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RINITE E SINUSITE

SUMÁRIO
1. Definição E Classificação......................................... 3
2. Experiência: Pessoa-Rinite..................................... 5
3. Promoção E Prevenção De Rinite .....................11
4. Rinossinusite .............................................................18
Referências Bibliograficas..........................................23
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1. DEFINIÇÃO E causando espirros, prurido nasal, ocu-


CLASSIFICAÇÃO lar e faríngeo, além de hipersecreção
(coriza hialina ou mucoide). A presen-
Rinite é definida como uma condi-
ça de ao menos dois dos sintomas
ção inflamatória que afeta a mucosa
descritos, durante 1 hora diariamen-
nasal. Os sintomas de rinite incluem
te, por um mínimo de 12 semanas por
obstrução nasal, hiperirritabilidade
ano, define a rinite crônica.

Figura 1. Rinite. Fonte: https://fcmsantacasasp.edu.br/tratamento-da-rinite-alergica-atraves-da-higiene-nasal-e-am-


biental/

Em termos de fisiopatologia, a rinite não alérgica, sendo esta última sub-


pode ser classificada em alérgica e dividida em diversas subcategorias.
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FLUXOGRAMA – CLASSIFICAÇÃO DAS RINITES

Classificação
das rinites

Infecciosa Alérgica Não Alérgica Outras

Induzida por
Viral Sazonal Idiopática
medicamentos

Hormonal
Bacteriana Perene (gestacional, relacionada Rinite mista
ao ciclo menstrual)

Fúngica Intermitente RENA Rinite ocupacional

Persistente Rinite atrófica

Episódica Rinite associada a RGE

Rinite neurogênica
Local
(vasomotora)

Na rinite alérgica, a reação inflamató- Estima-se que o diagnóstico clínico


ria decorre da produção de imunoglo- de rinite alérgica seja mais prevalen-
bulina E (IgE) em resposta ao contato te do que outras formas de rinite, na
com alérgenos específicos, o que de- proporção de 3:1. Na prática, esta di-
sencadeará a ativação de mastócitos, visão pode não ser clara, sobretudo
com a consequente liberação de uma porque uma parcela significativa
série de mediadores inflamatórios, dos pacientes com rinite apresen-
como a histamina, os leucotrienos e tará ambas as formas da doença
as citocinas diversas. (rinite crônica mista).
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SAIBA MAIS!
Estima-se que a rinite crônica afete mais de 30% da população mundial. A prevalência da
rinite alérgica tem sido extensivamente documentada. A rinite alérgica corresponde ao quin-
to mais prevalente problema crônico de saúde, considerando-se todas as faixas etárias, e à
maior patologia crônica na população pediátrica. Atinge três a cada 10 adultos, e quatro em
cada 10 crianças nos EUA

O painel de discussão Allergic Rhini- categorias, combinando componen-


tis and its Impact on Asthma (ARIA), tes da sua duração e da sua inten-
em colaboração com a Organização sidade: intermitente leve, persistente
Mundial da Saúde (OMS), propõe leve, intermitente moderada a grave e
classificar a rinite alérgica em quatro persistente moderada a grave.

Classificação da rinite alérgica quanto à duração:


Intermitente
• Sintomas presentes < 4 dias/semana ou < 4 semanas
• Persistente
• Sintomas presentes ≥ 4 dias/semana ou ≥ 4 semanas

Classificação da rinite alérgica quanto à intensidade:


• Leve – Nenhum dos seguintes itens está presente:
• Distúrbio do sono
• Prejuízo de atividades diárias, lazer ou esportes
• Prejuízo de atividades na escola ou no trabalho
• Sintomas insuportáveis
• Moderada a grave – Um ou mais dos seguintes itens está presente:
• Distúrbio do sono
• Prejuízo de atividades diárias, lazer ou esportes
• Prejuízo de atividades na escola ou no trabalho
• Sintomas insuportáveis

2. EXPERIÊNCIA: rinorreia clara, prurido em nariz, olhos


PESSOA-RINITE e palato, sensação de gotejamen-
to pós-nasal, manobras de limpeza
Sintomatologia – sofrimento da
frequente da garganta e congestão
pessoa
nasal.
A hipótese de rinite alérgica deve ser
aventada na presença de seus prin-
cipais sintomas, ou seja: espirros,
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FLUXOGRAMA – PRINCIPAIS SINTOMAS DAS RINITES

