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5 periodo – Daniel Galdino de O.

santos (interação comunitária)

Parte de Mailson

Síndrome consumptiva:

Perda de mais de 5% de peso corporal em 6 meses de forma não intencional. Pode estar
relacionada a tumores de TGI, tumores cabeça ou pescoço, disfagia neurológica, doenças
psiquiátricas, doenças crônicas, medo de comer ou dor ao se alimentar, infecções, neoplasia.

Para fechar um diagnostico de síndrome consumptiva precisamos excluir uso de


medicamentos que ajudam na perda de peso

Caso 1: ICC cursando com cursando com anorexia associada a bradicardia e xantocromia (vê as
coisas de cor amarelada).

 Edema.
 Dispneia.
 Taquipneia.
 Estase jugular.
 Hidrocele.
 Bloqueio do no átrio ventricular cursando com bradicardia.

Caso 2: doença celíaca.

Doença que a pessoa tem intolerância a certos grupos de alimentos que contem a proteínas do
glúten, como trigo, centeio e cevada. Nesses indivíduos, o glutem agride e danifica as
vilosidades do intestino delgado, comprometendo a absorção.

 Maioria oligossintomático.
 Diarreia intermitente.
 Esteatorreia.
 Distensão abdominal.
 Anemia.
 Neuropatia periférica
 Ataxia.
 Dermatite herpetiforme
 Alopecia.
 Ulceras orais
 Artropatia
 Osteoporose.

Caso 3: Angina mesentérica associada ao quadro de dor à deglutição e causada pela


arteriosclerose e vasculopatia diabéticas.

Sinais e sintomas:

 Poliúria com consequente


 Polidipisia,
 Perda de peso.
 Polifagia.
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 Borramento visual.
 Fadiga.
 Doenças vasculares.

Na DM1 pode ocorrer a cetoacidose diabética(estado de hiperglicemia avançada, com dor


abdominal e hiperventilação).

Na DM2 pode ser assintomático e o paciente evoluir para hiperglicemia avançada, com letargia
e defíticit focal que pode levar a como.

Caso 4: Síndrome nefrotica por lesão mínima renal em pacientes idosos com provável quando
de icterícia cutânea. Provável facie renal.

Linfoma de Hodgkin a principal doença de base.

 Febre a 8 meses.
 Perda de 8 quilos em 8 semanas
 Angioedema e edema de mãos.
 Pele descamativas.
 Proteinuria de 8 gramas
 Biopsia lesão mínima

Caso 5: síndrome retroviral aguda – AIDS

 Magro e debilitado.
 Gânglios no pescoço com dor de garganta e febre.
 Perda de peso.
 Anorexia.
 Pneumonia.
 Diarreia.

Caso 6: AVC com acometimento bulbar.

 Diabetes.
 Perda de mais de 5 % do peso.
 Disfagia.
 Dislalia.

Caso 7: todos sintomas de insuficiência supra renal (doença de addison).

 Mialgia.
 Alopecia.
 Astenia.
 Hipoglicemia.
 Sincope.

Relação médico- paciente

Princípios bióticos:
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 Beneficência: buscar fazer sempre o bem para o paciente.


 Não maleficência: não fazer nada de mal ao paciente.
 Justiça: Fazer sempre o que é justo para o paciente.
 Autonomia: possibilitar que o decida sobre o tratamento tendo o direito de aceita-lo
ou não, depois do devido esclarecimento.

Valores bioéticos:

 Alteridade: respeita a diferença no outro.


 Sigilo: respeita o segredo sobre as informações do paciente.

Relação médico paciente:

 Modelo paternalista ou sacerdotal: o médico toma as decisões em nome da


beneficência sem valorizar os valores, a cultura e a opinião do paciente, que se coloca
em uma posição de completa submissão. É um tipo de relação autoritária, onde o
médico desconsidera o princípio da autonomia.

 Modelo tecnicista ou engenheiro: o médico informa e executa os procedimentos


necessários, mas deixa a decisão inteiramente sob a responsabilidade do paciente.
Nesse momento o médico tem uma postura de acomodação, não se comprometendo
com a decisão.

