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Infecções de vias
⚠ Fibrose cística (FC)
aéreas superiores
Infecções
respiratórias I, II
⚠ Sinusite bacteriana
Síndrome gripal
Infecções de vias
aéreas superiores
⚠ Otite média aguda (OMA)
Otite externa
⚠ Faringoamigdalites
PFAPA
⚠ Mononucleose infecciosa
4
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Anatomia do nariz e
seios paranasais em
diferentes faixas etárias
5
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Rinossinusite viral aguda
(resfriado comum)
Diagnóstico Clínico
6
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Sinusite bacteriana
Etiologia
Complicações
7
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Sinusite bacteriana
Etiologia
8
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Sinusite bacteriana
Diagnóstico
Clínico
Tratamento
9
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Sinusite bacteriana
Diagnóstico
Critérios
diagnósticos
10
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Sinusite bacteriana
Diagnóstico
Em sinusite bacteriana aguda
Primeira linha (segundo
Tratamento Amoxicilina não complicada em situações
a Academia Americana
45 mg/kg/dia nas quais não há suspeita de
de Pediatria - AAP)
resistência antimicrobiana
Alterações
na afinidade Tratamento:
Streptococcus das proteínas dobrar a dose
Tratamento pneumoniae ligadoras de da amoxicilina
penicilina ao (90 mg/kg/dia)
antibiótico
Se considerar
a resistência
Tratamento:
bacteriana,
associar um
deve-se Haemophilus
Produção de inibidor de
considerar os influenzae
betalactamase betalactamase,
possíveis agentes não tipável
como o
etiológicos e
clavulanato
seus mecanismos
de resistência
Tratamento:
associar um
Moraxella Produção de inibidor de
catarrhalis betalactamase betalactamase,
como o
clavulanato
11
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Sinusite bacteriana
Complicações Características clínicas da celulite pré-septal e pós-septal
Características
Celulite pré-septal Celulite orbital
clínicas
Edema palpebral
Sim Sim
com ou sem eritema
Sim; pode causar
Dor ocular Pode estar presente
dor ocular profunda
Dor à movimentação
Não Sim
ocular
Geralmente, mas
Proptose Não
pode ser sutil
Oftalmoplegia com
Não Pode estar presente
ou sem diplopia
Alteração visual Não Pode estar presente
Meningite, empiema e
Intracranianas
trombose de seio cavernoso
Ósseas Osteomielite
12
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Síndrome gripal
Etiologia Influenza A e B, H1N1 e coronavírus
Síndrome gripal
Na ausência de outro diagnóstico específico, considerar o paciente com febre, de início súbito, mesmo que
referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou artralgia.
Obs: em crianças com menos de 2 anos de idade, considerar, na ausência de outro diagnóstico específico, febre
de início súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios: tosse, coriza e obstrução nasal.
Síndrome
• Dispneia
• Desconforto respiratório
• Saturação de O₂ menor que 95% ou
gripal
• Exacerbação de doença preexistente
NÃO SIM
• Choque
• Disfunção de órgãos vitais
• Insuficiência respiratória ou
• Instabilidade hemodinâmica
• Oseltamivir
• Oseltamivir • Oseltamivir
• Medicamentos
• Antibioticoterapia • Antibioticoterapia
sintomáticos
• Medicamentos • Hidratação venosa • Hidratação venosa
• Exames radiográficos
sintomáticos • Exames radiográficos • Exames radiográficos
(inclusive na gestante)
• Aumentar a ingestão (inclusive na gestante) (inclusive na gestante)
ou outros na presença
de líquidos orais • Oxigenoterapia sob • Oxigenioterapia sob
de sinais de agravamento
monitoramento e monitoramento e
• Aumentar a ingestão
• Exames complementares • Exames Complementares
de líquidos orais
Acompanhamento
Acompanhamento Acompanhamento Acompanhamento
Leito de internação
Ambulatorial Ambulatorial Leito de terapia intensiva
Retorno
Com sinais de piora do Retorno Notificar e Notificar e
estado clínico ou com Em 48h ou em caso coletar exames coletar exames
o aparecimento de de sinais de gravidade específicos específicos
sinais de gravidade
*Fatores de risco: população indígena aldeada ou com dificuldade de acesso; gestantes; puérperas (até duas semanas após o
parto); crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6
meses com maior taxa de mortalidade); adultos (≥ 60 anos); pneumopatias (incluindo asma); cardiovasculopatias (excluindo
hipertensão arterial sistêmica); doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme); distúrbios metabólicos (incluindo diabetes
mellitus); transtornos neurológicos e do desenvolvimento que possam comprometer a função respiratória ou aumentar o risco
de aspiração (disfunção congênita, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, AVC ou doenças
neuromusculares); imunossupressão (medicamentos, neoplasias, HIV/aids); nefropatias e hepatopatias; obesidade (especialmente
aqueles com índice de massa corporal – IMC ≥ 40 em adultos); pacientes com tuberculose de todas as formas.
** Sinais de piora do estado clínico: aparecimento de dispneia ou taquipneia. Persistência ou aumento da febre por mais de três
dias ou retorno após 48 horas de período afebril. Alteração do sensório (confusão mental, sonolência, letargia). Hipotensão arterial.
Diurese abaixo de 400 ml em 24 horas. Desidratação. Exacerbação de doença preexistente. Miosite comprovada por
creatinofosfoquinase – CPK (≥ 2 a 3 vezes). Elevação da creatinina sérica acima de 2,0 mg/dL. Exacerbação dos sintomas
gastrointestinais em crianças.
Diagnóstico e conduta
13
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Otite média
aguda (OMA)
Etiologia
Miringite bolhosa
⚠ Otite média
Fatores protetores para OMA
aguda (OMA)
Tratamento
Complicações
14
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Otite média
aguda (OMA) Streptococcus pneumoniae
Etiologia
Miringite bolhosa
Haemophilus Pode-se apresentar como otite média aguda (OMA)
Fatores de risco Etiologia
para OMA
influenzae não tipável associada a conjuntivite purulenta e eritematosa
Fatores protetores
para OMA
Moraxella catarrhalis
15
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Otite média
Inespecífico: frequentemente após
aguda (OMA) ou durante um resfriado comum, com
Quadro clínico febre, irritabilidade e redução do apetite
e diagnóstico Lactentes
Quadro clínico
Crianças mais velhas Otalgia e hipoacusia
e diagnóstico
Hiperemia e
opacidade da Sinal mais específico
membrana
timpânica
Abaulamento
Otoscopia da membrana
timpânica (MT)
Otorreia
Avaliação da otoscopia
16
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Otite média
aguda (OMA)
Tratamento Conduta na otite média aguda
Sinais/sintomas
Idade Otorreia OMA bilateral OMA unilateral
graves*
6 meses ATB ou
ATB ATB ATB
a 2 anos observação
ATB ou ATB ou
≥ 2 anos ATB ATB
observação observação
*Toxemia, otalgia persistente por mais de 48 horas, temperatura ≥ 39 °C nas últimas
48 horas, ou se houver seguimento incerto
Legenda: OMA = otite média aguda; ATB = antibioticoterapia.
No Brasil: 40 a
Tratamento 50 mg/kg/dia por 10 dias
Amoxicilina
Referências americanas
(pneumococo resistente):
80 a 90 mg/kg/dia
17
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Otite média Deslocamento anterior e
aguda (OMA)
inferior do pavilhão auricular
Complicações
Mastoidite
aguda
Complicações
18
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Otite externa
19
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Faringoamigdalites
Etiologia
Quadro
clínico
⚠ Faringoamigdalites Diagnóstico
Complicações das
faringoamigdalites bacterianas
Tratamento
20
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Faringoamigdalites
Etiologia
Moraxella (15%)
21
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Faringoamigdalites
Quadro clínico
Achados clínicos e epidemiológicos sugestivos de infecção por
estreptococo beta-hemolítico do grupo A (EBHGA) ou vírus
Infecção por EBHGA Infecção por vírus
Febre Tosse
Cefaleia Diarreia
Petéquias no palato
Linfonoadenopatia cervical
anterior dolorosa
Ocorrência no inverno
ou início da primavera
História de contato com indivíduo
com faringotonsilite estreptocócica
Exantema escarlatiniforme
22
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Faringoamigdalites
Diagnóstico
23
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Faringoamigdalites
Febre reumática e Geralmente ocorrem
glomerulonefrite de 1 a 3 semanas
Complicações das
faringoamigdalites Não aguda pós-infecciosa após a infecção
bacterianas
supurativas
Raro: síndrome do choque tóxico estreptocócico
Causado principalmente
pelo Staphylococcus aureus
Tomografia
Supurativas
Exames computadorizada
complementares avalia a extensão
Abscesso do abscesso
retrofaríngeo;
adenite/
Antibioticoterapia
abscesso
cervical Tratamento
Em alguns casos:
drenagem do abscesso
24
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Faringoamigdalites
Tratamento
25
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
PFAPA
Ocorre em crianças
de 1 a 5 anos
Febre periódica
Estomatite aftosa
PFAPA Caracterizada por:
Faringite
Adenite cervical
26
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Mononucleose
infecciosa
Etiologia
Manifestações clínicas
⚠ Mononucleose
Exames laboratoriais
infecciosa
Tratamento
Complicação
27
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Mononucleose
Etiologia Epstein-Barr vírus (EBV)
infecciosa
Etiologia
Faringite, com odinofagia intensa, fadiga,
Manifestações febre e linfadenopatia generalizada
clínicas
Manifestações
clínicas
Tratamento Sintomáticos
29
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
Epidemiologia e etiologia
Profilaxia
30
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
Epidemiologia
e etiologia
Maior incidência em
crianças entre 5 e 15 anos
31
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
⚠ Quadro clínico
e diagnóstico
32
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
⚠ Quadro clínico
e diagnóstico
Critérios de Jones revisados para diagnóstico inicial de FR
Critérios de Jones em populações de risco moderado a alto (Brasil)
revisados para
diagnóstico inicial Deve haver ao menos 2 critérios maiores OU 1 maior e 2 menores,
de FR em populações associados a evidência de infecção estreptocócica anterior*:
de risco moderado
a alto (Brasil) Maiores
Coreia
Eritema marginado
Nódulos subcutâneos
Menores
Monoartralgia
Febre (≥ 38 °C)
33
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
⚠ Quadro clínico
e diagnóstico
Critérios de Jones revisados para diagnóstico
Critérios de Jones inicial de FR em populações de baixo risco
revisados para
diagnóstico inicial de Deve haver ao menos 2 critérios maiores OU 1 maior e 2 menores,
FR em populações associados a evidência de infecção estreptocócica anterior*:
de baixo risco
Maiores
Poliartrite
Coreia
Eritema marginado
Nódulos subcutâneos
Menores
Poliartralgia
34
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
⚠ Quadro clínico
e diagnóstico
Características
das manifestações
clínicas
Artrite
Características das
Cardite
manifestações clínicas
Coreia de Sydenham
35
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
⚠ Quadro clínico
e diagnóstico
Características
das manifestações
clínicas
Manifestação mais comum
Artrite (70% dos casos)
Cardite
Acomete principalmente
Artrite
grandes articulações
Em cerca de metade
dos casos de FR
Válvulas mais
Cardite acometidas:
mitral e aórtica Pancardite (endocárdio + miocárdio + pericárdio)
36
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
⚠ Quadro clínico
e diagnóstico Indica o envolvimento do sistema nervoso central
Características
das manifestações
clínicas Período de latência de 1 a 6 meses
Coreia de
Sydenham
Pode apresentar-se como única manifestação da febre reumática
Há dificuldade na escrita,
disartria e disfagia
37
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
⚠ Quadro clínico
e diagnóstico
Critérios OMS
para o diagnóstico
do primeiro episódio
de FR, recorrências e
cardiopatia reumática
crônica
Critérios OMS para o diagnóstico do primeiro episódio de FR,
recorrências e cardiopatia reumática crônica
38
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
Tratamento
Tratamento
Prednisona ou prednisolona
Cardite
Manejo da ICC
39
Febre reumática (FR) Infecções respiratórias I, II
Profilaxia
< 20 Kg:
Prevenir novas Penicilina G 600.000 UI
infecções e surtos benzatina
Profilaxia IM a cada
21 dias > 20 Kg:
Antibioticoterapia 1.200.000 UI
Penicilina V
(oral) a cada 12h
Secundária
40
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Crupe viral
Supraglotite
(ou epiglotite)
Traqueíte bacteriana
Obstrução de vias
aéreas superiores
Crupe espasmódico
Abscesso
retrofaríngeo
Outras causas de
estridorretrofaríngeo
41
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Crupe viral
Classificação e
quadro clínico
conforme
o acometimento das
vias aéreas
Etiologia (principal)
Epidemiologia
Quadro clínico
Classificação e quadro clínico conforme
o acometimento das vias aéreas
Diagnóstico
Tratamento
Etiologia (principal)
Epidemiologia
⚠ Crupe viral
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
42
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Crupe viral
Classificação e
quadro clínico
conforme
o acometimento das
vias aéreas
Etiologia (principal)
Epidemiologia
Quadro clínico
Restrito à laringe, manifesta-se principalmente
Diagnóstico Laringite
Tratamento
com rouquidão e tosse ladrante
Acometimento de laringe,
traqueia e brônquios; além dos
Laringotraqueobronquite sintomas de laringotraqueíte,
há sibilos e tempo
expiratório prolongado
43
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Crupe viral Parainfluenza (tipos 1, 2 e 3)
Classificação e
quadro clínico
conforme Etiologia (principal) Influenza A e B
o acometimento das
vias aéreas
Etiologia (principal) Vírus sincicial respiratório
Epidemiologia
Quadro clínico Principalmente em crianças de 1 a 6 anos,
Diagnóstico com maior incidência aos 18 meses
Tratamento Epidemiologia
Mais comum no sexo masculino
Sinal 0 1 2 3
44
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
⚠ Crupe viral Clínico
Classificação e
quadro clínico Diagnóstico Estreitamento de traqueia
conforme Não há necessidade
o acometimento das subglótica (sinal da "torre
de realizar radiografia
vias aéreas de igreja" ou "ponta de
cervical
Etiologia (principal) lápis") é de pouco valor
Epidemiologia
Quadro clínico
Crianças saudáveis com
Diagnóstico
estreitamento anatômico
Tratamento
local podem apresentar
radiografia semelhante
45
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Supraglotite
