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Cristina, 22 anos, chega ao serviço de pronto atendimento em crise
SEÇÃO V asmática. Ao exame: bom estado geral, sem alteração do estado
R: B
OBJETIVOS:
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› Reconhecer clinicamente a asma.
TIPOS DE ASMA
› Conhecer os critérios diagnósticos e as classificações
quanto ao controle clínico e à gravidade.
ASMA
Definição
Epidemiologia
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(1) Espirometria evidenciando redução da VEF1/CVF (< 75%
(1) Asma alérgica
em adultos e < 86% em crianças) + Prova Broncodilatadora
(PBD) positiva (administração de beta-2-agonista de curta
Tipo de asma associada a um fator desencadeante, sendo ação causando aumento do VEF1 > 200 ml e > 12%, em
o mais comum os ácaros. A fisiopatogenia envolve o relação ao valor pré-broncodilatador). A diretriz nacional
reconhecimento do alérgeno pela IgE de mastócitos, ainda admite um aumento do VEF1 ≥ 200 ml e ≥ 7% do
desencadeando um processo inflamatório que tem como valor previsto.
característica predominante a infiltração por eosinófilos na
mucosa brônquica.
Uma prova broncodilatadora negativa não exclui o
diagnóstico de asma, particularmente se o paciente já
(2) Asma extrínseca não alérgica estiver em uso de broncodilatador (reduz a sensibilidade
do exame). Recomenda-se, frente a forte suspeita de
Envolve a irritação direta da substância brônquica por uma asma, que a espirometria com PDB seja repetida
substância tóxica. Frequentemente é uma asma posteriormente ou que esses pacientes sejam submetidos
ocupacional. a outros exames para comprovação da hiper-reatividade
brônquica.
(3) Asma criptogênica
(2) Teste Provocativo com agentes broncoconstritores
Mecanismo etiopatogênico não conhecido. (metacolina, histamina ou carbacol) mostrando queda ≥ 20
% no VEF1. Ou queda do VEF1 ≥ 15% após hiperventilação,
salina hipertônica ou manitol. Outra opção: queda do VEF1
(4) Asma induzida por aspirina
> 200 ml e > 10% após exercício físico (em crianças, queda
do VEF1 > 12%).
Causado pelo bloqueio da ciclo-oxigenase, com desvio
para produção de leucotrienos, substâncias envolvidas na
(3) PFE (Peak Flow) com aumento ≥ 20% após
fisiopatogenia da asma. Associada à rinite perene e
broncodilatador ou variação diurna do PFE > 10% (13% em
pólipos nasais.
crianças).
Quadro clínico
Outro critério descrito pelo GINA é a melhora
significativa dos parâmetros respiratórios após quatro
Tríade clássica: dispneia + tosse + sibilância. Manifesta- semanas de tratamento para asma (aumento do VEF1
se por episódios sintomáticos limitados e recorrentes. > 200 ml e > 12%, ou aumento do PFE > 20%).
Critérios diagnósticos
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DICAS:
GRAVIDADE ("CLÁSSICA") – ainda pode cair › Persistente grave: sintomas diários ou contínuos,
em alguma prova com referências despertar noturno quase diário, limitação contínua das
bibliográficas antigas... atividades.
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Indicados também como opção para associação na etapa
Corticoides inalatórios (beclometasona, 5.
budesonida...)
Imunoterapia
São as drogas de escolha na terapia de manutenção da
asma. Interferem no processo imunoinflamatório da
Baseia-se na dessensibilização a um determinado alérgeno
árvore brônquica e modificam o curso da doença!
específico. Indicada na asma alérgica.
Anticorpos monoclonais (anti-IgE, anti-IL5, anti- Etapa Corticoide inalatório em baixa dose +
IL4R) (step) 1 formoterol quando necessário.
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Etapa Escolha: (1) corticoide inalatório em baixa *Em crianças até 11 anos, o corticoide em dose média é o
(step) 2 dose; e (2) corticoide inalatório em baixa tratamento de escolha.
dose + formoterol quando necessário.
**O tiotrópio está liberado apenas para maiores de 6 anos.
Opção: (1) antileucotrieno.
***Algumas observações importantes sobre a etapa
Alívio: corticoide inalatório em baixa dose 5:
+ formoterol quando necessário.
– Os pacientes devem ser questionados
Etapa Escolha: corticoide inalatório em baixa exaustivamente sobre a adesão ao tratamento
(step) 3 dose + p-2-agonista de ação longa. antes de passarmos à etapa 5;
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Os dispositivos estão ilustrados nas figuras a seguir. Veja só!
