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FARMÁCIA
RESSUCITAÇÃO INICIAL
Ressuscitação inicial
Para pacientes com hipoperfusão sugere-se o uso de pelo menos 30 mL/kg (peso ideal) de fluido cristalóide
intravenoso (IV) devem ser administrados nas primeiras 3 horas de ressuscitação. Amido e gelatina não são indicados.
Fluidoterapia
Sugere-se o uso de albumina em pacientes que receberam grandes volumes de cristaloides.
Para adultos com acidose metabólica grave (pH ≤ 7,2) e LRA (escore AKIN 2 ou 3), sugere-se o uso de terapia com
bicarbonato de sódio.
MANEJO HEMODINÂMICO
Agente Vasoativos
Recomenda-se o uso de norepinefrina (alfa1 e beta1) como agente de primeira linha em relação a outros
vasopressores. Menor mortalidade e menor risco de arritmias.
Observação: Em locais onde a norepinefrina não está disponível, epinefrina e dopamina podem ser usadas como
alternativa, mas encorajamos esforços para melhorar a disponibilidade de norepinefrina. Atenção especial deve ser
dada aos pacientes com risco de arritmias ao usar dopamina e epinefrina.
MANEJO HEMODINÂMICO
Agente Vasoativos
Para pacientes em uso de norepinefrina com níveis inadequados de pressão arterial média, sugere-se adicionar
vasopressina ao invés de aumentar a dose de norepinefrina.
Observação: A vasopressina (0,03 UI/min) geralmente é iniciada quando a dose de norepinefrina está na faixa de
0,25-0,5 μg/kg/min.
Se níveis inadequados de pressão arterial média, apesar de norepinefrina e vasopressina, sugere-se adicionar
epinefrina.
MANEJO HEMODINÂMICO
Corticosteroides
Para pacientes com necessidade contínua de vasopressores sugere-se o uso de corticosteroides IV.
Observação: O corticosteroide típico usado em adultos com choque séptico é a hidrocortisona IV na dose de 200
mg/dia administrada na dose de 50 mg por via intravenosa a cada 6 horas ou em infusão contínua. Sugere-se que seja
iniciado com uma dose de norepinefrina ou epinefrina ≥ 0,25 mcg/kg/min pelo menos 4 h após o início.
TERAPIAS ADICIONAIS
Profilaxia de úlcera por estresse
Para pacientes que apresentam fatores de risco para sangramento gastrointestinal (GI) sugere-se o uso de profilaxia
para úlcera de estresse.
TERAPIAS ADICIONAIS
Profilaxia do tromboembolismo venoso (TEV)
Recomenda-se o uso de profilaxia farmacológica para TEV, a menos que exista uma contraindicação para tal terapia.
recomendamos o uso de heparina de baixo peso molecular (HBPM) ao invés de heparina não fracionada (HNF) para
profilaxia de TEV. Profilaxia mecânica para TEV em adição a profilaxia farmacológica NÃO é recomendado.
Controle de glicemia
Recomenda-se iniciar a terapia com insulina com níveis de glicose ≥ 180 mg/dL.
Observação: Após o início de uma terapia com insulina, um intervalo alvo típico de glicemia é de 144 a 180 mg/dL.
Vitamina C
Não é recomendado o uso de vitamina C intravenosa (IV).
INFECÇÃO
TEMPO DE INÍCIO DOS ANTIBIÓTICOS
Administre antibióticos
Avaliação rápida de causas
imediatamente, preferencialmente
SEPSE POSSÍVEL dentro de 1 hora após o
infecciosas e não infecciosas de
doença aguda.
reconhecimento.
ALTO RISCO de organismos MDR: dois antimicrobianos com cobertura para Gram-negativos. BAIXO RISCO de
organismos MDR: um agente para Gram-negativos.
Alto risco de infecção fúngica, sugere-se o uso de terapia antifúngica empírica ao invés de nenhuma terapia
antifúngica.
Terapia antiviral
Sugere-se o uso de infusão prolongada de beta-lactâmicos para manutenção (após um bolus inicial) ao invés de
infusão convencional em bolus.
Farmacocinética e Farmacodinâmica
Recomendamos aperfeiçoar as estratégias de dosagem de antimicrobianos com base nos princípios farmacocinético
farmacodinâmicos (PK/PD) aceitos e nas propriedades específicas dos medicamentos.
INFECÇÃO
Descalonamento de antibióticos
Sugere-se a avaliação diária para descalonamento de antimicrobianos ao invés de uso de durações fixas de terapia
sem reavaliação diária para descalonamento.
Para pacientes com controle adequado do foco, sugerimos o uso de terapia antimicrobiana de duração mais curta ao
invés de duração mais longa.