Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O AVE deve ser considerado fator predisponente para tromboembolismo venoso. A perda
do tônus muscular reduz o retorno venoso, gerando estase no segmento acometido.
® Embolia maciça – representa 5 a 10% dos casos e caracteriza-se por trombose ® Achados clínicos nas embolias pequenas (submaciça): dor torácica, dor pleurítica,
extensa afetando pelo menos metade da vasculatura pulmonar. Dispneia, dispneia, taquipneia, tosse, hemoptise/hemoptoicos, taquicardia, febre, cianose.
síncope, hipotensão e cianose são sinais característicos. Os pacientes com EP ® Achados clínicos nas embolias grandes (maciça): síncope, hipotensão
maciça podem se apresentar em choque cardiogênico e morrer com falência de arterial/choque, taquicardia, febre, cianose.
múltiplos órgãos.
As manifestações clínicas da TVP são baseadas na inflamação da parede do vaso e na
® Embolia submaciça- responde por 20 a 25% dos casos e caracteriza-se por
obstrução venosa. A primeira pode levar a dor, hiperestesia, rubor e calor no local da
disfunção do VD, embora a pressão arterial sistêmica permaneça normal.
inflamação, enquanto a última acarreta edema, com aumento do diâmetro da região da
® Infarto pulmonar- a combinação de insuficiência cardíaca direita e liberação de
perna drenada pelas veias envolvidas. A presença de sinal de Homns, representado pela
biomarcadores cardíacos sinaliza um alto risco de deterioração clínica;
dor à dorso-flexão do pé, reforça a suspeita de TVP. Entretanto, menos de 50% dos
® Embolia de baixo risco- representa cerca de 65 a 75% dos casos. Tem prognóstico
pacientes com TVP apresentam sinais clínicos que permitam o diagnósticos.
excelente.
Nos pacientes estáveis clinicamente, a dispneia e a dor torácica são os sintomas mais Como diagnosticar o paciente?
frequentes. Escore de Wells:
A dor torácica do tipo pleurítica correlaciona-se com os êmbolos que alcançam a periferia
® Wells < 2 pontos: baixa probabilidade de TEP;
dos pulmões, levando ao infarto ou à hemorragia pulmonar. O infarto pulmonar ocorre
® Well entre 2 e 6 pontos: risco intermediário para TEP;
quando as artérias brônquicas não são capazes de promover circulação colateral para o
® Well ≥ 7 pontos: alto risco para TEP
segmento pulmonar não perfundido. Nesses casos, a hemoptise pode estar presente. A
dor torácica com característica de angina de peito pode ser observada nos casos graves, O diagnóstico de TEP é baseado na probabilidade clinica, no exame de D-dímero e exames
em que a sobrecarga aguda do VD pode provocar isquemia miocárdica secundária. de imagem.
A hipotensão arterial sistêmica caracteriza os pacientes com EP maciço. Nesse subgrupo, ® D-dímeo < 500 ng∕ml e baixo risco para TEP = baixa probabilidade;
podem ser observadas manifestações clínicas da insuficiência ventricular direita, como o ® D-dímero > 500 ng∕ml e baixo risco para TEP = uso de outro exame;
aumento da Pressão venosa jugular e o aumento do componente pulmonar da 2º bulha ® D-dímero < 500 ng∕ml e risco intermediário para TEP= não necessita de exames
cardíaca. A taquipneia, também frequente, pode se associar com à presença de 3º bulha, radiológicos para confirmar TEP;
produzindo ritmo de galope. Um sopro de insuficiência tricúspide pode ser auscultado em ® D-dímero < 500 ng∕ml e alto risco para TEP = solicitação de outros exames;
alguns pacientes, sendo um sinal da dilatação do VD. Cor pulmonale agudo, secundário à
EP maciça, apresenta alta mortalidade, sendo, porém a apresentação menos frequente. A RX de tórax:
sincope também é vista como forma de apresentação secundária à instabilidade
® Derrame pleural e atelectasias;
hemodinâmica. A súbita redução do DB causa hipofluxo cerebral, levando, à perda do
® Sinal de westermark: áreas de hipoperfusão pulmonar;
tônus postural.
® Sinal de Palla: dilatação da artéria pulmonar;
O Task Force on Pulmonary Embolism, da Sociedade Europeia de Cardiologia, classificou ® Sinal de Hampton: corresponde a área de infarto ou hemorragia pulmonar, que
clinicamente a EP em 3 grupos. A EP maciça se manifesta com quadro de choque ou forma necrose e área de atelectasia, podendo estar∕não associado a derrame
hipotensão arterial, definida como a PAS < 90 mmHg ou queda da PA arterial ≥ 40 mmHg pleural.
por mais de 15 min, não sendo causada por arritmia, hipovolemia e sepsis. O diagnóstico
Eletrocardiograma:
de EP não-maciça é estabelecido na ausência dos sinais de EP maciça. Entre os pacientes
® Taquicardia sinusal; Oxignear o paciente se a saturação for < 90%, se o paciente estiviver com instabilidade
® S1Q3T3; hemodinâmica e queda do nível de consciência -> ITO;