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Daniela Teles
Anamnese: são informações obtidas do paciente e de outros, sobre a história clínica atual e
pregressa. É Através da anamnese estabelecemos verdadeiramente o contato inicial com o
paciente.
Características da Anamnese: Ser sempre fiel e clara para dá o diagnóstico correto. Pode ser
dirigida ou espontânea. Utilizar linguagem de forma clara, objetiva e compreensível com o
paciente e com a família dele. Evitar juízo de valor e evitar que seus sentimentos prejudiquem
a avaliação.
Identificação:
● vice e versa.
● Religião: Qual religião segue, para poder tomar as devidas decisões para o tratamento.
a) Queixa Principal (QP): Motivo pelo qual o doente procura o tratamento. Deve ser
anotada com as próprias palavras do doente.
OBS: não é recomendável fazer longas listas de queixas principais. Caso exista várias
queixas, deve-se apurar as mais significativas. Registrar no máximo três queixa
principais.
Ex: “ Meu filho é molinho, ou tenho febre a 1 semana”
b) História da Doença Atual (H.D.A.): As informações devem ser transcritas
preferentemente em termos técnicos, e seguida de uma ordem cronológica. OBS:
Todos os dados da queixa principal, devem estar relatados na H.D.A.
- Deve-se perguntar e incluir; quando os sintomas iniciaram, quais as características
dessa dor, se houve fatores de piora ou melhora, como foi a evolução desses sintomas.
Como o paciente fala:“A dor de barriga é acompanhada de falta de ar e inchação dos
pés”.
Como deve ser colocado com a Transcrição em termos técnicos: " Paciente com dor
abdominal é acompanhada de dispnéia e edema dos pés".
OBS: O termo (S.I.C.) = segundo informações colhidas. Deve ser utilizado quando
relatamos um exame complementar (TC, RM), quando é o relato do acompanhante do
paciente, ou ainda para transcrever para a história da doença atual as palavras leigas,
especialmente se elas se referirem a um sintoma enfatizado pelo doente, deixando
registrado.
EX: Paciente hipertenso e diabético há dez anos, relata dor precordial de forte
intensidade (nota 9 em 10), que iniciou há cerca de três meses, desencadeada
pelo esforço físico (ao subir uma ladeira ou uma escada), é continua, irradia
para braço esquerdo e mandíbula, acompanhada de sudorese e náuseas e
melhora com repouso e nitrato sublingual.
c) História da Doença Pregressa (H.D.P): Situações e doenças que o paciente passou na
infância até a vida adulta que podem ter relação com a doença atual. Algumas doenças
que o paciente tem na vida adulta, pode ser reflexo das que ele teve na infância.
EX: Paciente relata que em sua infância teve varicela (catapora), aos 38 anos recebeu
diagnóstico de herpes zoster, possui diabetes, com 42 anos foi diagnosticado com
depressão e etc. Caso não tenha nenhum, colocar ´´não se aplica´´.
-OBS 1: O vírus da catapora pode ser ativado novamente, e voltar de forma evoluída
como Herpes zoster na fase adulta.
-OBS 2: Essas anotações devem ser feitas em ordem cronológica! Primeiro os fatos da
infância (Tive catapora, sarampo, febre amarela ...), e depois segue para a vida adulta
(Tive insuficiência cardíaca, amidalite, herpes zoster, depressão, ansiedade ...).
d) História Fisiológica (H.FIS.): Referente as condições de nascimento, condições de
desenvolvimento (início da marcha, fala, etc.). Se o paciente tive algum problema no
parto, anomalias ao andar, falar, realizar determinada função na infância etc. Caso não
tenha nenhum, colocar ´´não se aplica´´.
e) História Familial (H. Fal.): Relação com os ascendentes e descendentes (ocorrência de
diabetes, reumatismo, alergias, hipertensão arterial, neoplasias, doenças mentais,
etc.). Caso não tenha nenhum, colocar ´´não se aplica´´.
f) História Familiar (H. Far.): Refere-se às pessoas e outros seres vivos que convivem
com o doente, podendo ser mesma árvore genealógica ou não, (empregados,
vizinhos). Doenças infectocontagiosas.
EX: O paciente um filho com HIV, e esposa com covid-19.
g) História Social (H.S.): Avaliação das condições de habitação, higiene e alimentação,
tipo de trabalho, hábitos e vícios.
EX: Relata que nunca fez o uso de substâncias ilícitas, nunca fumou, bebeu apenas em
sua adolescência, sempre levou uma vida sedentária, levando o mesmo a ficar obeso e
que há três anos fez a cirurgia bariátrica para controlar a sua comorbidade.
Atualmente leva uma vida mais saudável.
Inspeção Estática: Avaliar o paciente de forma parada, geralmente sentado ou em pé.
Nesse caso podemos observar assimetrias, compensações, colorações, edemas ou
fatores patológicos.
-OBS: É desconsiderada a parte respiratória em uma inspeção estática de tórax. O foco
é apenas no tipo de tórax, se há alguma cicatriz, lesões e etc.
Inspeção Dinâmica: Avaliar o paciente em movimento, conseguindo ter a avaliação
dessas estruturas e do comportamento motor no ato de se movimentar. Possibilitando
avaliar mobilidade, alongamento, flexibilidade, amplitude, força muscular,
coordenação motora e etc.
- OBS: É na avaliação dinâmica que vamos conseguir identificar de fato as
necessidades, habilidades, pontos fracos e pontos fortes do paciente. Somente assim
vai poder traçar os objetivos do plano de tratamento.
Percussão Toráxica/Abdominal Prática: É o ato de bater de forma leve as superfícies
do tórax/abdômen para se obter um som. Isso é feito para avaliar os sons normais e
anormais.
Como fazer? – Colocar os dois dedos no local, e batendo com mais 2 dedos me cima.
Termos utilizados:
Grau 4 (Bom): O paciente consegue fazer os movimentos, ter contração, porém tem
uma leve resistência no membro.
Palpação:
Ausculta Cardíaca: Usado para auscultar as bulhas cardíacas normais e suas alterações,
e para reconhecer sopros e outros ruídos.
Locais de Ausculta: Ápice – Região das primeiras costelas, abaixo da clavícula (1°-2°),
Terço Médio- Na mulher pode ser acima ou abaixo da linha mamária (3°-4°) e Terço
Inferior- Nas costelas falsas.
- OBS 1: Tanto na vista anterior como na posterior, são no mesmo local. A diferença
que pode ter, é que se a clavícula for baixa, a ausculta pode ser mais acima.
IMAGENS DE REPRESENTAÇÃO
Cirtometria de Tórax: O tanto que o tórax expande na inspiração e na expiração.
Como Realizar?: Coloca uma fita métrica nas regiões axilar, xifóide e basal, e pede para
o paciente fazer uma inspiração máxima, e uma expiração máxima. Após realizados,
medir quantos cm foi obtido em cada.
Frequência Respiratória: Adulto (12-21 rpm), Criança (30 rpm), RN (35-45 rpm),
Lactente (25-35 rpm).
Ortoestase: Em pé
Sedestação: sentado