Principais sintomas

Rinorreia clara bilateral Obstrução nasal / Anosmia Excesso de cascas nasais

Sintomas respiratórios Roncos, insônia e


Sintomas oculares e auditivos
(dispneia, tosse e chiado) voz anasalada

Relatos de sensação de se estar Passos para o diagnóstico


permanentemente resfriado devem
Anamnese
ser valorizados. Em crianças, fadi-
ga e cansaço frequente podem estar É importante que exista uma aborda-
presentes. Não há predileção de gê- gem ampla da pessoa com rinite, ex-
nero na rinite alérgica e, uma vez que plorando-se, além da própria doença,
80% dos pacientes desenvolvem sin- a experiência da doença, incluindo
tomas antes dos 20 anos de idade, os avaliação da qualidade de vida e en-
pacientes podem experimentar mui- fatizando-se os aspectos pessoais,
tos anos de sintomas antes de serem profissionais e familiares envolvidos.
apropriadamente diagnosticados e Devem-se avaliar padrão de apre-
tratados. sentação, cronicidade, sazonalidade,
Na rinite alérgica, normalmente, o iní- fatores desencadeantes, presença
cio dos sintomas atópicos ocorre na ou ausência de sintomas relaciona-
infância, com possível história familiar dos, assim como de sinais de alerta
associada, e frequentemente há re- vermelho.
latos de vários tratamentos, em sua É necessário lembrar-se de que a ri-
maioria sem muita continuidade. nite alérgica não tratada pode levar à
A rinite não alérgica geralmente se astenia, à irritabilidade, a roncos e a
apresenta na vida adulta, com sin- alterações do padrão de sono, à dimi-
tomas relacionados a mudanças de nuição da concentração, à anorexia, à
temperatura e umidade ou na presen- ansiedade e à depressão.
ça de ar condicionado, como também
a exposição de cheiros fortes (produ-
tos químicos, cigarros, perfumes), e
relação com a ingesta de determina-
dos alimentos.
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SE LIGA! O diagnóstico é basicamente clínico, com associação de vários dos seguintes sin-
tomas: espirros em salva, coriza clara abundante, obstrução nasal e intenso prurido nasal. Em
crianças, o hábito de coçar o nariz com a palma da mão de baixo para cima (saudação alérgi-
ca) pode produzir uma linha de expressão horizontal no dorso nasal, facilmente identificável,
que é sugestiva, embora não patognomônica, de rinite alérgica. ]

Figura 2. Saudação do alérgico. Fonte: https://docplayer.com.br/14719534-Alergia-respiratoria-rinossinusite-e-asma-


-alergicas.html

Epistaxe recorrente, pela fricção fre- ou persistente, uni ou bilateral, alter-


quente, pode estar presente. Sinto- nando com o ciclo nasal, sendo geral-
mas oculares, lacrimejamento, hipe- mente mais severa durante a noite. A
remia conjuntival, prurido, por vezes congestão nasal pode interferir com
intenso, e até fotofobia e dor também a aeração dos seios paranasais e da
podem fazer parte do quadro clínico. tuba auditiva, provocando, por vezes,
Prurido no conduto auditivo, no pa- dor facial, cefaleia, sensação de ore-
lato e na faringe é frequente. A obs- lha tampada, otalgia e diminuição da
trução nasal pode ser intermitente acuidade auditiva.
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SAIBA MAIS!
A maior parte dos sintomas da rinite pode e deve ser manejada na atenção primária. A boa
adesão às medidas comportamentais, sempre que indicadas, e o uso racional da terapêutica
farmacológica básica controlarão os sintomas na maioria das pessoas.

Uma investigação clínica adequada da rinite. Esses dados fornecem ele-


deve incluir a época de início do mentos importantes para a catego-
quadro, a duração, a intensidade, a rização do tipo e da severidade da
frequência dos sintomas, os fatores patologia, guiando, assim, o plano
desencadeantes e/ou agravantes terapêutico.

SAIBA MAIS!
É estimado que 19 a 38% dos pacientes com rinite alérgica tenham asma, e uma proporção
bem maior (85-95%) dos pacientes com asma tenham rinite alérgica concomitante. Essa as-
sociação deve ser sempre aventada, uma vez que a rinite não tratada é um importante fator
de perpetuação e agravamento da asma.

Exame físico • Nariz: válvula nasal com abertura


reduzida, columela alargada, co-
Na primeira consulta, o exame físico
lapso alar, prega transversal no
deve ser mais completo, contemplan-
dorso nasal, deformidade externa,
do os sistemas potencialmente afe-
como nariz em sela, desvio ou per-
tados por alergias, com ênfase na via
furação de septo, úlceras, perfura-
aérea superior.
ções, veias proeminentes ou es-
• Sinais vitais, além de peso e altura coriações, hipertrofia de conchas
• Estado geral: palidez facial, fácies nasais, edema, palidez ou eritema,
alongada, respiração bucal, sinal secreções (quantidade, colora-
de doença sistêmica ção, consistência) e pólipos nasais.
Deve ser notada a presença de tu-
• Olhos: lacrimejamento excessivo, mores ou corpos estranhos
eritema e edema da conjuntiva bul-
bar e/ou palpebral, conjuntiva tarsal • Orelhas: transparência das mem-
em pedra de calçamento, edema branas timpânicas, eritema, retra-
ou dermatite de pálpebras exter- ção, perfuração, mobilidade redu-
nas, linhas de Dennie-Morgan, es- zida ou aumentada à manobra de
tase venosa abaixo das pálpebras Valsalva, nível hidroaéreo
inferiores (“olheiras alérgicas”)
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• Orofaringe: halitose, má oclusão O exame da cavidade nasal é es-


