Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sistema Respiratório
O QUE IREMOS APRENDER?
• Resfriado
• Gripe
• Tosse
• Dor de garganta
• Rinossinusite
• Rinite
• Otite
• COVID-19
• Asma
Resfriado
• Doença Aguda mais comum em todo o mundo
• Enorme impacto econômico (produtividade perdida + tratamento)
• 5-7 episódios/ano crianças e 2-3 na idade adulta
– Antitussígeno
• Tosse associada ao resfriado comum pode ser causada
por obstrução nasal ou gotejamento pós-nasal;
• Terapia antitussígena raramente é necessária durante
os estágios iniciais da doença, e apresenta eficácia
variável (benefício pequeno ou incerto);
• Codeína ou dextrometorfano → Não indicados para
crianças → SEDAÇÃO/ INTOXICAÇÃO.
Resfriado
– Expectorantes
• Estimulam os mecanismos de eliminação do muco, tais como o
movimento ciliar, que impulsiona a secreção até a faringe (ex.
guaifenesina, ambroxol)
• RS 2015 – sem efeito
Resfriado
– Zinco
• 1970 → relatado que os íons de zinco inibiram a replicação do rinovírus
• Redução da duração e da gravidade dos sintomas do resfriado
• Estudos heterogêneos (muitas formulações e doses avaliadas)
• Zinco intranasal → anosmia
• Zinco oral parece ajudar nos sintomas do resfriado, mas relação entre
benefício e toxicidade é pouco estabelecida
Resfriado
Resfriado
Sem Benefícios!!!
Resfriado
– Corticosteroides nasal/via inalatória
• Beclometasona, fluticasona, mometasona...
• Não são eficazes no tratamento do resfriado comum;
• São altamente eficazes no tratamento da rinite e sinusite
(sintomas podem se confundir).
Resfriado
– Vitamina C
• Redução de 8% na duração dos sintomas (pacientes em uso regular - mín
200 mg/dia)
• A capacidade que o intestino tem em absorver o ácido ascórbico é de
aproximadamente 1200 mg/24h. Quando o suprimento aumenta, a
absorção diminui (49,5% para uma dose oral de 1,5 g)
• Significado clínico incerto
• A administração após o início dos sintomas não reduz duração e
severidade dos sintomas
• Considerar: É necessário? É efetivo? É seguro?
• E se o paciente quiser comprar...
Resfriado
– Antibióticos
• Infecção Viral
• Mais danos do que benefícios
• Uma revisão sistemática de ECR que incluiu pacientes com sintomas
respiratórios superiores por menos de sete dias revelou que a persistência
dos sintomas foi idêntica em grupos que receberam antibióticos ou placebo
(RR 0,95 IC 95% 0,59-1,51). Adultos que receberam antibióticos tiveram um
risco significativamente maior de efeitos adversos (RR 2,62 IC 95% 1,32-5,18)
• Cor do catarro??? Infecção viral também pode amarelar catarro...
Resfriado
• Devo me preocupar com:
– Febre >38°C → >3 dias
– Crianças < 2 anos
– Idosos → Considerar sempre seu perfil de comorbidades
– Asma, DPOC, ICC
– Sintomas associados de difícil correlação e manejo
– >5 dias ao invés dos sintomas melhorarem, pioram (infecção bacteriana
secundária)
O que aprendemos?
• Terapia sintomática continua a ser a base do tratamento do resfriado comum.
Para a maioria das pessoas e a maioria dos resfriados, os sintomas são
autolimitados e não necessitam de intervenção.
• Para pacientes com sintomas de resfriado mais grave:
– Tratamento sintomático de sintomas nasais (descongestionantes tópico ou oral ou
produtos de combinação que contém um analgésico, anti-histamínico e um
descongestionante);
– Kaloba® pode ser uma alternativa;
– Tratamento sintomático para a supressão de tosse, nos casos importantes, com
dextrometorfano e expectorante com guaifenesina.
O que aprendemos?
• Tratar os sintomas do trato respiratório superior com anti-histamínicos,
corticosteroides intranasais ou vitamina C, não é recomendado. Apesar de
pastilhas e xaropes de sulfato de zinco poderem diminuir a gravidade e
duração dos sintomas de resfriado, preparações de zinco não são
recomendadas por causa de benefícios incertos e toxicidade conhecida,
incluindo anosmia irreversível, para algumas preparações.
