Você está na página 1de 25

CEFALÉIA

CEFALÉIA
CEFALÉIA
CEFALÉIA
CEFALÉIA
CEFALÉIA
DEFINIÇÃO
A cefaleia é uma condição muito comum
em todo o mundo, sendo responsável por
causar dor ou desconforto em qualquer
região da cabeça, seja no couro
cabeludo, pescoço, rosto ou nuca.

Existem vários tipos de cefaleia, como


por exemplo a enxaqueca, que também é
chamada de migrânea.
2
TIPOS DE CEFALEIA
1° SEGUNDO A ETIOLOGIA

CEFALEIAS PRIMÁRIAS

Título da apresentação 3
CEFALEIA DO TIPO TENSIONAL

- CARACTERÍSTICAS EPISÓDICA INFREQUENTE

- CLASSIFICAÇÃO EPISÓDICA FREQUENTE


CRÔNICA

MIGRÂNEA ( ENXAQUECA )

- CARACTERÍSTICAS

- MIGRÂNEA SEM AURA (ENXAQUECA COMUM)

- MIGRÂNEA COM AURA (ENXAQUECA CLÁSSICA)


CEFALEIA EM SALVAS
● A cefaleia em salva é a mais severa das cefaleias primárias,
sendo conhecida também como a cefaléia do suicida.

O diagnóstico é feito através de cinco crises de forte intensidade


na região orbital, supraorbital e/ou temporal apresentando as
seguintes características:

- unilateral
- com duração de 15 minutos a 3 horas
- Frequência das salvas em dias intercalados ou até 8 por dia
- Presença de pelo menos um dos seguintes critérios:
sensação de agitação ou inquietação; presença de um
sintoma ipsilateral ao sítio de dor (rinorréia ou congestão
nasal, edema de pálpebra, miose ou ptose, sudorese em face
ou fronte, lacrimejamento ou conjuntiva avermelhada).
CEFALEIAS SECUNDÁRIAS

São assim classificadas quando causadas por outra condição clínica , ou seja a dor
seria consequência de uma agressão ao organismo, de ordem geral ou neurológica.
Existem diversos fatores que podem levar a uma cefaleia secundária

Os principais são:
-Distúrbios intracranianos
Exemplos : glaucoma , sinusite , disfunção da articulação
temporomandibular

-Distúrbios extracranianos
Exemplos: tumores cerebrais , hemorragia , distúrbios
vasculares (como AVE isquêmico ou hemorrágico, infecções
(como meningite).

-Doenças sistêmicas
Exemplos: hipertensão aguda grave , febre , hipóxia

-Fármacos e toxinas
Exemplos: uso excessivo de analgésicos, supressão de cafeína,
hormônios
2° SEGUNDO O MODO DE INSTALAÇÃO E A EVOLUÇÃO

Cefaléias explosivas: são as que surgem abruptamente, em fração de


segundo, atingindo a intensidade máxima instantaneamente, às vezes, com
o paciente se referindo a um estalo.
● Esta instalação sugere a ruptura de um aneurisma arterial intracraniano
ou de outras malformações vasculares.

Cefaléias agudas: são as que atingem seu máximo em minutos ou poucas


horas. Tanto as cefaléias primárias como as secundárias podem apresentar
este tipo de instalação.
● Citamos, como exemplos, a migrânea, cefaléia de tensão, meningites,
encefalites, hemorragias cerebrais não arteriais, sinusites agudas.
Cefaléias subagudas: instalação insidiosa,atingindo o ápice em dias ou poucos
meses (até três meses). Ocorrem, principalmente, nas cefaléias secundárias,
decorrentes de hematomas subdurais, tumores de crescimento rápido,
meningites crônicas (fungo, tuberculose).

Cefaléias crônicas: são as que persistem por meses ou anos e, em geral, são
primárias. Podem ser recidivantes, ocorrendo por período variável de tempo
(minutos, horas, dias) para depois desaparecerem, reaparecendo algum tempo
depois, como a migrânea, cefaléia em salvas, cefaléia tipo tensão esporádica e
outras. Ou podem ser persistentes, aparecendo diariamente ou quase
diariamente, por um período mínimo de quatro horas.

A intensidade da dor deve permanecer mais ou menos a mesma no decorrer dos


meses. São estas as características da cefaléia crônica diária, uma das que mais
aparecem em consultórios médicos, especializados em cefaléia.
FISIOPATOLOGIA
Cefaleia ou dor de cabeça é um distúrbio causado pela
sensibilização de nociceptores que encontram-se na
periferia do crânio, causando dores em regiões
específicas da cabeça. Diversos fatores podem
desencadear o processo patológico. É mais comum em
mulheres, mas pode acometer homens e crianças. Pode
ser crônica, abrupta, de modo contínuo ou subcontínuo.

10
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico dos principais tipos de cefaleia é clínico e baseia-se na
anamnese e no exame físico. As principais informações da anamnese e
exame físico a serem consideradas são:
• Localização: definir se a dor é holocraniana, bilateral, unilateral, retro-orbital,
occipital, cervical ou localização mais específica; avaliar se é sempre no mesmo
lugar ou muda conforme a crise.
• Duração: idade de início ou há quanto tempo o paciente apresenta a dor; se a
dor é contínua ou episódica, duração de cada episódio, frequência das crises e
modo de início (súbito ou insidioso).
11
•Características/intensidade da dor: definir como é a dor (em aperto/pressão ou
latejante), e intensidade (leve, dor que não atrapalha as atividades rotineiras;
moderada, dor mais intensa, que atrapalha as atividades rotineiras, mas não
impede sua realização; forte, dor que impede o indivíduo de prosseguir com
atividades rotineiras; muito forte ou excruciante).

