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ANGIO – FUNES – AULA 4 – P1

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

O tromboembolismo venoso (TEV) é constituído de duas condições básicas, a trombose venosa


profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP).

O coágulo se localiza nas artérias pulmonares. A definição de tromboembolia pulmonar é


quando ocorre uma impactação de um êmbolo que fica alojado em alguma artéria pulmonar
ou em algum ramo das artérias pulmonares.

- No caso do paciente com embolia pulmonar sempre temos que pedir um ECO venoso de
membro inferior

O QUE PODE OCORRER CASO O EMBOLO FIQUE LOCALIZADO NA ARTERIA OU ALGUM RAMO
DA ARTERIA PULMONAR ?

R = OCORRE AUMENTO DE PRESSÃO ENTRE O PONTO DE OBSTRUÇÃO E O VD (ARTERIA


PULMONAR), FAZENDO COM QUE TAMBEM OCORRA UM AUMENTO NA PRESSÃO DO VD,
CAUSANDO UMA DISTENSÃO DE VD, QUE RESULTA NA DISTENÇÃO DO NERVO VAFO,
CURSANDO COM APNEIA, BRADICARDIA E HIPOTENSÃO.

MUITA DAS VEZZES O PACIENTE ACABA TENDO UMA IC DIREITA AGUDA, FAZ CHOQUE
CARDIOGENICO E MORRE.

 ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS

- Taquipneia = tem uma oclusão mecânica da árvore arterial e isso compromete muito a troca
dos gases

- Broncoconstricção = devido ao processo inflamatório

- Hipoxemia = devido a obstrução mecânica e a broncoconstricção que dificulta a troca, sendo


acompanhada de hipercapnia.

 FISIOPATOLOGIA

As principais consequências fisiopatológicas das TEPS são hipertensão pulmonar e o cor


pulmonale agudo (falência de VD), além das alterações de ventilação-perfusão.
 DIAGNÓSTICO

- Clínico = TRÍADE CLÁSSICA DA EMBOLIA PULMONAR, composta por dor torácica súbita,
dispneia e hemoptise.

- Foram desenvolvidos escores de probabilidade pré testes de TEP

Escore de Pisa (internados) = de acordo com cada item é dada uma pontuação, no final soma e
vê se o paciente tem um risco leve, moderado ou elevado para embolia pulmonar

Escore de Wells (emergência) = vê se tem TEP provável ou improvável.

Escore de Genebra (emergência) = São para ver o risco de o paciente ter TEP ou não.

- Eles ajudam junto com exames complementares a dizer se deve prosseguir pra investigação
de TEP ou não

EX: paciente com suspeita de TEP, faz o escore de genebra e dá uma probabilidade baixa, faz o
d-dímero e se ele der negativo não precisa continuar com a investigação.

 BIOMARCADORES

1º dímero-d = alto valor preditivo negativo para tep

- Dímero-d negativo e baixa suspeita clínica: exclui tep

- Dímero-d negativo e alta suspeita clínica: investigação de tep por imagem

- Dímero-d positivo: investigação de tep por imagem

paciente chega com suspeita de TEP o correto é aplicar um daqueles escores, ao aplicar esse
teste vamos saber se o paciente tem baixa, moderada ou alta probabilidade de ter TEP. Se o
paciente tem probabilidade baixa sempre pedir o d-dímero e se ele vem negativo, não precisa
pedir mais nenhum exame, pode excluir TEP. Se tiver probabilidade alta ou intermediária e o
d-dímero vier negativo, tem que pedir TC ou cintilografia. Nesse caso, o d-dímero ajuda nos
casos de baixa probabilidade, que não precisa pedir TC ou cintilografia.

2º troponinas cardíaca = prognostico nos pacientes com TEP. Aparece principalmente nos
casos de embolia pulmonar maciça.

3º peptídeo natriurético cerebral (bnp) = Aumenta no sangue quando tem aumento da


cavidade cardíaca.

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