(ou epiglotite)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
Etiologia
Quadro clínico
Supraglotite
(ou epiglotite)
Diagnóstico
Tratamento
46
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Supraglotite
(ou epiglotite)
Etiologia
Haemophilus influenzae do tipo B (Hib), Streptococcus pyogenes,
Quadro clínico Etiologia
Staphylococcus aureus, vírus e Candida
Diagnóstico
Tratamento
Início súbito, febre alta, odinofagia, disfagia
e desconforto respiratório progressivo,
associado à toxemia precoce
Clínico
47
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Supraglotite
(ou epiglotite)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
48
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Traqueíte bacteriana
Também
denominada crupe
membranoso, crupe
pseudomembranoso
ou laringotraqueíte
membranosa
Epidemiologia
Etiologia
Quadro clínico
Também denominada crupe membranoso, crupe
Tratamento
pseudomembranoso ou laringotraqueíte membranosa
Epidemiologia
Quadro clínico
Tratamento
49
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Traqueíte bacteriana Também denominada crupe membranoso, crupe
Também pseudomembranoso ou laringotraqueíte membranosa
denominada crupe
membranoso, crupe
pseudomembranoso
ou laringotraqueíte
Epidemiologia Principalmente em meninos menores de 6 anos
membranosa
Epidemiologia
Staphylococcus aureus (principal), estreptococos,
Etiologia
Moraxella catarrhalis e Haemophilus sp
Quadro clínico
Tratamento Etiologia
Influenza, parainfluenza,
Frequentemente há
vírus sincicial respiratório
coinfecção viral
e sarampo
Tratamento
Oxacilina + cefalosporinas
Antibioticoterapia
de 2ª ou 3ª gerações
50
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Crupe espasmódico
Abscesso retrofaríngeo
Outras causas
de estridor
51
Obstrução de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas superiores
Crupe espasmódico
Abscesso retrofaríngeo
Outras causas Crianças menores de 6 anos, sendo a metade
de estridor Epidemiologia
das ocorrências em crianças de 6 meses a 1 ano
52
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Coqueluche
53
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
Definição de taquipneia
conforme a faixa etária
⚠ Bronquiolite viral
aguda
54
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
Definição de taquipneia
conforme a faixa etária
⚠ Bronquiolite viral
aguda
Etiologia
Fatores de risco
Quadro clínico
Exames complementares
Tratamento
Profilaxia
Complicações
55
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
Definição de taquipneia
conforme a faixa etária
⚠ Bronquiolite viral
aguda
Acomete crianças
menores de 2 anos Principal: vírus sincicial respiratório (VSR)
Etiologia
Fatores de risco Etiologia Outros vírus: rinovírus
Quadro clínico
(principal vírus na coinfecção),
Diagnóstico
metapneumovírus, influenza,
Exames
complementares
parainfluenza, bocavírus,
Tratamento
coronavírus e enterovírus
Profilaxia
Complicações Prematuridade, ausência de aleitamento
materno, baixo peso ao nascer,
exposição ao tabagismo
56
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
Definição de taquipneia
conforme a faixa etária
⚠ Bronquiolite viral
aguda Coriza, espirros, tosse, obstrução nasal
Acomete crianças Inicialmente: acometimento
menores de 2 anos de vias aéreas superiores
Etiologia Pode ocorrer febre baixa
Fatores de risco
Quadro clínico
Sinais de desconforto
Diagnóstico
respiratório: tempo expiratório
Exames Quadro Taquipneia prolongado, tiragens
complementares
clínico e/ou dispneia (subcostal, intercostal,
Tratamento
Profilaxia
fúrcula), batimento de asa
de nariz e gemência
Complicações
Em lactentes jovens ou
nascidos com menos de
32 semanas: apneia
Diagnóstico Clínico
57
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
Definição de taquipneia
conforme a faixa etária Não deve ser solicitada de rotina
⚠ Bronquiolite viral
aguda
Acomete crianças Pode ser considerada nos casos de evolução
menores de 2 anos para maior gravidade, dúvida diagnóstica
Etiologia ou suspeita de complicação
Fatores de risco
Quadro clínico
Possíveis achados: hiperinsuflação, áreas
Diagnóstico Radiografia de tórax
de atelectasia ou infiltrado peribrônquico
Exames
complementares
Tratamento
Profilaxia
Complicações
Exames
complementares
59
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
Definição de taquipneia
conforme a faixa etária Higiene adequada das mãos, lavagem nasal,
⚠ Bronquiolite viral uso de antitérmicos se necessário, manutenção
Se o tratamento for domiciliar
aguda da alimentação habitual da criança e reavaliação
Acomete crianças na presença de sinais de alarme
menores de 2 anos
Etiologia
Fatores de risco Critérios de internação em paciente com bronquiolite (NICE 2021)
Doenças neuromusculares
Imunodeficiência
