0 – 9,9 17,6 18,1 18,6 19,1 20,6 22,2 23,8 25,0 26,7
10,0 – 10,9 17,8 18,4 18,9 19,5 21,2 23,4 25,0 26,1 27,3
11,0 – 11,9 18,8 19,6 20,0 20,6 22,2 25,1 26,5 27,9 30,0
12,0 – 12,9 19,2 20,0 20,5 21,5 23,7 25,8 27,6 28,3 30,2
13,0 – 13,9 20,1 21,0 21,5 22,5 24,3 26,7 28,3 30,1 32,7
14,0 – 14,9 21,2 21,8 22,5 23,5 25,1 27,4 29,5 30,9 32,9
15,0 – 15,9 21,6 22,2 22,9 23,5 25,2 27,7 28,8 30,0 32,2
16,0 – 16,9 22,3 23,2 23,5 24,4 26,1 28,5 29,9 31,6 33,5
17,0 – 17,9 22,0 23,1 23,6 24,5 26,6 29,0 30,7 32,8 35,4
18,0 – 24,9 22,4 23,3 24,0 24,8 26,8 29,2 31,2 32,4 35,2
25,0 – 29,9 23,1 24,0 24,5 25,5 27,6 30,6 32,5 34,3 37,1
30,0 – 34,9 23,8 24,7 25,4 26,4 28,6 32,0 34,1 36,0 38,5
35,0 – 39,9 24,1 25,2 25,8 26,8 29,4 32,6 35,0 36,8 39,0
40,0 – 44,9 24,3 25,4 26,0 27,2 29,7 33,2 35,5 37,2 38,8
45,0 – 49,9 24,2 25,5 26,3 27,4 30,1 33,5 35,6 37,2 40,0
50,0 – 54,9 24,8 26,0 26,8 28,0 30,6 33,8 35,9 37,5 39,3
55,0 – 59,9 24,8 26,1 27,0 28,2 30,9 34,3 36,7 38,0 40,0
60,0 – 64,9 25,0 26,1 27,1 28,4 30,8 34,0 35,7 37,3 39,6
65,0 – 69,9 24,3 25,7 26,7 28,0 30,5 33,4 35,2 36,5 38,5
70,0 – 74,9 23,8 25,3 26,3 27,6 30,3 33,1 34,7 35,8 37,5
Fonte: Frisancho, A.R., 1990.

64
PERCENTIS DA CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) - HOMENS

Percentil
Idade (anos)
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
1,0 – 1,9 14,2 14,7 14,9 15,2 16,0 16,9 17,4 17,7 18,2
2,0 – 2,9 14,3 14,8 15,1 15,5 16,3 17,1 17,6 17,9 18,6
3,0 – 3,9 15,0 15,3 15,5 16,0 16,8 17,6 18,1 18,4 19,0
4,0 – 4,9 15,1 15,5 15,8 16,2 17,1 18,0 18,5 18,7 19,3
5,0 – 5,9 15,5 16,0 16,1 16,6 17,5 18,5 19,1 19,5 20,5
6,0 – 6,9 15,8 16,1 16,5 17,0 18,0 19,1 19,8 20,7 22,8
7,0 – 7,9 16,1 16,8 17,0 17,6 18,7 20,0 21,0 21,8 22,9
8,0 – 8,9 16,5 17,2 17,5 18,1 19,2 20,5 21,6 22,6 24,0
9,0 – 9,9 17,5 18,0 18,4 19,0 20,1 21,8 23,2 24,5 26,0
10,0 – 10,9 18,1 18,6 19,1 19,7 21,1 23,1 24,8 26,0 27,9
11,0 – 11,9 18,5 19,3 19,8 20,6 22,1 24,5 26,1 27,6 29,4
12,0 – 12,9 19,3 20,1 20,7 21,5 23,1 25,4 27,1 28,5 30,3
13,0 – 13,9 20,0 20,8 21,6 22,5 24,5 26,6 28,2 29,0 30,8
14,0 – 14,9 21,6 22,5 23,2 23,8 25,7 28,1 29,1 30,0 32,3
15,0 – 15,9 22,5 23,4 24,0 25,1 27,2 29,0 30,3 31,2 32,7
16,0 – 16,9 24,1 25,0 25,7 26,7 28,3 30,6 32,1 32,7 34,7
17,0 – 17,9 24,3 25,1 25,9 26,8 28,6 30,8 32,2 33,3 34,7
18,0 – 24,9 26,0 27,1 27,7 28,7 30,7 33,0 34,4 35,4 37,2
25,0 – 29,9 27,0 28,0 28,7 29,8 31,8 34,2 35,5 36,6 38,3
30,0 – 34,9 27,7 28,7 29,3 30,5 32,5 34,9 35,9 36,7 38,2
35,0 – 39,9 27,4 28,6 29,5 30,7 32,9 35,1 36,2 36,9 38,2
40,0 – 44,9 27,8 28,9 29,7 31,0 32,8 34,9 36,1 36,9 38,1
45,0 – 49,9 27,2 28,6 29,4 30,6 32,6 34,9 36,1 36,9 38,2
50,0 – 54,9 27,1 28,3 29,1 30,2 32,3 34,5 35,8 36,8 38,3
55,0 – 59,9 26,8 28,1 29,2 30,4 32,3 34,3 35,5 36,6 37,8
60,0 – 64,9 26,6 27,8 28,6 29,7 32,0 34,0 35,1 36,0 37,5
65,0 – 69,9 25,4 26,7 27,7 29,0 31,1 33,2 34,5 35,3 36,6
70,0 – 74,9 25,1 26,2 27,1 28,5 30,7 32,6 33,7 34,8 36,0
Fonte: Frisancho, A.R., 1990.

Circunferência Muscular do Braço (CMB)


Valor de =3,14

CMB = CB (cm) - ( x PCT (mm) ÷10)

Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100


CMB percentil 50

65
Estado nutricional segundo a circunferência muscular do braço

Desnutrição Desnutrição Desnutrição Eutrofia


grave moderada leve
CMB < 70% 70 a 80% 80 a 90% > 90%
Fonte: Blackburn, G.L. & Thornton, B.A., 1979.

PERCENTIS DA CIRCUNFRÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (cm) - MULHERES


Idade Percentis
(anos) 5 10 25 50 75 90 95
Mulheres
1,0 – 1,9 10,5 11,1 11,7 12,4 13,2 13,9 14,3
2,0 – 2,9 11,1 11,4 11,9 12,6 13,3 14,2 14,7
3,0 – 3,9 11,3 11,9 12,4 13,2 14,0 14,6 15,2
4,0 – 4,9 11,5 12,1 12,8 13,6 14,4 15,2 15,7
5,0 – 5,9 12,5 12,8 13,4 14,2 15,1 15,9 16,5
6,0 – 6,9 13,0 13,3 13,8 14,5 15,4 16,6 17,1
7,0 – 7,9 12,9 13,5 14,2 15,1 16,0 17,1 17,6
8,0 – 8,9 13,8 14,0 15,1 16,0 17,1 18,3 19,4
9,0 – 9,9 14,7 15,0 15,8 16,7 18,0 19,4 19,8
10,0 – 10,9 14,8 15,0 15,9 17,0 18,0 19,0 19,7
11,0 – 11,9 15,0 15,8 17,1 18,1 19,6 21,7 22,3
12,0 – 12,9 16,2 16,6 18,0 19,1 20,1 21,4 22,0
13,0 – 13,9 16,9 17,5 18,3 19,8 21,1 22,6 24,0
14,0 – 14,9 17,4 17,9 19,0 20,1 21,6 23,2 24,7
15,0 – 15,9 17,5 17,8 18,9 20,2 21,5 22,8 24,4
16,0 – 16,9 17,0 18,0 19, 20,2 21,6 23,4 24,9
17,0 – 17,9 17,5 18,3 19,4 20,5 22,1 23,9 25,7
18,0 – 18,9 17,4 17,9 19,5 20,2 21,5 23,7 24,5
19,0 – 24,9 17,9 18,5 19,5 20,7 22,1 23,6 24,9
25,0 – 34,9 18,3 18,8 19,9 21,2 22,8 24,6 26,4
35,0 – 44,9 18,6 19,2 20,5 21,8 23,6 25,7 27,2
45,0 – 54,9 18,7 19,3 20,6 22,0 23,8 26,0 27,4
55,0 – 64,9 18,7 19,6 20,9 22,5 24,4 26,6 28,0
65,0 – 74,9 18,5 19,5 20,8 22,5 24,4 26,4 27,9
Fonte: Frisancho, A.R., 1981.

66
PERCENTIS DA CIRCUNFRÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (cm) - HOMENS

Idade Percentis
(anos) 5 10 25 50 75 90 95
Homens
1,0 – 1,9 11,0 11,3 11,9 12,7 13,5 14,4 14,7
2,0 – 2,9 11,1 11,4 12,2 13,0 14,0 14,6 15,0
3,0 – 3,9 11,7 12,3 13,1 13,7 14,3 14,8 15,3
4,0 – 4,9 12,3 12,6 13,3 14,1 14,8 15,6 15,9
5,0 – 5,9 12,8 13,3 14,0 14,7 15,4 16,2 16,9
6,0 – 6,9 13,1 13,5 14,2 15,1 16,1 17,0 17,7
7,0 – 7,9 13,7 13,9 15,1 16,0 16,8 17,7 18,0
8,0 – 8,9 14,0 14,5 15,4 16,2 17,0 18,2 18,7
9,0 – 9,9 15,1 15,4 16,1 17,0 18,3 19,6 20,2
10,0 – 10,9 15,6 16,0 16,6 18,0 19,1 20,9 22,1
11,0 – 11,9 15,9 16,5 17,3 18,3 19,5 20,5 23,0
12,0 – 12,9 16,7 17,1 18,2 19,5 21,0 22,3 24,1
13,0 – 13,9 17,2 17,9 19,6 21,1 22,6 23,8 24,5
14,0 – 14,9 18,9 19,9 21,2 22,3 24,0 26,0 26,4
15,0 – 15,9 19,9 20,4 21,8 23,7 25,4 26,6 27,2
16,0 – 16,9 21,3 22,5 23,4 24,9 26,9 28,7 29,6
17,0 – 17,9 22,4 23,1 24,5 25,8 27,3 29,4 31,2
18,0 – 18,9 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4
19,0 – 24,9 23,8 24,5 25,7 27,3 28,9 30,9 32,1
25,0 – 34,9 24,3 25,0 26,4 27,9 29,8 31,4 32,6
35,0 – 44,9 24,7 25,5 26,9 28,6 30,2 31,8 32,7
45,0 – 54,9 23,9 24,9 26,5 28,1 30,0 31,5 32,6
55,0 – 64,9 23,6 24,5 26,0 27,8 29,5 31,0 32,0
65,0 – 74,9 22,3 23,5 25,1 26,8 28,4 29,8 30,6
Fonte: Frisancho, A.R., 1981.

Área Muscular do Braço (AMB)

AMB= [CB (cm) – ( x PCT (mm) 10)]²


4
Fonte: Frisancho (1990)
Área Muscular do Braço corrigida (AMBc)

HOMEM → AMBc (cm²) = [CB (cm) – ( x PCT (mm) 10)]² - 10


4

MULHERES → AMBc (cm²) = [CB (cm) – ( x PCT (mm) 10)]² - 6,5


4
Fonte: Heymsfield et. al (1982)

67
Estado nutricional segundo a área muscular do braço corrigida

Normal Desnutrição Desnutrição


leve/moderada grave
AMBc Percentil > 15 Percentil entre 5 e 15 Percentil < 5

PERCENTIS DA ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA (cm²) - MULHERES


Percentil
Idade 5 10 15 25 50 75 85 90 95
(anos) Mulheres

1,0 – 1,9 8,9 9,7 10,1 10,8 12,3 13,8 14,6 15,3 16,2
2,0 – 2,9 10,1 10,6 10,9 11,8 13,2 14,7 15,6 16,4 17,3
3,0 – 3,9 10,8 11,4 11,8 12,6 14,3 15,8 16,7 17,4 18,8
4,0 – 4,9 11,2 12,2 12,7 13,6 15,3 17,0 18,0 18,6 19,8
5,0 – 5,9 12,4 13,2 13,9 14,8 16,4 18,3 19,4 20,6 22,1
6,0 – 6,9 13,5 14,1 14,6 15,6 17,4 19,5 21,0 22,0 24,2
7,0 – 7,9 14,4 15,2 15,8 16,7 18,9 21,2 22,6 23,9 25,3
8,0 – 8,9 15,2 16,0 16,8 18,2 20,8 23,2 24,6 26,5 28,0
9,0 – 9,9 17,0 17,9 18,7 19,8 21,9 25,4 27,2 28,3 31,1
10,0 – 10,9 17,6 18,5 19,3 20,9 23,8 27,0 29,1 31,0 33,1
11,0 – 11,9 19,5 21,0 21,7 23,2 26,4 30,7 33,5 35,7 39,2
12,0 – 12,9 20,4 21,8 23,1 25,5 29,0 33,2 36,6 37,8 40,5
13,0 – 13,9 22,8 24,5 25,4 27,1 30,8 35,3 38,1 39,6 43,7
14,0 – 14,9 24,0 26,2 27,1 29,0 32,8 36,9 39,8 42,3 47,5
15,0 – 15,9 24,4 25,8 27,5 29,2 33,0 37,3 40,2 41,7 45,9
16,0 – 16,9 25,2 26,8 28,2 30,0 33,6 38,0 40,2 43,7 48,3
17,0 – 17,9 25,9 27,5 28,9 30,7 34,3 39,6 43,4 46,2 50,8
18,0 – 24,9 19,5 21,5 22,8 24,5 28,3 33,1 36,4 39,0 44,2
25,0 – 29,9 20,5 21,8 23,1 25,2 29,4 34,9 38,5 41,9 47,8
30,0 – 34,9 21,1 23,0 24,2 26,3 30,9 36,8 41,2 44,7 51,3
35,0 – 39,9 21,1 23,4 24,7 27,3 31,8 38,7 43,1 46,1 54,2
40,0 – 44,9 21,3 23,4 25,5 27,5 32,3 39,8 45,8 49,5 55,8
45,0 – 49,9 21,6 23,1 24,8 27,4 32,5 39,5 44,7 48,4 56,1
50,0 – 54,9 22,2 24,6 25,7 28,3 33,4 40,4 46,1 49,6 55,6
55,0 – 59,9 22,8 24,8 26,5 28,7 34,7 42,3 47,3 52,1 58,8
60,0 – 64,9 22,4 24,5 26,3 29,2 34,5 41,1 45,6 49,1 55,1
65,0 – 69,9 21,9 24,5 26,2 26,6 34,6 41,6 46,3 49,6 56,5
70,0 – 74,9 22,2 24,4 26,0 28,8 34,3 41,8 46,4 49,2 54,6
Fonte: Frisancho, A.R., 1990.

68
PERCENTIS DA ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA (cm²) - HOMENS
Percentil
Idade 5 10 15 25 50 75 85 90 95
(anos) Homens
1,0 – 1,9 9,7 10,4 10,8 11,6 13,0 14,6 15,4 16,3 17,2
2,0 – 2,9 10,1 10,9 11,3 12,4 13,9 15,6 16,4 16,9 18,4
3,0 – 3,9 11,2 12,0 12,6 13,5 15,0 16,4 17,4 18,3 19,5
4,0 – 4,9 12,0 12,9 13,5 14,5 16,2 17,9 18,8 19,8 20,9
5,0 – 5,9 13,2 14,2 14,7 15,7 17,6 19,5 20,7 21,7 23,2
6,0 – 6,9 14,4 15,3 15,8 16,8 18,7 21,3 22,9 23,8 25,7
7,0 – 7,9 15,1 16,2 17,0 18,5 20,6 22,6 24,5 25,2 28,6
8,0 – 8,9 16,3 17,8 18,5 19,5 21,6 24,0 25,5 26,6 29,0
9,0 – 9,9 18,2 19,3 20,3 21,7 23,5 26,7 28,7 30,4 32,9
10,0 – 10,9 19,6 20,7 21,6 23,0 25,7 29,0 32,2 34,0 37,1
11,0 – 11,9 21,0 22,0 23,0 24,8 27,7 31,6 33,6 36,1 40,3
12,0 – 12,9 22,6 24,1 25,3 26,9 30,4 35,9 39,3 40,9 44,9
13,0 – 13,9 24,5 26,7 28,1 30,4 35,7 41,3 45,3 48,1 52,5
14,0 – 14,9 28,3 31,3 33,1 36,1 41,9 47,4 51,3 54,0 57,5
15,0 – 15,9 31,9 34,9 36,9 40,3 46,3 53,1 56,3 57,7 63,0
16,0 – 16,9 37,0 40,9 42,4 45,9 51,9 57,8 63,3 66,2 70,5
17,0 – 17,9 39,6 42,6 44,8 48,0 53,4 60,4 64,3 67,9 73,1
18,0 – 24,9 34,2 37,3 39,6 42,7 49,4 57,1 61,8 65,0 72,0
25,0 – 29,9 36,6 39,9 42,4 46,0 53,0 61,4 66,1 68,9 74,5
30,0 – 34,9 37,9 40,9 43,4 47,3 54,4 63,2 67,6 70,8 76,1
35,0 – 39,9 35,8 42,6 44,6 47,9 55,3 64,0 69,1 72,7 77,6
40,0 – 44,9 38,4 42,1 45,1 48,7 56,0 64,0 68,5 71,6 77,0
45,0 – 49,9 37,7 41,3 43,7 47,9 55,2 63,3 68,4 72,2 76,2
50,0 – 54,9 36,0 40,0 42,7 46,6 54,0 62,7 67,0 70,4 77,4
55,0 – 59,9 36,5 40,8 42,7 46,7 54,3 61,9 66,4 69,6 75,1
60,0 – 64,9 34,5 38,7 41,2 44,9 52,1 60,0 64,8 67,5 71,6
65,0 – 69,9 31,4 35,8 38,4 42,3 49,1 57,3 61,2 64,3 69,4
70,0 – 74,9 29,7 33,8 36,1 40,2 47,0 54,6 59,1 62,1 67,3
Fonte: Frisancho, A.R., 1990.

