TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

E DPOC

Prof. Bernardo Marshall

 TEP
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O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma síndrome clínica que resulta da oclusão da circulação arterial pulmonar por
um ou mais êmbolos. A maioria dos casos resulta de evento trombótico fonte e, portanto, a condição é frequentemente
denominada tromboembolismo pulmonar.
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Eventos tromboembólicos estão relacionados, em > 90% dos casos, notadamente trombose venosa profunda (TVP)
-coxa e pelve, raramente veias renais, membros superiores ou do ventrículo direito (VD).
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Outras fontes:
– embolia gordurosa
– embolia tumoral
– Embolia séptica
– embolia do líquido amniótico
– Etc...
TEP
ASPECTOS CLÍNICOS:
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Tríade clássica: dispnéia, dor torácica e hemoptise
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Presença de trombose venosa profunda (ex. MMII)
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O ECG pode mostrar:
– taquicardia sinusal: a anormalidade mais comum
– bloqueio incompleto ou completo do ramo direito
– onda R proeminente na derivação V1
– desvio do eixo
– inversões simultâneas da onda T nas derivações da parede inferior e ântero-septal
– Padrão S I Q III T III
TEP
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Fatores de risco
– estados de hipercoagulabilidade primários (deficiência de proteína C, deficiência de proteína S,
deficiência de antitrombina III, anticoagulante lúpico, fator V Leiden
– cirurgia recente
– gravidez
– repouso prolongado / imobilidade
– malignidade: incluindo mieloma múltiplo
– HIV: 2-10 x risco aumentado
– uso de contraceptivos orais
– Trombose venosa profunda conhecida ou anterior
– presença de aneurismas venosos (ex. aneurisma venoso poplíteo, insuficiência ventricular direita).
TEP
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Marcadores: D-dímero é comumente usado como teste de
triagem em pacientes com avaliação clínica de baixa e
moderada probabilidade, nestes pacientes:
– o dímero D normal tem quase 100% de valor preditivo negativo
(praticamente exclui o EP)
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D-dímero elevado é observado na EP, mas é inespecífico:
indica a necessidade de mais testes se houver suspeita de
embolia pulmonar.
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D-dímero não ajuda nos casos de alta probabilidade.
TEP
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CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
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AGUDO X CRÔNICO
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Radiografia simples de tórax
– Pouco sensível
– Sinais radiográficos
TEP: Sinal de Fleischner
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Proeminência radiográfica de artéria pulmonar central
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Pouco sensível mas bastante específico
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Mais frequente no TEP maciço ( definido
angiograficamente como um TEP que envolve mais de
50% dos ramos principais da artéria pulmonar).
TEP: Sinal de Fleischner (20%)
TEP sinal/corcunda de Hampton 20%
TEP Sinal De Westmark (10%)
TEP DERRAME PLEURAL (30%)
TEP-SINAL DE PALLA (25%)
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Aumento da art. pulmonar
descendente direita.
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Quando associado a Wester-
mark relaciona-se a oclu-
são de artéria lobar ou
segmentar.
TEP RADIOGRAFIA E TC
TEP-TOMOGRAFIA
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Angiografia pulmonar por tomografia
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Falhas de enchimento pelo meio de contraste
TEP TOMOGRAFIA
TEP TOMOGRAFIA
 TEP CRÔNICO
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Obstrução total/subtotal
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Art. pulmonar ectasiada
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Área de infarto no parênquima
TEP CRÔNICO
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OUTROS SINAIS:
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Sinais relacionados à hipertensão pulmonar
– aumento das artérias pulmonares principais
– as artérias pulmonares periféricas em segmentos afetados
podem estar estreitadas
– calcificação arterial pulmonar, trombos calcificados
– vasos pulmonares tortuosos
– Hipertrofia ventricular direita
TEP TOMOGRAFIA
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sinais parenquimatosos (muitas vezes não específicos):
– cicatrizes
– padrão de perfusão em mosaico
– opacidades focais em vidro fosco
– Alterações brônquicas e bronquiolares
TEP RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
CASO CLINICO
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Homem de 25 anos com história de falta de ar.
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Início súbito
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Evoluindo com hemoptise
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HPP: refere cirurgia de joelho há cerca de 12 dias.
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Nega febre
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Nega tosse ou expectoração
CASO CLINICO
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DOPPLER DE MMII
Radiografia de tórax
TC COM CONTRASTE
DPOC- DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
CONCEITO
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A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) representa
um espectro de doenças obstrutivas das vias aéreas.
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Inclui dois componentes principais que são:
– Bronquite crônica - doença das pequenas vias aéreas
– Enfisema .
DPOC
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FATORES DE RISCO
– tabagismo
– exposição industrial (por exemplo, mineração)
– fibrose cística
– deficiência de alfa-1 antitripsina
– uso de drogas intravenosas
– síndromes de imunodeficiência
– vasculites e desordens do tecido conjuntivo
DPOC- Clinica
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Os sintomas:
– Dispneia aos esforços
– Sibilos, tosse produtiva, respiração ruidosa e uso de músculos
acessórios.
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Pacientes com bronquite crônica são classicamente "Blue
bloaters".
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Aqueles com enfisema são conhecidos como sopradores rosas.
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Casos avançados, perda de massa muscular, edema periférico
telangectasias etc...
DPOC- RADIOGRAFIA
DPOC- RX
DPOC TOMOGRAFIA
DPOC- BRONQUITE CRONICA
BRONQUITE CRÔNICA
OBRIGADO !!!!