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Em crianças < 5 anos, verificar possível diagnóstico de asma conforme os sintomas

Diagnóstico diferencial com infecções virais recorrentes,


refluxo gastroesofágico, traqueobronquite, tuberculose,
cardiopatia congênita, síndrome do lactente sibilante etc.
Sintomas e características prováveis
Nos pacientes ≥ 6 anos, fazer teste de espirometria se
aumento no volume expiratório forçado no 1º segundo
Diagnóstico de asma em crianças < 5 anos
Tosse, sibilos e respiração pesada por mais de 10 dias nos quadros de infecção de via aérea superior
após broncodilatador acima de 12%
Mais de 3 episódios por ano, episódios graves ou piora noturna
Tosse, sibilos ou respiração pesada quando brinca ou ri entre os episódios
O GINA aponta a possibilidade de realizar o
teste de espirometria a partir de 5 anos Sensibilização a alérgenos, dermatite atópica, alergia alimentar, história familiar de asma em
familiares de primeiro grau
Teste terapêutico com corticoide inalatório em baixa dosagem e B2 de curta duração durante
as crises, com melhora após 2 a 3 meses de uso e piora se o tratamento for interrompido

Quadro clínico
Diagnóstico de dermatite atópica é preditivo de asma

Tratamento
ASMA
Episódios de sibilância recorrente (cujo gatilho
pode ser choro, riso ou atividade física), tosse,
respiração curta (com limitação de atividade)
e sintomas noturnos (tosse, sibilos, respiração
curta/pesada)

 eve-se avaliar o controle dos sintoma da asma e a gravidade


D Além de estratégia medicamentosa, educar pais e pacientes
da crise, então ajustar o tratamento e rever a resposta para usar corretamente os equipamentos de fornecimento da
medicação, diminuir a exposição a fatores desencadeantes e
reconhecer exacerbações
Manejo das exarcebações Manejo da asma em crianças < 6 anos de idade Manejo da asma em crianças de 6 a 11 anos
Manter tratamento e encaminhar para o especialista, ou  Tratamento preferencial após fenotipar: adicionar anti-
 Adicionar montelucaste e aumentar dose de corticoide Etapa 5 IgE, ou
Etapa 4
inalatório, ou  Adicionar mepolizumabe ou corticoide oral em baixa dose
Adicionar corticoide inalatório intermitente  Tratamento preferencial: corticoide inalatório dose
Asma mal controlada, com dose baixa de corticoide média + B2 de curta duração por demanda e encaminhar
Em crianças < 6 anos, iniciar tratamento com inalatório Etapa 4 para especialista, ou
B2 de curta duração e reavaliar. Se piora do
quadro, encaminhar para pronto atendimento  Tratamento preferencial: dobrar a dose de corticoide  Corticoide inalatório de dose alta + B2 de curta duração
Etapa 3 inalatório + B2 de curta duração por demanda, ou por demanda e adicionar tiotrópio ou montelucaste
No pronto atendimento, avaliar gravidade
do quadro e iniciar B2 de curta duração e  Corticoide inalatório de baixa dose + montelucaste + B2  Tratamento preferencial: corticoide inalatório em baixa
oxigênio de acordo com saturação de curta duração por demanda dosagem + B2 de longa duração + B2 de curta duração
Para crianças com quadros moderados/graves  Considerar encaminhar para o especialista Etapa 3 por demanda, ou
e resposta ruim ao B2 de curta duração, é  Montelucaste + dose baixa de corticoide inalatório + B2
possível associar brometo de ipratrópio Crianças com sintomas consistentes com asma não bem
controlada ou 3 exacerbações por ano de curta duração por demanda
Se hospitalização, considerar corticoide oral.
Em alguns casos, pode-se usar corticoide  Tratamento preferencial: corticoide inalatório em baixa  Tratamento preferencial: corticoide inalatório em baixa
inalatório Etapa 2 dosagem + B2 de curta duração por demanda, ou dosagem diário + B2 de curta duração por demanda, ou
Na alta, reavaliar 1 a 2 dias depois e nos  Montelucaste, ou Etapa 2  Montelucaste + B2 de curta duração por demanda, ou
próximos 1 a 2 meses. Analisar medicações  Uso de corticoide inalatório intermitente + B2 de curta  Corticoide inalatório em baixa dosagem quando utilizar
utilizadas. Se foi necessário corticoide duração por demanda B2 de curta duração
inalatório, mantê-lo por 1 mês e, após, rever
indicação Crianças com sibilância viral ou raros sintomas episódicos  B2 de curta duração por demanda + corticoide inalatório, ou
Etapa 1
 B2 de curta duração por demanda  Corticoide inalatório em baixa dosagem quando utilizar
Etapa 1
B2 de curta duração, ou
 Corticoide inalatório em baixa dosagem

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