dentária, palato elevado, hipertro- sencial e fornece informações im-
fia tonsilar ou adenoideana. Ob- portantes. O exame de rinoscopia
servar associação de má oclusão anterior deve ser realizado em todos
e palato elevado com respiração os pacientes com queixas nasais.
bucal crônica, hipertrofia tonsilar, Na rinoscopia anterior, é importante
epitélio de orofaringe em pedra de avaliar a coloração da mucosa nasal,
calçamento, rinorreia posterior, dor o edema da mucosa e dos cornetos
na ATM ou clique de oclusão, enru- inferiores, a presença de secreções,
gamento, camada ou ulceração na de lesões crostosas ou ulcerativas e
língua ou na mucosa oral hipervascularização na área anterior
do septo nasal, à procura de sinais
• Pescoço: linfadenopatia, cresci-
de sangramento recente e presença
mento de tireoide ou sensibilidade
de tumoraçōes ou de desvio de septo
• Tórax: sinais de asma, deformida- nasal.
de ou sensibilidade de parede to- Nos casos de rinite alérgica, em geral,
rácica, anormalidades na percus- a mucosa nasal é pálida, edemacia-
são, egofonia, sibilância audível, da e com abundante secreção aquo-
diminuição ou anormalidades dos sa clara. A mucosa está geralmente
sons pulmonares avermelhada na presença de infec-
• Abdome: sensibilidade, distensão, ções ou do uso abusivo de vasocons-
massas, hepato ou esplenomegalia tritores tópicos ou irritantes (cocaína).
A formação de crostas pode sugerir
• Pele: rashes, ressecamento e des-
rinite atrófica ou doença sistêmica.
camação, aspecto eczematoso ou
urticária (distribuição e aspecto),
dermografismo SE LIGA! Um dos sintomas da rinite é
ausência de olfação, que é também um
• Outros órgãos e sistemas: devem dos sintomas do paciente infectado pelo
estar incluídos quando a história COVID-19, portanto atende-se para
avaliação clínica bem completa!
ou observação geral indicar

Deve-se procurar atentamente por


Características faciais típicas estão
asma, otite, sinusite aguda ou crô-
presentes em grande número de
nica, pólipos nasais, conjuntivite e
pacientes com rinite alérgica, como
dermatite atópica. Mesmo com his-
olheiras, linhas duplas de Dennie-
tória sugestiva, pode haver mínimos
-Morgan e prega nasal horizontal
ou nenhum achado de exame físico.
(saudação alérgica).
O exame do nariz, das orelhas e da
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orofaringe pode ser realizado com Teste de provocação nasal


espéculo nasal simples e iluminação De pouco uso na prática clínica diária,
adequada, um otoscópio, que, por ve- pode ser útil no diagnóstico de rinite
zes, apresenta um adaptador nasal e ocupacional. Seu objetivo é identi-
um abaixador de língua. ficar e quantificar a relevância clíni-
ca de alérgenos inaláveis e irritantes
Exames complementares ocupacionais.

Testes imunológicos específicos


(cutâneos e sanguíneos) Citologia nasal
A pesquisa de IgE específico, por Pode fazer o diagnóstico diferencial
meio de exame sanguíneo ou rea- entre as rinites eosinofílicas e não
ção cutânea, deve ser solicitada aos eosinofílicas, de acordo com a predo-
pacientes com diagnóstico clínico de minância de eosinófilos na secreção
rinite alérgica que não respondem nasal (superior a 10%). Quadro clíni-
ao tratamento empírico, ou quando co sugestivo, testes imunológicos es-
o diagnóstico não pode ser inequi- pecíficos positivos e eosinofilia na se-
vocamente assegurado, ou mesmo creção nasal confirmam o diagnóstico
quando a causa alérgica específica é de rinite alérgica.
necessária para uma terapia direcio- A predominância de eosinófilos com
nada (como na imunoterapia). ausência de reação alérgeno-especí-
É importante ter em mente que a sen- fica (cutânea ou sanguínea) indica ri-
sibilização por algum alérgeno espe- nite eosinofílica não alérgica (RENA).
cífico, nestes testes, não é sinônimo Quando a citologia nasal tem predo-
de diagnóstico clínico. Na ausência minância de neutrófilos, a suspeita
de sintomas clínicos, um exame cutâ- recai sobre rinite infecciosa.
neo ou sanguíneo positivo para um
alérgeno não significa que o paciente
Investigação da permeabilidade
tenha de fato alergia àquele alérgeno
nasal
em particular. O exame de dosagem
sérica de IgE total, assim como a de Por meio de exames, como a rinome-
IgG ou IgM, não fornece informações tria acústica e a rinomanometria com-
úteis ao diagnóstico e ao manejo da putadorizada, procura-se quantificar
rinite alérgica, e sua solicitação é con- a obstrução nasal, avaliar a resposta
traindicada pelos consensos mais ao teste de provocação nasal e moni-
recentes. torizar a resposta a tratamento clínico
e/ou cirúrgico. Não é usado de rotina
na prática clínica.
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Endoscopia nasal de complicações como sinusites,


