Asma
dermatite atópica, com uma alergia
Definição
Doença inflamatória crônica, heterogênea
que se caracteriza por sintomas
respiratórios
Como: sibilancia, dispneia, compressão
torácica, tosse
Variam em intensidade e com o tempo
Crianças tem uma limitação variável ao
fluxo respiratório – pode ser de resolução
espontânea ou uso de broncodilatador
Ou seja, pra identificar asmático precisa
identifica isso através de uma espirometria
– só consegue fazer a partir de 6, 7 anos
Por isso a asma é uma doença de
diagnóstico na idade escolar, antes disso
chama-se de sibilancia recorrente, lactente
sibilante
Fisiopatologia
Asma decorre de uma hiper
responsividade da via aérea
Pode acontecer por diversos estímulos:
alérgenos, irritantes, exercício físico,
mudança no tempo
Existem diferente fenótipos – conjunto de
características que vão resultar de
interação genética com influências
ambientais - da asma
Fenótipos não são estáveis, por isso eu
dizer que uma criança tem uma asma
atópica pode ser só nesse momento de
vida e depois ela mudar de fenótipo, ter
outro padrão de doença asmática
Mas a maioria tem o fenótipo de asma
alérgica ou asma atópica
Asma atópica
Começa na infância
Tem relação com a marcha atópica –
padrão de evolução das doenças alérgicas
na infância (criança começa com uma
alimentar ai ela evolui pra sibilancia, pode
chegar chiando nos 6 anos de vida e ganhar
o nome de asma e a partir da idade escolar
ela passa a apresentar a rinite alérgica
Na asma atópica eu tenho sensibilização
alérgica, o alérgeno vai la sensibiliza e leva
a uma produção de citocinas com padrão
th2, principalmente interleucina 4, 5 e 13
Crianças costumam ter uma eosinofilia –
predomínio de eosinófilos - em sangue e
escarro
Agentes ambientes são fatores
desencadeantes que vao levar a uma
hiperresponsividade brônquica por
recrutamento de diversas células
inflamatórias então eu tenho recrutamento
de eosinpofilos, neutrófilos e mastócitos
que vão levar a hipersecreção de muco e a
contração da musculatura dos brônquios
Além disso acontece um remodelamento
tecidual por conta de lesão epitelial que vai
levar a uma proliferação dos
miofibroblastos – mais musculo liso no
brônquio
Quadro clinico
Fatores desencadeantes: alérgenos –
acaro, pó, gato, cachorro; irritantes –
fumaça do cigarro; exercício físico;
mudança do tempo e infecções
respiratórias virais
Esses fatores desencadeantes vao levar a
sintomas respiratórios que aparecem em
crises: tosse; perda de folego; *opressão
torácica – mais comum em adolescentes e
adultos, geralmente crianças não chegam
com esse sintoma
Esses sintomas vão variar com o tempo e
intensidade
Principal sinal clinico da crise de asma –
sibilo
 Evidencia a obstrução ao fluxo respiratório,
que é reversível. Só se consegue fazer nos
maiores de 6 anos

Exames laboratoriais

Marcadores de atopia

1. Eosinofilia periférica > 500

células/mm3 ou 4% é um
marcador de atopia
2. Elevação de imuglobulina E (IgE)
tb marcador de atopia
3. Sensibilização aos aeroalérgenos
3.1 IgE serica especifica pra
No inicio do quadro de crise asmática
fungor, epitélio de cao e gato,
esses sibilos geralmente são expiratórios,
pó domiciliar e ácaros
mas com a evolução começo a ter sibilos
3.2 Prick Test – teste cutâneo de
inspiratórios e expiratórios difusos
alergia
Entre as crises a criança com asma pode
Fizemos o diagnostico como é o
não apresentar sintoma nenhum, o exame
seguimento do paciente com asma:
físico pode ser normal
Classificar a asma
A asma é uma doença que eu tenho
limitação ao fluxo respiratório, essa
limitação é reversível, pode reverter
sozinha ou precisar de tratamento como
broncodilatodores

Diagnostico

Clinico

História de episódios de sibilancia por

múltiplos desencadeantes – criança chia
qnd muda o tempo, qnd faz atividade
física, exposição a fumaça de cigarro