Área de Gordura do Braço (AGB)

AGB (cm²) = CB (cm) x PCT (mm) 10 - [ x PCT (mm) 10]²


2 4

CB = Circunferência do Braço; PCT = Prega cutânea tricipital


Fonte: Himes et. al (1980)

69
PERCENTIL DA ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (cm²) - MULHERES
Idade Percentil
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
Mulheres
1,0 – 1,9 4,1 4,6 5,0 5,6 7,1 8,6 9,5 10,4 11,7
2,0 – 2,9 4,4 5,0 5,4 6,1 7,5 9,0 10,0 10,8 12,0
3,0 – 3,9 4,3 5,0 5,4 6,1 7,6 9,2 10,2 10,8 12,2
4,0 – 4,9 4,3 4,9 5,4 6,2 7,7 9,3 10,4 11,3 12,8
5,0 – 5,9 4,4 5,0 5,4 6,3 7,8 9,8 11,3 12,5 12,5
6,0 – 6,9 4,5 5,0 5,6 6,2 8,1 10,0 11,2 13,3 16,5
7,0 – 7,9 4,8 5,5 6,0 7,0 8,8 11,0 13,2 14,7 19,0
8,0 – 8,9 5,2 5,7 6,4 7,2 9,8 13,3 15,8 18,0 23,7
9,0 – 9,9 5,4 6,2 6,8 8,1 11,5 15,6 18,8 22,0 27,5
10,0 – 10,9 6,1 6,9 7,2 8,4 11,9 18,0 21,5 25,3 29,9
11,0 – 11,9 6,6 7,5 8,2 9,8 13,1 19,9 24,4 28,2 36,8
12,0 – 12,9 6,7 8,0 8,8 10,8 14,8 20,8 24,8 29,4 34,0
13,0 – 13,9 6,7 7,7 9,4 11,6 16,5 23,7 28,7 32,7 40,8
14,0 – 14,9 8,3 9,6 10,9 12,4 17,7 25,1 29,5 34,6 41,2
15,0 – 15,9 8,6 10,0 11,4 12,8 18,2 24,4 29,2 32,9 44,3
16,0 – 16,9 11,3 12,8 13,7 15,9 20,5 28,0 32,7 37,0 46,0
17,0 – 17,9 9,5 11,7 13,0 14,6 21,0 29,5 33,5 38,0 51,6
18,0 – 24,9 10,0 12,0 13,5 16,1 21,9 30,6 37,2 42,0 51,6
25,0 – 29,9 11,0 13,3 15,1 17,7 24,5 34,8 42,1 47,1 57,5
30,0 – 34,9 12,2 14,8 17,2 20,4 28,2 39,0 46,8 52,3 64,5
35,0 – 39,9 13,0 15,8 18,0 21,8 29,7 41,7 49,2 55,5 64,9
40,0 – 44,9 13,8 16,7 19,2 23,0 31,3 42,6 51,0 56,3 64,5
45,0 – 49,9 13,6 17,1 19,8 24,3 33,0 44,4 52,3 58,4 68,8
50,0 – 54,9 14,3 18,3 21,4 25,7 34,1 45,6 53,9 57,7 65,7
55,0 – 59,9 13,7 18,2 20,7 26,0 34,5 46,4 53,9 59,1 69,7
60,0 – 64,9 15,3 19,1 21,9 26,0 34,8 45,7 51,7 58,3 68,3
65,0 – 69,9 13,9 17,6 20,0 24,1 32,7 42,7 49,2 53,6 62,4
70,0 – 74,9 13,0 16,2 18,8 22,7 31,2 41,0 46,4 51,4 57,7
Fonte: Frisancho, A.R., 1990.

