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PULMONAR
Rafaela Lopes Fonseca
Robert Vieira da Silva
Internato - 2020
►DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA
◦ Tromboembolismo pulmonar (TEP) oclusão da circulação
arterial pulmonar por um ou mais êmbolos.
◦ Tromboembolismo venoso (TEV), clinicamente representada
pela trombose venosa profunda (TVP) ou embolismo
pulmonar.
◦ A TEV é a 3ª síndrome cardiovascular aguda mais frequente,
ficando atrás do IAM e do AVC.
◦ A EP pode causar mais de 300.000 mortes por ano nos EUA destaque entre as
causas de mortalidade cardiovascular.
Fortes
Fratura de MMII
Hospitalização por IC ou FA/flutter (nos últimos 3 meses)
Artroplastia de quadril ou joelho
Trauma grave
IAM (nos últimos 3 meses)
TEV prévio
Lesão da medula espinal
►FATORES DE RISCO PARA TEV
Moderados
Cirurgia de artroscopia do joelho Anticoncepcional oral
Doenças autoimunes Puerpério
Transfusão sanguínea Infecção (PNM, ITU, HIV)
Cateteres intravenosos e eletrodos Doença inflamatória intestinal
Quimioterapia Câncer* (maior risco em doença metastática)
ICC ou insuficiência respiratória AVC
Agentes estimuladores da eritropoiese Trombose de veia superficial
TRH (depende da formulação) Trombofilia
Fertilização in vitro
◦ nos casos mais leves taquicardia sinusal, presente em 40% dos pacientes.
► AVALIAÇÃO DA PROBABILIDADE CLÍNICA
(PRÉ-TESTE)
◦ Sintomas + achados clínicos com a presença de fatores predisponentes para TEV classificar os
pacientes com suspeita de TEP em categorias distintas de probabilidade clínica ou pré-teste aumento
real da prevalência de TEP confirmada.
◦ Escore de Genebra
◦ Escore de Wells
Escore de Genebra Versão Original Versão
simplificada
TEP ou TVP prévio 3 1
FC 75 – 94 bpm 3 1
FC >= 95 bpm 5 2
Cirurgia ou fratura no último mês 2 1
Hemoptise 2 1
Câncer em atividade 2 1
Dor em um dos MMII 3 1
Cordão venoso palpável e doloroso e edema unilateral 4 1
Idade > 65 anos 1 1
Probabilidade clínica
Baixa 0–3 0–1
Intermediária 4 – 10 2–4
Alta >= 11 >= 5
Escore de Wells Versão original Versão simplificada
Clínica de TVP (dor, edema, eritema e palpação de cordão 3 1
venoso no MI)
Diagnóstico alternativo é menos provável que TEP 3 1
FC > 100 bpm 1,5 1
Imobilização > 3 dias ou cirurgia nas últimas 4 semanas 1,5 1
TEP ou TVP prévio 1,5 1
Hemoptise 1 1
Câncer (atual ou tratado nos últimos 6 meses) 1 1
Probabilidade clínica TEP improvável <= 4
TEP provável > 4
Baixa <2
Intermediária 2–6
Alta >6
► EVITANDO O USO EXCESSIVO DE TESTES
DE DIAGNÓSTICO PARA EMBOLIA PULMONAR
◦ Os Critérios de Exclusão de Embolia Pulmonar (PERC) selecionar pacientes cuja probabilidade de ter
TEP é tão baixa que nem mesmo a investigação diagnóstica deve ser iniciada.
◦ Eles compreendem oito variáveis clínicas significativamente associadas à ausência de EP:
►ANGIORESSONÂNCIA MANÉTICA
PULMONAR
o Ainda não está pronta para a prática clínica sua baixa sensibilidade, à alta proporção de exames
inconclusivos e à sua baixa disponibilidade na maioria dos serviços de emergência.
► ECOCARDIOGRAFIA
◦ TEP aguda sobrecarga e disfunção da pressão do VD.
◦ A dilatação do VD é encontrada em > 25% dos pacientes com EP na ecocardiografia
transtorácica estratificação de risco da doença.
◦ Achados ecocardiográficos mais específicos alto valor preditivo positivo para PE, mesmo
na presença de doença cardiorrespiratória pré-existente.
