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Antonia Náyade Alves Santos – S2

Medicina – UFC
 Lobos esquerdo e direito;
 Istmo;
 Aa tireoideas superiores e inferiores;
 Vv tireóideas superior, média e inferior;
 Nn laríngeo superior e laríngeo recorrente;
 Tumores bem diferenciados:
 Carcinoma papilífero;

 Carcinoma folicular;

 Carcinoma de células de Hürthle;

 Tumores pouco diferenciados:


 Carcinoma medular de tireoide;

 Carcinoma anaplásico.

 Linfoma de tireoide
 Papilífero
 Exposição à radiação ionizante
 História Familiar

 Folicular
 Deficiência de iodo
 Exposição à radiação ionizante

 Medular
 Neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (NEM 2A e 2B)
 Carcinoma medular de tireoide familiar (não NEM)

 Anaplásico
 Antecedentes de neoplasia tireoidiana

 Linfoma
 Tireoidite de Hashimoto
 Características clínicas que aumentam a probabilidade pré-teste de um nódulo
tireoidiano ser maligno:
 Crescimento rápido;

 Fixação aos tecidos adjacentes;

 Adenomegalia e/ou rouquidão;

 Nódulo tireoidiano + diarréia  Suspeitar de carcinoma medular de tireoide


 90-95% dos casos de carcinoma bem diferenciados;
 Mais comum em crianças (até 80% dos casos);
 Prognóstico excelente;
 Carcinoma de células altas (raro).
 Patologia
 Núcleo aumentado com aspecto de “grãos de café”;

 Cromatina hipodensa, semelhante à “vidro fosco”;

 Corpos de psamoma, grupamentos de células calcificadas (papilas necrosadas);

 Na biópsia, o tecido neoplásico apresenta-se como papilas;

 Invade linfonodos regionais (mas não é indicativo de pior prognóstico);

 Metástases à distância (2-10% dos casos): mais comum nos pulmões (diagnóstico

diferencial com sarcoidose).


 Manifestações clínicas
 Sujeito eutireoidiano com massa de crescimento lento não dolorosa;
 Linfonodo palpável nesse contexto é sugestivo de carcinoma papilífero;
 Disfagia e rouquidão.
 Diagnóstico
 Ultrassonografia (USG);

 Emprego de Doppler na USG;

 Punção aspirativa por agulha fina (PAAF);

 TC e RNM;

 Laringoscopia.
 Estratificação do risco
 Mais favorável em mulheres

 Escores AMES e AGES


 O estadiamento estará completo somente após o ato operatório.
 Radioablação com 131I  destruição do parênquima residual;

 Terapia supressiva com levotiroxina  suprimir o TSH;

 Protocolo pós-tireoidectomia total  elevar TSH para as células tumorais captarem

o I radioativo e realizar cintilografia de corpo inteiro (PCI);

 Acompanhamento pós-operatório  ultrassonografia cervical e dosagem da

tireoglobulina e anticorpo antitireoglobulina sérica a cada 6 meses.


 Tratamento
 Tireoidectomia total:
 Lesões ≥ 1cm;

 Lesões extratireoidianas;

 Metástases;

 Lesões associadas à exposição prévia à radiação;

 Pacientes com menos de 15 anos.

 Tireoidectomia parcial:

 Microcarcinomas.

 Dissecção linfonodal:

 Na presença de adenomegalias.
 10-15% dos;
 Mais comum entre mulheres;
 Predominante em áreas deficientes de iodo;
 Pacientes um pouco mai velhos (40-60 anos).
 Patologia

 Laudo da PAAF é inconclusivo;

 Alterações citológicas do carcinoma folicular são idênticas as do adenoma folicular;

 Histopatologia avalia se há invasão vascular e/ou da cápsula tumoral;

 Dissemina-se preferencialmente pela via hematogênica;

 Metástases à distância: óssea, pulmonar e hepática.

 Subtipos:

 Minimante invasivo;

 Angioinvasivo.
 Manifestações clínicas e diagnóstico

 Nódulo tireoidiano solitário e indolor;

 Ultrassonografia seguida por PAAF;

 Remoção cirúrgica.