Avalia a anatomia nasal, ajudando no mas pode ser solicitada para crianças
diagnóstico diferencial de outras pa- abaixo de 6 anos, para avaliação da
tologias que possam comprometer a região de cavum ou rinofaringe, quan-
função nasal, como desvios septais, do estas não toleram a realização da
hipertrofia de cornetos, polipose na- endoscopia nasal na investigação de
sal, rinossinusites e tumores da cavi- hipertrofia adenoideana.
dade nasal e paranasal.
[BOX SE LIGA! O diagnóstico da rinite é
clínico, portanto os exames são apenas
Exames radiológicos complementares do diagnóstico! Não
deve-se solicitar radiografia na MFC, de-
Não são solicitados rotineiramen- vendo apenas, caso necessário, solicitar
te. A tomografia computadorizada de o pick-flow.
seios paranasais está indicada na in-
vestigação de possíveis complicações
locais associadas à rinite, ou de pato- 3. PROMOÇÃO E
logias que entrem em seu diagnósti- PREVENÇÃO DE RINITE
co diferencial (polipose nasal, rinossi- Diante de um quadro sugestivo de ri-
nusites, tumores da cavidade nasal, nite, procura-se classificá-la e adotar
etc.). A ressonância magnética forne- medidas não farmacológicas e farma-
ce melhores informações sobre par- cológicas mais adequadas para cada
tes moles, não sendo solicitada de ro- situação. As medidas farmacológicas
tina. A radiografia simples geralmente dependerão da intensidade e da du-
não tem indicação, pois apresenta ração da condição apresentada.
um elevado número de falso-posi-
tivos e falso-negativos na avaliação
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FLUXOGRAMA – PREVENÇÃO DAS RINITES

Prevenção
das rinites

Evitar alérgenos

Colocar colchão, travesseiro e edredom


em tecido impermeável a alérgenos

Uso de acaricidas em cortinas,


tapetes e móveis macios

Lavar cabelo após contato


extenso com alérgenos

Filtros nasais

Tratamento não farmacológico Evite travesseiro e colchão de palha


ou pena. Prefira os de espuma, fibra
O controle do ambiente é uma me-
ou látex, sempre que possível, en-
dida muitas vezes negligenciada
voltos em material plástico (vinil) ou
na abordagem terapêutica da rinite
em capas impermeáveis aos ácaros.
alérgica. Embora o controle sobre de-
Recomenda-se limpar o estrado da
terminados alérgenos possa ser mui-
cama duas vezes por mês;
to difícil, como no caso do pólen em
estações específicas do ano, esforços Evite animais de pêlo e pena, espe-
concentrados para se reduzir a quan- cialmente no quarto e na cama do
tidade de alérgenos intradomiciliares paciente. De preferência, animais de
são uma ferramenta de grande valor estimação para crianças alérgicas são
no combate aos sintomas alérgicos. peixes e tartarugas;
Medidas de controle ambiental no Evite inseticidas e produtos de lim-
tratamento da rinite alérgica: peza com forte odor, mas o extermí-
nio de baratas e roedores pode ser
O quarto de dormir deve ser preferen-
necessário;
temente bem ventilado e ensolarado;
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Combata o mofo e a umidade, princi- as janelas à noite, dirigir com as jane-