◦ Assim, a combinação de um tempo de aceleração de ejeção pulmonar (medido na via de saída do
VD) < 60 ms com um gradiente de válvula tricúspide sistólica de pico <60 mmHg (sinal '60 / 60'),
ou com contratilidade deprimida da parede livre do VD em comparação ao ápice
"ecocardiográfico" do VD (sinal de McConnell), é sugestivo de EP. Presentes em apenas 12 e 20%
dos pacientes com PE, respectivamente.
►USG POR
COMPRESSÃO DE MMII
◦ Sensibilidade> 90% e uma especificidade de 95% para TVP
sintomática proximal.
◦ USG mostra uma TVP em 30-50% dos pacientes com PE em
pacientes com suspeita de PE suficiente para justificar o tratamento
anticoagulante sem testes adicionais.
◦ O único critério diagnóstico validado para TVP compressibilidade
incompleta da veia presença de um coágulo, enquanto as medições
de fluxo não são confiáveis.
◦ Em pacientes admitidos na emergência com instabilidade
hemodinâmica e suspeita de TEP USG MMII com ECOTT pode
aumentar ainda mais a especificidade.
◦ Por outro lado, um ecocardiograma sem sinais de disfunção do VD e
uma USG MMII normal excluíram TEP com um alto (96%) valor
preditivo negativo em um estudo.
►VENOGRAFIA POR TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
◦ Ao usar a angioTC pulmonar imagem das veias profundas das pernas durante a mesma aquisição.
◦ No entanto, essa abordagem não foi amplamente validada e o valor agregado da imagem venosa é
limitado.
◦ Além disso, o uso de venografia por TC está associado ao aumento das doses de radiação.
► AVALIAÇÃO DE GRAVIDADE E
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
◦ Estratificação de risco manejo apropriado
◦ Análise volumétrica de câmaras cardíacas; avaliação de refluxo de contraste para a veia cava
inferior
MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA
◦ Troponina elevada na admissão pior prognóstico na fase aguda / risco aumentado de mortalidade
(principalmente se associado a achados clínicos e de imagem);
◦ Valor preditivo negativo: troponina T de alta sensibilidade > 14pg < 75 anos // > 45pg > 75 anos
◦ Baixos níveis podem excluir evolução desfavorável alta sensibilidade e valor preditivo negativo
ORIGINAL AND SIMPLIFIED PULMONARY
EMBOLISM SEVERITY INDEX - PESI
◦ Insuficiência respiratória refratária shunt D/E forame oval patente ou defeito do septo atrial
OXIGENIOTERAPIA E VENTILAÇÃO
◦ Pacientes com falência de VD são sujeitos à hipotensão, que pode ser agravada durante indução anestésica, IOT,
ventilação com pressão positiva
◦ PCR: decisão de terapia trombolítica deve ser tomada precocemente uma vez iniciada, a RCP deve continuar
por pelo menos 60-90 min antes de encerrar as tentativas de ressuscitação
ANTICOAGULAÇÃO INICIAL
◦ Geralmente com HBPM ajustada por peso, Fondaparinux (menor risco de sangramento e
trombocitopenia em relação à HNF)
ANTICOAGULAÇÃO INICIAL
◦ HNF: instabilidade hemodinâmica evidente / descompensação hemodinâmica iminente necessidade
de abordagem com reperfusão primária / insuficiência renal grave (ClCr < 30 ml/ min) / obesidade grave
ANTICOAGULANTES ORAIS NÃO
ANTAGONISTAS DA VITAMINA K
◦ Inibem um fator ativado
DABIGATRANA TROMBINA
APIXABANA Xa
EDOXABANA Xa
RIVAROXABANA Xa
HBPM > DIAS WARFARINA INR 2-3
◦ Não está claro se a trombólise precoce na embolia pulmonar aguda (risco intermediário ou alto) tem
impacto em sintomas clínicos a longo prazo
REPERFUSÃO POR CATETER
PERCUTÂNEO
◦ Inserção de um cateter nas artérias pulmonares por via femoral
EMBOLECTOMIA CIRÚRGICA
◦ Pacientes de alto risco realizada com circulação extracorpórea incisão nas artérias pulmonares
retirada ou aspiração de coágulos
FILTROS DE VEIA CAVA
◦ Impedir mecanicamente que os coágulos atinjam a circulação pulmonar
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
◦ AC oral prolongado reduz risco de TEV recorrente (risco de sangramento//recorrência após descontinuação)