70
PERCENTIL DA ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (cm²) - HOMENS
Idade Percentil
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
1,0 – 1,9 4,5 4,9 5,3 5,9 7,4 8,9 9,6 10,3 11,7
2,0 – 2,9 4,2 4,8 5,1 5,8 7,3 8,6 9,7 10,6 11,6
3,0 – 3,9 4,5 5,0 5,4 5,9 7,2 8,8 9,8 10,6 11,8
4,0 – 4,9 4,1 4,7 5,2 5,7 6,9 8,5 9,3 10,0 11,4
5,0 – 5,9 4,0 4,5 4,9 5,5 6,7 8,3 9,8 10,9 12,7
6,0 – 6,9 3,7 4,3 4,6 5,2 6,7 8,6 10,3 11,2 15,2
7,0 – 7,9 3,8 4,3 4,7 5,4 7,1 9,6 11,6 12,8 15,5
8,0 – 8,9 4,1 4,8 5,1 5,8 7,6 10,4 12,4 15,6 18,6
9,0 – 9,9 4,2 4,8 5,4 6,1 8,3 11,8 15,8 18,2 21,7
10,0 – 10,9 4,7 5,3 5,7 6,9 9,8 14,7 18,3 21,5 27,0
11,0 – 11,9 4,9 5,5 6,2 7,3 10,4 16,9 22,3 26, 32,5
12,0 – 12,9 4,7 5,6 6,3 7,6 11,3 15,8 21,1 27,3 35,0
13,0 – 13,9 4,7 5,7 6,3 7,6 10,1 14,9 21,2 25,4 32,1
14,0 – 14,9 4,6 5,6 6,3 7,4 10,1 15,9 19,5 25,5 31,8
15,0 – 15,9 5,6 6,1 6,5 7,3 9,6 14,6 20,2 24,5 31,3
16,0 – 16,9 5,6 6,1 6,9 8,3 10,5 16,6 20,6 24,8 33,5
17,0 – 17,9 5,4 6,1 6,7 7,4 9,9 15,6 19,7 23,7 28,9
18,0 – 24,9 5,5 6,9 7,7 9,2 13,9 21,5 36,8 30,7 37,2
25,0 – 29,9 6,0 7,3 8,4 10,2 16,3 23,9 29,7 33,3 40,4
30,0 – 34,9 6,2 8,4 9,7 11,9 18,4 25,6 31,6 34,8 41,9
35,0 – 39,9 6,5 8,1 9,6 12,8 18,8 25,2 29,6 33,4 39,4
40,0 – 44,9 7,1 8,7 9,9 12,4 18,0 25,3 30,1 35,3 42,1
45,0 – 49,9 7,4 9,0 10,2 12,3 18,1 24,9 29,7 33,7 40,4
50,0 – 54,9 7,0 8,6 10,1 12,3 17,3 23,9 29,0 32,4 40,0
55,0 – 59,9 6,4 8,2 9,7 12,3 17,4 23,8 28,4 33,3 39,1
60,0 – 64,9 6,9 8,7 9,9 12,1 17,0 23,5 28,3 31,8 38,7
65,0 – 69,9 5,8 7,4 8,5 10,9 16,5 22,8 27,2 30,7 36,3
70,0 – 74,9 6,0 7,5 8,9 11,0 15,9 22,0 25,7 29,1 34,9
Fonte: Frisancho, A.R., 1990.

GUIA PARA INTERPRETACAO DA AGB


Percentil Tecido Adiposo
5 Magro
5 -15 Abaixo da média (risco)
15 – 85 Média
85 – 90 Acima da média
 90 Excesso de gordura
Fonte: Lee& Nieman (1993) apud Frisancho (1990) – adaptado

71
Adequação da Prega Cutânea Tricipital (PCT)

Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100


PCT percentil 50

Estado nutricional segundo a prega cutânea tricipital


Desnutrição Desnutrição Desnutrição
Eutrofia Sobrepeso Obesidade
grave moderada leve
PCT < 70% 70 a 80% 80 a 90% 90 a 110% 110 a 120% > 120%
Fonte: Blackburn, G.L. & Thornton, B.A., 1979.

PERCENTIS PARA PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (mm) - MULHERES


Percentil
Idade 5 10 15 25 50 75 85 90 95
(anos) Mulheres
1,0 – 1,9 6,0 7,0 7,0 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 16,0
2,0 – 2,9 6,0 7,0 7,5 8,5 10,0 12,0 13,5 14,5 16,0
3,0 – 3,9 6,0 7,0 7,5 8,5 10,0 12,0 13,0 14,0 16,0
4,0 – 4,9 6,0 7,0 7,5 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,5
5,0 – 5,9 5,5 7,0 7,0 8,0 10,0 12,0 13,5 15,0 17,0
6,0 – 6,9 6,0 6,5 7,0 8,0 10,0 12,0 13,0 15,0 17,0
7,0 – 7,9 6,0 7,0 7,0 8,0 10,5 12,5 15,0 16,0 19,0
8,0 – 8,9 6,0 7,0 7,5 8,5 11,0 14,5 17,0 18,0 22,5
9,0 – 9,9 6,5 7,0 8,0 9,0 12,0 16,0 19,0 21,0 25,0
10,0 – 10,9 7,0 8,0 8,0 9,0 12,5 17,5 20,0 22,5 27,0
11,0 – 11,9 7,0 8,0 8,5 10,0 13,0 18,0 21,5 24,0 29,0
12,0 – 12,9 7,0 8,0 9,0 11,0 14,0 18,5 21,5 24,0 27,5
13,0 – 13,9 7,0 8,0 9,0 11,0 15,0 20,0 24,0 25,0 30,0
14,0 – 14,9 8,0 9,0 10,0 11,5 16,0 21,0 23,5 26,5 32,0
15,0 – 15,9 8,0 9,5 10,5 12,0 16,5 20,5 23,0 26,0 32,5
16,0 – 16,9 10,5 11,5 12,0 14,0 18,0 23,0 26,0 29,0 32,5
17,0 – 17,9 9,0 10,0 12,0 13,0 18,0 24,0 26,5 29,0 34,5
18,0 – 24,9 9,0 11,0 12,0 14,0 18,5 24,5 28,5 31,0 36,0
25,0 – 29,9 10,0 12,0 13,0 15,0 20,0 26,5 31,0 34,0 38,0
30,0 – 34,9 10,5 13,0 15,0 17,0 22,5 29,5 33,0 35,5 41,5
35,0 – 39,9 11,0 13,0 15,5 18,0 23,5 30,0 35,0 37,0 41,0
40,0 – 44,9 12,0 14,0 16,0 19,0 24,5 30,5 35,0 37,0 41,0
45,0 – 49,9 12,0 14,5 16,5 19,5 25,5 32,0 35,5 38,0 42,5
50,0 – 54,9 12,0 15,0 17,5 20,5 25,5 32,0 36,0 38,5 42,0
55,0 – 59,9 12,0 15,0 17,0 20,5 26,0 32,0 36,0 39,0 42,5
60,0 – 64,9 12,5 16,0 17,5 20,5 26,0 32,0 35,5 38,0 42,5
65,0 – 69,9 12,0 14,5 16,0 19,0 25,0 30,0 33,5 36,0 40,0
70,0 – 74,9 11,0 13,5 15,5 18,0 24,0 29,5 32,0 35,0 38,5
Fonte: Frisancho, A.R., 1990.

