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N1 HAM III

IIII
N1 HAM III
SUMÁRIO

MÉTODO CLÍNICO ........................................................................................................................... 3


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ........................................................................................ 5
MANIFESTAÇÕES DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA .................................................................. 7
INTEGRALIDADE EM SAÚDE E AUSCULTA CARDÍACA ......................................................... 9
DIFERENCIAR OS TIPOS DE DOR TORÁCICA .......................................................................... 11
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS E SOPROS NA INFÂNCIA ....................................................... 12
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS PRINCIPAIS VALVULOPATIAS ....................................... 14
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO TROMBOEMBOLISMO PULMONAR ............................... 16
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA PERICARDITE ...................................................................... 17
ORIENTAÇÕES: ............................................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS:................................................................................................................................ 18
N1 HAM III
MÉTODO CLÍNICO

1. Anamnese no adulto e na criança sistemas compreende a análise cefalo-


A anamnese vem como parte do caudal do paciente, perguntando sobre
método clínico para auxiliar na formulação de seus sintomas e outras possíveis
hipóteses diagnósticas, ampliar a relação queixas.
médico-paciente e tomar decisões. 5. Antecedentes pessoais: os antecedentes
“As doenças podem ser semelhantes, pessoas fisiológicos são a gestação e
mas os pacientes nunca são exatamente nascimento, desenvolvimento
iguais.” - Celmo Porto. psicomotor e neural e desenvolvimento
A anamnese do adulto é composta por sexual. Os patológicos são as doenças
7 passos: sofridas, alergia, cirurgia, traumatismo,
1. Identificação: perfil sociodemográfico transfusão sanguínea, vacina e
para entender os dados do paciente. medicamentos em uso.
Nome do paciente; idade; sexo/gênero; 6. História familiar: investiga os
cor/etnia; estado civil; profissão; local antecedentes pessoais relacionados à
de trabalho; naturalidade, procedência, família, como os fatores fisiológicos,
residência; nome da mãe e do genéticos e hereditários.
responsável; religião; filiação à Os antecedentes familiares são
previdência e a planos de saúde. relacionados aos fatores genéticos e
2. Queixa principal: motivo da procura ao hereditários, como anemia falciforme,
médico (sinal ou sintoma), anota-se as rins policísticos e outros.
expressões utilizadas pelo paciente até 7. História biopsicossocial: reflete nos
mesmo com uso de aspas. Ex. de hábitos e estilos de vida, como a
pergunta a ser realizada: “o que o alimentação, ocupação atual e
senhor está sentindo?” anteriores, atividades físicas, uso de
3. História da doença atual (HDA): tabaco, álcool, drogas, e saber quais são
registro cronológico e detalhado do as condições socioeconômicas e
motivo da consulta, devendo utilizar de culturais.
termos técnicos. Deixe o paciente falar A diferença da anamnese do adulto para
sem induzir as respostas. Determine o a criança é o fato de abordar toda história do
sintoma guia e utilize ele para desenvolvimento gestacional da mãe, saber o
estabelecer as relações com as outras tipo de parto e se houve complicações, saber a
