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1. Objetivos de Aprendizagem
Sintomas típicos: Tosse, sibilância, dispneia, aperto no peito ou desconforto torácico, mais à noite ou
primeiras horas da manhã.
Epidemiologia:
É caracterizada por episódios intermitentes de sibilância, dispneia, tosse e aperto no peito.
Afeta todas as idades, com predomínio na infância
Metade se inicia antes dos 10 anos
Na infância, a asma éduas vezes mais comum no sexo masculino, mas a relaçãoentre os dois
sexos iguala-se na idade adulta
Anamnese:
Sintomas:
-Tosse, sibilância, dispneia, aperto no peito ou desconforto torácico, mais à noite ou primeiras horas da
manhã.
Fatores precipitantes:
-Alérgenos ambientais, infecções respiratórias, drogas(AINES), tabaco, exercício, stress.
Fatores de alívio:
-Melhora espontânea ou à terapia específica para asma.
História ocupacional:
-Profissão atual e anterior, exposição.
Comorbidades:
-Rinite alérgica, polipose rinossinusal, DRGE, eczema.
Teste de exercício: Pede pra ele fazer uma atividade e repete a espirometria menor VEF1
(>10% e >200ml em relação ao basal).
Pico de fluxo expiratório: Pode ser usado até em nível de atendimento emergencial
Manobra: Três sopros, com pequeno intervalo, anotar o maior valor. Os dois melhores não
devem diferir mais de 40L/min.
-Valores de referencia devem ser consultados de acordo com uma tabela de estatura e idade, em
seguida calcular o percentual que deu em relação ao previsto.
-Quanto à avaliação, espera-se que pacientes com sinais/sintomas controlados apresentem pelo
menos 80% do valor esperado, conforme a altura e a idade.
Capacidade de difusão do monóxido de carbono (DCO): normal ou acima da média;
Medicamentoso:
Tratamentos primeira linha:
Orientações:
O paciente tem que adquirir um treino a ponto de ter uma coordenação entre apertar o dispositivo e
inalar para que o medicamento chegue nos pulmões.
4º: Colocar o bocal do inalador na boca (se for o capsula de pó). Se for spray colocar o bocal a 4
dedos de distancia da boca.
6º: Só após o início da inspiração é que o paciente deve acionar o dispositivo, ao mesmo tempo que
ele continua puxando o ar.
7º: Ates de colocar o ar para fora dos pulmões (expirar), o paciente deve prender a respiração por 10
segundos (se eu puxar o ar e logo em seguida soltar, o medicamento vai entrar e sair e não vai fazer
o efeito desejado).
8º: Após os 10 segundos o paciente pode colocar o ar para fora dos pulmões (expirar).
Observações:
1.Nunca deve-se aplicar 2 jatos em uma única vez. Caso seja prescrito mais de 1puff deve-se
informar ao paciente que espere 30 segundos para o novo puff.
2.Se for acionado o jato primeiro e só depois iniciar a inspiração não funciona, pois o jato vai ficar todo
na boca ou no ar perdido.
3. Espassador = é para uso da medicação em spray, não serve para a medicação em pó.
1) O paciente deve estar com o tórax despido e respirar pausada e profundamente, com a boca
entreaberta, sem fazer ruído. Auscultam-se as regiões de maneira simétrica. É aconselhável
solicitar ao paciente que faça algumas respirações profundas e tussa várias vezes. Com isso, visa-
se separar os ruídos permanentes dos eventuais, de menor valor diagnóstico.
Sons normais:
-Som traqueal O som traqueal, audível na região de projeção da traqueia, no pescoço e na região
esternal, origina-se na passagem do ar através da fenda glótica e na própria traqueia.
-Som brônquico O som brônquico corresponde ao som traqueal audível na zona de projeção de
brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas proximidades do esterno. O som brônquico
muito se assemelha ao som traqueal, dele se diferenciando apenas por ter o componente expiratório
menos intenso.
-Murmúrio vesicular Ausculta-se o murmúrio vesicular em quase todo o tórax, com exceção apenas das
regiões esternal superior, interescapulovertebral direita e no nível da 3ª e 4ª vértebras dorsais. Nestas
áreas, ouve-se o som broncovesicular.
-Som broncovesicular Neste tipo de som, somam -se as características do som brônquico com as do
murmúrio vesicular. Em condições normais, o som broncovesicular é auscultado na região esternal
superior, na interescapulovertebral direita e no nível da terceira e quarta vértebras dorsais.
Sons anormais
o Descontínuos: estertores finos e grossos
o Contínuos: roncos, sibilos e estridor
o Atrito pleural
Sons vocais o Broncofonia, egofonia, pectorilóquia fônica e afônica.
2) Ausculta da voz
Para completar o exame físico dos pulmões, auscultam-se a voz nitidamente pronunciada e a voz
cochichada. Para isso, o paciente vai pronunciando as palavras «trinta e três" enquanto o examinador
percorre o tórax com o estetoscópio, comparando regiões homólogas, tal como fez no exame do frêmito
toracovocal, usando a mão.
Os sons produzidos pela voz e ouvidos na parede torácica constituem o que se chama ressonância vocal.
Em condições normais, tanto na voz falada como na cochichada, a ressonância vocal constitui-se de sons
incompreensíveis, isto é, não se distinguem as sílabas que formam as palavras.
- Toda vez que houver condensação pulmonar - inflamatória, neoplásica ou pericavitária -, há aumento da
ressonância vocal ou broncofonia.
Egofonia. É uma forma especial de broncofonia, ou seja, é uma broncofonia de qualidade nasalada e
metálica, comparada ao balido de cabra. Aparece na parte superior dos derrames pleurais. Pode ser
observada, também, na condensação pulmonar.
É a etapa mais importante de todo exame físico, a ausculta deve ser realizada em todas as regiões do
tórax a fim de caracterizar os sons encontrados sendo fisiológico os murmúrios vesiculares e alterados os
ruídos adventícios descritos abaixo:
Roncos: São de baixa tonalidade decorrente de obstrução da via aérea proximal seja por
deformidade dos septos nasais ou por acumulo de secreção, se houver dúvidas durante ausculta
você deverá orientar ao paciente tossir, pois quando esse som é devido o acumulo de secreção o
foco audível muda de localização após a tosse e é um bom indicativo de alerta. Os roncos são
auscultados tanto na inspiração quanto na expiração.
-Salbutamol (B2 agonista de curta ação -Salbutamol (B2 agonista de curta ação
-broncodilatador). Doses repetidas a cada 20 minutos na -broncodilatador). 4-10puff, Doses repetidas a cada 20
primeira hora. minutos na primeira hora.
-Corticoide oral (prednisona é a escolha, e a dose é de -Ipratrópio (Anticolinérgicos) - 4-10puff, Doses repetidas
40 a 60 mg ao dia). a cada 20 minutos na primeira hora. Se for aerossol são
-40gts +5ml de SF 0,9% em ar comprimido.
-Considerar brometo de ipratrópio.
-Controlar O2 para saturação >92% (entre 93-95%).
-Controlar O2 para saturação >92% (entre 93-95%).
- Corticoide oral (Prednisona é a escolha, e a dose é de
40 a 60 mg ao dia por 7 dias). ou EV (hidrocortisona.