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O QUE CAI?
Níveis de controle, tratamento e abordagem da crise.
DIAGNÓSTICO
Fundamentalmente clínico.
CLÍNICO
sintomas. Tosse, dispneia, chiado no peito, opressão no tórax; no entanto nenhum é específico. O mais
importante é a natureza episódica.
periodicidade dos sintomas. Mais comum à noite, e sazonais.
história prévia. É comum haver história pessoal na infância e/ou história familiar. Estigmas de alergia.
Rinite alérgica, dermatite atópica podem estar presentes; eosinofilia pode ocorrer.
atenção. Ainda que atopia esteja presente em muitos pacientes, não é fundamental para o diagnóstico; muitos
pacientes apresentam padrão de inflamação não alérgica.
melhora com tratamento. Melhora exuberante com corticoide e/ou broncodilatadores deve ser valorizada.
FUNCIONAL
espirometria. O clássico é observar distúrbio obstrutivo (VEF1/CVF <0,7) com resposta ao broncodilatador
(variação no VEF1 >200ml E 7% em relação ao previsto ou 12% em relação ao valor basal).
CUIDADO. A espirometria normal não afasta asma; obstrução sem resposta a broncodilatador também não afasta.
Espirometria com obstrução e resposta a broncodilatador também não define o diagnóstico isoladamente.
pico de fluxo expiratório, PFE. Variável espirométrica que pode ser obtida com aparelho portátil; pode se
alterar em qualquer doença respiratória, mas na asma é útil para avaliar variações do fluxo de ar
espontâneas ou com tratamento.
teste de broncoprovocação. É o teste com maior acurácia, mas pouco usado na prática; ofertamos uma
substância broncoconstrictora e avaliamos a piora da função pulmonar.
atenção. Exames de imagem somente são úteis na avaliação inicial, para diagnóstico diferencial.
NÍVEIS DE CONTROLE
Avaliar últimas 4 semanas. A doença pode ser considerada controlada se:
sintomas diurnos. Aceitável até 2x por semana.
uso de broncodilatador para alívio. Aceitável até 2x por semana.
despertares noturnos por sintomas. Nenhum no período.
limitação de atividades. Nenhuma no período.
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HARDTOPICS ASMA
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HARDTOPICS ASMA
CRISE DE ASMA
base do tratamento. aliviar broncoespasmo (broncodilatador inalado) e evitar recorrência (corticoide
sistêmico).
marcadores de gravidade. alteração da consciência, saturação de oxigênio <90%, frequência respiratória
>30irm, sinais de desconforto respiratório, frequência cardíaca >120bpm, dificuldade para falar (falar
apenas palavras), "tórax silencioso“ (ausência de sibilos por falta de fluxo de ar), pico de fluxo expiratório
inferior a 50%.
crise grave. Já ofertar associação de beta-agonista e anticolinérgico; ofertar corticoide sistêmico. Se não
houver melhora, considerar agentes adjuvantes, como sulfato de magnésio, broncodilatadores sistêmicos.
considerar intubação. Nos casos de PCR iminente – alteração importante do nível de consciência,
instabilidade hemodinâmica...
ATENÇÃO. O corticoide sistêmico será mantido de 5-7 dias habitualmente; não há vantagens da via venosa sobre a
oral.
ATENÇÃO. Antibióticos não são recomendados de rotina, exceto se houver evidência de infecção bacteriana.
ATENÇÃO. Corticoide inalatório em doses altíssimas pode ser uma alternativa ao corticoide sistêmico no cenário da
crise.
quando dar alta? Em linhas gerais, quando houver melhora dos sintomas, sem necessidade de dose
adicional de broncodilatador de alívio, melhora progressiva da função pulmonar (PEF>60-80%) e
saturação de oxigênio >94%.
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