ATENÇÃO: a tabela acima é referente apenas ao
tratamento de adolescentes (> 12 anos) e adultos. Para
crianças entre 6 e 11 anos, está mantida a tabela antiga
(não se usando beta-2-agonista de ação longa nas crises, TERAPIA INALATÓRIA NA ASMA (TIPOS)
apenas o beta-2-agonista de ação curta SOS), sendo as
outras alterações em relação à terapia de manutenção dos › Aerossol dosimetrado ("bombinha")
maiores de 12 anos:
› Etapa 5: etapa 4 + associar anti-IgE, anti-IL-5 ou Método por todos conhecido. O aparelho de nebulização
corticoide oral. deve formar gotículas de tamanho adequado para
atingirem a árvore brônquica proximal e distal.
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•
A primeira medida deve ser iniciar beta-2-agonista
inalatório de curta ação (fenoterol, salbutamol ou
terbutalina).
■
Define-se como “uma dose” de beta-2-agonista
inalatório de curta ação um dos seguintes:
•
O brometo de ipratrópio (anticolinérgico – Atrovent ®)
deve ser acrescentado ao beta-2-agonista de curta ação
em caso de não resposta depois dos primeiros 30
minutos de tratamento, pois possui efeito aditivo ao
beta-2-agonista. Nas crianças com crise grave ou muito
grave, ele pode ser utilizado desde o início do quadro.
•
O corticoide sistêmico (oral ou venoso) atua nas vias
aéreas como anti-inflamatório, sendo fundamental para
a estabilização do quadro. Porém, seu efeito só tem
início após quatro a seis horas, período no qual o
Terapia na crise de asma paciente deve receber doses suficientes de
broncodilatadores inalatórios para controle dos
sintomas e melhora clínica.
•
As duas principais drogas da crise asmática são: o beta-
2-agonista de curta ação e o corticoide sistêmico (oral
ou venoso).
•
A aminofilina (uma metilxantina para uso intravenoso) é
raramente indicada. Essa droga é reservada para os
casos refratários à associação de beta-2-agonista de
curta ação + brometo de ipratrópio. O seu efeito
broncodilatador é fraco, porém é aditivo ao efeito do
beta-2-agonista de curta ação e do anticolinérgico. É
prescrita com dose de ataque de 6 mg/kg, man tendo
depois dose de manutenção de 0,5 mg/kg/h.
•
A adrenalina na dose de 0,5 mg subcutânea (ou o
salbutamol venoso) pode ser medida salvadora nas
crises graves que não respondem ao beta-2-agonista de
curta ação. O sulfato de magnésio venoso (2 g IV
infundidos em 20-30min) é um outro recurso que pode
contribuir para a broncodilatação, nos casos refratários
às medidas iniciais.
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•
A oxigenoterapia a fluxo (2-3 L/min) está sempre
indicada na crise grave, ou com SpO2 ≤ 92% (95% em
crianças).
•
Na crise asmática muito grave (caracterizada por
rebaixamento do nível de consciência, esforço
ventilatório franco, bradipneia e bradicardia) é
necessária a intubação endotraqueal e ventilação
mecânica invasiva. As “doses” de β-2-agonista de
curta ação e de brometo de ipratrópio continuam sendo
feitas no circuito do respirador e o corticoide venoso é
mantido. O desmame da prótese ventilatória costuma
ser rápido.
•
A gasometria arterial é importante na crise asmática
moderada e na crise grave ou quando houver sinais de
fadiga respiratória. Os achados mais comuns são
hipoxemia e alcalose respiratória, que se deve à
hiperventilação. Quando a PaCO2 atinge em torno de 45
mmHg, temos um sinal de fadiga respiratória com
retenção de CO2, exigindo vigilância máxima quanto à
necessidade de intubação endotraqueal.
•
Por ocasião da alta, os pacientes devem ser orientados a
manter o beta-agonista regular durante 48h e a
prednisona oral durante 3-10 dias, conforme o
fluxograma.
•
O GINA recomenda que seja realizado um step up do
tratamento, ou seja, progressão para um step acima,
durante as 2-4 semanas seguintes à crise, retornando
ao tratamento padrão após (exceção feita aos pacientes
com asma não controlada por ocasião da crise, na qual
o step up deve ser mantido).
•
São preditores de mau prognóstico na crise asmática:
crise asmática prévia com necessidade de intubação
orotraqueal e ventilação mecânica; mais de duas
hospitalizações ou mais de um atendimento em
emergência no último ano; uso atual ou suspensão
recente de glicocorticoide oral; não estar usando
atualmente corticoide inalatório no tratamento de
manutenção, nos casos em que esteja indicado; uso de
mais de um aerossol dosimetrado de β-2-agonista de
curta ação a cada mês; presença de comorbidades
como depressão, doenças psiquiátricas, insuficiência
cardíaca ou cardiopatia isquêmica grave; má adesão ao
tratamento de manutenção e baixo nível
socioeconômico; percepção ruim dos próprios sintomas
e da gravidade do quadro.