72
PERCENTIS PARA PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (mm) - HOMENS
Idade Percentil
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
1,0 – 1,9 6,5 7,0 7,5 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,5
2,0 – 2,9 6,0 6,5 7,0 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,0
3,0 – 3,9 6,0 6,5 7,0 8,0 9,5 11,5 12,5 13,5 15,0
4,0 – 4,9 5,5 6,5 7,0 7,5 9,0 11,0 12,0 12,5 14,0
5,0 – 5,9 5,0 6,0 6,0 7,0 8,0 10,0 11,5 13,0 14,5
6,0 – 6,9 5,0 5,5 6,0 6,5 8,0 10,0 12,0 13,0 16,0
7,0 – 7,9 4,5 5,0 6,0 6,0 8,0 10,5 12,5 14,0 16,0
8,0 – 8,9 5,0 5,5 6,0 7,0 8,5 11,0 13,0 16,0 19,0
9,0 – 9,9 5,0 5,5 6,0 6,5 9,0 12,5 15,5 17,0 20,0
10,0 – 10,9 5,0 6,0 6,0 7,5 10,0 14,0 17,0 20,0 24,0
11,0 – 11,9 5,0 6,0 6,5 7,5 10,0 16,0 19,5 23,0 27,0
12,0 – 12,9 4,5 6,0 6,0 7,5 10,5 14,5 18,0 22,5 27,5
13,0 – 13,9 4,5 5,0 5,5 7,0 9,0 13,0 17,0 20,5 25,0
14,0 – 14,9 4,0 5,0 5,0 6,0 8,5 12,5 15,0 18,0 23,5
15,0 – 15,9 5,0 5,0 5,0 6,0 7,5 11,0 15,0 18,0 23,5
16,0 – 16,9 4,0 5,0 5,1 6,0 8,0 12,0 14,0 17,0 23,0
17,0 – 17,9 4,0 5,0 5,0 6,0 7,0 11,0 13,5 16,0 19,5
18,0 – 24,9 4,0 5,0 5,5 6,5 10,0 14,5 17,5 20,0 23,5
25,0 – 29,9 4,0 5,0 6,0 7,0 11,0 15,5 19,0 21,5 25,0
30,0 – 34,9 4,5 6,0 6,5 8,0 12,0 16,5 20,0 22,0 25,0
35,0 – 39,9 4,5 6,0 7,0 8,5 12,0 16,0 18,5 20,5 24,5
40,0 – 44,9 5,0 6,0 6,9 8,0 12,0 16,0 19,0 21,5 26,0
45,0 – 49,9 5,0 6,0 7,0 8,0 12,0 16,0 19,0 21,0 25,0
50,0 – 54,9 5,0 6,0 7,0 8,0 11,5 15,0 18,5 20,8 25,0
55,0 – 59,9 5,0 6,0 6,5 8,0 11,5 15,0 18,0 20,5 25,0
60,0 – 64,9 5,0 6,0 7,0 8,0 11,5 15,5 18,5 20,5 24,0
65,0 – 69,9 4,5 5,0 6,5 8,0 11,0 15,0 18,0 20,0 23,5
70,0 – 74,9 4,5 6,0 6,5 8,0 11,0 15,0 17,0 19,0 23,0
Fonte: Frisancho, A.R., 1990.

DETERMINAÇÃO DA GORDURA CORPORAL ATRAVÉS DO SOMATÓRIO DAS


DOBRAS CUTÂNEAS (tricipital, bicipital, subescapular, suprailíaca)

Percentual de Gordura Corporal (GC)

73
Percentual de gordura corporal de acordo com a soma das 4 dobras cutâneas
(bíceps, tríceps, subescapular, supra-ilíaca) de homens e mulheres em
diferentes idades.

Fonte: DURNIN, J.V. : WOMERSLEY J. Body fat assessed from total body density and its estimation
from skinfold thickness: measurements on 481 men and women aged from 16 to 72 years. BR. J.
Nutr. 32: 77-97, 1974.

74
Classificação do percentual de gordura, sexo masculino

Classificação do percentual de gordura, sexo feminino

Densidade corporal

Homens de 17 a 72 anos, não-esportistas:

D (g/cm3) = 1,1765 – 0,0744 log(Σ 4DC)

Mulheres de 16 a 68 anos:

D (g/cm3) = 1,1567 – 0,0717 log(Σ 4DC)

Fonte: DURNIN; WORMERSLEY, 1974.

