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Crise asmática
Paciente de 25 anos, atende ao serviço de emergência referindo que tem asma há mais de
5 anos,
refere muita falta de ar após ter arrumado umas coisas em casa.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr.(a) ...., aqui do
serviço de
emergência e vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre
que ao
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras:
sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias
Anamnese rápida: (paciente se encontra na emergência), atenção sempre no local que vai
estar
atendendo a paciente.)
1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou, piorou depois de algo? Melhorou
usando
alguma coisa? Primeira vez que isso aconteceu? Se tem limitação das atividades? Se tem
despertares noturnos? Sintomas diurnos (quantas vezes na semana)? Se usou
broncodilatador
de alivio mais que 2 vezes na semana?
2. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, vômitos, cefaléia.
3. Investigar sintomas de gravidade: não consegue falar, exaustão, retrações acentuadas,
diminuição da consciência (se positivos indicar intubação).
4. Informar que precisa examinar a paciente/ que depois do melhorar continuará com outras
perguntas.
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a
direita da paciente.
2. Informar que pela gravidade precisa realizar exame direcionado, em outro momento
complementar exame físico.
3. Dados importantes do exame físico (estado geral, uso da musculatura acessória, ausculta
pulmonar, FR, FC, PA, Sto2).
4. Solicitar gasometria.
5. Solicitar Peak flow (Como usar o Peak Flow? (medir fluxo expiratório):
• Certifique-se de que o “contador” está “zerado”.
• Coloque o paciente de pé.
• Solicite que o paciente inspire o mais profundamente possível.
• Oriente-o a colocar o medidor na boca e apertar a boquilha com os lábios e obstruir as
narinas com os dedos de uma das mãos evitando o escape do ar.
• Oriente-o a soprar o mais forte e rapidamente possível.
• Anote o valor obtido.
• Repita o processo mais duas vezes e aponte o valor mais elevado no seu registro (os três
valores obtidos devem ser similares).
• Cumpra as indicações de limpeza do aparelho para garantir a precisão das leituras
futuras.
6. Passo a passo do cálculo para a avaliação da exacerbação da asma
• Obtenha o resultado das três medidas do pico de fluxo expiratório, conforme descrito
acima.
• Analise, de acordo com os quadros acima ou com o gráfico abaixo, a idade e o valor do
peso
de acordo com o sexo.
Valdo Bertoldo
• Divida o valor obtido (1) pelo encontrado no gráfico ou nos quadros (2) e multiplique por
100
e considere o maior resultado obtido. (Retirado do caderno- queixas mais comuns na
atenção
básica.)
7. Com dados obtidos de o exame físico classificar asma: a senhora(o) tem uma crise
asmática ....
Leve ou moderada: bom estado general, PFE>50% basal, Spo2 >95%, gasometria: alcalose
respiratória.
Grave: regular estado general, PFE 30-50 basal, Spo2> 91-95%, gasometria normal.
Muito grave: mal estado geral, PFE<30 basal, Spo2 <90%, gasometria acidose respiratória.
Orientação é conduta:
8. A senhora (o) vai precisar ficar em observação, esta com uma crise asmática: leve,
moderada
ou grave.
9. Se crise Leve ou Moderada: Vamos indicar nebulização com B2 agonista de curta
duração
(fenoterol) 1 gota por cada 2-3 kg+ 3 a 4 ml de solução fisiológica ou Salbutamol Spray (1
puff
de ate 4-5 jatos) + oxigênio 1-3 litros se Sto2 < 95%, durante 20 minutos e repetir ciclo por
ate
3 vezes, reavaliar todos os sinais vitais (estado geral, uso da musculatura acessória,
ausculta
pulmonar, FR, FC, PA, Sto2 e PFW)
Se crise Grave: Vamos indicar nebulização com B2 agonista de curta duração (fenoterol) 1
gota
por cada 2-3 kg + ipratrópio (20-40 gotas) + 3 a 4 ml de solução fisiológica + prednisona VO
1-2
mg/kg/dia(Max 40mg) ou Metilprednisolona IV 1 mg/kg cada 6 horas
Depois da reavaliação pode acontecer 3 coisas:
Boa resposta: (PFE>70%, FC E RF diminuíram, Sto2 >95): observa-se pcte por mais 1
hora, e alta
domiciliar com B2 Curta ação 4-4 hrs + corticóide oral 1 x dia por 5 dias, retorno em 7 dias
no
Posto de Saúde, alertando sinais de alarme.
Resposta incompleta: (PFE 10-70%, aumento da FC E FR, Sto2 91-95%,), adicionar
prednisona +
continuar nebulização a cada 20 minutos, e reavaliar em 1 hora.
Má resposta: (PFE< 40%, aumento da FC E FR, Sto2< 91) manter nebulização continua ou
cada
20 minutos, considerar sulfato de magnésio.
10. Realizou o uso de medicação correta (uso da bombinha):
Sacudir sempre a bombinha antes.
Posicione a bombinha da maneira correta: o nebulímetro deve estar sempre posicionado em
forma de “L”, com o bocal virado para baixo.
Respire corretamente: para que a medicação seja absorvida de forma correta, é importante
coordenar sua respiração com a liberação do medicamento. Solte todo o ar dos pulmões
logo
antes de fazer a nebulização, acione o spray e puxe o ar no mesmo tempo. Quando
terminar de
inspirar o ar, conte mentalmente até dez segurando a respiração. Isso garante uma boa
penetração do medicamento.
Faça uma inalação por vez: nunca libere medicamento mais de uma vez na mesma
respiração.
Isso prejudica a absorção de medicamento, entre uma inalação e outra , espera cerca de
um
minuto.
Repita os processos: ao fazer uma segundo jato é importante que você repita todos os
processos, desde agitação do medicamento.
Enxague a boca ou escove os dentes: é importante fazer isso, principalmente aqueles que
utilizam medicamento com corticóide.
11. Orienta que afaste fatores de risco: (pelos, plantas, poeira, pólen.)
12. Retorno para acompanhamento.
13. Pode ser que no caso também tenha que classificar a asma (controlada, parcialmente,
não
controlada), se der tempo fazer as perguntas (A, B, C, D, E).
14. Desfazer dúvidas, marcar retorno, despe-se.
Asma
Paciente de 20 anos, atende ao serviço de consulta referindo ter asma, já está em uso de
medicamento há muito tempo, mas que ultimamente tem sentindo cansado ao realizar
atividades física.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr. (a) , aqui do
serviço de emergência e vou realizar seu atendimento)
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnóstico,etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo
nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
1. Investigar a queixa de falta de ar: quando inicio? Duração? Se melhora em repouso? Se
não melhora em repouso? Quantas vezes no dia? Já atendeu alguma vez a consulta
com esse problema? Se tem despertares noturnos?
2. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia, tosse.
3. Investigar sintomas de gravidade: não consegue falar, exaustão,retrações acentuadas,
diminuição da consciência quando acontece os episódios?
4. Investigar fatores agravantes: exposição tabagismo? Fumante em casa? Alergénos?
Questionar se ele conhece os meios de proteção de ambiente?
5. Classificar a asma: (A- atividade física tem dificuldade para respirar? B- usa
brocodilatador de alivio > 2x semana?
C- corda a noite com sintomas? D- diurno sintomas 2x na semana, E-espirometria ou
PFE alterado < 80)
Asma controlada: Nada alterado
Asma parcialmente controlada: 1 ou 2 critérios
Asma não controlada: 3 ou mais critérios.
6. Falar para a paciente: sua asma não está bem controlada, segundo essas perguntas
que eu fiz: está parcialmente controlada.
7. Questionar a paciente como ela está usando o medicamento/ como está fazendo / se
possível pedir para ela mostrar como está usando. (Bombinha)
8. Antecedentes patológicos: diabetes, doenças pulmonares, HTA.
9. Antecedentes famílias: Asma, DPOC, diabetes, HTA? Tabagismo?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las , e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor me autoriza te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) tudo normal/ paciente não está em crise
4. Pele e mucosas (buscando cianose) achados normais
5. Exame de tórax completo (sem alterações)
6. Cardíaco e abdômen (sem alterações)
Valdo Bertoldo
Orientações e conduta:
1. Informou o diagnóstico de asma parcialmente controlada. (Questionar os
medicamentos que usava e ver em que pilar de asma ela estava)
Passo 1 :medidas de ambiente + B2 agonista de curta duração,
Passo 2: medidas de ambiente + B2 agonista de curta duração + corticóide inalatório
budosenida 200ug aerossol. (1 a 3 Puff)
Passo 3: passo1 + passo 2 + B2 longa duração (salmeterol 25 ug aerossol). Se criança <
5 anos somente aumentar corticoide, não pode B2 de longa.