II – DPOC
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Rogério, 66 anos, portador de DPOC, ex-tabagista (60 maços/ano – DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
parou há 3 anos) chega à emergência sonolento, e, segundo a
CRÔNICA (DPOC)
família, com piora acentuada da dispneia (não é muito dispneico em
casa) e tosse com expectoração purulenta. Internado 4 vezes devido
a exacerbações de DPOC no último ano. Definição
Ao exame físico: cianótico, dispneico, FR = 38 irpm (em repouso), Síndrome caracterizada pela obstrução difusa das vias
FC = 114 bpm, PA = 90 x 50 mmHg; ausculta pulmonar com aéreas inferiores, de caráter irreversível, com destruição
diminuição dos murmúrios vesiculares bilateralmente e crepitações progressiva do parênquima pulmonar.
em bases; ausculta cardíaca com bulhas hipofonéticas, rítmicas sem
sopros, turgência jugular; fígado palpável a 4 cm do RCD e edema
de membros inferiores 2+/4+.
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CLÍNICA Deficiência de alfa-1-antitripsina: quando
suspeitar?
Quadro clínico
(1) Enfisema em jovens (< 45 anos); (2) enfisema
predominante em bases pulmonares; (3) forte história
Dispneia aos esforços é a queixa mais comum. Tosse
familiar de enfisema ou hepatopatia; (4) doença hepática
crônica produtiva é frequente.
associada inexplicada; e (5) enfisema em não tabagistas ou
com carga tabágica baixa.
Exame físico
Cor pulmonale
Policitemia
Achados radiológicos
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Critério diagnóstico (pela espirometria) Medidas que alteram o curso da doença
Relação VEF1/CVF inferior a 70%, mesmo após a (1) Abstinência ao tabagismo: métodos farmacológicos →
prova broncodilatadora (VEF1/CVF = índice de reposição de nicotina, bupropiona e vareniclina.
Tiffeneau).
(2) Oxigenoterapia domiciliar, objetivando manter a PaO2 ≥
Segundo o GOLD: repetir espirometria em outra ocasião 60 mmHg e a SatO2 ≥ 90%.
caso VEF1 entre 60 e 80%.
Indicações de oxigenoterapia
Estágio I: DPOC leve
TERAPIA DE MANUTENÇÃO
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0. Só sofre de falta de ar durante exercícios intensos. Esse já é um pouco diferente. O paciente deve dar "notas"
de 0 a 5 para cada um dos itens a seguir. Por exemplo,
1. Falta de ar ao apressar o passo ou ao subir uma ladeira para o primeiro item (tosse), 0 equivale a NUNCA (no caso,
leve. "não ter tosse") e 5 equivale a SEMPRE (no caso, "ter tosse
o tempo todo"). O escore final corresponde ao somatório
da pontuação de cada item (máximo = 40 pontos). Os itens
2. Anda mais devagar do que pessoas da mesma idade por
são:
causa de falta de ar ou tem que parar para respirar mesmo
quando andando no próprio passo.
› Tosse;
› Qualidade do sono;
VERSÃO EM PORTUGUÊS DA ESCALA CAT
(COPD ASSESSMENT TEST) › Sensação de energia (disposição).
Farmacoterapia
Opções cirúrgicas
Resumindo...
Redução da mortalidade
EXACERBAÇÃO
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Características da gasometria arterial
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Terapia
Fatores de risco
(1) Broncodilatadores: beta-2-agonistas de curta ação +
anticolinérgico brometo de ipratrópio; (2) corticosteroides Paciente clássico: homem obeso de meia-idade.
sistêmicos: estão sempre indicados nas exacerbações da
DPOC, devendo ser prescritos por cinco dias segundo o Outros: hipotireoidismo, acromegalia, síndrome de Ehlers-
novo estudo REDUCE (antigamente eram 10-14 dias); (3) Danlos.
metilxantinas podem ser usadas em casos graves sem
resposta aos broncodilatadores; e (4) ventilação não
Quadro clínico
invasiva: altamente benéfica, evitando frequentemente a
intubação com ventilação mecânica.
Despertares noturnos → sono não reparador → sonolência
diurna → redução da atenção e do desempenho cognitivo.
Oxigenoterapia
III – TEP
Exacerbação leve: amoxicilina + clavulanato.
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Renata, 42 anos, sofreu fratura exposta do fêmur direito, após TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)
acidente automobilístico. No 8° dia de pós-operatório, ainda em
repouso absoluto no leito, apresentou dor torácica subesternal
ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO
súbita, acompanhada de dispneia.
Ao exame: pálida, sudoreica, PA = 135 x 90 mmHg, FC = 120 bpm, Principal causa = trombose venosa profunda. Principal
sítio de origem = veias iliofemorais!!!
ausência de TJP, RCR2T, BNF, sem sopros; ausculta respiratória
com MV universalmente audível, com crepitações em base
esquerda, FR = 33 irpm; abdome sem visceromegalias. MID PRINCIPAIS FATORES DE RISCO
fraturado com volume discretamente aumentado e doloroso à
palpação em face posterior de coxa. MIE com dor e edema em TEP prévio.
panturrilha, sinal de Homans presente. Exames complementares:
radiografia de tórax com discreto infiltrado em base esquerda; Cirurgia nos últimos três meses = maior risco para
gasometria arterial com alcalose respiratória e discreta hipoxemia. ortopédicas e oncológicas.