palmente no quarto de dormir, redu- las fechadas ou usar óculos de pro-
zindo-a a < 50%. Verifique periodica- teção ao ar livre pode prevenir a exa-
mente as áreas úmidas de sua casa, cerbação dos sintomas. Evitar ficar ao
como banheiro (cortinas plásticas do ar livre durante tempestades também
chuveiro, embaixo das pias, etc.). A pode ajudar a reduzir os sintomas,
solução de ácido fênico entre 3 e 5% porque a mudança repentina de um
ou solução diluída de água sanitária clima seco para um úmido faz com
podem ser aplicadas nos locais mofa- que os grãos de pólen se rompam e
dos, até sua resolução definitiva; liberem seu alergênico em partículas
Evite bichos de pelúcia, estantes de menores, que podem ser facilmen-
livros, revistas, caixas de papelão ou te inaladas nas vias aéreas inferiores
qualquer outro local onde possam ser e causar ataques de rinite alérgica e
formadas colônias de ácaros no quar- asma.
to de dormir;
Dê preferência a pastas e sabões em Tratamento farmacológico
pó para limpeza de banheiro e cozi-
nha. Evite talcos, perfumes, desodo-
rantes, sobretudo na forma de sprays; SE LIGA! Lembre-se: iniciar sempre
com promoção e prevenção!!
Não fume nem permita que se fume
dentro da casa e do automóvel;
Os fármacos mais recomendados
Dê preferência à vida ao ar livre. Es-
são os corticosteroides tópicos, os
portes podem e devem ser pratica-
antihistamínicos, tópicos ou orais,
dos, evitando-se dias com alta ex-
e as eventuais combinações tera-
posição aos pólens ou poluentes em
pêuticas, dependendo da sintoma-
determinadas áreas geográficas.
tologia e da severidade do quadro.
Em relação a prevenção de alérge- Entre as outras medicações usadas
nos, estudos envolvendo múltiplas no controle da rinite alérgica estão
medidas concomitantes de controle os antagonistas da síntese de leuco-
estrito de alérgenos mostraram que trienos (montelucaste, disponível no
é possível alcançar uma redução sig- Brasil), descongestionantes tópicos e
nificativa na exposição ao alérgeno e, orais, cromonas e corticoides orais.
consequentemente, nos sintomas. No
Anti-histamínicos:
entanto, em situações da vida real, é
difícil evitar os aeroalérgenos a ponto • Dexclorfeniramina 2 mg, 6/6h,
de fazer diferença nos sintomas dos 3-14 dias
pacientes. Na alergia ao pólen, fechar
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• Loratadina 10 mg, 1x/dia, 3-14 os eosinófilos secretam, a fim de au-


dias mentar o recrutamento de mais eosi-
nófilos e, assim, reduzir a inflamação
• Ebastina 10 mg, 1x/dia, 3-14dias
alérgica. Os LTRAs montelucaste e
• Corticoides intranasais zafirlucaste estão disponíveis somen-
• Budesonida 50 mcg, 12/12h, 7-30 te mediante receita médica.
dias Os descongestionantes nasais, são
estimulantes do receptor simpático
• Beclometasona 50 mcg, 12/12h,
e causam constrição dos vasos arte-
7-30 dias
riais, levando sangue para os vasos
de capacitância nasal, deixando-os
Os antihistamínicos são eficazes no sem sangue. Eles podem ser admi-
alívio dos sintomas induzidos pela nistrados localmente ou oralmente.
histamina, incluindo coceira, coriza e/ Quando administrados como gotas
ou espirros. Eles têm um efeito menor nasais, eles são brevemente eficazes
sobre a congestão nasal, mas podem e agem rapidamente, mas podem ser
ser eficazes como um único medica- usados ​​apenas por curtos períodos
mento em pacientes com formas le- - geralmente de quatro a dez dias.
ves a moderadas de rinite alérgica. O uso regular induz uma diminuição
Eles têm um início de ação rápido e no número de receptores a nos vasos
podem ser usados ​​como um medica- sanguíneos, tornando a eficácia re-
mento de resgate para ajudar a aliviar duzida com o tempo (tolerância). Se
os sintomas do início da rinite alérgica usado por períodos mais longos, rini-
aguda. te medicamentosa, uma condição ca-
racterizada por congestão nasal sem
Os corticosteroides intranasais são
rinorreia ou espirros, pode ocorrer de-
o tratamento primário para a obstru-
vido a uma redução dos receptores
ção nasal e atuam reduzindo a pro-
a dos vasos sanguíneos, paralisando
dução de citocinas, reduzindo assim
assim o processo de vasoconstrição
o recrutamento de eosinófilos. Eles
local fisiológico. Os pacientes devem
também reduzem a ativação de eosi-
ser orientados sobre esse processo.
nófilos e a liberação de mediadores.
Os descongestionantes orais são
Antagonistas do receptor de leuco-
apenas fracamente eficazes na redu-
trieno são administrados em compri-
ção da obstrução nasal, mas têm uma
midos e podem ser eficaz em alguns
duração mais longa de até seis horas
pacientes, mas não em todos. Eles
(com preparações de liberação lenta).
reduzem os efeitos do leucotrieno C4
Devido aos seus efeitos simpaticomi-
(LTC4) que os mastócitos ativados e
méticos, não devem ser usados ​​por
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indivíduos com hipertensão ou pro- O tratamento dos sintomas oculares


blemas cardíacos. da rinite alérgica está resumido no
quadro abaixo.

Corticosteroides intranasais são o tratamento mais eficaz para reduzir a inflamação nasal e, consequentemente,
são eficazes na melhora dos sintomas conjuntivais

Os colírios de anti-H1 têm um perfil de eficácia semelhante aos anti-histamínicos orais com a vantagem de um
início de ação significativamente mais rápido

Cromonas tópicos, cromoglicato de sódio ou nedocromil sódico, que estão disponíveis como preparações
tópicas para os olhos, são fracamente eficazes. Embora supostamente estabilizadores de mastócitos, eles provavel-
mente afetam a inibição da ativação do nervo sensorial, reduzindo assim a coceira
Tabela 1. Tratamento de sintomas oculares. Fonte: http://www.pharmaceutical-journal.com/research/review-article/
allergic-rhinitis-impact-diagnosis-treatment-and-management/20201509.article.