Prescrição de
Descongestionantes
2-3 dias medicamentos Analgésicos
tópicos
sintomáticos
Descongestionantes
Anti-histamínicos
orais
Encaminhamento Prescrição de
Reavaliar em 48-72
médico imediato medicamentos sintomáticos
horas
MIPs
Melhorou?
Sim Não
Nervos motores
Nervo vago Centro da tosse
eferentes
Tosse
Tosse
Tosse
• A tosse aguda (<3 semanas) tem como principal fator etiológico as infecções virais e
bacterianas das vias aéreas superiores (85% dos resfriados)
• Processos alérgicos
• Gripes/resfriados
Importância da Anamnese adequada antes de qualquer
• Pneumonia prescrição!!
• Rinite, laringite, traqueíte e faringite
• Medicamento (iECA)
• Descompensação de doenças crônicas (DPOC, asma, IC)
Tosse
Tempo • Aguda (até 3 sem); Subaguda (3-8 sem); Crônica (> 8 sem)
• Sinais de Alerta
– Febre alta
– Cronicidade do sintoma (> 3 semanas)
– Associação de outros sintomas que sugerem maior gravidade ou que
exigem medicamentos que não sejam MIPs.
Critérios para Encaminhamento
▪ Anti-histamínicos ▪ Guaifenesina
▪ Clobutinol ▪ Ambroxol
▪ Cloperastina ▪ Acetilcisteína
▪ Dextrometorfano ▪ Carbocisteína
▪ Dropropizina ▪ Bromexina
difenidramina, dexclorfeniramina,
clorfeniramina, hidroxizina, bronfeniramina,
loratadina
Tosse
– Clobutinol
• Atua no centro da tosse
• Potência similar à codeína
• Indicação: tosse seca
Doxilamina: anti-histamínico
Tosse
– Cloperastina
Isômero da droproprozina,
com menor risco de
sonolência → Não é MIP
Pode levar a hipotensão e sonolência.
EVITAR...
- Oxomemazina:
antitussígeno e anti-
histamínico
- Iodeto de potássio e
benzoato de sódio:
fluidificante/expectorante
- Guaifenezina:
expectorante
Tosse
– Recomendações:
• Antitussígenos só devem ser utilizados nos casos em que a tosse é
extremamente incômoda e atrapalha as atividades diárias, como o sono;
• A American Academy of Pediatrics (AAP) recomenda que a tosse associada a
infecções virais respiratórias devem ser tratadas com fluidos e aumento da
umidade ambiente, em vez de antitussígenos;
• As orientações da OMS recomendam contra o uso de preparações de codeína
para a tosse em crianças, mas sugerem que o dextrometorfano pode ser
utilizado em casos raros, quando a tosse prolongada grave interfere com a
alimentação ou sono.
Tosse
– Mentol e benzocaína
• O mentol reduz a ativação de receptores da tosse; por inalação suprime o
reflexo da tosse e pode ser prescrito como cristais de mentol ou sob a forma
de cápsulas (supressão de tosse é aguda e de curta duração)
• A benzocaína, aplicada localmente na faringe e laringe, pode reduzir a
sensibilidade dos receptores da tosse aos irritantes químicos e físicos nessa
região, mas sua eficácia é pouco evidenciada.
Eventos Adversos
❑ Não recomendado para pacientes com gastrite
❑ Sonolência, calafrios, náuseas, vômitos, febre
Tosse
– Guaifenesina
• Expectorante → Age estimulando as secreções das vias respiratórias,
aumentando os volumes de fluidos respiratórios e diminuindo a viscosidade
• Boa tolerabilidade e são indicados na pediatria
Eventos Adversos
❑ Náuseas, vômitos
❑ Sonolência
❑ Vertigem
❑ Dor de cabeça
Tosse
– Ambroxol
• Mucolítico e expectorante?? → Aumenta a quantidade e diminui a
viscosidade das secreções traqueobrônquicas
• Apresenta boa tolerabilidade
Eventos Adversos
❑ Distúrbios do paladar
❑ Constipação
❑ Náuseas
O que aprendemos?
• Tosse viral aguda é quase sempre benigna e autolimitada e tratamento
medicamentoso pode ser desnecessário;
• Tosse viral aguda pode ser angustiante e causar significativa morbidade;
• Os pacientes relatam benefício com o uso de MIPs, mas há pouca evidência acerca de
seu efeito farmacológico específico;
• Antitussígenos opiáceos, particularmente a codeína, têm um perfil negativo de
eventos adversos e são pouco recomendados;
• Expectorantes ou mucolíticos podem ser utilizados em casos de tosse produtiva,
associada ao resfriado ou gripe comum, sem complicações.
Fluxograma de Decisão
Anamnese
Tosse de início recente
Farmacêutica ✓ Crianças < 2 anos e idosos fragilizados
✓ Febre alta/persistente
✓ Doenças crônicas: DPOC, Insuficiência
Fatores agravantes cardíaca, asma
✓ Sintomas associados: dispepsia, dor
torácica, rouquidão, dor epigástrica
✓ Tosse mucopurulenta ou com sangue
Sim Não
Prescrição de
Encaminhamento médico medicamentos sintomáticos Reavaliar 48-72h
MIPs
Melhorou?
Sim Não
Adenite cervical
Presença de (inflamação dos
exsudato gânglios linfáticos da
cervical)
Ausência de
Febre sintomas de
resfriado
• Até 7 dias
Tempo • Frequência recorrente
• Duração persistente (>7 dias)
• Ulcerações TGI, insuficiência renal, HAS, ICC, asma, gestantes, lactantes = evitar
o uso de AINE
✓ Condição infectocontagiosa
✓ Histórico positivo de febre reumática aguda
▪ História social:
Transtorno
Autolimitado?
Tratamentos
farmacológicos
Encaminhamento
Tratamentos não para outros
farmacológicos profissionais e
serviços de saúde
Atendimento Farmacêutico –
Tomada de Decisão
Critérios de encaminhamento
✓ Umidificação do ambiente
Terapias tópicas
AAS Nimesulida
de ação local
Atendimento Farmacêutico –
Seleção do Tratamento
– Anti-inflamatórios e Analgésicos
Colutórios Sprays
Pastilhas
Atendimento Farmacêutico –
Seleção do Tratamento
CETILPIRIDÍNIO = antisséptico
BENZOCAÍNA = anestésico
Atendimento Farmacêutico –
Seleção do Tratamento
Os componentes de Tirotricina
(substância ativa) apresentam
atividades antisséptica e anti-
inflamatória
Atendimento Farmacêutico –
Seleção do Tratamento
– Sprays
E os glicocorticoides orais?
• Não são indicados devido ao seu alto potencial para causar eventos
adversos e eficácia comparável com analgésicos (ibuprofeno e
paracetamol)
• Uso restrito aos casos mais graves e não responsivos aos AINEs
E o tratamento com antimicrobianos?
Sim Não
Prescrição de
medicamentos isentos Paracetamol, ibuprofeno
Encaminhamento ao de prescrição e
médico (3 a 5 dias)
medidas não
farmacológicas
Melhorou?
Sim Não
Recomendar retorno se
piora ou ausência de Encaminhamento ao
melhora nos próximos médico
dias
RINOSSINUSITE
Rinossinusite
• Inflamação sintomática da cavidade nasal e seios
paranasais
• Mais de 30 milhões episódios/ano
• Custos anuais > 3 bilhões/ano
• Rinossinusite é o termo mais adequado, uma vez
que a inflamação dos seios paranasais raramente
ocorre sem inflamação concomitante da mucosa
nasal.
Classificação
▪ Aguda = sintomas < 4 semanas
▪ Subaguda = sintomas 4-12 semanas
▪ Crônica = sintomas > 12 semanas
▪ Recorrente aguda = 4 ou mais episódios por ano com intervalos
assintomáticos.
▪ Viral aguda
▪ Bacteriana aguda sem complicações
▪ Bacteriana com complicações
Rinossinusite Aguda
• Etiologia
Rinovírus, Influenza e
Parainfluenza
Seios paranasais
• Febre: Viral: Geralmente não tem febre; sendo mais comum no início (24-48
horas).
• Tratamento
– Sintomático
– Analgésicos e antipiréticos
• Paracetamol ou AINEs
• Melhora sintomática e da qualidade de vida
– Irrigação salina
• Solução tamponada, solução fisiológica ou solução salina hipertônica
• Reduz a necessidade de medicamento para dor
Rinossinusite Aguda
– Glicocorticoides tópicos
• Utilizados frequentemente
• Estudos escassos, apesar de muitos pacientes relatarem melhora clínica
importante
• CUIDADO com: doença cardiovascular, hipertensão ou hipertrofia benigna
da próstata devido a efeitos adversos sistêmicos
Rinossinusite Aguda
– Anti-histamínicos
• Infecção bacteriana
• Amoxicilina-clavulanato, SMZ/TMP, cefalosporinas de segunda ou terceira
geração via oral
• Iniciar ATB após período de observação de 7 dias (sem padrão de melhora ou
piora) → o farmacêutico não deve prescrever, mas sim, encaminhar ao
médico.
O que aprendemos?
AINEs ou
Descongestionantes ?
Paracetamol
Irrigação nasal
– Glicocorticoides intranasais
• Tratamento “ouro”
• Beclometasona, flunisolida, budesonida, propionato de fluticasona, furoato de
mometasona, furoato de fluticasona
• Mais eficazes do que qualquer agente isolado (redução de sintomas globais)
• Inibem resposta inflamatória em muitos níveis
• Porém, não são MIPs
Rinite Alérgica
– Glicocorticoides intranasais
• Exemplos primeira geração: beclometasona e budesonida
• Exemplos segunda geração: fluticasona, mometasona e ciclesonida
2ª geração
Menos eventos adversos
• Associação a descongestionantes
– Interromper uso assim que sintomas cessam
Rinite Alérgica
– Anti-histamínicos orais
– Montelucaste
• Congestão nasal – Leucotrienos
• Espirros e prurido – Histaminas
Rinite Alérgica
– Terapias que exigem cautela:
• Glicocorticoides sistêmicos
• Descongestionantes orais
Rinite Alérgica
• Sintomas leves ou episódicos
– Na maioria dos pacientes, a rinite alérgica é uma condição persistente que requer
terapia contínua ao longo de um período de anos. Gestão da condição deve incluir
medidas como: evitar o alérgeno, terapia farmacológica e imunoterapia para os
casos refratários ou graves
– 60-80% das crianças têm pelo menos um episódio de OMA por ano de idade e 80-
90% por dois a três anos
– Crianças que não tiveram episódios até os 3 anos, não são susceptíveis de
desenvolver episódios graves ou recorrentes
Por que?
❑ Imaturidade anatômica (vetorial)
❑ Fisiologia
❑ Imaturidade imunológica
Otite
• Fatores de risco
– Idade
– História familiar
– Creches e aglomerados
– Interrupção precoce do aleitamento materno
– Tabaco, poluição
– Chupeta?? (potenciais reservatórios de infecção)
Otite
SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS
o Dor de ouvido
o Otorreia (mais sugestivo de infecção bacteriana)
o Perda de audição
o Febre
o Irritabilidade
o Dor de cabeça
o Apatia
o Anorexia
o Vômitos
o Diarreia
Otite
• Complicações
– Perda auditiva
– Problemas em equilíbrio e motores
– Perfuração da membrana timpânica
Otite
• Tratamento
– Sintomático
– Antimicrobianos
Otite
– Sintomático
• Analgésicos sistêmicos e tópicos
– Ibuprofeno oral ou paracetamol
– Benzocaína tópica (crianças ≥2 anos)
• Descongestionantes e anti-histamínicos
– Ausência de benefícios
• Outros
– Fitoterápicos Ausência de benefícios
– Azeite
Otite
– Antimicrobianos vs Observação
• Crianças <6 meses com OMA devem ser encaminhadas ao médico, pois
necessitam de tratamento com ATB apropriado imediatamente;
• Crianças de 6 meses-2 anos, principalmente com otalgia de forte intensidade
e febre > ≥39°C nas últimas 24h, devem ser encaminhadas ao médico, pois
necessitam de tratamento com ATB apropriado imediatamente;
• Crianças ≥2 anos quadro grave (otalgia persistente por mais de 48 horas;
temperatura ≥39°C nas últimas 48 horas; OMA bilateral ou otorreia), devem
ser encaminhadas ao médico, pois necessitam de tratamento com ATB
apropriado imediatamente
Otite
– Antimicrobianos vs Observação
Incubação:
~5 dias
(varia de 2 a
14 dias)
• Melhor momento para realizar o teste: depois de três dias do início dos sintoma (até
o sétimo).
