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PULMONAR
Questões
Paciente E.A.B sexo feminino, 43 anos, branca, natural e procedente de Palmas de
Monte Alto.
HISTÓRIA CLÍNICA:
QP: Falta de ar, tosse com sangue e dor na perna.
HDA: Foi admitida no Pronto Socorro com quadro de dispneia aos mínimos esforços,
iniciada há 5 horas, dor torácica ventilatório-dependente à esquerda de intensidade
7/10, associada a hemoptise e dor em MMII há 1 semana.
HPP: HAS em uso de Losartana irregularmente. Teve 01 cirurgia ortopédica há 1 mês em
joelho esquerdo, com hospitalização por 1 semana, não sabendo informar se fez uso de
medicamento anticoagulante .
HF: Pais portadores de DM 2 e HAS.
HS: Alimentação rica em gorduras e carboidratos. Baixa ingesta hídrica. Sedentário. Nega
tabagismo e etilismo.
EXAME FÍSICO:
Apresentava FC de 145 bpm, com ritmo regular, FR de 36 ipm, PA de 110×75 mmHg, Sat
O2 de 88%, T = 35°.
ACV: A ausculta cardíaca mostrava ritmo regular, 2T, com hiperfonese de B2 em foco
pulmonar, sem sopros.
AR: No exame pulmonar, expansibilidade diminuída em bases, FTV diminuído, macicez
em base esquerda e MV diminuídos difusamente.
ABD: Abdome sem alterações.
Apresentava edema em MMII esquerdo (+++/IV) mole, sendo referenciada dor à
palpação da panturrilha esquerda e sinal de Homans positivo.
Relembrando:
O tromboembolismo venoso é a formação de um coágulo, que é o sangue em forma
sólida, dentro da veia. Ele inclui dois tipos de problemas:
• Muito cuidado deve ser tomado ao empregar a nomenclatura “Embolia Pulmonar (EP)” como
sinônimo de TEP. Podemos ter embolia pulmonar por diversas substâncias que não trombo, como
embolia gordurosa, séptica ou tumoral (neoplásica).
EPIDEMIOLOGIA
É a primeira causa de óbito
Anualmente, são diagnosticados mais de 10 evitável entre os pacientes
milhões de casos de TEV no mundo, e o TEP é a internados;
terceira causa de mortalidade cardiovascular no
mundo, posicionando atrás apenas do Infarto
Agudo do Miocárdio (IAM) e do Acidente Vascular
Cerebral (AVC); Uma das principais
causas é p TEP
Dor Torácica
B2 Hiperfonética Tosse seca Nível de consciência
Pleurítica
• Eletrocardiograma.
• Raio X de tórax.
• Arteriografia.
• Ecocardiograma.
• Angiotomografia;
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
TRATAMENTO
Tratamento
geral • Primeira medida – suporte hemodinâmico e
respiratório.
• Suporte hemodinâmico:
1. Otimização volêmica: Cristaloide -
bolus de até 500mL em pacientes
hipotensos.
2. Suporte inotrópico: preferencialmente
com NA, manter uma PAM de
65mmHg. Associar dobutamina se
refratário.
3. Dispositivos de assistência circulatória
(ECMO): útil em choque obstrutivo ou
pós-PCR, desde que pacientes
refratários.
TRATAMENTO
• Suporte ventilatório:
• Indicada em pacientes com saturação
periférica de oxigênio < 90%
• Caso evolua, indicado Intubação
orotraqueal (IOT)
TRATAMENTO
Estratificação de
risco
• Principalmente para
pacientes de baixo e
intermediário risco
• Guia para o
tratamento (clínica
soberana)
TRATAMENTO
Tratamento
específico
• Anticoagulação parenteral:
• Se a anticoagulação é iniciada pela via parenteral, HBPM ou FONDAPARINUX são recomendados
em comparação à HNF para a maioria dos pacientes (classe de recomendação I nível de
evidência A pela ESC, 2019);
• Anticoagulação oral:
• Está indicada concomitantemente à terapia anticoagulante parenteral em ambiente hospitalar.
• Pacientes com alta precoce podem usar apenas os NOACs (pacientes de baixo risco que
perfazem os critérios de Hestia)
Os anticoagulantes não tem ação em “dissolver” o trombo, mas, sim, a não deixar novos
trombos se formarem. Para pacientes não candidatos à terapia trombolítica, o principal
responsável por “dissolver” o trombo é o sistema fibrinolítico endógeno.
TRATAMENTO
Fibrinólise
• Procedimentos guiados por cateter devem ser considerados para pacientes com TEP de alto risco
com contraindicação ou falência à terapia trombolítica.
• Modalidades:
• Embolectomia cirúrgica
• Filtro de veia cava inferior (VCI)
Um paciente de 45 anos de idade foi admitido na sala de emergência com sintomas de falta
de ar, dor torácica e tosse seca há três dias. Ele não tinha histórico de doenças crônicas e
não estava em uso de medicações. O enfermeiro responsável pelo atendimento avaliou o
paciente e decidiu aplicar o ___________ para determinar a probabilidade de
tromboembolismo pulmonar. A partir das respostas do paciente e do valor obtido, o
enfermeiro constatou risco de embolia pulmonar e contatou o médico imediatamente para
confirmação de diagnóstico. A lacuna é corretamente preenchida por:
?
A Escore de Wells.
B Índice de Karnofsky.
C Índice de Charlson.
D Escore de Framingham.
E Escore de Glasgow.
Um paciente de 45 anos de idade foi admitido na sala de emergência com sintomas de falta de ar,
dor torácica e tosse seca há três dias. Ele não tinha histórico de doenças crônicas e não estava em
uso de medicações. O enfermeiro responsável pelo atendimento avaliou o paciente e decidiu
aplicar o ___________ para determinar a probabilidade de tromboembolismo pulmonar. A partir
das respostas do paciente e do valor obtido, o enfermeiro constatou risco de embolia pulmonar e
contatou o médico imediatamente para confirmação de diagnóstico. A lacuna é corretamente
preenchida por:
A Escore de Wells.
B Índice de Karnofsky.
C Índice de Charlson.
D Escore de Framingham.
E Escore de Glasgow.
A Tromboembolia Pulmonar (TEP) refere-se à obstrução da artéria pulmonar ou de um de seus
ramos por um trombo (ou trombos) impedindo a passagem de sangue de forma adequada. Tal
condição acarreta o aumento da resistência vascular pulmonar e sobrecarga pressórica para o(s):
A. Átrio direito.
B. Átrio esquerdo.
?
C. Ventrículo direito.
D. Ventrículo esquerdo.
A. Átrio direito.
B. Átrio esquerdo.
?
C. Ventrículo direito.
D. Ventrículo esquerdo.
C. um trombo se desloca pelo lado esquerdo do coração até chegar aos pulmões e obstrui uma
?
artéria que diminui de calibre em seu trajeto.
C. um trombo se desloca pelo lado esquerdo do coração até chegar aos pulmões e obstrui uma
?
artéria que diminui de calibre em seu trajeto.