As diretrizes da Sociedade Britânica a terapia para rinite alérgica. Um al-


de Alergia e Imunologia Clínica (BSA- goritmo simples para o tratamen-
CI) fornecem orientações para ajudar to da rinite alérgica é mostrado a
os profissionais de saúde a direcionar seguir.

ALGORITMO SIMPLES PARA O TRATAMENTO DA RINITE ALÉRGICA

Seguir em frente se mal controlada Seguir para trás se bem controlada

1. Anti-H1 oral 3. Corticoide


2. Corticoide nasal 4. Consultar o médico
ou anti-H1 nasal nasal + Anti-H1

Evitar alérgenos e outros fatores desencadeantes

Irrigação com solução salina

Considerar encaminhar para um médico para imunoterapia se aumento da severidade

Fonte: http://www.pharmaceutical-journal.com/research/review-article/allergic-rhinitis-impact-diagnosis-
treatment-and-management/20201509.article.
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Para pacientes com rinite alérgica A imunoterapia específica para aler-


intermitente causada por alérgenos gênicos é o tratamento no qual o sis-
sazonais, conforme a estação diminui tema imunológico de um paciente se
e os níveis de pólen na atmosfera re- torna tolerante a um alérgeno, admi-
duzem, o tratamento pode ser redu- nistrando doses crescentes do alér-
zido gradualmente, se os sintomas geno de maneira controlada. Quando
forem completamente controlados, e usado corretamente, é o único trata-
interrompido quando aquele estado mento que pode alterar o curso da do-
terminar. ença. Também há evidências de que
Pacientes com rinite alérgica persis- pode reduzir o desenvolvimento de
tente, como aqueles alérgicos a alér- novas sensibilizações e a progressão
genos perenes (por exemplo, ácaros da rinite alérgica para asma, embora
da poeira doméstica, animais ou fun- os estudos atuais exijam resultados
gos internos) ou aqueles com alergias positivos para determinar se crianças
sazonais e perenes mistas, precisam com rinite alérgica, com probabilidade
de terapia de longo prazo. Uma vez de progredir para asma, se beneficia-
alcançado o controle completo dos rão dela.
sintomas, pode-se tentar uma redu- Poucos pacientes com rinite alérgica
ção gradual. O tratamento deve ser sazonal justificam o tratamento de
continuado por pelo menos três a seis imunoterapia; só deve ser considera-
meses após o controle completo dos da quando a rinite alérgica for debili-
sintomas. Se os sintomas reaparece- tante e mal controlada pela farmaco-
rem, o tratamento deve ser reiniciado, terapia. Deve-se dar atenção especial
geralmente por períodos mais longos a jovens gravemente afetados que
(por exemplo, 6–12 meses ou mesmo enfrentam anos de exames de verão
por toda a vida). Existem algumas pre- ou adultos cujo funcionamento é per-
ocupações sobre a possível atrofia do turbado (por exemplo, cirurgiões que
epitélio de revestimento com o uso a apresentam sintomas oculares graves
longo prazo de esteróides intranasais. ou crises de espirros). A imunoterapia
No entanto, na prática, com o uso cor- está atualmente disponível para rinite
reto, isso não ocorre, provavelmente alérgica causada por pólen, bolores,
devido ao rápido movimento de de- ácaros do pó doméstico e alérgenos
puração mucociliar. Pulverizar o sep- animais.
to nasal repetidamente pode resultar Existem duas vias principais pelas
em dor, epistaxe (sangramento nasal) quais a imunoterapia é administra-
e possivelmente até perfuração, por da; subcutânea e sublingualmente.
isso a técnica correta é importante. A imunoterapia subcutânea envolve
injeções de alérgenos em intervalos
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regulares em um hospital por uma podendo ser os primeiros sinais