 Modelo colegial ou igualitário: o médico adota a falsa posição de “colega” do


paciente, não levando em conta a inevitável assimetria desta relação. Não a relação de
superioridade entre o medico e o paciente, pode haver ou não envolvimento de
ambos, decisão é igualmente compartilhada.

 Modelo Contratualista: As habilidades e os conhecimentos do médico são


valorizados, preservando sua autoridade, mas deseja e valoriza a participação ativa do
paciente que vai resultar em uma efetiva troca de informações e um
comprometimento de ambas as partes.

Transferência e contratransferência:

 Transferência: diz respeito aos fenômenos afetivos que o paciente transfere para a
relação que estabelece com o médico ou o estudante. São sentimentos inconscientes
vividos no âmbito de seus relacionamentos primários com os pais, irmãos e outros
membros da família. (positiva ou negativa). A transferência negativa vai resultar no
fenômeno da resistência.

 Resistência: qualquer fator ou mecanismo psicológico inconsciente que compromete


ou atrapalhe a relação médico paciente. Os fenômenos de resistência podem surgir no
momento da primeira consulta e serem reforçados ao longo da convivência entre o
médico e o paciente.

 Contratrasferência: passagens dos aspectos afetivos do médico para o paciente.


Entram em jogo sentimentos já vividos pelo médico em relações anteriores com os
pais, filhos, cônjuge ou outras pessoas da família.
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Tipos de pacientes:

 Ansioso.
 Deprimido (humor triste).
 Hostil (levado contra a sua vontade).
 Sugestionável (medo de adoence, vive procurando médico).
 Hipocondríacos (não tem nada mais fica a todo momento realizando exames, indo a
medico, troca de médico, não confia nos exames que vem normal, vive pesquisando
no google).
 Eufórico.
 Inibido.
 Psicóticos.
 Surdo.
 Estado grave.
 Paciente fora da possibilidade terapêutica.
 Crianças e adolescentes, idosos.

Identificação

 Nome (relação medico e paciente)


 Idade
 Sexo/gênero
 Cor/etnia
 Estado civil (casado/solteiro/amizade/ namorado)
 Profissão e local de trabalho
 Naturalidade (onde nasceu)
 Residência (onde ele mora)
 Procedência (de onde ele veio)
 Escolaridade
 Religião (questões psicológica, pode interferir na realização de
tratamento/procedimento)
 Nome do responsável, cuidador e/ou acompanhante (importante principalmente em
paciente que não responde por si mesmo, para proteção do próprio medico)
 Filiação a órgãos ´´planos de saúde´´ (importante saber para passar
procedimento/exames)

Queixa principal

 Principal motivo que levou o paciente a procurar o medico, repetindo, se possível, as


expressões por ele utilizadas.
 É uma afirmação breve e espontânea, geralmente um sinal ou sintoma que o paciente
está sentindo.

Sugestão para obter a queixa principal:


- qual o motivo da consulta?
- em que posso ajuda – lo?
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- o que o senhor está sentindo?

Se o paciente trouxe varias queixas (maioria das vezes) tentar identificar o principal
motivo, a queixa que está incomodando mais.
Evitar aceitar ``diagnostico pronto´´ trazidos pelo paciente: exemplo: ``estou com
pressão alta´´, ``estou com menopausa´´

Exemplo de queixa principal:


 QP: ´´falta de ar há 5 meses´´
 QP: ´´diarreia e dor na barriga há 03 dias``
 QP: ´´ falta de apetite e fraqueza há 07 dias´´

HMA(historia da moléstia atual)

 A HDA ou HMA é um registro cronológico e detalhado do movimento que levou o


paciente a procurar assistência medica, desde o seu inicio até o dia da consulta.
 É a parte principal da anamnese e costuma ser a chave mestra para chegar ao
diagnóstico.
DICAS:
- Deixar que o paciente fale sobre sua doença.
- identifique o sintoma guia.
- Descreva o sintoma guia com suas características e analise-o minuciosamente.
- verifique se a historia obtida tem começo, meio e fim.
- Não induza resposta.
- usar sintoma guia para direcionar a consulta e HMA.
- apure evolução, exames e tratamentos em relação a queixa do paciente.
- HMA não precisa ser baseada em um sintoma(vamos valorizar a queixa principal).