Para conversão da densidade corporal em percentual de gordura, utiliza-se a


equação de Siri (1961):

Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100

75
Padrões percentuais de gordura corporal e a relação com o risco de problemas de saúde
Homens (%) Mulheres (%)

Risco 5 8
Abaixo da média 6-14 9-22
Média 15 23
Acima da média 16-24 24-31
Risco  25  32
Fonte: Lohman (1992)

Circunferência da cintura

Razão cintura-quadril (RCQ)

Homens Mulheres
> 1 –Androide > 0,85 - Androide
≤ 1 – Ginoide ≤0,85 - Ginoide

Razão cintura/estatura (RCE)

Fonte: HAUN et.al (2009)


Circunferência do pescoço

Pontos de corte para risco:


Mulher:  35cm
Homem:  38cm

76
Tabela 4: Terminologia referente aos estudos da composição corporal.
Termo Definição
Massa gorda Todos os lipídios extraídos do tecido adiposo e outros tecidos do
corpo.
Massa de tecido adiposo Gordura (~83%) mais as suas estruturas de suporte (~2% de proteína
e ~15% água).
Massa livre de gordura Todos os tecidos e resíduos livres de lipídios, incluindo água,
músculos, ossos, tecidos conjuntivos e órgãos internos.
Percentual de gordura Massa gorda expressada como porcentagem de peso corporal total.
Lipídios essenciais Lipídios compostos (fosfolipídios) necessários para formação da
membrana celular (~10% dos lipídios corporais totais).
Lipídios não essenciais Triacilgliceróis encontrados principalmente no tecido adiposo (~90%
dos lipídios corporais totais)
Densidade corporal total Total da massa corporal expressada em relação ao total do volume
corporal
Gordura subcutânea Tecido adiposo acumulado sob a pele
Gordura visceral Tecido adiposo acumulado dentro e em volta dos órgãos das
cavidades torácica (coração, pulmões) e abdominal (fígado, rins, etc.)
Gordura intra-abdominal Gordura visceral na cavidade abdominal
Gordura abdominal Gordura subcutânea e visceral na região abdominal
Fonte: Heyward, et al. 2000.

77
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE GESTANTES

78
A avaliação antropométrica da gestante deve ser realizada com base no IMC
pré-gestacional (IMCPG) e no IMC no Período Gestacional (PG) atual.
O ganho de peso durante a gestação tem por referência os padrões propostos
pelo Institute of Medicine, 2009 (IOM).

1° Passo

Cálculo da idade gestacional

Calcular a semana gestacional (SG), partindo da data da última menstruação (DUM).

Quando necessário deve arredondar a SG:


Arredondamento:
1, 2, 3 dias: considerar nº de semanas completas;
4, 5, 6 dias: considerar a semana seguinte.

Exemplos:
12 semanas e 2 dias = 12ª Semana
12 semanas e 5 dias = 13ª semana

Casos que se desconhece a DUM, mas sabe o período do mês, deve-se considerar:

Início do mês: dia 5


Meio do mês: dia 15
Final do mês: dia 25

2° Passo

Calcular o IMCPG.

IMC pré-gestacional (IMCPG)

IMCPG = Peso pré-gravídico


Estatura² (m)

Classificação do IMC pré-gestacional.


IMCPG (kg/m2) Classificação

< 18,5 Baixo peso

18,5 a 24,9 Adequado

25,0 a 29,9 Sobrepeso

≥ 30,0 Obesidade

79
3° Passo

Fazer o diagnóstico nutricional com base na curva de Atalah.

Curva de Atalah

4° Passo

Programar o ganho de peso gestacional utilizando a referência proposta pelo Institute


of Medicine, 2009.

80
Ganho de peso gestacional
IMC (kg/m2) Ganho peso 2 e 3º trimestre (kg/sem) Ganho total (kg)

< 18,5 0,51 (0,44–0,58) 12,5 a 18,0

18,5 a 24,9 0,42 (0,35–0,50) 11,5 a 16,0

25,0 a 29,9 0,28 (0,23–0,33) 7,0 a 11,5

≥ 30,0 0,22 (0,17–0,27) 5,0 a 9,0

1º trimestre: 0,5-2,0 kg (IOM, 2009)

Observação: 1º trimestre (≤13 semanas); 2º trimestre (14 a 27 semanas); 3º trimestre


(≥28 semanas)

Ganho de peso para gestação gemelar.


Estado Ganho de peso semanal (kg) Ganho de
nutricional peso total
inicial 0-20S 20-28S 28S ao (kg)
parto

Baixo peso 0,560-0,790 0,680-0,790 0,560 22,5-27,9

Adequado 0,450-0,680 0,560-0,790 0,450 18,0-24,3

Sobrepeso 0,450-0,560 0,450-0,680 0,450 17,1-21,2

Obesidade 0,340-0,450 0,340-0,560 0,340 13,0-17,1

5° Passo

Data provável do parto

Calcular a data provável do parto segundo o calendário, gestograma ou pela regra de


Näegele: somar 7 dias ao 1° dia da última menstruação e adicionar 9 meses.
Exemplo:

81
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

82
Definição dos grupos etários

Grupo etário Idade Período


Neonatal 0 – 28 dias Recém Nascido
Lactente 29 dias a 2 anos Primeira infância
Pré-escolar 2 a 6 anos Segunda Infância
Escolar 6 a 10 anos -

Pré-Púbere 10 – 14 anos
Púbere 14 a 16 anos Adolescência

Pós-Púbere 16 a 20 anos
Fonte: Marcondes et al. Murahovschi.

Classificação do peso ao nascer

Avaliação por meio dos índices antropométricos

83
Avaliação antropométrica na infância

0 a 5 anos

- Peso
- Estatura (Comprimento até 2 anos; altura a partir de 2 anos)
- Circunferência do braço (CB)
- Perímetro cefálico (PC) / Perímetro torácico (PT) – mais confiáveis até 3 anos de
idade.

Obs.: Usar curvas da OMS para Peso por idade, Peso por estatura, Estatura por idade
e IMC por idade.