Estratificação do risco do paciente
CFF, 2020
Estratificação do risco do paciente
*Idade >65 anos; condição imunocomprometida; doença pulmonar crônica ou asma moderada
a grave; doença cardiovascular; obesidade grave (IMC >40 kg/m²); diabetes mellitus; doença
renal crônica; doença cerebrovascular; doença hepática crônica; transtorno do uso do tabaco
CFF, 2020
Estratificação do risco do paciente
CFF, 2020
O QUE FAZER COM O PACIENTE?
• A estratificação de risco proporciona uma avaliação responsável com
infecção confirmada e/ou provável.
CFF, 2020
Conduta farmacêutica: medidas não-farmacológicas
Isolamento domiciliar
Etiqueta respiratória
Uso de máscara
Paciente com risco moderado: monitoramento por via remota a cada 24h até 7-14 dias do início do sintoma.
Paciente com baixo risco: monitoramento por via remota a cada 48h até 14 dias do início do sintoma.
CFF, 2020
Conduta farmacêutica: medidas farmacológicas
CFF, 2020
O que o farmacêutico pode prescrever?
Antipiréticos seguros para o alívio da febre (T>38ºC), por até 7 dias
• Ex: dextrometorfano 2mg/mL: 5 a 10 mL de 4/4h ou 15mL de 6/6h ou de 8/8h por até 7 dias
• Vide algoritmo de tosse (no geral a tosse é seca)
Cloreto de sódio 0,9% tópico nasal se apresentar coriza, por até 10 dia
• Cloreto de sódio 3% tópico nasal na presença de congestão nasal, por até 10 dias
• Cloroquina/hidroxicloroquina
• Azitromicina
• Oseltamivir
• Invermectina Ausência de benefícios!!!!
• Lopinavir/ritonavir
• Nitazoxanida
• Vitamina D, vitamina C, zinco
Tratamento específico para casos leves-moderados
O que as evidências científicas nos mostraram?
*opções preferíveis
Não são MIPs
Tratamento específico para casos leves-moderados
O que as evidências científicas nos mostraram?
↓Qualidade
de vida Processo
↑ Admissão a Inflamatório
serviços de saúde
Consequências
Edema
Sibilos
Contração
Falta de Ar
Hipersecreção
Medicamentos
Emoções Exercício extenuantes
(ex: AINEs, beta
(ex: ansiedade e (particularmente no
bloqueadores não
estresse) frio)
seletivos, iECA)
5-lipooxigenase 15-lipooxigenase
PGD2
LTA4 PGE2 PGF2α
Lipoxinas
LTD4 LTE4 12-HETE AeB
Cascata da inflamação
Eicosanóides:
Fosfolipídeos
-Prostaglandinas
-Tromboxanos TXA2
-Leucotrienos
Fosfolipase A2 Tromboxano
X
Sintetase
Prostaciclina
Ciclooxigenases Peroxidase Sintetase
Ácido Araquidônico PGG2 PGH2 PGI2
COX-1
COX-2 X
5-lipooxigenase 15-lipooxigenase
ANTIINFLAMATÓRIOS
PGD2
NÃO-
PGE2 PGF2α
LTA4 ESTEROIDAIS
LTC4 LTB4 12-lipooxigenase
Lipoxinas
LTD4 LTE4 12-HETE AeB
CLASSIFICAÇÕES DA ASMA
Avaliação da asma considerando a frequência dos sintomas e resultados da prova de função pulmonar
*TRÊS OU MAIS PARÂMETROS DA ASMA PARCIALMENTE CONTROLADA CARACTERIZAM A ASMA NÃO CONTROLADA
AVALIAÇÃO DO CONTROLE DA ASMA
1) Durante as últimas 4
semanas, quanto tempo a
sua asma impediu-o de
realizar atividades no
trabalho, na escola ou em
casa?
