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- aná = trazer de novo e mneses = memória (trazer de volta a mente todos os fatos
relacionados a doença e a pessoa doente).
- Espontânea ou dirigida.
- Interesse.
1. Identificação
Nome, idade, gênero, raça, estado civil, número de filhos, profissão, escolaridade, naturalidade,
residência, procedência, religião.
ROTEIRO
2. Queixa principal e duração
Aqui o médico, de forma rápida e sucinta, identifica qual é o problema que aflige o doente,
buscando focar a condução do interrogatório. A duração ajuda a determinar a urgência e
a gravidade do caso.
A queixa do paciente pode ser anotada com as mesmas palavras ditas por ele (exemplo: dor de
cabeça há 8 dias).
O paciente pode apresentar várias queixas, eleja qual delas é a principal, qual mais o incomoda ou
mais o preocupa, de modo que exista apenas uma ou, no máximo, duas queixas registradas.
(exemplo: dor de cabeça e turvação visual há 8 dias).
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Caracterizar a queixa do paciente (agora com termos técnicos sempre que possível).
Em alguns casos, também é importante perguntar e registrar o que o paciente não sente, pois
permite descartar algumas doenças.
EXEMPLO:
HMA: Há 5 dias paciente relata que iniciou com dor leve em quadrante inferior esquerdo do
abdomem,do tipo peso, que foi piorando progressivamente, acompanhada de parada da eliminação
de fezes e flatos. Apresenta ainda, náuseas seguidas de 2 episódios de vômitos com conteúdo
acastanhado e odor fétido. A dor piora ao decúbito lateral esquerdo e alivia parcialmente com
dipirona. Refere perda de 8 kg nos últimos 3 meses. Nega fatores desencadeantes. Nega febre.
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4. Antecedentes pessoais/HMP
4. Antecedentes pessoais
5) Sobre seu histórico de vacinação, atentando-se para vacinas contra hepatite B, tétano e difteria,
entre outras e, mais especificamente para idosos, gripe e pneumonia;
6) Sobre seu histórico obstétrico, no caso de paciente do sexo feminino, perguntando sobre
gestações, partos, abortos, se faz uso de métodos contraceptivos, se realiza regularmente
papanicolau e mamografia. Antecedente ginecológico como a idade da menarca, data da última
menstruação (DUM) e menopausa;
7) Medicamentos em uso: quais são, qual o motivo, há quanto tempo faz uso, a dose;
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4. Antecedentes pessoais
Haveria alguma doença, cirurgia, medicação, alergia ou hábito que poderia ter colaborado para o
aparecimento ou o agravamento dos sintomas?
Quando o médico menospreza esse passo, pode cair numa armadilha. Veja o que aconteceu com um cirurgião
ao tirar uma história sem pesquisar adequadamente os antecedentes:
– O senhor está com apendicite! – Mas não é possível. Tem certeza? – Não há dúvida. Tudo indica – falando
com o peito estufado e as pálpebras semicerradas – tratar-se de uma apendicite aguda! – Mas eu já retirei o
meu apêndice... – Talvez – ainda no pedestal – tenha sido mal operado. Devem ter deixado um pedaço dele. –
Mas foi o senhor que operou. Não se lembra?
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5. Antecedentes familiares/HF
Perguntamos sobre doenças (ou causa e idade da morte em caso de falecidos), dando especial
importância a doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, dislipidemia, hipertensão arterial,
câncer e tuberculose.
Uma queixa de alteração do hábito intestinal me deixará mais preocupado em relação a um paciente
que possui vários familiares falecidos por câncer de intestino do que a um aluno morando
numa república, cuja dieta costuma ser macarrão com pizza e gelatina.
- Atividade física
- Drogas ilícitas
- Alimentação
- Sono
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7. Interrogatório sobre os diversos aparelhos (ISDA)
Busca ativa do médico por outras alterações e sintomas em todos os sistemas (eventualmente
esquecidos no relato dado pelo paciente), investigando-os de forma holística.