5 a 10 anos

- Peso
- Estatura
- Circunferência do braço (CB)
- 2 pregas: PCT e PCSE
- AMB
- AGB
- Σ das 2 pregas (PCT e PCSE)
Obs.: Usar curvas da OMS para Peso por idade, Estatura por idade e IMC por idade.

Estimativa da estatura em crianças

Medida do segmento Estatura estimada (cm) Desvio padrão (cm)


Comprimento superior do braço (CSB) E = (4,35 x CSB) + 21,8 ±1,7
Comprimento tibial (CUT) E = (3,26 x CT) + 30,8 ±1,4
Comprimento a partir do joelho (CJ) E = (2,69xCJ) + 24,2 ±1,1
Fonte: Stevenson, 1995.

84
Classificação do estado nutricional de crianças para cada índice antropométrico, segundo recomendações do SISVAN .

85
Avaliação antropométrica na adolescência
- Peso
- Estatura
- Circunferência do braço (CB)
- 2 pregas: PCT e PCSE
- AMB
- Σ das pregas (PCT e PCSE)

Obs.: Usar curvas da OMS para Estatura por idade e IMC por idade.

Classificação do estado nutricional de adolescentes para cada índice


antropométrico, segundo recomendações do SISVAN.

Equações para determinação da porcentagem de gordura corporal utilizando a soma das duas
dobras cutâneas (tricipital e subescapular), em ambos os sexos, de 8 a 18 anos
Homens (raça branca)
Pré-púberes 1,21 (Tricipital + Subescapular) – 0,008 (Tricipital + Subescapular)2 – 1,7
Púberes 1,21 (Tricipital + Subescapular) – 0,008 (Tricipital + Subescapular)2 – 3,4
Pós-púberes 1,21 (Tricipital + Subescapular) – 0,088 (Tricipital + Subescapular)2 – 5,5
Homens (raça negra)
Pré-púberes 1,21 (Tricipital + Subescapular) – 0,008 (Tricipital + Subescapular)2 – 3,2
Púberes 1,21 (Tricipital + Subescapular) – 0,008 (Tricipital + Subescapular)2 – 5,2
Pós-púberes 1,21 (Tricipital + Subescapular) – 0,088 (Tricipital + Subescapular)2 – 6,8
Mulheres
Todas as mulheres 1,33 (Tricipital + Subescapular) – 0,013 (Tricipital + Subescapular)2 – 2,5
Se a soma das duas dobras cutâneas > 35 mm
Homens 0,783 (Tricipital + Subescapular) + 1,6
Mulheres 0,546 (Tricipital + Subescapular) + 9,7
Tríceps e subescapular em mm; pré-púberes: estágios 1 e 2 de Tanner; púberes: estágio 3 de Tanner;
pós-púberes: estágios 4 e 5 de Tanner.
Fonte: Slaughter et al., 1988.

86
Maturação sexual segundo o gráfico de Tanner

87
Características dos estágios de maturação sexual no sexo masculino, de acordo com a escala de Tanner.

88
Características dos estágios de maturação sexual no sexo feminino, de acordo com a escala de Tanner.

89
Situações Especiais

SÍNDROME DE DOWN E NEUROPATIA


Usar curvas de crescimento e desenvolvimento específicas.

PREMATURIDADE
IDADE CORRIGIDA = idade cronológica (meses) – meses prematuridade *
* Meses de prematuridade = 40 semanas (a termo) – meses de gestação que nasceu

(Associação Americana de Pediatria, 2002)


RN pré-termo: nascidos com < 37 SG.

CURVAS PARA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

90
Peso x Idade de Meninas de 0 a 2 anos

91
Peso x Idade de Meninas de 0 a 5 anos

92
Peso x Idade de Meninas de 2 a 5 anos

93
Peso x Idade de Meninas de 5 a 10 anos

94
IMC x Idade de Meninas de 0 a 2 anos

95
IMC x Idade de Meninas de 0 a 5 anos

96
IMC x Idade de Meninas de 2 a 5 anos

97
IMC x Idade de Meninas de 5 a 19 anos

98
Comprimento x Idade de Meninas de 0 a 2 anos

99
Comprimento x Idade de Meninas de 0 a 5 anos

100
Estatura x Idade de Meninas de 2 a 5 anos

101
Estatura x Idade de Meninas de 5 a 19 anos

102
Peso x Comprimento de Meninas de 0 a 2 anos

103
Peso x Estatura de Meninas de 2 a 5 anos

104
Peso x Idade de Meninos de 0 a 2 anos

105
Peso x Idade de Meninos de 0 a 5 anos

106
Peso x Idade de Meninos de 2 a 5 anos

107
Peso x Idade de Meninos de 5 a 10 anos

108
IMC x Idade de Meninos de 0 a 2 anos

109
IMC x Idade de Meninos de 0 a 5 anos

110
IMC x Idade de Meninos de 2 a 5 anos

111
IMC x Idade de Meninos de 5 a 19 anos

112
Comprimento x Idade de Meninos de 0 a 2 anos

113
Comprimento x Idade de Meninos de 0 a 5 anos

114
Estatura x Idade de Meninos de 2 a 5 anos

115
Estatura x Idade de Meninos de 5 a 19 anos

116
Peso x Comprimento de Meninos de 0 a 2 anos

117
Peso x Estatura de Meninos de 2 a 5 anos

118
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO

119
Classificação do estado nutricional segundo o IMC (Idosos)

Estimativa do peso

Estimativa da estatura

Fonte: CHUMLEA et. al., 1985

Circunferência da panturrilha

Circunferência da panturrilha (cm) Classificação

< 31,0 Desnutrição

≥ 31,0 Normal ou eutrofia

120

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