queixas; determine quando começou e história alimentar, acompanhar os marcos do
como evoluiu, características do desenvolvimento infantil e a história das
sintoma, fatores desencadeantes vacinações.
(causa), atenuantes (melhora) e
agravantes (piora). 2. S.O.A.P
4. Interrogatório sintomatológico: esse O S.O.A.P é um tipo adaptado de
interrogatório compreende a revisão de registro médico muito utilizado na atenção
sistemas e é um complemento da primária.
história da doença atual para investigar • S: subjetivo. Registro das informações
existência ou ausência de sintomas pessoais, como as queixas, sentimentos
comuns ao relatado. A revisão de vivenciados e motivo do atendimento.
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• O: objetivo. Representa o exame 4. Entender o protocolo SPIKES
clínico e físico do paciente, sendo O protocolo SPIKES é um modelo de
relatado tudo o que for observado pelo comunicação baseado em 6 passos, no qual é
profissional ou até mesmo exames, abordado a melhor forma de comunicar
como laboratoriais. notícias com o paciente.
• A: avaliação. Após a coleta e Os objetivos com esse protocolo é
organização das informações saber o que o paciente entende da situação,
anteriores, surge as hipóteses fornecer informações de acordo com o
diagnósticas e a lista de problemas. suportado pelo paciente e a família, acolher as
• P: plano. Parte final do registro que reações e ter um plano para a situação.
culmina nas propostas, seja de É importante lembrar que a boa
diagnóstico (exames complementares) comunicação médico-paciente pode
e terapêutico (medicamentos e influenciar na adesão ao tratamento.
mudanças nos hábitos de vida). O protocolo segue os 6 passos:
• S (setting up): preparar para o encontro.
3. Método clínico centrado na pessoa É ideal que o médico se organize em
(MCCP) um local calmo, sendo uma conversa
O MCCP é um método de abordagem particular sem nenhum tipo de
médica baseado na melhor relação médico- interrupção. Em casos de
paciente, desenvolvendo melhor raciocínio acompanhante, convide-o para maior
clínico e a habilidade de se investigar o segurança do paciente. Sentar sem
conteúdo sob a perspectiva do paciente. objetos entre o médico e o paciente.
Através dele, é possível explorar a • P (perception): percebendo o paciente.
doença e a experiência da pessoa com a doença O médico deve investigar o que o
e ir elaborando planos de manejo de acordo paciente já entende sobre o problema.
com as necessidades do paciente. • I (invitation): convidando para o
É importante entender que o médico diálogo. O médico deve identificar até
parte dos aspectos subjetivos do paciente no onde o paciente quer saber sobre sua
MCCP. Sendo eles: condição de saúde ou se quer que um
• S: (sentimentos). Entende-se como familiar tome suas decisões.
aqueles sintomas afetam as emoções do • K (knowledge): transmitindo
paciente. informações. Introduza a notícia com
• I: (ideias). Permite saber o que o frases empáticas como “infelizmente
paciente compreende de sua condição não trago boas notícias” e evite termos
de saúde. como “não há mais nada que possa
• F: (função). Serve para compreender fazer”. Sempre deve haver um plano.
como o problema afeta a vida diária do • E (emotions): expressando emoções.
paciente. Aguarde a resposta do paciente (pode
• E: (expectativas). Conhecer o que o ser choro, silêncio, choque, etc) e
paciente espera para a continuidade da mostre compreensão.
investigação do problema. • S (strategy and summary): resumindo e
organizando estratégias. Informe o
plano que pode ser utilizado, seja ele
para tratamento curativo ou não.
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