• Sintomas associados: identificar sintomas prodrômicos, duração e se persistem


com a dor. Avaliar se fatores como luz, barulho ou cheiros pioram ou atrapalham o
paciente durante a dor. Questionar outros sintomas associados, como náusea ou
vômito, congestão nasal, lacrimejamento, olho vermelho, diplopia, sintomas visuais,
tontura, perda de força, parestesia, febre, tosse, etc.;
• Fatores desencadeantes: identificar sintomas desencadeantes, como estresse,
privação de sono, jejum prolongado, álcool, cafeína, período menstrual, uso de
medicamentos, tipos de alimentos ou outros, fatores agravantes e de alívio.

• Tratamentos realizados: identificar tratamentos utilizados e se fez tratamento


profilático para cefaleia. Se paciente está usando analgésico duas ou mais vezes
por semana, suspeitar de cefaleia por abuso de analgésico.
Exames complementares
• O exame necessário para investigação varia de acordo com a
hipótese considerada. Assim, na suspeita de arterite de células
gigantes, o VHS pode ser mais importante que a tomografia
computadorizada.

• Na maior parte das vezes em que a investigação está indicada,


contudo, um exame de imagem é necessário. Com exceção
dos casos de suspeita de sangramento intracraniano e
traumatismo de crânio a ressonância magnética é superior à
tomografia computadorizada (TC)

17
Tratamento
• O tratamento da cefaléia vai depender
diretamente do tipo de cefaléia que a pessoa
possui

• A escolha deve depender de opções individuais,


da intensidade da dor, da disponibilidade, da
tolerância e das contra-indicações específicas
para cada paciente, não havendo regras
definitivas.

18
Medicamentos disponíveis
• Antieméticos • Corticoides

• Analgésicos comuns • Ergotamínicos

• Anti-inflamatórios não • Triptanos


hormonais
• Neurolépticos
• Opiáceos
19
Tratamentos
Crise da Cefaleia Crise de Cefaleia em Crise de Cefaleia Tratamento Preventivo
Tensional Salvas Crônica Diaria (CCD)

Em geral, a crise aguda Os medicamentos Primeiro passo é a O tratamento preventivo


de cefaleia do tipo usados na crise de desintoxicação da reduz a incapacidade
tensional não oferece Cefaleia em salvas medicação em abuso, o gerada pelas crises por
maiores dificuldades no apresentam certas que requer suspensão reduzir sua frequência,
seu tratamento. Pode-se particularidades. imediata para bloquear o intensidade e melhorar
utilizar analgésicos Analgésicos comuns e efeito rebote. Ao mesmo sua resposta aos
simples, analgésicos opiáceos não funcionam tempo, deve ser iniciada medicamentos
combinados com e não devem ser rapidamente a abortivos. Deve-se
cafeína, prescritos. medicação profilática, iniciar o tratamento com
antiinflamatórios não que pode requerer dose baixa e aumentar
hormonais, combinações de drogas, lentamente no mínimo a
miorrelaxantes. e o suporte psicológico. cada 3 ou 4 semanas na
medida do necessário.

20
Cuidados de
enfermagem
• Avaliar a intensidade e características da dor
• Avaliar sinais vitais;
• Instruir o usuário a fazer compressão das artérias
temporais
• Estimular a ingestão hídrica e não ficar muito
tempo sem alimentação;
21
• Auriculoterapia pode ser útil para tratamento e
prevenção das crises 
• Orientar sobre higiene do sono
• Orientar a construção de mapa da dor 
Cuidados de
enfermagem
• Caso não haja sucesso com medidas
anteriores, administrar dipirona 500-1000 mg
via oral a cada 6 horas ou paracetamol 500-
1000 mg via oral a cada 6 horas, reavaliando
em 24-48 horas ou antes se piora ou sinais de
gravidade.
• Se a PA estiver elevada, mas menor que
180/110 (sinal de gravidade), ofertar
22 analgésico

e aguardar na unidade por pelo menos 45


minutos para nova verificação;
• Se gestante com alteração pressórica e/ou
alteração visual e/ou edema, encaminhar para
avaliação médica imediata.
Sinais de alerta
Usuário sente dor de cabeça?

Exame físico alterado ou presença de sinais de


gravidade? Se não, verificar sinais vitais
(FR/FC/PA/Temperatura); e pedir para o usuário
mensurar o quadro da dor (dar a nota);

Exame físico alterado ou presença de sinais de


gravidade? Se sim,avaliação médica imediata.

23
Sinais de gravidade
• Rigidez de nuca/sinais meníngeos; • Confusão/nível de consciência
• Fotofobia intensa; alterado; 
• Pupilas alteradas; • Alterações visuais (visão dupla,
escotomas, dor ocular);
• Pressão arterial elevada (180/110),
principalmente na cefaleia • Dor de cabeça súbita e severa 
occipital;  • Dor persistente/progressiva em HIV
• Elevação de PA e/ou edema em que iniciou TARV recentemente 
gestante; • Tontura súbita 
• Perda de força e/ou tônus muscular • Cefaléia após uma primeira
• Marcha alterada; convulsão 
• Febre alta acima de 39oC. • TCE recente 
• Distúrbio da fala ou na marcha. 24
Obrigado
Obrigado
obrigado
Obrigado
Obrigado
Obrigado
Obrigado

Você também pode gostar