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PONTOS CHAVE
1. Sibilância recorrente é comum nessa faixa etária, especialmente com IVAS associado.
2. Diagnóstico de asma em crianças pequenas que sibilam é mais provável quando
associado a: a) sibilos e tosse associados a exercício físico, risos ou choros, na ausência
de infecções de vias aéreas; b) história de doenças alérgicas (DA ou RA), sensibilização
a alérgenos ou parentes de primeiro grau com asma; c) melhora clínica por 2-3 mese
com tratamento, e piora com a interrupção.
Asma é a doença crônica mais comum na infância. Metade dos pacientes com asma iniciam o
quadro durante a infância. O início é mais precoce em homens que mulheres.
Crianças abaixo de 5 anos apresentam cerca de 6-8 episódios de IVAS durante o ano, episódios
que estão altamente relacionados a sibilância, e nem sempre significa asma. Nestes pacientes
é difícil identificas quem tem asma de quem tem sibilância induzida por infecção viral.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
EXAMES COMPLEMENTARES
Teste terapêutico com B2 de curta e corticoides inalatórios por 2-3 meses. Avaliar
melhora do quadro e piora após com a interrupção.
Testes de sensibilização alérgica: teste cutâneo ou imunoglobulinas IgE-específicas. É o
melhor preditor de asma persistente.
Radiografia de tórax: raramente indicadas. Pode auxiliar a excluir diagnósticos
diferenciais (anomalias congênitas, infecções crônicas como tuberculose, anéis
vasculares, aspiração de corpo estranho, entre outros).
Espirometria: Não tem um papel importante nesta faixa etária devido à dificuldade em
realizar as manobras.
Inalação de óxido nítrico.
Perfis de risco: ferramentas que avaliam risco de desenvolver asma persistente após
os 5 anos de idade (ex. Index preditivo de asma – API).
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
“Falha em prosperar”
Sintomas de início muito precoce ou no período neonatal
Vômitos associados aos sintomas respiratórios
Sibilância contínua
Falha de resposta aos medicamentos
Não associação de sintomas com desencadeantes comuns, como IVAS
Sinais pulmonares locais ou cardiovasculares, ou baqueteamento digital
Hipoxemia fora do contexto de doença viral
AVALIAÇÃO E MANEJO
O objetivo é controlar os sintomas e manter níveis de atividades normais. Minimizar risco de
exacerbações de asma, desenvolvimento pulmonar inadequado e efeitos colaterais das
medicações. É necessário revisar constantemente a necessidade de tratamento visto que
muitos pacientes apresentam remissão dos sintomas.
AVALIAÇÃO
O uso de beta2 mais de duas vezes por semana ao longo de um mês é um indicativo da
necessidade de teste com medicação profilática.
Devices: 0-3 anos jatos com espaçador e máscara (ou nebulizador com máscara) | 4-5 anos
jatos com espaçador sem máscara (ou nebulizador com ou sem máscara)
Opções:
Opções:
Após 3 meses de corticoide inalatório de baixa dose. Antes de progredir no tratamento, checar
os seguintes tópicos:
Se foram excluídas as opções acima >> dobrar a dose de corticoide inalatório (dose média
diária). Reavaliar em 3 meses.
Opções: