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Ausência de Expansibilidade
frêmito tátil, diminuída
Macicez à
percussão Atrito pleural
DIAGNÓSTICO
Radiografia de tórax
Análise do líquido pleural
Às vezes, angiografia por TC ou outros testes
RADIOGRAFIA DE TORÁX
• Primeira escolha de exame de imagem para detectar
derrame pleural. O volume do líquido na pleura
precisa ser maior que 250 ml para ser visualizado
nesse exame.
TÉCNICA
TORACOCENTESE - Materiais
• Gazes simples • Agulha 30x7,5
• Clorexidina alcoólica • Gelco/Introcan nº14
• Luva estéril • Equipo macrogotas
• Campo fenestrado • Frasco coletor de 2L
• Cuba redonda • Esparadrapo/micropore
• Pinça de Kocher
• Lidocaína a 2% com
vasoconstritor
• Seringa de 10ml
TORACOCENTESE – Posicionamento do
paciente
TORACOCENTESE - Técnica
Onde eu devo realizar a punção?
No 7º, 8º ou 9º espaço intercostal, na linha
hemiescapular do lado acometido.
TORACOCENTESE - Técnica
A pele deve ser rigorosamente limpa com solução
antisséptica.
É administrada anestesia local com lidocaína.
Posicionar a agulha em direção a borda superior da costela
inferior.
Localizado o espaço pleural e identificado a presença de
líquido, deve-se retirar a agulha e introduzir o gelco.
Após introduzido o gelco, o mandril deve ser removido e
mantido no espaço pleural somente o cateter de plástico.
Agora só retirar esse líquido intruso.
PROBLEMATIZAÇÃO – Caso 1
• A professora Ana supervisiona o estágio do curso de
enfermagem do 7º semestre no setor de clínica médica do
citado hospital. Patrícia, sua aluna, está acompanhando o
paciente P.S, 55 anos, sexo masculino, que deu entrada no
hospital há 3 dias com pneumonia comunitária. Ao exame
físico se observou: Avaliação neurológica: escala de coma de
Glasgow (ESCG) 13, pupilas fotorreagentes e isocóricas, força
motora preservada.
PROBLEMATIZAÇÃO
• Avaliação pulmonar: taquipneia, expansibilidade diminuída à
direita, murmúrio vesicular (MV) presente à esquerda,
abolido em base do pulmão direito e diminuído em ápice do
pulmão direito, presença de roncos no pulmão esquerdo,
percussão maciça à direita.
• Encontra-se com nebulização contínua a 8l/min, satO2 94%.
FR 28 rpm, tosse com presença de expectoração com
secreção esverdeada, dor torácica pleurítica. Avaliação
cardiovascular: BRNF sem sopro, mantendo perfusão
periférica preservada, enchimento capilar de 3 segundos,
pulsos cheios presentes.
PROBLEMATIZAÇÃO
• Avaliação gastrointestinal: abdome globoso, flácido, indolor à palpação,
sem viceromegalia, percussão timpânica, ruídos hidroaéreos (RHA)
presentes, porém diminuídos. Avaliação geniturinária: diurese espontânea,
ausente no momento, sem sonda vesical de demora (SVD). SSVV: 140/90
mmHg, FC 110 bpm, FR 28rpm, 37,5 ºc, realizou RX de tórax onde foi
visualizada a presença de derrame pleural à direita.
1. A professora Ana pediu para a aluna Patrícia apresentar o caso com os
seguintes questionamentos: quais são os sinais e os sintomas que caracterizam
derrame pleural?
2. Quais os fatores de riscos associados?
3. Qual seria o tratamento para essa situação?
4. Quais intervenções de enfermagem devemos ter ao prestar a sistematização
da assistência?
•
Vamos ajudar Patrícia neste desafio!
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
CONCEITO
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma
enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se
caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo
aéreo, que não é totalmente reversível.
Dispnéia aumentada;
Confusão mental;
Fadiga;
Arritmias
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sonolência;
Cianose;
Sibilância aumentada;
Tosse aumentada;
Hiperventilação aumentada;
Opressão torácica;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Presença de pulso paradoxal;
Tiragem intercostal;
Pneumonia.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICOS
Fadiga
Risco de infecção
Intolerância a atividade
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM - Intervenções
• Avaliar o padrão respiratório, uso de musculatura acessória,
presença de cianose, dispneia, tosse, secreções;
• Realizar ausculta pulmonar e cardíaca;
• Avaliar a frequência cardíaca e dilatação de veias do pescoço
• Avaliar a presença de febre, aparência das secreções, local de
inserção de drenos e cateteres;
• Avaliar a capacidade de realizar atividades no leito;
• Avaliar resultados de gasometria arterial e monitorar a saturação de
oxigênio por meio de oxímetro de pulso;
• Avaliar padrão de sono e respiração durante o sono – verificar
ocorrência de apnéia do sono;
• Promover mudança de decúbito a cada 2 horas;
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM - Intervenções
• Monitorar presença de arritmias devido à hipoxemia e hipóxia
• Monitorar a ingesta hídrica e o débito urinário a cada 2 horas
• Verificar o peso diariamente
• Avaliar sinais de disfunção ventricular direita, por exemplo,
pressão venosa central aumentada, edema periférico,
distensão das veias do pescoço
• Fornecer oxigênio suplementar conforme prescrição
• Encorajar o paciente a tossir e respirar profundamente a cada 2
ou 4 horas
• Estabelecer programa de atividades, quando possível
• Monitorar a resposta à atividade
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM - Resultados
RESULTADOS
Controle do volume
Melhora do padrão respiratório
Troca gasosa melhorada
Perfusão cardiovascular melhorada
Fadiga reduzida
Prevenir infecção
Auto-cuidado independente
Tolerância a atividades
PROBLEMATIZAÇÃO – CASO 2
• A.S.M., 65 anos, sexo masculino, com história de dispneia
progressiva, com tosse produtiva e expectoração branca e
sibilos há seis dias. Relata ter procurado o Pronto Socorro
anteriormente e feito inalação. Alega ter bronquite e ter
usado por um tempo Bunesonida e Formoterol, os quais
suspendeu por conta própria. Suas queixas principais são o
cansaço aos médios esforços, a falta de energia, fraqueza e,
muitas vezes, episódios de insônia.
PROBLEMATIZAÇÃO – CASO 2
• Antecedentes pessoais
▫ Tabagista há 50 anos – 50 cigarros por dia
▫ Hipertensão arterial sistêmica
▫ Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) anterior
▫ Em uso de ácido acetilsalicílico (AAS) 100m/g no almoço,
captopril 75mg/dia, carvedilol 6,25 mg/dia e aminofilina
600 mg/dia
PROBLEMATIZAÇÃO - CASO 2
• Encontra-se em regular estado geral. Apresenta-se desidratado, emagrecido,
dispnéico com respiração superficial, fazendo uso de musculatura acessória
(tiragem intercostal e batimento de asa de nariz), desconfortável em
decúbito inferior a 45 graus.
• PA = 160x100mmHg; FC = 118 bpm; FR = 26 ipm; T = 36,7 o. C
• Saturação parcial de O2 = 90%
• Ausculta pulmonar: expiração prolongada com presença de sibilos difusos e
roncos e murmúrios vesiculares diminuídos
• Ausculta cardíaca: bulhas rítmicas, taquicárdicas, normofonéticas, sem sopro
• Exame abdominal: plano, flácido e indolor à palpação
• Evolução: tornou-se torporoso.