1. Estratificação de risco risco; risco alto na presença de doença


cardiovascular cardiovascular, DM, doença renal crônica.
A estratificação do risco cardiovascular 2. HAS estágio 1: risco alto com 3 ou mais
é importante para traçar um plano terapêutico fatores de risco;
ao paciente e planejar as ações nas unidades de 3. HAS estágio 2: risco alto com 1 ou 2 fatores
saúde. O RCV está relacionado com a de risco:
possibilidade de obstrução completa da artéria, 4. HAS estágio 3: risco alto de DCV.
provocando infarto, morte súbita, AVC,
insuficiência cardíaca e outros. 2. Diagnóstico e classificação da HAS
Considera-se o risco baixo, A HAS está relacionada a fatores de
intermediário, alto e muito alto. risco para sua ocorrência, como: genética,
1. Risco baixo: homens <40 anos/ mulher <50 idade, sexo, etnia, obesidade, sedentarismo,
anos; sem diabetes mellitus ingestão de sódio, álcool, fatores
ou socioeconômicos, tabagismo e dislipidemia.
risco baixo: homens< 38 anos/ mulher <46 O diagnóstico da HAS acompanha a
anos com DM análise dos fatores de risco, identificação de
2. Risco intermediário: H>40 anos/ M>50 anos possível causa secundária e avaliação do risco
ou cardiovascular.
risco intermediário: H 38-49 anos/ M 46-56 Porém, para definir a hipertensão,
anos com DM deve-se realizar a medida da pressão arterial
3. Risco alto: seja no consultório, seja fora dele.
• Aterosclerose subclínica; índice Para o diagnóstico da HAS, indica-se
tornozelo-braquial < 0,9; placas medições repetidas da PA em consultório, em
ateroscleróticas; mais de uma consulta, exceto em HA estágio 3.
• Aneurisma de aorta abdominal; Em cada consulta deve-se ter 3 medidas (pelo
• Doença renal crônica; menos na primeira medida verifica-se os dois
braços) com 1 a 2 min de intervalo (Diretriz de
• DM1 ou DM2 > 10 anos
hipertensão, 2020).
• LDL >190 mg/d
*Se a diferença entre os braços for
• Outros fatores de risco: H>49 anos e
maior de 15mmHg pode ser sugestivo de
M>56 anos; familiar de 1° grau com
doença ateromatosa e indica aumento do RCV.
doença cardiovascular; tabagismo;
Recomenda-se o MAPA (Medida
HAS; síndrome metabólica;
ambulatorial de PA) e o MRPA (Medida
albuminúria; retinopatia diabética;
residencial de PA) quando esses forem
neuropatia cardiovascular.
economicamente viável e quando houver
4. Risco muito alto: doença aterosclerótica
suspeita de Hipertensão do Avental Branco
significativa; obstrução > 50% em qualquer
(HAB) ou Hipertensão Mascarada (HM).
artéria.
*HAB: elevação persistente da PA no
Caracterização do risco cardiovascular
consultório médico, porém pressão normal em
de acordo com a HAS:
outras circunstâncias.
1. PAS: 130-139 / PAD: 85-90 = risco
moderado na presença de 3 outros fatores de
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*HM: normalização da PA em em decúbito ventral e a PA normalmente será
consultório normal, porém elevação em outras elevada que nos MMSS cerca de 10% a 20%.
circunstâncias, como no MAPA e no MRPA. *Em recém-nascidos utiliza-se o
Classificação da HAS oscilométrico.
Classificação PAS PAD *Será feito o diagnóstico de HÁ na criança e
PA normal 120-129 e 80-84 no adolescente no ambulatório quando a PA for
Pré-hipertensão 130-139 e/ou 85-89 maior que percentil 95 em três visitas distintas,
HA estágio 1 140-159 e/ou 90-99 diferente do adulto que é em mais de uma
HA estágio 2 160-179 e/ou 100-109 consulta.
HA estágio 3 ≥180 e/ou ≥110
4. Interpretação da PA de acordo com
3. Técnicas de aferição da PA na a idade da criança
A interpretação da PA para crianças é
criança
baseada no percentil estipulado. Esse percentil
A medida de PA em criança segue
tem como variáveis: altura, idade e sexo.
alguns parâmetros:
Para crianças de 1 a 13 anos:
1. Crianças maiores de 3 anos:
Classificação Percentil
• Ter sua PA medida anualmente;
PA normal P50 < PA < P90
• PA medida em toda avaliação clínica
PA elevada P90 ≤ PA < P95
quando há excesso de peso, uso
HA estágio 1 PA ≥ P95
crônico de medicamentos que elevam
HA estágio 2 PA ≥ P95 + 12mmhg
a PA, doença renal, coarctação de aorta
e diabetes.
Para crianças maiores de 13 anos:
• Braço direito, sentado;
Classificação PAS PAD
• Uso do manguito correto: 80% a 100%
PA normal x < 120 e y < 80
da circunferência do braço (CB) e pelo
Pré-hipertensão 120-129 e/ou y < 80
menos 40% da largura da CB.
HA estágio 1 130-139 e/ou 80-89
HA estágio 2 x ≥ 140 e/ou y ≥ 90
2. Crianças menores de 3 anos:
• Terão a medida rotineira da PA em
situações como: prematuridade, muito
baixo peso ao nascer, restrição de
crescimento intrauterino, antecedente
de internação em UTI, cardiopatias
congênitas operadas ou não, infecção
urinária de repetição, transplante de
órgãos, doença oncológica, uso
crônico de medicamentos que podem
elevar a PA.
• Braço direito, paciente deitado;
• Uso do manguito correto: 80% a 100%
da circunferência do braço (CB) e pelo
menos 40% da largura da CB.
*Na primeira consulta, PA avaliada nos quatro
membros, sendo em MMII o paciente estará
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MANIFESTAÇÕES DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

