Você está na página 1de 58

AVALIAÇÃO DA TIREÓIDE PELOS

MÉTODOS DE IMAGEM E SEU


TRATAMENTO

Dra. Sara Melo Macedo


Critérios de avaliação
NÓDULOS: PROBLEMA CLÍNICO
E DIAGNÓSTICO
▪ Alta prevalência na população e aumenta com a idade
▪ 5% são malignos
▪ 90% dos nódulos ocultos são carcinomas papilíferos
com menos de 1,5cm → baixa agressividade
▪ A especificidade da US é limitada, sendo necessária
sempre a biópsia PAAF (limitada, sendo necessário
auxílio histológico principalmente na lesão folicular)
BENIGNO X MALIGNO

▪ Na US: presença, número, forma, conteúdo, ecogenicidade,


ecotextura, halo periférico, contornos, calcificações, dimensões e
localização.
▪ Sensibilidade: 63 a 94%; Especificidade: 61 a 95%; Acurácia: 78
a 94%
▪ Acurácia definitiva somente com biópsia!
▪ Número: risco maior quando solitário do que quando
multinodulares
▪ Ecogenicidade e ecotextura: 70% dos malignos
são hipoecóicos; 30% apresentam componente
cístico (padrão ‘’favo de mel’’ ou sponge-like →
(BENIGNO) → mistos
CLASSIFICAÇÃO DE CHAMMAS (US DOPPLER)

I-Sem Vascularização II-Vascularização Periférica III-Vascularização Periférica > Central

I e II: Benignidade
III: Sugere Malignidade
IV e V: Malignidade

IV-Vascularização Central > Periférica V-Vascularização Central


PAAF
▪ Distinguir nódulos benignos dos malignos;
▪ Indicações incluem nódulos:
1. ≥1,0cm de diâmetro com calcificações;
2. ≥1,5cm de diâmetro, sólido ou com maior componente sólido ou com
calcificações grosseiras;
3. ≥2,0cm de diâmetro se misto ou predominantemente cístico com nódulo
mural;
4. Com crescimento substancial em relação à US prévio;
5. Tireoides multinodulares, dar preferência a nódulos com características de
solitários
MALIGNOS:

▪ Neoplasia maligna da tireóide: 1% de todos os canceres; Mais


frequente em mulheres

▪ PAPLÍFERO: 90% hipoecóico, microcalcificações 1cm;


linfonodos metastáticos: aspecto cístico por degeneração e
necrose e pode ter microcalcificações

▪ FOLICULAR: prevalente em área de bócio e pode se


desenvolver a partir do adenoma; habitualmente não apresentam
microcalficicações ou metástases linfonodais, praticamente via
hematogênica;
Carcinoma Anaplásico
▪ Muito agressivo;
▪ Crescimento rápido;
▪ Invasão precoce das estruturas adjacentes;
▪ Pior prognóstico.
Carcinoma medular
▪ Raro;
▪ Cresce a partir das células parafoliculares;
▪ Maior letalidade;
▪ Secreção de calcitonina.
Linfoma primário
▪ Normalmente do tipo não Hodgkin;
▪ Fator de risco: tireoidite crônica de Hashimoto;
▪ Crescimento rápido de lesão tumoral cervical, com sintomas
obstrutivos.

Metástases
▪ Quais os tumores que dão MTX para tireoide?
Melanoma, mama, rins, pulmão;
CINTILOGRAFIA: QUANDO
UTILIZAR

▪ Avaliar a função da glândula tireóide


▪ Avaliar nódulos tireoidianos
▪ Localizar tecido tireoidiano ectópico
▪ Investigar quadros de tireotoxicose
▪ IODO 123 ou 131 x TECNÉCIO
Imagem
normal

▪ Concentração regular e
homogênea
X

Ant. OAD OAE


Tc-99m
Tireoidite ou
Hipotireoidismo)

▪ Ausência de concentração na
tireóide
c
Tireoidite

1 2
IODOTERAPIA (Iodo131)
Indicação:

▪ Hipertireoidismo, Graves , Bócio


▪ Tratamento complementar no Câncer da tireoide
▪ Tratamento das metástases
PESQUISA DO
CORPO INTEIRO
(PCI)

AVALIAÇÃO PÓS
CIRURGICA E PÓS
TRATAMENTO
AVALIAÇÃO PÓS CIRURGIA E
PÓS TRATAMENTO

Exame normal
AVALIAÇÃO PÓS
CIRURGIA E PÓS
TRATAMENTO
Caso
Pac 65 anos com dor torácica e histórico de tireoidectomia há
22 anos, realizou uma angiocoronariana.
Caso
Pac 65 anos com dor
torácica e histórico de
tireoidectomia há 22 anos,
realizou uma
angiocoronariana.
PET-CT
❑ Indicações:

▪ Detecção Precoce
▪ Estadiamento Tumoral
▪ Monitoramento da Terapia
▪ Avaliação de recorrência e recidiva
▪ Planejamento da Radioterapia
PET-CT
▪ Células malignas: da expressão dos receptores
transportadores de glicose – captam F18-FDG

▪ Utilização: limitada a condições malignas que não


acumulam I-131
▪ sensibilidade para tumores diferenciados e para
indiferenciados
OBRIGADA!

Você também pode gostar