AVALIAÇÃO DO CONTROLE DA ASMA
2) Durante as últimas 4
semanas, quantas vezes
você teve falta de ar?
AVALIAÇÃO DO CONTROLE DA ASMA
3) Durante as últimas 4
semanas, quantas vezes
os seus sintomas de asma
(sibilos, tosse, falta de ar,
aperto ou dor no peito)
acordou-o durante a noite
ou mais cedo que o
normal pela manhã?
AVALIAÇÃO DO CONTROLE DA ASMA
4) Durante as últimas 4
semanas, quantas vezes
você usou o seu
medicamento de inalação
ou nebulização (como o
salbutamol)?
AVALIAÇÃO DO CONTROLE DA ASMA
https://planetabiologia.com/sistema-nervoso-autonomo-fisiologia-anatomia-resumo/
Tratamento – Farmacoterapia de alívio
Beta 2 agonistas de curta ação: Aerolin ®
SALBUTAMOL
• Via oral – xarope 0,4mg/ml
• Crianças 2-6 anos: 1-2 mg (2,5-5ml) 3-4x ao dia
• Crianças 6-12 anos e idosos: 2mg (5ml) 3-4x ao dia
• Adultos: 2 a 4 mg (5-10ml) 3-4x ao dia
Broncodilatadores mais
eficazes utilizados na asma;
convenientes, uso fácil, início
rápido e sem muitas reações
adversas sistêmicas.
Tratamento – Farmacoterapia de alívio
• Anticolinérgicos:
Salbutamol + ipratrópio
Tratamento – Farmacoterapia de alívio
▪ Corticoides sistêmicos (CS): controle imediato nas crises.
▪ O uso de CS nas crises não é recomendado de rotina, devendo ser restrito às
crises com necessidade de atendimento de urgência.
Corticoides inalatórios
• Anticorpos monoclonais
•Omalizumabe (XOLAIR®)
•Mepolizumabe (NUCALA®)
•Benralizumabe (FASENRA®)
Manejo da asma em pacientes ≥ 12 anos
Fonte: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma 2012
Moderada
Intermitente Leve persistente Severa persistente
persistente
Adicionar
ETAPA 5
uma ou mais
em relação a
Preferência: etapa 4
ETAPA 4
CI dose média
ou alta + LABA
Preferência: Corticoide oral
ETAPA 3
+ SABA SN
na dose mais
CI baixa dose +
baixa possível
LABA diário +
Preferência: SABA SN Alternativa: Anti IgE -
ETAPA 2
CI em baixa CI dose média omalizumabe
dose diário + ou alta +
SABA Alternativa:
ETAPA 1
SABA SN antileucotrieno/
Se necessário CI dose média teofilina + SABA
ou alta + SABA SN
Alternativa: SN
Antileucotrieno CI dose baixa +
+ SABA SN antileucotrieno/
teofilina + SABA
SN
Moderada
Intermitente Leve persistente Severa persistente
persistente
Preferência:
ETAPA 5
CI dose alta +
LABA + (SABA
Preferência:
ETAPA 4
SN OU CI em
CI dose média + baixa dose/
Preferência: LABA + (SABA FORM SN)
ETAPA 3
SN OU CI em
CI baixa dose + baixa dose/
LABA diário + FORM SN) Considerar
Preferência: SABA SN adição de
Alternativa:
ETAPA 2
CI em baixa dose OU tiotrópio,
diário + (SABA CI dose omalizumabe,
Preferência: CI em baixa média/alta+ mepolizumabe
ETAPA 1
SN OU CI em
dose/FORM antileucotrieno
CI em baixa baixa dose/ Considerar
diário + SN ou tiotrópio +
dose/FORM FORM SN) corticoide oral
SN SABA SN
Alternativa: na dose mais
Alternativa: baixa possível
Antileucotrieno +
Alternativa: SABA SN OU CI dose média +
SABA + CI em SABA SN
CI + SABA SN
baixa dose SN CI dose baixa +
SABA + CI em
antileucotrieno +
baixa dose SN
SABA SN
Todas as etapas incluem educação do paciente, controle comportamental e manejo de comorbidades.