Calculo para carga tabagica: números de cigarros consumidos por dia / por 20 x o
numero de anos.

Revisão de sistemas:

- Constitui, na verdade, um complemento da historia da doença atual.


- Outra importante função do interrogatório sintomatologia é avaliar práticas de
promoção à saúde.
- Contar pra o paciente que vai fazer uma serie de perguntas que vai fazer varias
perguntas de varias parte do corpo.
- Não induzir o paciente a falar o que não tem.
- Começar com uma pergunta aberta.

Tipos de fácie:

Fácies renal: característico é o edema que predomina ao redor dos olhos. Completa ou grande
palidez cutânea.
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Fácies mixedematosa: é constituída por um rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele
seca, e com acentuação dos sucos. Hopotireodismo.

Fácies basedowiana: seu traço mais característico redide nos olhos e no olhar. Os olhos são
salientes (exoftalmia) e brilhantes, as vezes cara de espanto e ansiedade. Hipertireodismo.

Fácies acromedalica: caracteriza-se pela saliência das arcadas supraorbitárias , proeminência


das maçãs do rosto e maior desenvolvimento do maxilar inferior. Indica acromegalia.

Fácies cushingoides: chama atenção de imediato o arredondamento do rosto, deve ser


assinalado o aparecimento de acne. Indica síndrome de cushing.

Fácies leonina: indica hanseníase. Pele espessa, nariz espessa, grandes lesões causadas pela
hanseníase, lábios grossos e proeminentes, aparência de nódulos, barba dininui ou
desaparece.

Fácies típicas de síndrome de down: indica síndrome de down. Olho mais oblíquos, tipo olhos
de chineses, rosto mais arredondado, boca sempre aberta e expressão fisionômica de pouca
inteligência.

Tipos de marchas:

Marcha atáxica: caminha cambaleando, como se fosse cair. Anda batendo o pé, alargando a
base e mantendo os olhos fixos no chão.

Marcha propulsiva: ao caminhar o paciente adota uma postura rígida com cabeça e o pescoço
encurtados para frente, enquanto o braço permanecem estendidos e imobilizados, rentes ao
corpo quadril e joelho semiencurtados.

Marcha tabética: marcha com a base alarga e olhar fixo ao chão, perda da noção de
proximidade entre o chão e os pés. Decorre de lesões do cordão posterior da medula ou da
inervação periférica.

Marcha espástica / tesoura: uma das pernas ficam esticada com flexão plantar dos pé
enquanto um dos braços permanece imóvel e próximo ao corpo. Ao caminhar os pés se
arrastam e as pernas se cruzam.

Marcha anserina: quando o paciente dar um passo e o quadril oposto cai, em virtude da
fraqueza no musculo da cintura pélvica.

Marcha claudicante: para aliviar o peso um dos membros inferior o paciente modifica a
marcha, ficando um perna com movimentos normal, enquanto a outra toca com menos força
no chão.

Marcha hemiplégica: caracteriza-se pela incapacidade de aumentar a velocidade de locomoção


ou de adaptar-se às irregularidades do solo, além da dificuldade de elevar o pé durante a
caminhada, ao andar o paciente eleva o membro afetado. Indica um AVC.

Parte de cintia – envelhecimento:

Geriatria: parte da medicina que se ocupa com o estudo e tratamento dos distúrbios e das
doenças dos idosos. Cabendo-lhe promover a saúde, prevenir a doença, curar se possível,
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postegar incapacidade, melhorar a qualidade de vida ou aliviar a dor e o sofrimento, seja físico
ou mental.

Gerontologia: especialidade que está voltada a estudar o processo fisiológico do


envelhecimento. E explicação das mudanças típicas deste processo e de seus determinantes
genéticos biológicos, psíquicos e sócio-cultural.

Senescência – processo de envelhecimento fisiológico que acontece no idoso.

Selinidade – envelhecimento patológico.

Imunosilescencia – processo de envelhecimento imunológico que acontece no idoso deixando


mais susceptível a infecção.

Sobre o processo do Envelhecimento, descreva os conceitos :

Conceito simplista: é o processo pelo qual o jovem se transforma em idoso (processo normal).

Conceito biológico: fenômeno que levam a redução da capacidade de adaptação a sobrecarga


funcional (diabetes é um exemplo que acelera o processo de envelhecimento causando morte
celular).