1. Manifestações semiológicas da IC • Edema agudo de pulmão: acúmulo de


de fração de ejeção normal e reduzida sangue no pulmão por pressão do VE-
A insuficiência cardíaca é uma AE (átrio esquerdo);
síndrome cardíaca que reflete em alterações • Estertores pulmonares: sons
estruturais e funcionais do coração. Ou seja, há relacionados a presença de líquido no
uma remodelação cardíaca e um distúrbio da pulmão;
função contrátil do miocárdio. • Turgência jugular patológica e Refluxo
A IC é caracterizada de acordo com a hepatojugular: aumento da pressão
disfunção (sistólica e diastólica) e o lado venosa periférica;
principal acometido (direita e esquerda). • Cardiomegalia no Rx de tórax:
• Disfunção sistólica: dificuldade de remodelamento cardíaco, ICT > 0,5;
contrair, favorecendo a hipertrofia • Terceira bulha: indica possível
excêntrica com aumento da cavidade alteração na parede cardíaca;
para armazenar o sangue que não está • Perda de peso;
conseguindo ser ejetado, podendo • Pressão venosa central > 16cmH2O
provocar diminuição da fração de
ejeção. 2. Critérios menores:
• Disfunção diastólica: dificuldade em • Dispneia aos esforços: congestão
relaxar, favorecendo a hipertrofia pulmonar;
concêntrica com redução da cavidade • Tosse noturna: possível
por espessamento e alargamento da broncoespasmo devido à congestão por
parede ventricular. acúmulo de sangue, que causa tosse;
• IC direita: sinais e sintomas na • Derrame pleural: acúmulo de sangue
circulação periférica. Possível observar no pulmão;
hepatomegalia, turgência jugular, • Edema maleolar: acúmulo de sangue
edema nos membros inferiores. venoso na periferia;
• IC esquerda: sinais e sintomas • Hepatomegalia:
relacionados ao acúmulo de sangue no • Taquicardia > 120bpm
pulmão por pressão do VE, provocando
edema, dispneia e fadiga. Outros sinais e sintomas: fadiga;
*Pacientes podem ser acometidos com IC fraqueza; confusão mental; cianose; arritmias;
direita e esquerda síncope; tontura; pulso alternante e de baixa
Manifestações clínicas da IC de acordo amplitude; sinais de perfusão periférica.
com os critérios de Framingham: 2 Maiores ou A IC é classificada de 3 formas: de
1 Maior e 2 menores. acordo com a fração de ejeção, gravidade dos
sintomas (NYHA) e progressão da doença
1. Critérios Maiores: (AHA).
• Dispneia paroxística noturna: crise de 1. Fração de ejeção: quantidade de sangue
dispneia durante o sono, possível ritmo que sai do coração. Padrão sem doença: 60%
respiratório de Cheyne-Stokes (ciclo de ICFEr ICFEi ICFEp
hipoventilação-apneia- FEVE < 40% FEVE 40% - 49% FEVE ≥ 50%
hiperventilação); r: reduzida / i: intermediária / p: preservada
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2. NYHA: indica os sintomas associado aos
esforços.
Classe Sintomas Causa
I Assintomático ---------------
II Sintomas leves Atividades habituais
III Sintomas Atividades menos
moderados intensa que habituais,
melhora ao repouso
IV Sintomas graves Sintomas no repouso

3. AHA: indica progressão da doença.


Estágio Doença
A Risco de IC (fatores de risco), sem
doença cardíaca, nem sintomas de IC
B Doença cardíaca, sem sintomas de IC
C Doença cardíaca, sintomas de IC
D IC descompensada/refratária

Exames para diagnóstico:


• Peptídios natriuréticos do tipo B:
tendem a elevar na disfunção cardíaca.
Quando muito elevado, pode
estratificar o paciente em maior risco.
• ECG: pode indicar fibrilação atrial,
sobrecarga de AE e/ou VE, bloqueio de
ramo direito.
• Ecocardiograma: avaliação da função
ventricular sistólica e diastólica,
espessura das paredes, tamanho das
cavidades.
• Rx de tórax: cardiomegalia, edema
pulmonar, proeminência dos hilos
pulmonares, linhas B de Kerley.
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INTEGRALIDADE EM SAÚDE E AUSCULTA CARDÍACA