Diferente do *bebe chiador, que

geralmente chia por vírus – por isso nem
sempre bebe chiador será asmático
A gente raramente vê isso, mas existe
Antecedentes pessoal e familiar
Controle da asma
Geralmente tem um antecedente pessoal –
uma dermatite atópica, alergia alimentar,
asma, rinite

Ou familiar qnd os pais tem asma, por

exemplo

Espirometria

Comecei um tratamento, paciente volta no
retorno e vou fazer questionamentos: teve
sintomas diurnos? Quantas vezes por
semana? Teve limitação a atividade física?
Quantas vezes por semana? Sintomas
noturnos? Precisou usar broncodilatador
de curta duração por algum motivo,
quantas vezes?
E ai vamos avaliar a tabela
Controle dos sintomas nas últimas 4
semanas
Fatores de risco para eventos adversos
futuros
Exacerbação grave previa, esse paciente
pode ficar sem medicação de controle da
asma?
Paciente ta controlado, mas tem má
aderência/técnica inalatória incorreta tem
que ver isso
Espirometria com comprometimento do
VEF1 abaixo de 60%, o risco de
exacerbação grave é grande
Eosinofilia elevada: é um paciente muito
alérgico, qualquer gato que passa na frente
dele ele faz uma crise grave de asma então
ele precisa de mais remédio
Presença de comorbidade: rinosinusite
crônica, obesidade, alergia alimentar
Técnica inalatória – ta fazendo a técnica
correta – e a aderência ao tratamento
Presença de comorbidade
Tratamento
GINA 2019 (iniciativa global contra asma)
Dividem o tratamento da asma em três
faixas etárias: menores de 5 anos (como eu
disse é lactente siblitante, então não
vamos comentar na aula), entre 6 a 12
anos e no tratamento dos maiores de 12
anos que é igual ao tratamento dos adultos
6 a 11 anos
Etapa 1: Orientar falar mae seu filho tem
asma, a asma é desse jeito, tem que tomar
cuidado, vamos tirar cortina de casa,
tapete, pode ficar com bichinho, mas não
vamos dormir com o cachorro na cama
Broncodilatador de curta duração se for
necessário, se estiver em crise
Etapa 1 orientar qual medicação de
resgaste
Se não controlou com a etapa 1
Vou adicionar uma medicação de controle:
Corticoide inalatório em baixa dose OU
antagonista de leucotrieno – crianças
acima de 2 anos que tem outras
comorbidades alérgicas, uma asma
persistente leve OU
corticoide inalatório de baixa dose + um
beta 2 agonista de curta duração apenas
em caso de crise
e na última etapa se nada der certo:
pneumologista pediátrico
tratamento > 12 anos
Etapa 1: educação + controle ambiental +
medicação de controle
corticoide inalatório em baixa dose
associado a um beta 2 agonista de longa
duração
começou o tratamento: reavaliar a criança
a cada 2/3 meses

questionar controle da asma, fatores de

risco de eventos futuros

se tiver diante de uma falha de

tratamento, 1° coisa: corrigir a técnica
inalatória e aderência a medicação antes
de subir etapa

uso do corticoide inatalatorio

medicamento dosimetrado em aerossol

(bombinha)

crianças sempre usamos com espaçador,

nos bebes que não conseguem coordenar
espaçador em mascara

nos maiores sem a mascara

sacode, encaixa no espaçador, sopra o ar

pra fora, poe o espaçador na boca aperta e
segura até terminar de contar até 10 e ai
pode soltar o ar

limpar sempre se não a medicação fica

grudada e ai não adianta nada – desmonta,
põe de molho em uma agua com
detergente e ta ótimo 1x semana

tratar comorbidades tb

rinite, obesidade

medidas não farmacológicas

Resolução da exposição a alérgenos

ambientais: tirar cortina e carpete de casa

Cessação tabagismo passivo: não fumar do

lado de uma criança com asma

Pratica de atividade física regular – porque

ajuda no condicionamento pulmonar, vai
demorar mais pra ter crise, ter uma maior
reserva pulmonar