3- De acordo com o caso acima, marque a alternativa Imobilização prolongada (ex.: viagens) = principalmente
CORRETA: se houver trombofilia genética.
R: D
OBJETIVOS:
› Reconhecer clinicamente o TEP.
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TROMBOSE TVP = só 47% têm sintomas.
DIAGNÓSTICO
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1- Estimar a probabilidade pré-teste de preferência Terapia secundária (prevenção de novos episódios – para
aplicando critérios validados (escore de Wells ou de TODOS):
Genebra).
ANTICOAGULAÇÃO PLENA
A probabilidade encontrada é diferente de baixa, o que
fazer??? Primeiros 5-10 dias:
PARTIR PARA O EXAME DE IMAGEM!!! PA normal = heparina de baixo peso molecular SC.
Escolha: Angio-TC (alergia ou indisponível: cintilografia PA baixa = heparina não fracionada IV.
pulmonar).
↓
Depois = warfarin por 3 a 6 meses ou enquanto
persistir o fator de risco!!! (Trombofilia hereditária =
Caso não haja TVP: arteriografia (padrão-ouro).
geralmente para sempre).
TRATAMENTO
1- Instabilidade hemodinâmica ou PCR;
EMBOLECTOMIA
PROFILAXIA DE TVP
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INDICAÇÕES Câncer (atual ou tratado nos últimos 6 meses). 1
MÉTODOS
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Probabilidade pré-teste de TVP: › O d-dímero não deve ser utilizado em pacientes
internados.
› Moderada/alta: acima de zero;
› O d-dímero não deve ser utilizado em pacientes com
› Baixa: abaixo ou igual a zero. alta probabilidade clínica de TEP. Neste grupo de
pacientes, um exame normal não é capaz de excluir o
diagnóstico com segurança.
Câncer atual. 2
ANTICOAGULANTES PARA USO EM
Dor em um dos membros inferiores. 3 EVENTOS TROMBOEMBÓLICOS
VENOSOS ( GUIDELINES DA CHEST, 2016)
Hemoptise. 2
Uso "agudo"
Cordão venoso palpável e doloroso + edema 4 Uso "crônico"
assimétrico.
(primeiros 5-10 dias)
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Patogênese
Clínica
Diagnóstico
Clínico.
Tratamento
Prevenção
IV – CÂNCER DE PULMÃO
EMBOLIA GORDUROSA
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EPIDEMIOLOGIA E ETIOLOGIA
Rodrigo, 55 anos, tabagista 25 maços/ano, chega ao ambulatório
com queixa de tosse seca há alguns meses e emagrecimento não
quantificado. Solicitada radiografia de tórax que mostrou nódulo Principal causa de morte por câncer no Brasil e no mundo.
pulmonar de 4 cm de diâmetro, de superfície espiculada com
calcificação periférica, no brônquio principal direito. TC de tórax, Incidência vem aumentando em MULHERES!!!
além de confirmar as características da radiografia, mostrou realce
do nódulo após contraste e linfonodomegalia hilar e mediastinal Principal fator de risco = tabagismo (mais de 4.000
ipsilaterais. TC de abdome sem alterações. toxinas na fumaça do cigarro).
OBJETIVOS:
› Reconhecer, caracterizar e conduzir a investigação de
um nódulo pulmonar.
CÂNCER DE PULMÃO
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Epidermoide = principalmente em fumantes, Oat cell ou "avenocelular"
localização central, é o que mais cavita!!!
origem = células neuroendócrinas.
Adenocarcinoma = principal em mulheres, homens
jovens, não fumantes , é periférico. Central.
Particularidades clínicas
Particularidades clínicas
PEQUENAS CÉLULAS
2- Degeneração cerebelar subaguda (anti-Yo).
DIAGNÓSTICO
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Sintomas comuns = tosse (principal), dispneia (obstrução
brônquica), hemoptise (ulceração), dor torácica (invasão,
TEP, infecção).
CONFIRMAÇÃO
Imagem + tecido!
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Câncer não pequenas células:
ESTADIAMENTO :
TRATAMENTO:
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Quimioterapia (QT) : os esquemas contêm, geralmente,
cisplatina + outra droga (QT combinada). Não esquecer:
NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO
QT neoadjuvante = antes da cirurgia; QT adjuvante =
após a cirurgia.
› Parar de fumar ;
Tratamento :
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O primeiro passo é REVER as radiografias de tórax dos
Definição últimos dois anos : houve crescimento???