1. Processo de referência e Para uma ausculta de qualidade existem


contrarreferência áreas ou focos de ausculta que permitem
O sistema de referência e melhor análise do som, porém é importante
contrarreferência é um mecanismo para que se auscultar todo o precórdio e as regiões
estabeleça uma comunicação sobre os vizinhas, como a região axilar esquerda.
encaminhamentos às redes de atenção à saúde *Os focos de ausculta não
e o retorno do paciente, garantindo que haja a correspondem às localizações anatômicas das
continuidade do cuidado. valvas.
É importante que, ao encaminhamento, Focos de ausculta:
o profissional descreva a clínica do paciente, as • Foco aórtico: localiza-se no 2° espaço
razões do encaminhamento, hipóteses intercostal direito, paralelo ao esterno.
diagnósticas, listar procedimentos já Sons correspondentes ao fechamento
realizados e medicamentos prescritos. da valva aórtica.
Dessa forma, o especialista consegue *Foco aórtico acessório: entre o 3° e
ter uma visão ampliada do usuário, devendo 4° espaço intercostal esquerdo,
realizar a contrarreferência abordando os próximo ao esterno, também utilizado
procedimentos feitos e os resultados atingidos, para perceber a acústica de origem
recomendando ações para a continuidade do aórtica.
cuidado na UBS. • Foco pulmonar: localiza-se no 2°
Nesse sentido, também é utilizado a espaço intercostal esquerdo, paralelo
Telessaúde (saúde à distância), sendo uma ao esterno. Sons correspondentes ao
prestação de serviços de saúde à distância por fechamento da valva pulmonar
meio das Tecnologias da Informação e de • Foco tricúspide: base do apêndice
Comunicação (TICs), propiciando xifóide, ligeiramente à esquerda. Sons
teleconsultas e telediagnósticos. correspondentes ao fechamento da
valva tricúspide.
2. Princípios gerais da ausculta • Foco mitral: localiza-se no 5° espaço
intercostal na linha hemiclavicular,
cardíaca
corresponde à ponta do coração (ictus
No geral, o exame físico do coração
cordis).
envolve: inspeção, palpação e ausculta.
*Pacientes com cardiomegalia tem
A inspeção e a palpação normalmente
ictus cordis deslocado lateralmente, e
são feitas simultaneamente e busca
as vezes para baixo no 6° espaço
visualização de presença de abaulamentos,
intercostal. Deve-se, inicialmente,
análise do ictus cordis, batimentos visíveis ou
localizar o ictus na palpação.
palpáveis e pesquisa de frêmito cardiovascular.
• Outros focos: borda esternal esquerda
Por outro lado, com a ausculta é
(área pulmonar até a tricúspide) e
possível observar os sons das bulhas cardíacas,
direita (área aórtica até o 5° espaço
ritmo e frequência cardíaca, ritmos tríplices,
intercostal); endoápex ou mesocárdio
alterações das bulhas, cliques, sopros, ruídos
(entre foco tricúspide, mitral e aórtico
de pericardite, atrito pericárdico e rumor
acessório); regiões infra e
venoso.
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supraclaviculares; laterais do pescoço;
regiões interescapulovertebrais.

Figura 1 – Localização dos focos

Fonte: Porto, 2019.

Bulhas cardíacas:
• B1: fechamento das valvas mitral e
tricúspide, coincidindo com o ictus
cordis e com o pulso carotídeo.
Representa a contração/sístole
ventricular. Som TUM.
• B2: fechamento das valvas aórtica e
pulmonar. Representa o início do
enchimento/diástole ventricular. Som
TA.
• B3: ruído protodiastólico, após B2, de
baixa frequência que se origina das
vibrações da parede ventricular
distendida, podendo ser fisiológica ou
patológica (casos de IC). Som TU.
• B4: ruído débil ao fim da diástole ou
pré-sístole. Acredita-se que ela esteja
relacionada com a desaceleração do
sangue na contração atrial.
Normalmente o ritmo cardíaco é apresentado
em 2 tempos ou binário: TUM-TA-TUM-TA.
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DIFERENCIAR OS TIPOS DE DOR TORÁCICA