Passo 4: passo 3 + dose alta de corticóide: 3 Puff
Passo 5: tudo + corticóide oral e encaminhar para especialista.
2. Orienta a forma correta de usar a medicação.
3. Marca retorno para controle.
4. Informa a importância do controle do ambiente/ orienta sinais de alarme.
5. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despe-se.
Bronquiolite
Mãe comparece com seu filho de 2 meses, referindo que a criança estava resfriada em uso
de paracetamol, e agora a criança
piorou.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei
realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o
termo mãe ou
mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax
voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
8. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso)
9. Investiga a queixa: tosse (quando apareceu, aumentou com o passar dos dias, produtiva
ou seca? Piorou depois
de algo, melhorou, passou alguma coisa, aspecto, tomou alguma coisa?).
10. Sintomas acompanhados (febre: inicio, aferiu, calafrios, quantas vezes?) dor:
(localização, intensidade,
frequência, irradiação), dificuldade para respirar? Alterações na cor da criança), diarreia?
11. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere?
Apresentou convulsões
ou movimentos anormais nas últimas 72 horas?)
12. Investigar fatores de risco (tabagismo materno, história de prematuridade,
aglomerações, se esta amamentando)
13. Questiona antecedentes patológicos (cardiopatia congênita, imunodeficiência)
14. Perguntar sobre vômitos, xixi, evacuações, sono (normal evacuações até 10 vezes, xixi
até 8, ausência de
deposições até 7 dias)
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquecê-las e solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca,
posicionar-se à direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais (SAT 02, frequência cardíaca).
4. Oroscopia, otoscopia, avaliar sinais de dificuldade respiratória (tiragem subcostal,
batimento da aSa do nariz,
gemência e cianose), tórax e abdômen. O marcador clinico é (SIBILÂNCIA)
5. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
1. Informou para mãe o diagnóstico: Bronquiolite, precisa ficar hospitalizado.
2. Solicitar RX (Sinais de hiperinsuflação)
3. Dieta zero (se sinais de dificuldade respiratória) e hidratação venosa
4. Postura de elevação da cabeceira: 30 graus.
5. Prescreve antitérmico para febre.
6. O2 suplementar se (SATo2 < 90%)
7. Controle (oxímetro de pulso, diurese, balanço hídrico e sinais vitais)
8. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado
geral, aparecimento de febre)
(em caso de pneumonia não grave, que vai ser tratada em casa)
9. Avaliar se será necessário usar palivizumabe (<28 semanas de nascimento, criança
menores de 2 anos com cardiopatia
congênita, doença pulmonar crônica da prematuridade) anticorpo monoclonal anti- VSR,
está disponível na rede
pública
10. Desfaz dúvidas e faz as perguntas de verificação.
11. Orientar lavagem das mãos em ambiente hospitalar.
12. Limpeza de vias aéreas com solução salina.
13. Questiona o entendimento e despede-se da mãe.
Obstrução intestinal
Valdo Bertoldo
Conduta e orientação:
1. Solicitar rotina de abdômen agudo em pé e deitado/ radiografia de tórax.
Radiografia de abdômen: distensão de alças em posição central/ pilha de
moedas (obstrução de delgado).
Distensão de alças periféricas (obstrução de colón)
Imagem de U invertido (volvo)
Pneumatose intestinal (sugere estrangulamento)
2. Informar o diagnóstico de ABDOMEN AGUDO OBSTUTRIVO.
3. Informar que a obstrução se encontra no intestino delgado.
4. Identificou os sinais radiológicos.
5. Informou que o paciente precisa ficar hospitalizado/ questiona presença de
familiares.
6. Informou ao paciente que se tentara tratamento medicamento/ mas que existe
possibilidade de que precise realizar cirurgia.
7. Indicar dieta zero
8. Hidratação e correção eletrolíticas
9. Antiemético
10. Antibiótico (ciprofloxacina/ metronidazol)
11. Realizar a passagem de sonda nasogástrica.
Apendicite Aguda
Aparecida de 19 anos de idade chega ao pronto atendimento queixando de dor
abdominal, tipo cólica, em quadrante inferior direito com evolução de mais ou menos 3
dias.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela
falar seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro
lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Como é a
característica da dor? Já sentiu essa dor antes?
2. Sintomas acompanhados: senhor/a teve náuseas ou vômitos? Teve febre?
Teve perda de peso? Teve a presença de calafrios?
3. Questionar eliminação de flatos e fezes? Habito intestinal? Presença de
diarréia? Dor na urina? Alterações na cor da urina?