Considerar os seguintes fatores que podem afetar a observação/cuidado
domiciliar:
Condição social desfavorável
Internação hospitalar
60
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
Definição de taquipneia
conforme a faixa etária
⚠ Bronquiolite viral
aguda
Acomete crianças Manter a criança em isolamento de contato
menores de 2 anos
Etiologia
Fatores de risco Uso de sonda
Quadro clínico Medidas gerais orogástrica
Diagnóstico
Exames
Se houver dificuldade
complementares Manter
de ingesta oral,
Tratamento hidratação
considerar
Profilaxia
Complicações
Hidratação parenteral
Se o tratamento
for hospitalar
Recomendada se SatO2 < 90 ou 92%
(a depender da referência)
Oxigenioterapia
Suporte ventilatório adequado,
considerando a gravidade do caso
61
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
Definição de taquipneia
conforme a faixa etária
⚠ Bronquiolite viral
aguda Não há evidência de
Broncodilatadores
Acomete crianças melhora do quadro
menores de 2 anos
Etiologia
Fatores de risco Não apresentam eficácia
Corticoesteroides
Quadro clínico no tratamento
Diagnóstico
Exames
Pode ser considerada
complementares Medicamentos que
em pacientes com
Tratamento não devem ser
tempo médio de
Profilaxia utilizados
internação > 72 horas,
Complicações
podendo reduzir o
tempo de internação
Não recomendada
Fisioterapia pelos guidelines por não
respiratória apresentar evidência
de melhora
62
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
Definição de taquipneia
conforme a faixa etária
⚠ Bronquiolite viral
aguda
Acomete crianças
menores de 2 anos
Crianças de até 1 ano
Etiologia
nascidas prematuras com
Fatores de risco
até 28 semanas e 6 dias
Quadro clínico
Diagnóstico
Exames Ministério da Saúde Crianças de até 2 anos com
Palivizumabe
complementares disponibiliza-o para cardiopatias congênitas com
(anticorpo monoclonal)
Tratamento crianças de maior risco repercussão hemodinâmica
Profilaxia
Complicações Profilaxia
Crianças de até 2 anos com doença
pulmonar crônica da prematuridade
Em estudo (ensaio clínico fase 3): vacina contra (displasia broncopulmonar)
o VSR em gestantes para proteger o bebê
63
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar
Exames
Etiologia
complementares
Tratamento
Quadro clínico
PAC complicada
Pneumonias atípicas
Diagnóstico
Internação hospitalar
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Exames complementares
Tratamento
PAC complicada
Pneumonias atípicas
64
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
Mais frequente: VSR
na comunidade (PAC) Principal: vírus (em todas
Etiologia as faixas etárias)
Outros: influenza, parainfluenza, adenovírus e rinovírus
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar Streptococcus do grupo B
Exames
complementares
Tratamento Bactérias intestinais Gram-negativas
PAC complicada
Etiologia Menores de 2 meses
Pneumonias atípicas Listeria monocytogenes
S. pneumoniae
Ausculta
Em crianças menores: ausculta não é localizada
pulmonar
Diagnóstico Clínico
66
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar
Exames
complementares
Tratamento
PAC complicada
Pneumonias atípicas
SBP
Internação
hospitalar
OMS
67
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Todos os menores de 2 meses
Etiologia
Quadro clínico Saturação de oxigênio < 92% em ar ambiente
Diagnóstico
Internação hospitalar
Desidratação ou incapacidade de manter a hidratação,
Exames
complementares alimentação ou antibioticoterapia por via oral
Tratamento
PAC complicada
Taquipneia/desconforto respiratório moderado a grave: frequência respiratória
Pneumonias atípicas > 70 rpm para pacientes < 12 meses de idade e > 50 rpm para crianças
maiores; gemência, batimento de asas nasais, tiragem subcostal ou apneia
Convulsões
Desnutrição grave
Questões sociais
68
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar
Exames
complementares
Tratamento
PAC complicada
Pneumonias atípicas Todos os menores de 2 meses
“Sinais de perigo” da OMS
< 90% ou desconforto Sensório alterado com letargia, sonolência anormal ou irritabilidade excessiva
Sinais de perigo
69
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar
Exames
complementares
Tratamento
PAC complicada
Pneumonias atípicas
Exames de imagem
Exames complementares
Exames laboratoriais
70
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
Houver dúvida
na comunidade (PAC) no diagnóstico
Etiologia
Quadro clínico
Pneumonia grave
Diagnóstico Deve ser considerada se
Internação hospitalar
Exames Falha de resposta ao
complementares tratamento após 48 a
Tratamento 72 horas, principalmente para
PAC complicada verificar se há complicações,
Pneumonias atípicas como derrame pleural
Exames de Radiografia
imagem de tórax
Pneumonia lobar à direita,
em lobo médio
Fonte: Childhood pneumonia.