Conceito cronológico:

 60 anos ou mais (países em desenvolvimento).


 65 anos ou mais (países desenvolvidos).
 Maior de 85 anos (idosos frágil)

Determinantes da longevidade:

 Melhoria nutricional.
 Praticas de atividades físicas.
 Planejamento familiar.
 Condições sanitárias.
 Avanço tecnológico.
 Diminuição da fecundidade.
 Avanços médicos com acesso a assistência para todas as pessoas.
 Vacinas. Imunizações

Alterações do sono:

 Dorme cerca de 5 horas por noite.


 Despertares frequentes.
 Sonolência diurna com cochilos frequente.
 Dorme cedo e acorda cedo.
 Queixas familiares.

Gliose: Redução oxigênio, glicose, irrigação sanguínea. Alterações na substancia branca, causa
lesões ou placas brancas na parte da substancia branca, sendo percebidas na ressonância
magnética, tomografia. Em paciente adulto é patológico no idoso é na maioria da vezes ocorre
pelo processo de envelhecimento.

Alterações que podem ou não serem patológicas. De acordo a essas alterações

Cardiovascular:
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 Aumento da PAS.
 Maior rigidez miocárdica.
 Maior risco de fibrilação.
 Maior risco aterosclerose.
 ICC.
 Insuficiência vascular periférica.

Respiratório:

 Redução do clareamento mucociliar.


 Aumento da rigidez da parede torácica.
 Redução de força e massa muscular.
 DPOC.
 Pneumonia.

Genito-urinário(Masculino e Feminino)

 Alterações renais.
 Alterações prostáticas.
 Diminuição do fluxo de urina.

Masculino:

 Diminuição da produção de espermatozoide.


 Diminuição do libido.
 Ereção mais flácida.
 Maior tempo para alcançar o orgasmo.
 Diminuição do liquido ejaculatório.

Feminino:

 Diminuição progressiva do tamanho do ovário.


 Urgência miccional.
 Trompas de falópio se fazem filiformes.
 Dispaurenia.
 Vagina mais curta e menos elástica e menos lubrificada.

Endócrino:

 Diminuição da secreção e níveis de séricos de GH.


 Aumento no cortisol urinário de 24 horas - maiores riscos de fratura.
 DM – 2.
 Hipotireoidismo.

Visuais:

 Catarata.
 Presbiopia.
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 Halo senil.
 Glaucoma.
 Diminuição da visão periférica.
 Ptose.

Auditivas:

 Hipoacusia.
 Surdez de condução.
 Labirintite.

Pele e anexos:

 Redução do turgor.
 Flacidez.
 Redução da elástica.
 Rugas.
 Hiperplasia sebácea.
 Unhas espessadas.

Gastrointestinais:

 Constipação.
 Diarreia.
 Redução do peristatismo
 Colelitíase.
 Xerostomia.
 Disgafia.
 Maior intolerância as gorduras.

Osteomuscular:

 Quedas – fraturas.
 Osteófitos.
 Esporão calcâneo.
 Achatamento intervertebral.
 Cifose torácica.
 Cervilacalgia.
 Instabilidade da marcha.

Os 5 ´´IS´´ do envelhecimento:

 Iatrogenia.
 Instabilidade e quedas.
 Insuficiência Cognitivia.
 Incontinência.
 Imobilidade.

Os 3 ´´Ds´´ do envelhecimento:

 Demência.
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 Depressão.
 Delirium.

Alterações nutricionais e cite a antropometria do idoso:

 Peso (acima dos 70 só ganha peso se tiver associado com alguma patologia).
 Altura (perde altura 1 a 1,5 a cada década).
 Redução do olfato e paladar.
 Redução do metabolismo basal, leva a perda de massa magra.
 Redução da absorção de cálcio e vitamina D.
 Deficiência da vitamina B6.

Eu acredito que a longevidade anda lado a lado com a qualidade de vida, pratica de exercícios
físicos, bons hábitos alimentar, uso de imunizações, e está sempre indo ao medico para fazer
os exames de rotina. Isso vai proporcionar que possamos chegar à melhor idade com
disposição para aproveitar as coisas boas da vida.

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