Manejo da asma em pacientes 6-11 anos
Fonte: Global Initiative for Asthma (GINA), 2019 E SBP, 2020.
Moderada
Intermitente Leve persistente Severa persistente
persistente
Preferência:
ETAPA 5
CI dose alta +
LABA + SABA SN
Preferência:
ETAPA 4
CI dose média +
LABA + SABA Considerar
Preferência:
adição de
ETAPA 3
SN
CI baixa dose + tiotrópio,
LABA diário + omalizumabe,
Preferência: SABA SN mepolizumabe
ETAPA 2
CI em baixa dose Alternativa: Considerar
diário + (SABA CI dose média+ corticoide oral
OU
ETAPA 1
Alternativa: Alternativa:
Antileucotrieno + CI dose baixa +
SABA SN OU antileucotrieno +
SABA + CI em SABA SN
baixa dose SN
Moderada Severa
Intermitente Leve persistente
persistente persistente
Preferência:
ETAPA 4
Preferência: manter o
ETAPA 3
tratamento ou
Dobrar a dose aumentar a
do CI + SABA SN dose do CI
Preferência:
ETAPA 2
CI em baixa
dose diário +
ETAPA 1
SABA SN Alternativa: Alternativa:
SABA SN
CI + CI +
Alternativa: antileucotrieno antileucotrieno
+ SABA SN + SABA SN
Antileucotrieno
+ SABA SN OU
SABA + CI em Considerar CI
baixa dose SN sistêmico em
baixa dose
LIGADAS AO PACIENTE
Interrupção da medicação na ausência de sintomas
Uso incorreto do dispositivo inalatório
Dificuldade de compreender esquemas terapêuticos complexos
Suspensão da medicação devido a efeitos indesejáveis/custo
Falha no reconhecimento da exacerbação dos sintomas
TIPOS DE DISPOSITIVOS INALATÓRIOS
Inaladores
Inaladores de pó
pressurizados (IPs)
(IPo)
hidrofluoralcano
Turbuhaler, Diskus, Aerolizer®,
(HFA) como
Ellipta, Handihaler, Pulvinal®
propelente (sprays/bombinhas)
Orientações sobre a utilização adequada dos
dispositivos inalatórios
Principais dispositivos inalatórios disponíveis no mercado brasileiro. A-Spray; B -Turbuhaler e Pulvinal; C-Aerolizer; D -Diskus;
E -Handidaler; F -Nebulizador.
Relvar®
https://www.healthnavigator.org.nz/medicines/
Onbrize®
https://www.healthnavigator.org.nz/medicines/
Medicamentos inalatórios para asma disponíveis
no Brasil
Medicamentos inalatórios para asma disponíveis
no Brasil
Medicamentos inalatórios para asma disponíveis
no Brasil
DISPOSITIVOS INALATÓRIOS
• Assistam ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=JgTT6tY0JJs
Espaçadores para dispositivos inalatórios
https://www.cff.org.br/pagina.php?id=778&menu
=778&titulo=Publica%C3%A7%C3%B5es
ASMA E COVID-19
Caso clínico
História clínica:
Asma (há 22 anos), rinite (há 20 anos) e hipotireoidismo (há 3 anos).
Caso clínico
Queixas:
Falta de ar no último mês: 3 x na semana e, algumas vezes, acordou com tosse e
com dificuldade para respirar durante a madrugada (1x por semana). Relata
apresentar tosse seca diariamente, que incomoda um pouco, principalmente à
noite. Alega também que deixou de ir para a faculdade 3x neste mês por conta
disso.
Adesão ao tratamento:
Utiliza o Seretide® sempre que sente falta de ar, mas relata que não melhora
muito. Ela se incomoda com o pozinho que sente na boca depois que usa.
Realiza a seguinte técnica de uso: gira o dispositivo e aciona a trava lateral.
Coloca a boca no bocal, puxa o ar e logo em seguida tira o dispositivo da boca.
O QUE FAZER?
FONTES DE INFORMAÇÕES