Case study. Radiopaedia.org.
Infiltrado intersticial
Fonte: O’GRADY et al., The radiological diagnosis
of pneumonia in children, 2014.
71
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar
Pode auxiliar no diagnóstico de
Exames
complementares
pneumonia e de complicações
Tratamento
PAC complicada
Pneumonias atípicas
Exames de Ultrassonografia
imagem de tórax
72
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar
Exames Deve ser solicitada em todos
complementares
Hemocultura os pacientes hospitalizados
Tratamento
por PAC
PAC complicada
Pneumonias atípicas
Pouco específico; pode
Hemograma
Exames apresentar leucocitose
laboratoriais
Proteína C reativa (PCR)
73
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar
Exames
complementares
Tratamento
PAC complicada
Pneumonias atípicas
Menores de 2 meses
74
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
Sempre hospitalar
na comunidade (PAC) Menores
Etiologia de 2 meses
Gentamicina ou cefalosporina (cefotaxima) + penicilina cristalina ou ampicilina
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar Pela SBP: amoxicilina 50 mg/kg/dia de 8/8 horas
Exames ou 12/12 horas por 7 dias (primeira opção)
complementares
Tratamento
Alternativa: penicilina procaína IM Cefalosporinas de 2ª ou
PAC complicada
3ª geração (cefuroxima
Pneumonias atípicas
ou ceftriaxona)
Ambulatorial
Hipersensibilidade
não mediada
por IgE
Se houver alergia a
amoxicilina/penicilina
Reações
Clindamicina
Maiores mediadas
Se houver suspeita ou macrolídeo
de 2 meses por IgE
de pneumonia atípica:
macrolídeos
76
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar
Exames
complementares
Tratamento
PAC complicada
Derrame pleural
Pneumonias atípicas
Empiema pleural
Abscesso pulmonar
77
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida Derrame pleural parapneumônico é exsudato
na comunidade (PAC) (inflamação da superfície pleural)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
S. pneumoniae: mais frequente
Internação hospitalar Etiologia
Exames S. aureus: maior capacidade de
complementares
causar complicações nas PAC
Tratamento
PAC complicada
Pneumonias atípicas
Posição ortostática
Derrame pleural em
Derrame hemitórax esquerdo
pleural Fonte: Adaptado de MD Saúde
Radiografia
de tórax
Exames
Decúbito lateral
de imagem
(incidência de
Hjelm-Laurell)
78
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida Detecta pequenos derrames, visualiza
na comunidade (PAC) loculações e auxilia a definir a melhor
Etiologia localização para a toracocentese
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar
Ultrassonografia: POCUS
Exames
(Point Of Care Ultrasound)
complementares
Tratamento
PAC complicada
Pneumonias atípicas
Derrame Exames
pleural de imagem
79
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
Relação proteína do
na comunidade (PAC) líquido pleural/proteína
Etiologia plasmática > 0,5
Quadro clínico
Diagnóstico
Relação da DHL
Internação hospitalar Critérios para caracterização
pleural/ DHL
Exames do exsudato
complementares
plasmática > 0,6
Tratamento
PAC complicada DHL no líquido pleural
Pneumonias atípicas > 2/3 do limite superior
da DHL plasmática
Nova toracocentese
Observação
ou 24-48 horas
Reavaliação
Piora
Piora: discutir
antibiótico e
toracoscopia
Tratamento
Sem DP Com DP para pneumônico Empiema
PAC complicada
Pneumonias atípicas Pneumonia Toracocentese/drenagem Drenagem
atípica?