equipe médica treinada. Com o tra- de granulomatose de Wegener ou
tamento durando vários anos, o com- outras doenças granulomatosas
promisso do paciente em comparecer de origem infecciosa (paracocci-
às consultas hospitalares é essencial. dioidomicose, leishmaniose, sífilis,
A imunoterapia sublingual é conside- etc.).
rada muito mais segura. A dose ini-
• Corpos estranhos e sinais e sinto-
cial é administrada sob supervisão,
mas sugestivos de celulite orbitária
mas pode então ser continuada em
(dor ocular severa de início recen-
uma base diária em casa. No entan-
te, proptose, rebaixamento agudo
to, os pacientes devem ser alertados
da visão) devem ser referenciados
contra a baixa adesão, o que é uma
com urgência.
preocupação com essa forma de
imunoterapia • Rinorreia líquida transparente de-
Por fim, é importante saber em que sencadeada imediatamente à ma-
situações deve-se encaminhar o pa- nobra de Valsalva ou a outros es-
ciente para um médico especializa- forços, associada ou não a histórico
do. Deve-se referenciar: de trauma craniano ou cirurgias
de seios da face e/ou internações
• Doentes com sinais e sintomas pregressas por meningite, deve le-
sugestivos de complicações or- vantar a suspeita de rinoliquorreia.
bitárias, como dor ocular severa
de início recente, proptose, rebai- • Pessoas que requeiram medica-
xamento agudo da visão, celulite mentos em doses não habituais
orbitária, devem ser referenciados para determinada condição.
com urgência. • Indivíduos com diagnóstico incer-
• Indivíduos com sinais de alerta to, resposta insatisfatória à terapia
vermelho (red flags), como dor e e que necessitem de investigação
obstrução nasal, frequentemente adicional; teste alérgico cutâneo ou
unilateral, e rinorreia sanguinolen- in vitro (identificação de IgE espe-
ta, devem ser referenciados para cífica), entre outros.
serviço de cirurgia otorrinolarin- • Crianças com rinite e asma com
gológica, podendo indicar sinal de suspeita de alergia alimentar são
malignidade. indivíduos que apresentam risco
• Dor nasal, congestão, epistaxe, aumentado de reações fatais a ali-
crostas e deformidade nasal se- mentos e necessidade de teste de
cundária à perfuração de septo provocação alimentar.
também devem ser referenciados,
RINITE E SINUSITE 18

• Doentes com suspeita de asma ou unilateral, devido à suspeita de se


rinite ocupacional, já que a identi- tratar de corpo estranho em cavi-
ficação precoce de fatores desen- dades nasais.
cadeantes oferece possibilidade
de cura.
4. RINOSSINUSITE
• Indivíduos com rinite alérgica sa-
zonal sem resposta ao tratamento A rinossinusite aguda (RSA) é de-
ou intolerantes a tratamentos con- finida como inflamação sintomática
vencionais, já que podem benefi- da cavidade nasal e seios paranasais
ciar-se de IT. com duração inferior a quatro sema-
nas. O termo “rinossinusite” é prefe-
• Indivíduos que tenham tido anafi- rido a “sinusite”, uma vez que a infla-
laxia com envolvimento cardíaco mação dos seios da face raramente
ou respiratório. ocorre sem a inflamação simultânea
• Pacientes pediátricos ou com da mucosa nasal.
alterações cognitivas, que se
apresentem com rinorreia fétida

SAIBA MAIS!
O termo rinossinusite, quando utilizado de forma isolada, geralmente se refere a quadros
infecciosos. Porém, de maneira mais ampla e atual, entende-se que a rinossinusite é conse-
quência de processos infecciosos virais (as mais prevalentes), bacterianos e fúngicos (mais
raramente) e pode estar associada a alergias, sobretudo rinite alérgica, polipose nasossinusal
e disfunção vasomotora da mucosa. As demais doenças acompanham o termo principal. Daí
utiliza-se a nomenclatura rinossinusite viral, rinossinusite fúngica, rinossinusite alérgica.
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Seio frontal
Seio esfenoidal

Seio
etmóide

Seio
maxilar Septo nasal

Figura 5. Anatomia dos seios paranasais. Fonte: 2020 UpToDate, Inc.

Para facilitar o diagnóstico clínico, o de sintomas e 10 é o maior incômo-


médico deve solicitar à pessoa aten- do imaginável. Somando-se essa
dida que ela indique, em uma escala informação ao tempo de evolução
visual analógica, qual é a intensidade dos sintomas e à frequência de seu
dos sintomas, onde 0 é a ausência aparecimento.

Figura 6. Escala visual analógica. Fonte: Diretriz da Sociedade Britânica de Alergia e Imunologia Clínica (BSACI), 2017.

Em geral, a rinossinusite pode ser considerada multifatorial. Além das


dividida em rinossinusite aguda duas, inclui-se a rinossinusite suba-
(RSA), que é infecciosa por nature- guda (RSSA), que tem características
za, e rinossinusite crônica (RSC),
RINITE E SINUSITE 20

das RSAs, mas por um período mais de glicocorticóides intranasais para


prolongado. pacientes com RSA viral e bacteriana.
A rinossinusite viral é a mais preva- Os glicocorticóides intranasais pro-
lente, e estima-se que o adulto tenha vavelmente são mais benéficos para
em média dois a cinco resfriados por pacientes com rinite alérgica subja-
ano, e a criança, seis a dez. Entretan- cente. O mecanismo teórico de ação
to, essa incidência é difícil de ser esta- é uma diminuição da inflamação da
belecida corretamente, pois a maioria mucosa que permite uma melhor dre-
das pessoas os resolve sem procurar nagem dos seios da face.
assistência médica. Desses episódios
virais, 0,5 a 10% evoluem para infec- SE LIGA! O encaminhamento precoce
ções bacterianas, o que denota a alta urgente é essencial para pacientes com
sintomas preocupantes de ABRS com-
prevalência dessa afecção na popula-
plicada ou com evidência de complica-
ção geral. ções na imagem. Isso inclui pacientes
com febres altas e persistentes > 38°C;
edema periorbital, inflamação ou erite-
SE LIGA! Rinite e sinusite são condições ma; paralisia dos nervos cranianos; mo-
clínicas indissociáveis vimentos extraoculares anormais; prop-
tose; alterações da visão (visão dupla ou
visão prejudicada); dor de cabeça se-
Espera-se que a rinossinusite viral vera; Estado mental alterado; ou sinais
aguda (RSVA) melhore ou remeta em meníngeos.