FATORES PRÉ-TOMOGRAFIA Provável benigno = TC-AR 3/3 meses por um ano, depois
12/12 meses…
Idade < 30 anos.
Não cresceu nos últimos 2 anos. Nódulo periférico = biópsia transtorácica por agulha
fina.
TC DE ALTA RESOLUÇÃO
Altíssima chance de câncer = biópsia aberta, e já ressecar,
Padrão de calcificação em "olho de boi" (granuloma), se for o caso…
"em pipoca" (hamartoma), central, laminar ou difusa.
*Tradicionalmente, essa medida era 2 cm. O Cecil, desde a
Densidade de gordura alto coeficiente de atenuação penúltima edição reduziu para 0,8 cm.
baixa captação de contraste.
Harrison e Sabiston : únicos parâmetros confiáveis para
Indícios de Malignidade benignidade de nódulo pulmonar são ausência de
crescimento em dois anos e padrão de calcificação.
FATORES PRÉ-TOMOGRAFIA
Idade ≥ 35 anos.
V – OUTRAS DOENÇAS
Tabagismo.
PULMONARES
Diâmetro > 2 cm (ou ≥ 8 mm*).
Patologia
Assimétrica, excêntrica, salpicada, amorfa ou
ausência de calcificação.
O tabagismo é fator de risco leve!
Investigação
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Radiologia PNEUMONITE INTERSTICIAL AGUDA
(SÍNDROME DE HAMMAN-RICH)
Infiltrado reticulonodular no 1/3 inferior.
Patologia
Depois, faveolamento.
Tratamento
Igual SARA…
Tratamento
Sildenafil (Viagra ® ): na doença avançada com DLCO < 35%
e disfunção de VD.
Ventilação mecânica com PEEP alta (só suporte…
Mortalidade > 60%).
Só transplante de pulmão resolve!!!
SILICOSE
PNEUMONITE INTERSTICIAL
DESCAMATIVA (PID)
Se além de silicose houver NÓDULOS REUMATOIDES no
pulmão = síndrome de Caplan
Patologia
Patologia
Relação TOTAL com tabagismo !!!
Clínica Radiologia
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Simples = oligossintomática, descoberta em raio X BERILIOSE
ocasional.
Patologia
Complicada = tende a ser mais sintomática = tosse +
dispneia.
Granulomas não caseosos. Hipersensibilidade ao
berílio (indústria de alta tecnologia) .
Silicotuberculose = suspeitar da associação na presença de
sintomas constitucionais.
Radiologia
Tratamento
Reticulonodular difuso bilateral.
ASBESTOSE
PNEUMONITE POR HIPERSENSIBILIDADE
Presença de um mesotelioma pleural = exposição ao (ALVEOLITE ALÉRGICA EXTRÍNSECA)
asbesto
Patologia
Patologia
Granulomas não caseosos
Microscopia de luz polarizada = corpúsculos formados
pela agregação de fibras de asbesto. Hipersensibilidade a vários tipos de poeiras ORGÂNICAS.
Radiologia
Radiologia
TC – AR = nódulos broncocêntricos!!!
Mesotelioma = derrame pleural unilateral (pode haver
"encarceramento" pulmonar).
Clínica
Clínica
Agudo e subagudo = Febre, mal-estar, tosse, dispneia.
Sintomas = corticoide .
Tratamento
Afastamento da exposição!!!
Transplante de pulmão.
Bom prognóstico.
Mesotelioma = quimioterapia .
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PNEUMONITE CRIPTOGÊNICA Síndrome de Löeffler
ORGANIZANTE (COP)
Parasitas com ciclo enteropulmonar.
Clínica
Patologia
Patologia
Febre alta + tosse = pneumonia!!! Porém, tem intensa
eosinofilia no sangue e não responde aos ATB…
Aspergilose broncopulmonar alérgica
Tratamento
Hipersensibilidade aos antígenos do fungo.
Prednisona.
Radiologia
Patologia
Infiltrados transitórios.
Prednisona.
Clínica
Patologia
Síndrome consumptiva arrastada (diferenciar de BOOP e
TB). Eosinofilia em 70%.
Tratamento
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Prednisona. Sirolimus e everolimus (inibidores do mTOR) nos casos
com VEF1 < 70% do previsto.
GRANULOMATOSE DE CÉLULAS DE
Progestogênios (abolir ciclo menstrual).
LANGERHANS (ANTIGA HISTIOCITOSE X)
PROTEINOSE ALVEOLAR
Patologia
Relação TOTAL com tabagismo !!! Ocupação do espaço alveolar por material proteico PAS
positivo!!!
Homens jovens…
Radiologia
Radiologia
Condensação alveolar com predomínio nas bases.
Tratamento
Lavagem broncoalveolar maciça.
Só abstinência ao cigarro…
Atualmente tem-se dado cada vez mais valor à
TCAR e ao quadro clínico para o diagnóstico dessas
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
doenças, porém em muitos casos duvidosos a
biópsia ainda é necessária.