Sim
Tratamento das Melhora Não
melhora Não melhora
Oxacilina Melhora
PACs complicadas
Alta Cefuroxima ou
Não melhora
amoxicilina +
clavulanato ou Melhora
amoxicilina +
Considerar
sulbactam
Vancomicina + cefotaxima pneumonia
ou ceftriaxona ou cefepima necrosante
Considerar TB e
outras etiologias
Abordagem
cirúrgica
Legenda: DP - derrame pleural; *tosse persistente, infiltrado radiológico, sem quadro toxêmico.
ampliada
81
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Internação hospitalar
Exames
complementares
Tratamento
PAC complicada
Pneumonias atípicas
Em maiores de 5 anos
Pneumonias atípicas
Em lactentes
82
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
Chlamydophila pneumoniae
na comunidade (PAC)
Etiologia
Principais
Quadro clínico Em maiores de 5 anos agentes Agente mais frequente de pneumonias
Diagnóstico atípicas em > 5 anos
etiológicos
Internação hospitalar
Exames
complementares Mycoplasma
Tratamento pneumoniae Evolução mais
PAC complicada arrastada; tosse
Pneumonias atípicas
Quadro
clínico Pode haver também
manifestações não respiratórias,
como cefaleia, artralgia, sendo
inclusive relatada associação com
a síndrome de Stevens-Johnson
Radiografia
de tórax
Radiografia de tórax de paciente com
pneumonia atípica, com presença
de infiltrado intersticial
Fonte: KUSEL et al. Atypical pneumonia. Radiopaedia.org. 2023.
83
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)
Etiologia Chlamydia trachomatis
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico Acomete lactentes entre 4
Internação hospitalar
Epidemiologia a 12 semanas de vida, especialmente
Exames
aqueles nascidos por parto vaginal
complementares
Tratamento
Evolução arrastada
PAC complicada
Pneumonias atípicas
Metade das crianças
apresenta conjuntivite
Quadro
clínico
Pneumonia afebril Não há febre
Em lactentes
do lactente
Tratamento Macrolídeos
84
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Coqueluche
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Conduta
Prevenção
Etiologia
Quadro clínico
⚠ Coqueluche Diagnóstico
Conduta
Prevenção
85
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Coqueluche
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico Etiologia Bordetella pertussis (cocobacilo Gram-negativo) Alta transmissibilidade
Conduta
Prevenção
Faixa etária, comorbidades, exposição
Manifestações clínicas
prévia à vacina ou à doença e início
variam conforme
precoce da antibioticoterapia
86
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Coqueluche
Etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Conduta
Prevenção
Consolidação pulmonar,
Exames complementares sombra peribrônquica,
infiltrados peri-hilares
ou edema com graus
variáveis de atelectasia
Radiografia ou linfadenopatia
de tórax
87
Infecções de vias Infecções respiratórias I, II
aéreas inferiores
⚠ Coqueluche Notificar os casos suspeitos ao SINAN
Etiologia
Quadro clínico
Azitromicina
Diagnóstico
Conduta
Prevenção Macrolídeos Claritromicina ou eritromicina
88
⚠ Fibrose cística Infecções respiratórias I, II
(FC)
Epidemiologia
Fisiopatologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
Epidemiologia
Fisiopatologia
Diagnóstico
Tratamento
89
⚠ Fibrose cística Infecções respiratórias I, II
(FC)
Epidemiologia
Fisiopatologia
Epidemiologia No Brasil, estima-se incidência de 1: 9.000 a 9.500
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento Herança autossômica recessiva
Staphylococcus aureus
Haemophilus influenzae
90
⚠ Fibrose cística Infecções respiratórias I, II
(FC)
Epidemiologia
Fisiopatologia
Quadro clínico Deficiência
Diagnóstico de vitaminas
Tratamento lipossolúveis
A, D, E e K
Causando
Esteatorreia
Pode levar à Redução da
insuficiência absorção de
pancreática lipídios
Fisiopatologia
Infertilidade masculina
No sistema reprodutor masculino
(azoospermia obstrutiva)
91
⚠ Fibrose cística Infecções respiratórias I, II
(FC)
Epidemiologia
Fisiopatologia
Quadro clínico
Varia conforme o genótipo, faixa etária e gravidade
Diagnóstico
Tratamento Manifestações multissistêmicas associadas à fibrose cística
Trato digestório
Diabetes, osteoporose,
Cálculo renal e biliar, cálculo renal e biliar,
Desidratação, alcalose alcalose metabólica ACBVD, osteoartropatia
metabólica hiponatrêmica hiponatrêmica e hipertrófica
e hipoclorêmica hipoclorêmica, diabetes, Artrite, vasculite, alcalose
puberdade atrasada metabólica hiponatrêmica
e hipoclorêmica
ABPA: aspergilose broncopulmonar alérgica; SOID: síndrome da obstrução do intestino distal; FC: fibrose cística;
ACBVD: agenesia congênita bilateral dos vasos deferentes; IP: insuficiência pancreática; DRGE: doença por refluxo
gastroesofágico.
92
⚠ Fibrose cística Infecções respiratórias I, II
(FC)
Epidemiologia
Fisiopatologia
Quadro clínico Resultado da triagem neonatal para FC:
Diagnóstico
TIR/IRT (1ª dosagem até 5 dias de vida, 2ª dosagem até 30 dias de vida) Idade até 4 semanas
Tratamento
Diagnóstico
Diagnóstico de FC FC possível FC improvável
93
⚠ Fibrose cística Infecções respiratórias I, II
(FC)
Epidemiologia Individualizar cada paciente, considerando
Fisiopatologia as manifestações e culturas atuais e prévias
Quadro clínico
Diagnóstico Manejo de pacientes com fibrose cística
Tratamento Fluidificação das secreções (inalação com soro fisiológico, salina
hipertônica, dornase alfa)
Fisioterapia respiratória regularmente
Tratamento de erradicação da P. aeruginosa ou supressivo no caso
Doença
de colonização crônica (por exemplo, com o uso de tobramicina
pulmonar
inalatória)
Tratamento Azitromicina: pode ser considerada 3x/semana como efeito
imunomodulador
Manter vacinação atualizada
94
Infecções respiratórias I, II - Imagens
Síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave
Síndrome gripal
Na ausência de outro diagnóstico específico, considerar o paciente com febre, de início súbito, mesmo que
referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou artralgia.
Obs: em crianças com menos de 2 anos de idade, considerar, na ausência de outro diagnóstico específico, febre
de início súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios: tosse, coriza e obstrução nasal.
• Dispneia
• Desconforto respiratório
• Saturação de O₂ menor que 95% ou
• Exacerbação de doença preexistente
NÃO SIM
• Choque
• Disfunção de órgãos vitais
• Insuficiência respiratória ou
• Instabilidade hemodinâmica
• Oseltamivir
• Oseltamivir • Oseltamivir
• Medicamentos
• Antibioticoterapia • Antibioticoterapia
sintomáticos
• Medicamentos • Hidratação venosa • Hidratação venosa
• Exames radiográficos
sintomáticos • Exames radiográficos • Exames radiográficos
(inclusive na gestante)
• Aumentar a ingestão (inclusive na gestante) (inclusive na gestante)
ou outros na presença
de líquidos orais • Oxigenoterapia sob • Oxigenioterapia sob
de sinais de agravamento
monitoramento e monitoramento e
• Aumentar a ingestão
• Exames complementares • Exames Complementares
de líquidos orais
Acompanhamento
Acompanhamento Acompanhamento Acompanhamento
Leito de internação
Ambulatorial Ambulatorial Leito de terapia intensiva
Retorno
Com sinais de piora do Retorno Notificar e Notificar e
estado clínico ou com Em 48h ou em caso coletar exames coletar exames
o aparecimento de de sinais de gravidade específicos específicos
sinais de gravidade
*Fatores de risco: população indígena aldeada ou com dificuldade de acesso; gestantes; puérperas (até duas semanas após o
parto); crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6
meses com maior taxa de mortalidade); adultos (≥ 60 anos); pneumopatias (incluindo asma); cardiovasculopatias (excluindo
hipertensão arterial sistêmica); doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme); distúrbios metabólicos (incluindo diabetes
mellitus); transtornos neurológicos e do desenvolvimento que possam comprometer a função respiratória ou aumentar o risco
de aspiração (disfunção congênita, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, AVC ou doenças
neuromusculares); imunossupressão (medicamentos, neoplasias, HIV/aids); nefropatias e hepatopatias; obesidade (especialmente
aqueles com índice de massa corporal – IMC ≥ 40 em adultos); pacientes com tuberculose de todas as formas.
** Sinais de piora do estado clínico: aparecimento de dispneia ou taquipneia. Persistência ou aumento da febre por mais de três
dias ou retorno após 48 horas de período afebril. Alteração do sensório (confusão mental, sonolência, letargia). Hipotensão arterial.
Diurese abaixo de 400 ml em 24 horas. Desidratação. Exacerbação de doença preexistente. Miosite comprovada por
creatinofosfoquinase – CPK (≥ 2 a 3 vezes). Elevação da creatinina sérica acima de 2,0 mg/dL. Exacerbação dos sintomas
gastrointestinais em crianças.
Infecções respiratórias I, II - Imagens
Infecções respiratórias I, II - Imagens