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Fisiopatologia
• Tríade de Virchow- estase venosa, lesão vascular e hipercoagulabilidade
• Os trombos com maior probabilidade de migrar para os vasos pulmonares são os de
origem das veias ileais e femorais.
• Uma vez desprendidos da circulação venosa, os trombos podem embolizar, passar pela
veia cava inferior e chegar à artéria pulmonar, causando uma obstrução mecânica que
desencadeia uma vasoconstrição secundária e a liberação de substâncias inflamatórias.
Sinais e sintomas
• Cansaço ou falta de ar;
• Dor no peito;
• Tosse seca ou com expectoração de sangue;
• Tontura ou desmaios;
• Palpitações devido ao aumento da FC.
Tratamento
• O tratamento visa manter o paciente estável, controlar a PA e fornecer O2
em casos de hipoxemia
• Anticoagulantes
• Filtro na veia cava
• Trombolíticos
• Cirurgia
Metodologia
Delineamento: Estudo de caso
04 05
Diagnóstico de Orientações
enfermagem
01
Paciente I.O.S 62 anos, enfermeira aposentada, mora em Gramado. Internou por TEP agudo
e dispneia e apresentava à chegada infiltrado pulmonar difuso, possivelmente relacionado
ao uso de macrodantina. Há 4 anos é paciente oncológica, Carcinoma Mamário G2
metastizado em pulmões e ossos. Relata má ingesta hídrica. Fez uso de O2 domiciliar
devido a doença paliativa. Possui HAS, Hipotireoidismo, obesidade e tabagista (~ 20
anos/maço). Na história familiar sua avó paterna e tia paterna apresentam câncer de mama.
Medicamentos: levotiroxina 50mg (1x ao dia), metoprolol 25mg (2cp ao dia), losartana
50mg (1cp ao dia), furosemida 40gm (1cp de manhã e um a tarde), espironolactona 25mg
(1cp ao dia), sertralina 200mg (1cp ao dia), brupropiona 150mg (1cp ao dia), macrodantina
(1cp ao dia) e Quimioterapia a cada 60 dias.
02
Paciente apresenta-se lúcida e orientada em tempo e espaço. Mucosas secas
e hipocoradas. Ausculta cardíaca em RR2T, bulhas normofonéticas.
Ausculta pulmonar com presença de estertores. Abdômen com RHA+.
Extremidades aquecidas, sem presença de edema. Dor a palpação em região
toracoabdominal à esquerda. Anticoagulada (Rivaroxabana). PA: 126/90
mmHg. FR: 20rpm, FC: 75bpm. T: 36,4°. SatO2: 93%. HGT: 128mg/dL.
Dispositivo de acesso venoso periférico. Eliminações fisiológicas presentes.
Alimentação por VO com pouca aceitação.
03
(28/09/2022) - Hemoglobina 12,2 // Hematócrito 35,9 // Leucócitos 8220 // Plaquetas
251000 // Ca 1,10 // Cr 101 // K 4,3 // PCR 30,65 // Na 141 // Ur 34.
(02/10/2022) – Na 145 // K 4,7 // Mg 2,2 // Cr 1,2 // TGP 30 // GGT 163 // BT 0,3 //
Ur 28 // Hg 11,9 // Leucócitos 5660 // EQU 2 leuc – 1 hemácia – bacteriúria discreta //
URC negativa.
(03/10/2022) – Cr 1,4 // Ur 40.
TC de Tórax
Pulmões hipoexpandidos. Opacidades com atenuação em vidro fosco, com
consolidações de permeio, esparsas pelo parênquima pulmonar, mais evidente à
esquerda, de localização predominantemente peribroncovascular. Pequeno nódulo não
calcificado no lobo superior esquerdo, medindo 0,5cm. Observam-se múltiplos
nódulos com densidades de partes moles de localização subpleural e cisural, o maior
medindo 1,4 x 1,0 cm. Linfonodomegalia axilar direita com até 1,1 cm eixo curto.
Raio X de Tórax PA + PERFIL + ARCOS COSTAIS
Observa-se infiltrado instersticial/redução de transparência no campo
pulmonar inferior direito com obliteração do seio costofrênico
correspondente, por provável derrame pleural. Espessamento Pleural
difuso a direita. Aorta sem alterações significativas. Dispositivo de infusão
medicamentosa à direita, com extremidade distal na projeção da veia cava
supeior.
• Angio – TC de Tórax
Defeito de enchimento pelo meio de contraste endovenoso em ramos
interlobares para segmento basal posterior do lobo inferior direito,
compatível com tromboembolismo pulmonar.
04
• Sentimento de impotência relacionado a complexidade percebida
do regime de tratamento (quimioterapia) e evidenciada por
expressar vergonha e culpa.
EMBOLIA pulmonar: o que é, causas, sintomas e tratamento. [S. l.], 5 jun. 2022. Disponível em:
https://www.mdsaude.com/pneumologia/embolia-pulmonar/. Acesso em: 26 nov. 2022.
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