10 dias. Pacientes com RSVA devem


ser tratados com cuidados de supor- Os antibióticos devem ser iniciados
te. Pacientes que não apresentam em pacientes que foram tratados com
melhora após ≥ 10 dias de tratamen- observação que apresentam piora
to sintomático têm maior probabilida- dos sintomas ou que não melhoram
de de apresentar rinossinusite bac- dentro do período de observação de
teriana aguda (RSBA) e devem ser sete dias. Por conta do aumento da
tratados como RSBA. resistência microbiana aos antibióti-
O manejo sintomático da rinossi- cos, sugere-se o tratamento empírico
nusite aguda (RSA) visa aliviar os inicial com amoxicilina ou amoxicili-
sintomas de obstrução nasal e rinor- na-clavulanato em vez de macrolíde-
reia. Sugere-se uso de analgésicos os (claritromicina ou azitromicina) ou
de venda livre (OTC) e irrigação nasal sulfametoxazol-trimetoprima.
com solução salina. Para pacientes sem fatores de risco
Estudos têm mostrado pequenos be- para resistência, trata-se com amoxi-
nefícios sintomáticos e efeitos adver- cilina (500 mg por via oral três vezes
sos mínimos com o uso de curto prazo ao dia ou 875 mg por via oral duas
RINITE E SINUSITE 21

vezes ao dia) ou amoxicilina-clavula- Pacientes que falham em ≥2 ciclos


nato (500 mg / 125 mg por via oral de antibióticos apropriados devem ter
três vezes ao dia ou 875 mg / 125 mg exames de imagem e ser encaminha-
por via oral duas vezes ao dia). dos para avaliação adicional.
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Rinite e Sinusite em MFC

Rinite e sinusite são condições Rinite


clínicas indissociáveis

Definição Classificação Sintomas Diagnóstico Promoção e


prevenção

Condição Obstrução
Quanto à Quanto à Quanto à nasal, Anamnese Exame físico e Medidas não Medidas
inflamatória etiologia duração intensidade complementares farmacológicas farmacológicas
que afeta a hiperirritabili-
mucosa nasal dade causando Anti-
Infeciosa Intermitente Leve espirros, prurido Modo clínico Devem ser histamínicos
O diagnóstico
nasal, ocular e centrado na da rinite é priorizadas
Alérgica Persistente Moderada a faríngeo, além pessoa clínico, portanto Corticoides
grave de hipersecreção os exames intranasais
(coriza hialina são apenas
ou mucoide). complementares
Não alérgica
do diagnóstico!
Outras

Sinusite

O termo Classificação Tratamento


“rinossinusite”
é preferido
a “sinusite”, Rinossinusite
uma vez que viral aguda Corticoides
Sintomáticos Antibióticos
a inflamação intranasais
dos seios da Rinossinusite
face raramente bacteriana
aguda Mais benéficos Amoxicilina
ocorre sem Analgésicos e
irrigação nasal para pacientes
a inflamação com rinite
simultânea da Rinossinusite com solução Amoxicilina-
crônica salina alérgica clavulanato
mucosa nasal subjacente
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti.  MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE:
princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed Editora Ltda, 2019.
Scadding, GK, Kariyawasam, HH, Scadding, G., Mirakian, R., Buckley, RJ, Dixon, T. Clark, AT.
Diretriz da BSACI para o diagnóstico e tratamento da rinite alérgica e não alérgica (edição
revisada de 2017; primeira edição de 2007). Clinical & Experimental Allergy, 47 (7), 856-
889, 2017
Rosenfeld R. M., et. Al. - Clinical Practice Guideline (uptodade): Adult Sinusitis - Otolaryngo-
logy - Head and Neck Surgery 2015, Vol. 152.
Church DS, Church MK, Scadding GK. Allergic rhinitis: impact, diagnosis, treatment and ma-
nagement [Internet]. Clinical Pharmacist; 2016 [capturado em 26 maio 2018]. Disponivel
em: http://www.pharma ceutical-journal.com/research/review-article/allergic-rhinitis-impac-
t-diagnosis-treatment-and-man agement/20201509.article.
Zara M Patel, MDPeter H Hwang, MD. Uncomplicated acute sinusitis and rhinosinusitis in
adults: Treatment. 2020 UpToDate, Inc.
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