 Diagnóstico só é confirmado por análise histopatológica convencional.


 Tratamento
 Células grandes com citoplasma eosinofílico e granular;
 Derivadas do epitélio folicular;
 Variedade menos diferenciada e mais agressiva;
 Afeta uma população mais idosa;
 Abundância de células oxifílicas (oncócitos);
 Não capta 131I;
 Envia, com frequência, metástases para linfonodos regionais;
 Tireoidectomia total e dissecção dos linfonodos cervicais.
 5 – 10% dos tumores malignos de tireoide;

 Tem origem a partir das células C;

 Mais comum entre 5ª e 6ª décadas;

 Relacionada à mutações no proto-oncogene RET;

 20% são casos familiares relacionadas às síndromes NEM 2A e 2B;

 Células de CMT possuem atividade biossintética exagerada.


 Manifestações clínicas

 Massa palpável;

 Rouquidão;

 Disfagia;

 Sinais de comprometimento respiratório;

 Diarreia;

 Hipercalcemia e cálculos renais decorrentes do hiperparatireodidismo;

 Hipertensão devido à feocromocitoma;

 Hipotransparência à radiografia da região cervical.


 Patologia
 Origem nas células C;

 Produz CEA, histamina e calcitonina;

 Há invasão:

 Local;

 Linfática;

 Hematogênica (comprometimento dos pulmões, fígado e ossos).


 Diagnóstico
 Análise da história familiar;

 Massa cervical palpável associado a elevados níveis de calcitonina;

 PAAF;

 Dosagem de catecolaminas na urina de 24 horas;

 Remoção do feocromocitoma antes da tireoidectomia;

 Dosagem do cálcio sérico;

 Pesquisa de mutações do RET.


 Tratamento
 Tireoidectomia total;
 Dosagem de calcitonina sérica e CEA 6 meses após a cirurgia;
 Ultrassonografia da região cervical;
 Tireoidectomia profilática para familiares com mutações no RET.

- Observação: O CMT não é responsivo à radioterapia, ablação com radioiodo ou terapia


supressiva com hormônio tireoidiano.
 ≈ 1% dos casos de câncer de tireoide;
 Tumor de tireoide de maior agressividade;
 Incidência aumentada em áreas deficientes em iodo;
 Mais comum acima dos 60 anos;
 Doença extremamente invasiva.
 Patologia
 Crescimento tumoral extremamente rápido;

 Invasão de linfonodos e estruturas contíguas;

 Maior parte origina-se de cânceres tireoidianos diferenciados;

 Disseminação por:

 Vias linfáticas: linfonodos cervicais;

 Via hematogênica: cérebro, pulmões e ossos;

 Subtipos: pequenas células, grande células e escamosas;

 Em 15% dos casos, há mutações do gene p53.


 Diagnóstico clínico e diferencial

 Preferencialmente em mulheres idosas;

 Disfagia, disfonia e dispneia;

 Nódulo que aumenta de volume e torna-se doloroso;

 Tumor aderido à estruturas vizinhas e ulcerado;

 Áreas amolecidas representam necroses;

 PAAF;

 Pesquisar, na imunohistoquímica, por:

 Tireoglobulina (Carcinoma anaplásico);

 Antígeno linfocitário (linfoma);

 Calcitonina (CMT).
 Tratamento
 Quimioterapia com doxorrubicina;
 Radioterapia hiperfracionada;
 Traqueostomia;

- Observação: Tireoidectomia não é indicada.


 Maioria é não Hodgkin;
 Associado à tireoidite de Hashimoto;
 Linfoma B de grande células é o tipo mais comum;
 Linfomas MALT – 6-27% dos casos;
 Tratamento:
 Quimioterapia – esquema CHOP;
 Radioterapia;
 Intervenção curúrgica.
 Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas Das Doenças - 9ª Ed. 2016
 Goldman Cecil Medicina - 24ª Ed. 2014
 Medcurso: Endocrinologia – 2013.
 http://anatpat.unicamp.br/pecasendo27.html
 http://anatpat.unicamp.br/lamendo15.html
 http://anatpat.unicamp.br/lamendo14.html
 http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/inca/portal/home

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