Patologia
Tratamento CLÍNICA
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Assintomático PRINCIPAL ACHADO DA DOENÇA:
Crônica sintomática
Hipercalcemia = os granulomas ativam a vitamina D =
Principal achado = quadro respiratório insidioso. maior absorção intestinal de cálcio (PTH cai).
Muito comum = linfadenopatia difusa + uveíte Logo, nefrolitíase e nefrocalcinose são comuns…
TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO
CORTICOIDE.
DERRAME PLEURAL
INTRODUÇÃO
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Definição = acúmulo anormal de líquido entre pleuras TRANSUDATOS
visceral e parietal ( espaço pleural – normal = 5-10 ml de
líquido). › Insuficiência cardíaca (+ comum).
EXSUDATOS
› TEP (80% dos casos).
› Pancreatite aguda.
(1) Aumento da permeabilidade dos capilares pleurais
(infecção, neoplasia). › Colagenoses, AR.
PRINCIPAIS CAUSAS E DIFERENCIAÇÃO › LDH pleural > 200 UI/L (ou > 2/3 do limite superior no
sangue).
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Para toracocentese: só se > 300 ml de derrame 5- Sobre o caso a seguir, marque a alternativa
(Laurell com lâmina > 10 mm). INCORRETA:
› Glicose < 60 ou pH < 7,2: infeccioso, TB, câncer, AR, LES, Cinquenta dias após, preocupada com a piora dos sintomas, voltou
ruptura esofágica. ao posto de saúde, sendo indicado retorno do tratamento. No
seguimento, observou-se quadro de neuropatia periférica.
CITOMETRIA DIFERENCIAL: predomínio de... Mantiveram o tratamento e acrescentaram a piridoxina, com
melhora do quadro.
› Polimorfonucleares: pneumonia bacteriana, TEP,
pancreatite, TB inicial... a) Trata-se de um caso de tuberculose pulmonar e outro achado típico
desta forma poderia ser encontrado no segmento superior do lobo
› Mononucleares: TB, câncer, AR, colagenoses... inferior (segmento 6).
b) Todas as condutas adotadas foram corretas e a manifestação de
(TB tem pouquíssimas células mesoteliais, ao
neuropatia periférica deve-se ao uso de isoniazida.
contrário do câncer... importante não confundir
c) O profissional de saúde que fez o primeiro atendimento deveria,
essas células com linfócitos!).
além de notificar o caso, solicitar avaliação clínica e laboratorial dos
contactantes, no intuito de tratar ou prevenir a tuberculose, quando
› Eosinófilos: hidropneumotórax, acidente de punção...
indicado. Caso o contactante fosse uma criança vacinada há menos
de dois anos, PPD de 7 mm, deveríamos também indicar tratamento
CITOPATOLÓGICO: geralmente carcinomas são (+), o mais
da infecção latente.
comum é pulmão (adeno), 2º é a mama... Linfomas e
d) A presença de derrame pleural exsudativo, com predomínio
mesotelioma geralmente causam derrame negativo.
polimorfonuclear nos primeiros dias e posteriormente
linfomonocitário, aumento de eosinófilos e células mesoteliais, ADA
OUTROS EXAMES RELEVANTES: amilase (pancreatite,
aumentada e baciloscopia positiva é o quadro típico de tuberculose
ruptura esofágica), triglicerídeos (quilotórax), ADA e IFN-
pleural.
gama (TB), Gram, BAAR, pesquisa direta para fungos,
e) O aparecimento de poucos bacilos no exame direto do escarro no
culturas... Biópsia pleural pode ser necessária nos
quarto mês de tratamento não significa, necessariamente, falência do
casos sem diagnóstico.
esquema.
R: D
VI – TUBERCULOSE
OBJETIVOS:
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› Conhecer a história natural da tuberculose primária e
pós-primária. Agente
TUBERCULOSE PULMONAR: › Apesar de o Brasil estar ainda entre os países com mais
EPIDEMIOLOGIA, CLÍNICA E casos de TB no mundo, observa-se tendência de queda
DIAGNÓSTICO na incidência/mortalidade por TB desde 1990. A
implantação do Tratamento Diretamente Observado
(TDO) é um dos principais motivos.
Transmissão
FORMAS CLINICORRADIOLÓGICAS
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TB Pulmonar Primária
TB Pós-Primária
› RX típico (FIGURA 2): infiltrado broncopneumônico › Multibacilífera – é a forma que transmite a doença na
progressivo, podendo causar envolvimento multilobar população.
ou bilateral.
› RX típico (FIGURAS 3 e 4): cavitação em ápice
pulmonar, sem adenomegalia.
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Complicações da Tuberculose
› Fibrose pulmonar.
› Hemoptoicos/hemoptise.
