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TROMBOEMBOLIA PULMONAR
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_JOANA_.pdf
Eventos que passam despercebidos até que ocorra de fato a TEP, como as TVP,
mais controladas e assintomáticas, que podem progredir se não diagnosticada e
resolvida por conta própria. TEP fatal é o menos comum dos TEPs
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Estados ooncologicos, gestação, perido periparto, terapia estrogenica, traumas,
cirurgias (especialmente quadril e joelho), trombofilia, geram um estado de
hipercoagulabilidade
Estase sanguinea
Os embolos acescendem pela veia cava ifnerior, acessam o coração pelo átrio
direito, VD, e por fim para a circulação pulmonar.
EPIDEMIOLOGIA
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Nos EUA, a TEV ocorre em cerca de 100 pessoas a cada 100 mil habitantes;
FATORES DE RISCO
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Qualquer fator que altere um dos fatores da triade aumentam a chance de
ocorrencia, como gravidez, ICC, IAM, ACO, idade >40 anos, TEV prévia, trauma,
cirurgia recente, terapia de reposição hormonal, etc.;
Suspeita clínica:
Sintomas inespecíficos
hemoptise e tosse
sincope
crepitações
Taquicardia e taquipneia
Hiperfonese de B2 na ausculta
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Pneumo ou exacerbações de asma ou dpoc que são refratárias
taquiarritmias inexplicada
Exames de apoio
Rx de torax - não diagnostica, mas ajuda mostrando um dg alternativos
(pmeumonia, pneumotorax) e raramente alguns sinais - então serve para
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descartar outras situações clínicas como a pneumonia. Derrame pleural e
atelectasias são comuns
Achados clássicos:
Oligoemia (Sinal de Westermark) - trombo tão central que oclui e deixa todo
pulmão sem sangue. Pulmão todo preto no RX pois não está sendo
perfundido devido o déficit causado pelo embolo.
Padrão clássico S1-Q3-T3 descrito pela TEP aguda é bem raro - sinal de
sobrecarga de camara direita, não é patognomonico da TEP, pois pode
ser hipertensão pulmonar; normalmente o que aparece, além de estar
normal, uma taqui sinusal; aumenta a chance mas não diagnostica.
Aprofundamento da onda S em DI
Aparecimento da Q em DIII
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Ecocardiograma - bom exame de apoio; demonstra sinais precisos de
sobrecarga nas camaras direitas; Não invasivo e de baixa sensibilidade ao TEP.
ECO está normal em TEP estável com sintomas. Auxilia para mostrar sinais
indicativos de hipertensão pulmonar associada a TEP. Raramente consegue
visualizar o embolo por si, tendo como utilidade demonstrar sinais indiretos.
D-dímero
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marcador de fibrinólise - aumenta em estado de hipercoagulabilidade, por
isso muito pouco específico e bastante sensivel - não diagnostica, mas
ele afasta o dg de TEP. Entra como exame quando nos critérios de wells no
TEP baixo ou improvável, se eu já acho que é TEP o d dimero não adianta -
se tem alta probabilidade não descarta por conta do d dimero negativo, pois
não é específico
Todos os tópicos devem ESTAR COMPATÍVEIS com o paciente, deve ter essa
apresentação:
FC abaixo de 100
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Exames de confirmação
US doppler de membros inferiores
Cintilografia pulmonar V
Não é o mais comum para dg, mas pode ser utilizado principalmente no tep
cronico
Angio TC de torax
Exame de escolha no dg, mais acessível e mais usado quando há TEP provável
ou em casos de TEP improvável com D dimero positivo;
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Também ajuda a descartar outras possibilidades e outras patologias - descartou
o TEP e deu o diagnóstico de outra doença, dg alternativo
CLASSIFICAÇÃO DO TEP
Serve para definir o tratamento do paciente
b. Com disfunção do VD
d. Risco intermediário, maioria dos casos. Pode passar a ser TEP com
instabilidade hemodinâmica
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TEP improvavel - d dimero negativo - não é TEP
TEP provável - angio tc
PROGNÓSTICO
Principal ferramente é o PESI 1 a 5 - de paciente não grave ao paciente que
demanda UTI - para definição do local do tratamento
Hestia criteria
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TRATAMENTO
mantida por pelo menos 3 a 6 meses - em alguns casos, pro resto da vida.
Pode ser:
Parenteral - depois muda para oral
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Heparina de baixo peso molecular - no dia dia
Continuado até o INR manter-se entre 2-3 por dois dias consecutivos
Clearence <30ml/min
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Oral
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Novos anticoagulantes orais - NOACs - não antagonistas da vitamina K
Alto risco de sangramento - beneficio no TEP de alto risco que se o pct for só
anticoagulado pode morrer, por isso vale o risco do sangramento. Nos demais,
não vale o risco, deixa anticoagulado e espera estabilizar
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Até 14 dias apra trombolizar um TEP
instável
Consenso brasileiro de
tromboembolismo pulmonar
TEP com estabilidade DVD -
submaciço,
Tratatamento adjuvante
Cirurgia com filtor em veia cava - 90% dos Tep tem origem nos membros
inferior
Faz quando o paciente não pode anticoagular - Não devem ser usados de
rotina
Serve para não piorar pois não trata, evita a piora do quadro clinico, não
devem ser usados de rotina
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Terapias intervencionistas
TEP instável que não pode trombolisar e tem esse recurso à disposição
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