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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
- Toda vez que temos uma embolia, significa que algum componente migrou pelo sangue e obstruiu a circulação pulmonar:
No TEP, mais comumente a gente fala de um trombo que ocasionou essa obstrução. Normalmente esse trombo vem de uma trombose de
território ílio-femoral
FATORES DE RISCO
- A maioria dos pacientes com TVP são assintomáticos = diagnostico difícil, devemos sempre suspeitar pela avaliação dos fatores de risco
- Trombo de membro inferior, na panturrilha, não é o trombo mais grave. Quando ele se estende e
passa ter componente íleo- femoral ele passa a ser mais grave. Quanto mais proximal, maior o
risco de TEP.
a) Diagnóstico
- Vamos fazer USG de MMII com doppler (usamos o transdutor linear/retilíneo que é bom para
estruturas superficiais e vasculares) para fechar o diagnostico
O padrão ouro é a Venografia que é um exame invasivo, mas não é a primeira escolha, o principal
método que usamos é a USG com doppler
- A veia é geralmente de fácil colabamento a pressão, no paciente com TVP, vamos ter perda da compressibilidade (lúmen não colaba)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
4) Hemoptise = o trombo causa aumento da pressão vascular causando ruptura dos vasinhos = DD com CA e TB
5) Sibilância = pode estar presente por uma broncocontricção reativa a esse processo vascular = Diagnostico diferencial com Asma, DPOC
. Quando a oclusão é proximal e mais grosseira o sangue não consegue passar mais do VD para o VE pq toda a saída do VD é obstruída pelo
trombo
. Ainda, devido ao trombo proximal, o VD que não lida bem contra grandes pressões, começa a falhar.
DIAGNÓSTICO
a) Exames complementares
Esse padrão S1Q3T3 é mais teórico, de prova, não é comum na prática médica, pouca sensibilidade, mas fala muito a favor de TEP.
- Além da gaso e do ECG podemos fazer uma Radiografia de tórax no TEP, que na maioria das vezes vai estar normal, porém, podemos ter 2
achados secundários ao TEP que podem aparecer:
. Westermark e Hampton
b) Algoritmo diagnóstico
TRATAMENTO
- Para todo mundo vamos fazer anticoagulante para impedir a formação de um novo trombo. Lembrar que nosso sistema fibrinolítico vai
dissolver esse trombo ao longo dos dias
HBPM = Clexane = enoxaparina = posologia mais fácil, utilizado por via subcutânea, não precisa ficar monitorando com exame, tem menor
chance de fazer trombocitopenia que a HNF = É CARO PARA USAR EM CASA
EM CASA, continua a anticoagulaçao com warfarina (via oral) = Antagonista da vitamina k (fatores dependentes da vitamina K são 2,7,9,10) =
monitora a ação com INR
Warfarin demora de 48h até dias para começar a agir, assim, a gente inicia tanto a heparina quanto o warfarin pra quando tirar o Clexane o
warfarin já está fazendo efeito
- Anticoagulantes de ação direta = Dabigatrana/rivaroxabana = age rápido, não precisa ficar monitorando = São drogas de escolha de tiver
disponível
- Paciente com TEP maciço e instabilidade (presença de Insuficiência de VD é indicação relativa) = trombolizar até o 14 dia do início do quadro
= Alteplase