A dor precordial indica uma dor Infarto agudo do miocárdio: duração


localizada no precórdio, área sobre o coração. acima de 20 min, com início de
Não necessariamente indica uma dor cardíaca, alterações necróticas.
para isso é preciso caracterizar a dor. • Frequência;
A dor relacionada ao coração e à aorta • Fatores desencadeantes ou
pode ser de origem isquêmica, pericárdica e agravantes:
aórtica. Dor da angina de peito: após esforço
A caracterização da dor é baseada nas físico, emoções, taquicardia, frio,
seguintes avaliações: refeição copiosa;
• Localização: retroesternal, mais à IAM: paciente em repouso;
esquerda, restrita a uma pequena área Dor retroesternal: após vômitos
ou toda a região precordial; intensos;
• Irradiação: quanto mais intensa, mais Dor torácica: origina na coluna, como
irradia. A dor por obstrução de uma na hérnia de disco;
artéria coronária pode irradiar para: Dor retroesternal e epigástrica durante
membros superiores (principalmente a deglutição;
esquerdo), ombros, pescoço, maxilar, Dor que piora com a tosse: sinal de
nuca, região epigástrica, pavilhões pericardite, pleurite ou compressão de
auriculares e região nervo.
interescapulovertebral. • Fatores atenuantes:
• Caráter: dor anginosa é comumente Angina de peito: repouso, nitrato
do tipo constritiva, sensação de aperto, sublingual (se levar mais de 5 ou 10
peso, sufocação, presença do Sinal de min, pode se tratar de angina instável);
Levine (mão fechada no peito). Outros Pericardite aguda: paciente inclina o
tipos de dores cardíacas são: tórax para frente ou o comprime com
queimação, ardência, facada travesseiro.
formigamento. • Sintomas concomitantes: náuseas,
• Intensidade: vômitos, sudorese fria, precordialgia
Dor leve: paciente sente a dor, mas intensa sugere IAM.
relata certo desconforto;
Dor moderada: incomoda bastante e ➢ Dor precordial típica: caracteriza
piora aos exercícios físicos; angina ou infarto.
Dor intensa: dor aos pequenos ou ➢ Dor precordial atípica: causa diferente
nenhum esforço, acompanhado de de angina ou infarto.
sudorese, palidez, angústia e sensação
de morte iminente.
• Duração:
Dor anginosa estável: duração de 2 a 3
min, raramente ultrapassa 10 min, sem
alterações necróticas;
Angina instável: duração de até 20 min;
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS E SOPROS NA INFÂNCIA