- Baciloscopia + cultura:
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Critério clinicoepidemiológico: todo caso que não
preenche o critério de confirmação laboratorial, mas que
recebeu o diagnóstico de tuberculose ativa. Essa definição
leva em consideração dados clinicoepidemiológicos
associados à avaliação de outros exames complementares
(como os de imagem, histológicos, entre outros). Pode ser
instituída prova terapêutica enquanto aguardamos as
culturas.
TUBERCULOSE PULMONAR:
TRATAMENTO
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Conceitos Importantes
(1) Esquema básico: casos novos e retratamento. Obs. 3: recomenda-se a solicitação de cultura, identificação
e TSA para todos os casos de retratamento por recidiva ou
(2) Esquema para meningoencefalite e TB osteoarticular. retorno após abandono ou aqueles com baciloscopia
positiva ao final do segundo mês de tratamento. De
básico.
avaliada na unidade de referência. Até o retorno e
avaliação do TSA deverá ser mantido o esquema inicial.
Esquema básico
Meningoencefalite e Osteoarticular
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Fazendo parte da estratégia DOTS, temos o que se
convencionou chamar TDO (Tratamento Diretamente
Observado).
a 0.4 mg/kg/dia), por 4-8 semanas, com redução gradual hipersensibilidade, trombocitopenia (púrpura), síndrome
da dose nas quatro semanas subsequentes. gripal, nefrite intersticial aguda, suor e urina de cor
laranja.
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Atenção: quando a fluoroquinolona (L – Levofloxacina)
não puder ser utilizada, o esquema deverá ser ajustado, Intolerância Gástrica
utilizando, na sua composição, um medicamento injetável
→ 1. aminoglicosídeo, estreptomicina ou amicacina ou 2. Reformular o horário da administração da medicação (2h
polipeptídeo – capreomicina. Utilizar a estreptomicina em após o café da manhã ou junto com o café da manhã);
pessoas que nunca a utilizaram e que apresentem o TSA considerar o uso de medicação sintomática; e avaliar a
evidenciando sensibilidade. função hepática.
(1) Realização mensal da baciloscopia de controle, nos Início precoce da TARV em até duas semanas após o início
casos de TB pulmonar, sendo indispensáveis as dos 2º, 4º e do tratamento da TB.
6º meses, no esquema básico. Em casos de baciloscopia
positiva no final do segundo mês de tratamento, solicitar Esquema preferencial: TDF + 3TC + EFV (genotipagem
cultura para micobactérias com identificação e teste de necessária, mas não deve adiar tratamento).
sensibilidade.
Esquema alternativo: TDF + 3TC + DTG (genotipagem
indisponível; após o término do tratamento da TB) - a dose
(2) Acompanhamento clínico mensal visando à
do DTG deve ser 2x/dia, pois a rifampicina reduz nível
identificação de queixas e sinais clínicos que possam
sérico do DTG.
avaliar a evolução da doença após a introdução dos
medicamentos e a detecção de manifestações adversas
Gestantes
com seu uso.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
**L = Levofloxacino.
Diabéticos
Diabetes mellitus.
Tabagistas (1 maço/dia).
adoecimento
COMO FAZER?
Teste Avaliado Indicações em Adultos e
Adolescentes Isoniazida 5-10 mg/kg/dia (< 10 anos: 10 mg/kg/dia) até a
dose máxima de 300 mg/dia. Mais importante - número
de doses.
PT ≥ 5 mm ou IGRA Infecção pelo HIV.
positivo
Recomenda-se a utilização de 270 doses (podem ser
Contatos crianças ou adultos.
tomadas de 9 a 12 meses).
Alterações radiológicas
fibróticas sugestivas de sequela Rifampicina 10 mg/kg/dia (< 10 anos: 10-20 mg/kg/dia)
de TB. até a dose máxima de 600 mg/dia. Recomenda-se a
utilização de 120 doses (podem ser tomadas de 4 a 6
Uso de inibidores do TNF-alfa 1. meses). Para quem? Hepatopatas; idade < 10 ou > 50 anos;
intolerância ou contato de resistentes à isoniazida.
Uso de corticosteroides (> 15
mg de prednisona por > 1 mês).
NOME ANTIGO
Quimioprofilaxia primária.
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INDICAÇÃO Características e apresentação
COMO FAZER?
Quadro agudo ou subagudo, com febre + tosse seca ± dor
pleurítica; dispneia nos derrames volumosos.
› Não vacinar com BCG ao nascer. Isoniazida (I) por três
meses, seguida pela realização da PT:
RX : derrame pleural unilateral .
* PT ≥ 5 mm: manter I por mais três meses e não
vacinar; Análise do líquido pleural → exsudato , com proteína
entre 2,5-3 g/dl.
* PT < 5 mm: suspender a I e vacinar com BCG.
› Celularidade aumentada: predomínio de
Obs: pela existência de solução oral e a facilidade mononucleares (bem no início predominam PMN).
posológica para o RN, o MS coloca a possibilidade de uso
da R, Nesse caso: › Glicose baixa, mas raramente < 20 mg/dl – < 5% de
células mesoteliais (encontradas no DP neoplásico).
› Não vacinar com BCG ao nascer. Rifampicina (R) por três "Sem eosinófilos".
meses, seguida pela realização da PT:
› ADA > 40 U/L.
* PT ≥ 5 mm: manter R por mais um mês e não vacinar;
Diagnóstico
* PT < 5 mm: suspender a R e vacinar com BCG.
PLEURAL Tratamento
MILIAR
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Características e apresentação Características e apresentação
Forma disseminada da TB; ocorre em organismos que não Segunda forma mais comum de TB extrapulmonar.
conseguem "resistir" ao bacilo (crianças < 2 anos; Forma mais comum em imunodeprimidos e crianças.
desnutridos, idosos debilitados e imunodeprimidos ).
› Parece uma síndrome mononucleose- like , só que
Três formas clínicas: com adenomegalias assimétricas.
› Forma não reativa: menos granulomas nas biópsias; Sempre buscar TB pulmonar associada (presente em 40%
maior positividade nas culturas; típica da aids. dos casos).
Tratamento
Lembrar-se sempre da possibilidade de tuberculose renal
quando houver piúria persistente com urinoculturas
Esquema Básico = RIPE 6 meses negativas ("piúria asséptica").
Diagnóstico
Tratamento
PERICÁRDICA
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Características e apresentação Características e apresentação
Quadro clínico começa com sintomas inespecíficos Local mais acometido : coluna vertebral ( torácica baixa
(emagrecimento, febre...). , seguida da lombar):
› O derrame pericárdico pode ser assintomático ou › Mais especificamente, corpos vertebrais (podendo
causar leve dor/opressão retroesternal. acometer 2-3 vértebras contíguas).
› Derrame pleural acompanha 40% dos casos. Clínica : basicamente, dor óssea e deformidade
(gibosidade).
› Fazer sempre pericardiocentese:
› Abscesso paravertebral: pode acompanhar 50%
– Exsudato, com predomínio de linfócitos (às vezes, dos casos de mal de Pott. Massa inflamatória +
PMN); possível fistulização.
– ADA tem ótima sensibilidade e especificidade. › Artrite tuberculosa: considerar nas monoartrites de
evolução crônica/indolente (joelho/quadril).
Diagnóstico
Diagnóstico
Diagnóstico definitivo : biópsia pericárdica guiada por
pericardioscopia. Diagnóstico definitivo : biópsia.
Características e apresentação
ILEOCECAL
› Diagnóstico diferencial de ascites exsudativas (de
baixo gradiente). Características e apresentação
Diagnóstico
Diagnóstico
Tratamento
Tratamento
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Características e apresentação Importante: os pacientes com formas
extrapulmonares de tuberculose (sem TB pulmonar
associada) não transmitem o BK!
Uma das formas mais graves de TB (junto com a miliar).
PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Exames complementares:
Diagnóstico
Tratamento
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Teste intradérmico com paracoccidionina: similar ao PPD,
(Paracoccidioides braziliensis).
pode indicar apenas infecção prévia (não diagnostica
doença).
Encontrado em áreas rurais → inalado durante atividades
agrícolas → complexo primário no pulmão →
Tratamento
disseminação linfo-hematogênica (igual à tuberculose!).
Apresentações clínicas
Drogas disponíveis : itraconazol ( escolha ), cetoconazol,
anfotericina B ( tratamento inicial nas formas graves ) e
Forma aguda/subaguda (tipo juvenil) : 10% dos casos, sulfametoxazol + trimetoprim
geralmente < 30 anos, ♂ = ♀ .
HISTOPLASMOSE
› Adenomegalia generalizada (pode fistulizar )/ hepato‐
esplenomegalia.
Diagnóstico
TB cavitária.
Criptococo disseminado: comum nos imunodeprimidos,
Histoplasmose disseminada: febre, calafrios, tosse, com o envolvimento de mais de um órgão (retinite,
› Forma aguda – citopenias importantes, encefalite em Exame a fresco ou após coloração; cultura; testes
20%; sorológicos; PCR – LCR, escarro, sangue, BAL, aspirado de
medula.
› Forma subaguda – lesões sólidas destrutivas
(pulmão, vasos, intestinos e adrenais);
Tratamento
› Forma crônica – lesões cutâneo-mucosas, quadro
mais brando, pouca relação com HIV. Formas leves : fluconazol.
RX tórax: pode simular todos os padrões da tuberculose. Forma disseminada/SNC : anfotericina B (com ou sem
flucitosina), seguido de fluconazol.
Laboratório: o mais importante é o aumento da ECA
(igual à sarcoidose).
Diagnóstico
Tratamento
Fig. 5C
Fig. 5B
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