4. Antecedentes ginecológicos: data da última menstruação? Ciclos regulares?
Uso de algum método anticoncepcional? Vida sexual? Corrimentos?
5. Antecedentes obstétricos: gravidez? Abortos anteriores? Foi diagnosticada
com cistos? Miomas?
6. Antecedentes patológicos/ antecedentes cirúrgicos: bridas ou neoplasia /
alergia algum medicamento? Toma algum medicamento? Tomou algum
medicamento?
7. Hábitos: álcool, drogas, alimentação
Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/ a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas
(desidratação)
5. Realizou sinais específicos:
Sinal de Blumberg: caracterizado por dor ou piora da dor à compressão e
descompressão súbita do ponto de McBurney. (Indica sinal de irritação
peritoneal)
Sinal de Rosving: Se a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdômen do
paciente resultar em dor no quadrante inferior direito, diz-se que o paciente é
positivo para o sinal de Rovsing.
Valdo Bertoldo
Sinal do Psoas: Posiciona-se o paciente em decúbito lateral esquerdo, e o
examinador deve realizar a hiperextensão passiva de membro inferior direito (ou
flexão ativa contra resistência). Em caso de dor a hiperextensão passiva ou a
flexão ativa, o sinal é positivo.
Orientação e conduta:
1. Informou para o paciente o diagnóstico de abdômen agudo inflamatório.
2. Sendo a causa: apendicite aguda/ acalmou a paciente/ informar que ela
precisa ficar internada/ questiona a presença de familiares.
3. Informou que ela precisa realizar um procedimento cirúrgico (apendicectomia)
que ela precisa realizar a cirurgia nessa mesma internação. Informando para a
paciente que ela pode ter complicações caso não realizar a cirurgia.
4. Informa para a paciente que o pós-operatório e rápido.
5. Solicitar avaliação pelo cirurgião.
6. Esclarece dúvidas da paciente/ despede-se.
Isquemia Mesentérica
Valdo Bertoldo
Valdo Bertoldo
3. Informa para o paciente o diagnóstico de hiperplasia prostática benigna
4. Avaliar escala IPSS (Escore internacional de sintomas prostático) avalia
gravidade sintomatológica/ e conduta.
5. IPSS Baixo < ou = 20 Terapia farmacológica
6. Inibidor do 5 Alfa redutase (IPSS 8-19) (reduz tamanho da próstata) para
sintomas obstrutivos.
7. Inibidor do alfa 1 adrenérgico (IPSS <20) (reduz tonos prostático) bom para
sintomas irritativos
Obs.: pode se associar as 2 drogas. (IPASS >20)
8. Encaminhar para o serviço especializado.
9. Se possível realizar micção Sentado.
10. Evitar liquido antes de deitar
11. Redução de café, álcool.
Valdo Bertoldo
4. Indica internação hospitalar/ solicita presença de familiares/ informa a gravidade
do caso.
5. Informa que vai medicar com analgésicos.
6. Indica hidratação com solução cristalóide.
7. Sonda nasogastrica.
8. Controle de diurese e temperatura.
9. Explica ao paciente que ele precisa entrar para cirurgia/ laparotomia
exploradora.
10. Solicita avaliação por cirurgião.
11. Esclarece suas dúvidas, despede-se;
Orientação e conduta:
1. Informar para a paciente o diagnóstico, informando possíveis complicações,
orientando a paciente a ficar calma. (Seu filho está querendo nascer antes da
data prevista)
2. Orientar que ela precisa ficar internada.
3. Prescrição de acordo com a idade gestacional
24 a 34 semanas ( CONDUTA
CONSERVADORA)
1- Investigar contra-indicação de
tocolise:
. Doença materna de difícil controle,
corioaminionite, óbito fetal, sofrimento
fetal. Colo > 4cm (relativa)
2- Não tendo contra-indicações:
. Nifedipino ou Atosiban
. Betametasona 12mg de 24/24 horas.
. Indicar penicilina cristalina (profilaxia
estrepto B).
. Sulfato de magnésio se <24 a 32
semanas (mesmas doses de eclampsia)
1- Parto
2- Indicar penicilina cristalina
(profilaxia estrepto B)
Partograma e fórceps
Anamnese:
1. Solicitar cartão da gestante: revisar nome, idade gestacional, vacinas,
consultas pré-natal, intercorrências anteriores.