As cardiopatias congênitas são defeitos ➢ Inspeção e palpação: impulsão


no coração presentes desde o nascimento, ventricular direita e esquerda, frêmito
podendo decorrer de infecções, uso de sistólico, características hipercinéticas;
medicamentos pela gestante e agentes físicos ➢ Ausculta: hiperfonese de B2 no foco
ou químicos. pulmonar, sopro holossistólico de
Pode-se dividir esses defeitos em regurgitação (4° e 5° espaço) e sopro
acianóticos e cianóticos. mesodiastólico no foco mitral.
Cardiopatia acianótica: já houve as trocas • Persistência do canal arterial:
gasosas do sangue no pulmão. Comunicação que permite a passagem de
• Comunicação interatrial (CIA): sangue da aorta (maior pressão) para a artéria
Comunicação entre os átrios através do forame pulmonar. Normalmente esse canal se fecha
oval (ostium secundum) que não se fechou ao nas primeiras 24hrs de nascimento.
nascer. ➢ Sobrecarga de VE
➢ Hiperfluxo arterial pulmonar: sangue ➢ Presença de B3
do AE é desviado para o AD, ➢ Sopro em maquinaria: sopro contínuo,
sobrecarregando o VD e levando mais acentuado na B2 e diminuído na
sangue ao pulmão; inspiração e audível no 1° e 2° espaços
➢ Sobrecarga de volume de VD; intercostais.
➢ Shunt E-D ➢ Sopro mesodiastólico no foco mitral
➢ Sintomas: normalmente aparecem na ➢ Sinais periféricos: pulso célere
3° década: dispneia de esforço, e (aparece e some com rapidez),
infecções de repetição; pulsações arteriais amplas no pescoço e
➢ Inspeção e palpação: pulsação de VD; aumento da pressão diferencial.
➢ Ausculta: desdobramento da B2 (TRA)
e sopro sistólico de ejeção no foco Cardiopatia cianótica: não houve trocas
pulmonar. gasosas.
• Comunicação interventricular • Tetralogia de Fallot:
(CIV): Cardiopatia mais frequente formada por: CIV,
Comunicação entre os ventrículos devido ao estenose pulmonar infundibulovalvar,
defeito do septo interventricular. Cerca de 1/3 dextroposição da aorta e hipertrofia de VD.
das CIVs se fecham espontaneamente no ➢ Hipofluxo pulmonar
primeiro ano de vida. ➢ Shunt D-E
➢ Hiperfluxo arterial pulmonar: sangue ➢ Parte do sangue venoso que chega da
de VE é desviado para o VD; estenose pulmonar passa ao VE pela
➢ Shunte E-D CIV e sai pela aorta.
➢ Sintomas: depende da magnitude. ➢ Aorta está desviada, logo o sangue tem
Tamanho médio provoca dispneia na dificuldade de passar e perfundir os
criança ao mamar, ganho de peso tecidos, sendo que esse sangue já está
anormal e facilidade contrair em com pouca troca gasosa, paciente fica
infecções respiratórias; Tamanho cianótico.
grande pode provocar IC. ➢ Há hipertrofia de VD pela estenose
pulmonar, precisando aplicar maior
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pressão para a passagem de sangue, que
acaba se desviando também para o VE.
➢ Normalmente a cianose aparece após
alguns meses e ao esforço físico.
➢ Sinais e sintomas: crise de hipóxia,
taquipneia, perda de consciência,
posição de cócoras para alivio dos
sintomas.
➢ Inspeção: abaulamento indicativo de
hipertrofia de VD;
➢ Ausculta: B2 mais audível em foco
tricúspide, sopro sistólico de ejeção.

TESTE DO CORAÇÃOZINHO
Serve para identificação e diagnóstico
de cardiopatias congênitas críticas.
1. Aferir nos recém-nascidos, entre 24 e
48hrs de vida, antes da alta hospitalar;
2. Local de aferição: membro superior
direito e em um dos membros
inferiores. Bebê com extremidades
aquecidas e visualização no monitor de
onda de traçado homogêneo.
3. Realiza-se o teste da Oximetria de
Pulso.
4. Resultado normal: saturação periférica
≥ 95% em ambas as medidas, com
diferença menor que 3%.
5. Resultado anormal: SpO2 menor que
95% ou diferença igual ou maior que
3%. Realizar nova aferição depois de
1hr. Se o resultado confirmar, realizar
um ecocardiograma dentro das 24hrs
seguintes.
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS PRINCIPAIS
VALVULOPATIAS

