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Asma:
O que é?
É uma doença inflamatória crônica associada à hiperresponsividade das vias
aéreas.
Variabilidade do fluxo.
Fatores intrínsecos: história familiar (pai, mãe com asma) e alterações anatômicas
do indivíduo.
Fenótipos:
3. Asma de início tardio: são pacientes que apresentam asma em idade adulta →
devemos sempre excluir asma ocupacional (avaliar o paciente fora e dentro do
trabalho).
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5. Asma da obesidade: pacientes obesos tendem a ter asma mais grave e de difícil
tratamento.
Quadro clínico:
Dispneia.
Sibilos.
Pacientes com asma, possui períodos intermitentes (já que é algo reversível, ou seja,
o paciente pode melhorar e piorar ao longo do dia), piora noturna e presença de
gatilhos que iniciam a crise.
Diagnóstico:
A asma é uma doença obstrutiva, sendo assim, na espirometria teremos uma
relação VEF1/CVF < 70% ou 0,7.
O diagnóstico de asma é clínico, ou seja, apenas por meio da sintomas respiratórios +
história clínica condizente + exame físico = fechar diagnóstico de asma, sem
necessidade de exames complementares.
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depois do uso dele. Se o paciente apresenta resposta ao broncodilatador (VEF1 >
200mL e 12% pré-BD ou 7% do previsto), é considerado positivo, e é preciso tratar
a asma.
O teste de espirometria e pink-flow podem ser utilizados para acompanhamento de tratamento da asma
(mais especificamente, a espirometria). O teste de broncoprovocação não deve ser utilizado para
acompanhamento, ele é apenas um teste diagnóstico.
Tratamento:
1. Tratamento farmacológico:
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O ideal do tratamento da asma é manter o paciente controlado, ou seja, o ideal é
sempre diminuir os steps ou manter o paciente no mesmo step, nunca subir.
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Até 3 anos → espaçador com máscara. Entre 4-5 anos → espaçador com ou sem máscara.
Gravidade da asma:
Controle da asma:
A reavaliação do paciente com asma deve ser feito a cada 3-6 meses.
A avaliação do controle da asma, é realizado por meio de 4 perguntas:
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5. Se o paciente teve exacerbação/internação no último mês = indicamos que o
paciente tem asma não controlada.
Para realizar a mudança do STEP, é preciso que o paciente tenha asma controlada por
pelo menos 3 meses.
Manejo emergencial da asma:
Leve a moderada:
1. Corticoide sistêmico
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3. Oxigenoterapia suplementar.
Tabagismo.
Exposição à poluentes.
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Quadro genético: deficiência de alfa-1-tripsina. Normalmente acomete pacientes
jovens (idade < 40 anos), com história familiar, hepatopatas (c-anca positivo) e
enfisema basal e panacinar (normalmente, o DPOC causado por tabagismo causa
um enfisema mais apica e centroacinar).
Quadro clínico:
Cansaço/dispneia.
Perda de peso.
Diagnóstico:
Diferentemente da asma, a DPOC para realizar diagnóstico, é necessário ter sintomas
clínicos + espirometria (VEF1/CVF < 0,7).
Avaliação do paciente:
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b. Avaliação dos sintomas (mMRC ou CAT):
mMRC:
Tratamento:
O tratamento base para pacientes com DPOC é o uso de broncodilatadores.
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D: Muito sintomático e muita
exacerbação → dupla
broncodilatação (LAMA + LABA ou CI
+ LABA → indicado para asmáticos
ou eosinofilia > 300).
Parar tabagismo.
Suporte nutricional.
Atividade física.
Interrupção do tabagismo.
Oxigenoterapia.
Transplante pulmonar.
Exacerbação:
Piora aguda dos sintomas da DPOC.
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Sinais cardinais: piora da dispneia, aumento do volume do escarro (mais
purulento).
Classificação:
1. Leve: LABA
3. Grave: internação.
Tratamento (BOCA):
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Perda da vasoconstrição hipóxica.
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