2. Deu o diagnóstico de período pélvico prolongado referente ao partograma.
3. Identificou que já tentou o uso de oxitocina e ruptura de bolsa, sendo o uso de
fórceps o próximo passo.
Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar a
senhora/ você autoriza?
2. Solicita presença de um auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer
4. Realiza exame físico direcionado.
A: Atividade uterina
L: Leopold (SPAA)(uso de luva no toque vaginal)
F: freqüência cardíaca
A: Altura uterina
Orientações e conduta:
1. Informar que vai precisar utilizar fórceps para resolução do parto. (Informar
devido período prolongado e condições favoráveis segundo o partograma para
o uso do mesmo).
2. Vou lavar minhas mãos e aquecer/ usou equipamento de proteção individual
(gorro, mascara, óculos).
3. Colocou corretamente a roupa cirúrgica estéril, e calçou as luvas sem se
contaminar.
4. Verifiquei se tem condições de aplicabilidade de fórceps:
A: ausência de colo
P: pelve proporcional
L: livre de obstrução
I: insinuação do feto
C: conhecer variedade de posição
A: amniotomia
R: Reto e bexiga vazios.
7. Agora estou realizando antissepsia da região vaginal.
5. Informa que está realizando anestesia bilateral dos pudendos.
6. Informar que está realizando episiotomia.
7. Solicitar fórceps Simpson (Ramo direito e ramo esquerdo) e mencionou que a
forma correta e colocá-lo na posição biparietomalomentoniana. Cada ramo se
segura com a mão correspondente direita/direita e esquerdo/esquerdo.
8. Eu vou desarticular o instrumento e vou fazer a inserção do primeiro ramo que
seria o esquerdo. (Vou introduzi-lo com a mão esquerda e mão direita será o
guia) introduzir no parietal do feto e depois eu vou abaixá-lo.
9. Solicito que alguém ajude a segurar o primeiro ramo.
10. Agora introdução do segundo ramo direito como guia a mão esquerda e vou
abaixar e articular um no outro.
11. Estou introduzindo com cuidado, tendo a preocupação de proteger o canal de
parto.
12. A minha mão direita vai pegar nas astes do fórceps e minha mão esquerda no
cabo.
13. Pedir para mãe que avise quando tiver contração (quando a barriga ficar dura
para ela avisar).
14. Estou realizando a tração:
Mão direita: vai fazer uma força para baixo
Mão esquerda: vai fazer força na minha direção.
15. Depois do desprendimento eu vou desarticular o fórceps e retirar antes do
desprendimento total.
16. Agora vou terminar de realizar o parto (clampeamento umbilical imediato).
17. Indicar vacina BCG, anti-hepatite B e imunoglobulina.
18. Realizar a prescrição pós-parto:
Dieta livre
Amamentação sobre livre demanda (leite ordenhado e pasteurizado).
Sinais vitais e cuidados gerais.
Distócia de espaduas
Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar a
senhora/ você autoriza?
2. Solicita presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer
4. Realiza exame físico direcionado.
A: Atividade uterina
L: Leopold (SPAA) (luvas no toque vaginal) identificando alterações no colo.
F: freqüência cardíaca
A: Altura uterina
5. Informar que vai iniciar o parto da paciente.
6. Vou lavar minhas mãos e aquecer/ usou equipamento de proteção individual
(gorro, mascara, óculos).
7. Colocou corretamente a roupa cirúrgica estéril, e calçou as luvas sem se
contaminar.
8. Informar que está realizando antissepsia da região vaginal.
9. Cobrir a barriga da paciente, evitando exposição.
10. Informar que está realizando manobra de proteção do períneo (Ela consiste na
proteção do períneo, através de preensão do mesmo por parte do médico
utilizando uma de suas mãos com uma compressa. A outra mão deve ser
utilizada para sustentar o occipito do bebê).
11. Agora vou realizar a rotação externa da cabeça para esquerda (movimento de
restituição).
12. Realizar a tração do polo cefálico para tentar desprendimento do ombro
anterior.
13. Informar para a enfermeira o diagnóstico de distocia de ombro e solicitar que
anote a hora. (Verbalizar que eu medico é a pessoa mais experiente para
realizar o procedimento).
14. Senhora vamos precisar realizar algumas manobras para tentar retirar seu filho.
15. Por favor, solicito que pare administração de oxitocina.
16. Solicito ajuda para realizar a manobra de Mc Robert (vamos realizar a elevação
dos membros inferiores da paciente em direção ao abdômen) questionar
sucesso da manobra? NÃO obteve resultado
17. Agora vamos tentar manobra de Rubin I (Realizar a pressão supra púbica, feita
pelo auxiliar que estiver no lado do dorso/occipto fetal). Deve ser realizada por
30 segundos de forma contínua na diagonal, na tentativa de aduzir o ombro
anterior. Se não houver sucesso, manter a manobra por mais 30 segundos em
pulsos (como uma massagem cardíaca). A manobra pode ser realizada com o
punho fechado ou com a mão espalmada) teve sucesso? NÂO obteve
resultado.
18. Agora vamos realizar episiotomia para realizar próximas manobras.
19. Vamos realizar manobra de Rubin 2 (colocam-se os dedos na face posterior do
ombro anterior exercendo pressão para que este rode no sentido do tórax
anterior) teve sucesso? NÂO obteve resultado.
20. Então vamos realizar manobra de Woods (A Manobra de Woods exercer
pressão na face anterior do ombro posterior de modo a rodá-lo para o dorso do
feto) teve sucesso? SIM.
21. Agora depois da expulsão do feto, vamos administrar oxitocina 10 UI por via IM.
22. Fazer o clampeamento do cordão umbilical imediato.
23. Verificar dados do pré-natal (se não realizou solicitar exames: grupo sanguíneo
fator RH, HIV, VDRL).
24. Agora vou realizar a prescrição pós-parto:
Dieta livre
Amamentação sobre livre demanda (leite ordenhado e pasteurizado)
PARTO
Anamnese:
1. Solicitar cartão da gestante: revisar nome, vacinas, consultas pré-natal,
intercorrências anteriores. (Calcular data provável de parto e semanas de
gestação).
2. Investigar característica da dor: início, localização, intensidade, freqüência,
irradiação?
3. Sintomas acompanhados: sangramento genital, febre, perda de liquido, perda
de liquido como catarro e sangue ( tampão mucoso)
( se sangramento ou perda de liquido: quantidade, cor, volume)
4. Antecedentes ginecológicos: dum, ciclos, preventivo, vida sexual?
5. Antecedentes obstétricos: de aborto? Parto antes do tempo? Outros problemas
na gestação anterior?
6. Antecedentes do pré-natal: exames realizados normais ou alterados, infecção
urinaria, achados na USG se realizado?
Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar
a senhora/ você autoriza?
2. Solicita presença de um auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA (alta), FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas
5. Realiza exame físico direcionado.
A: Atividade uterina (>2 contrações em 10 minutos)
L: Leopold (SPAA) (colocar luvas para realizar toque vaginal)
F: freqüência cardíaca
A: Altura uterina.
6. Informar para a paciente que ela está em trabalho de parto.
7. Questionar a presença de um acompanhante na hora do parto, familiar da
paciente.
8. Reconheceu o período expulsivo e encaminhou o paciente para o pré-parto
Orientação e conduta:
1. Vou lavar minhas mãos e aquecer/ usou equipamento de proteção individual
(gorro, mascara, óculos).
2. Colocou corretamente a roupa cirúrgica estéril, e calçou as luvas sem se
contaminar.
3. Informar que está realizando antissepsia da região vaginal.
4. Usou compressa para tapar a barriga da paciente preocupado com a
privacidade dela.
5. Realizou corretamente manobra para proteção do períneo no período
expulsivo. (Manobra de Ritgen - Ela consiste na proteção do períneo,
através de preensão do mesmo por parte do médico utilizando uma de suas
mãos com a ajuda de uma compressa. A outra mão deve ser utilizada para
sustentar o occipito do bebê).
6. Realizou rotação externa da cabeça para o lado esquerdo (mov. Restituição).
7. Realizou corretamente a tração do polo cefálico para tentar desprendimento
do ombro anterior e posterior.
8. Campeou o cordão umbilical tardio (1- 3min).
9. Avaliou vitalidade do bebê (gestação a termo? Respirando ou chorando,
tônus musculares adequados?), informar que vai realizar apego precoce.
10. Realizou a tração controlado do cordão (manobra de Jacob – Dublin) +
massagem uterina.
11. Prescreveu oxitocina 10 ui IM após o parto.
12. Realizar a prescrição materna e do RN
Materna: dieta livre, controle de sinais vitais, controle de involução uterina.
RN: Lactancia materna exclusiva a livre demanda, vacinas Hepatite B, BCG,
colírio de nitrato de prata e vitamina K.