• Insuficiência aórtica: crônica, angina de peito, síncope pós-


Incapacidade de fechamento da valva esforço.
aórtica, possibilitando o refluxo de certa ➢ Exame físico:
quantidade de sangue ao VE na diástole. 1. Pulso radial de pequena amplitude;
➢ Causas; doença reumática, lues, 2. Ictus cordis intenso, pouco
aterosclerose, endocardite infecciosa e deslocado;
doença primária das valvas 3. Sopro sistólico de ejeção no foco
semilunares. aórtico;
➢ Sintomas: dispneia, sintomas 4. Desdobramento de B2 em casos
indicativos de insuficiência ventricular graves.
esquerda, angina de peito.
➢ Sinais do coração: propulsão de ictus • Insuficiência mitral:
cordis, deslocado para baixo e para a Incapacidade de fechamento da valva
esquerda (dilatação e hipertrofia de mitral, possibilitando o refluxo de sangue para
VE), sopro diastólico audível em foco o AE durante a sístole ventricular.
aórtico. Pode ocorrer sopro sistólico de ➢ Causas: doença reumática, prolapso
ejeção em casos graves, devido ao valvar mitral, IAM.
hiperfluxo de sangue. ➢ Sintomas: congestão pulmonar com
➢ Sinais periféricos/exame físico: edema devido à dilatação intra-atrial e,
pressão diferencial por aumento da consequentemente, pulmonar;
PAS (maior volume de sangue ejetado) dispneia.
e diminuição da PAD (lesão da valva) ➢ Exame físico:
com valores de 160/60, 150/40, 1. VE hipercinético com ictus cordis
140/zero. mais intenso, porém sem
1. Pulso radial amplo e célere (martelo deslocamento;
d’água); 2. Sopro sistólico de regurgitação no
2. Pulsação visível das carótidas foco mitral;
pulsação na base da língua (sinal de 3. Presença de B3 à ausculta;
Minervini); 4. Sopro diastólico curto de
enchimento ventricular.
• Estenose aórtica:
Redução do orifício da valva aórtica • Estenosa mitral:
que altera a saída de sangue do VE, levando à Redução do orifício da valva mitral
sobrecarga de pressão do VE. devido ao espessamento dos folhetos.
➢ Causas: mal formação congênita ➢ Causas: doença reumática, artrite
(folhetos da valva calcificados, reumatoide, lúpus eritematosos.
fibróticos e espessos); doença ➢ Leve, moderado e grave
reumática; degeneração senil com ➢ Sintomas: dispneia e palpitações aos
deposição de cálcio. esforços que provoca congestão
➢ Sinais e sintomas: hipertrofia de VE pulmonar; tosse seca e hemoptise.
por sobrecarga de pressão, hipoxemia ➢ Exame físico: sopro diastólico.
N1 HAM III
• Insuficiência tricúspide: Sopro sistólico Sopro diastólico
Fechamento incompleto da valva Estenose aórtica Insuficiência aórtica
tricúspide com refluxo do sangue para AD na Estenose pulmonar Insuficiência pulmonar
sístole ventricular. Insuficiência mitral Estenose mitral
➢ Causas: associada como consequência Insuficiência tricúspide
da dilatação de VD devido à
hipertensão pulmonar.
➢ Exame físico:
1. Hipertrofia de VD;
2. Sopro holossistólico que aumenta
com a inspiração profunda.

• Prolapso da valva mitral:


Protusão de uma ou ambas as cúspides
valvares para dentro do AE durante a sístole,
sendo que deveria estar para fora.
➢ Sintomas: arritmias, dor precordial.
➢ Exame físico:
1. Clique mesossistólico na área mitral,
acompanhado ou não de sopro
mesotelessistólico.
N1 HAM III
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO TROMBOEMBOLISMO
PULMONAR

A trombose venosa é uma doença • Tromboembolismo pulmonar:


causada pela formação de um trombo na êmbolos que obstrui a artéria pulmonar
válvula das veias, principalmente dos e/ou seus ramos
membros inferiores, que obstruem a passagem 1. Êmbolos pequenos: provoca dor
do sangue e prejudicam o retorno venoso. pleurítica em pontada, dispneia e tosse,
A fragmentação desse trombo forma às vezes hemoptise, atrito pleural.
um êmbolo que se desloca e, se atingir o
pulmão, provoca um tromboembolismo 2. Êmbolos maiores: dor precordial
pulmonar. constritiva, taquicardia, taquipneia,
A tríade de Virchow entra como fatores cianose, agitação, sudorese, choque e
para o desenvolvimento de uma trombose insuficiência ventricular direita aguda.
venosa, sendo os componentes: Diagnóstico: escore de Wells
1. Hipercoagulabilidade sanguínea; Critérios de Wells Pontos
2. Estase: diminuição do fluxo sanguíneo, Diagnóstico de tvp 3
sangue fica “parado”; Diagnóstico alternativo menos 3
3. Lesão do endotélio vascular. provável
Alguns fatores de risco para trombose: Imobilização ou cirurgia nas 1,5
traumatismos e fraturas; intervenções últimas 4 semanas
cirúrgicas; desidratação; IC; DPOC; AVC; Episódio prédio de TEP/TVP 1,5
neoplasias; trombocitose (aumento das FC > 100bpm 1,5
plaquetas); deficiência de antitrombina III; Hemoptise 1
lúpus eritematoso sistêmico; infecções Neoplasia 1
sistêmicas; gravidez; anticoncepcional; Probabilidade baixa < 2 pontos
hiperlipidemia; compressão venosa; Probabilidade intermediária entre 2 e 6 pontos
tabagismo; viagens prolongadas (causa Probabilidade alta > 6 pontos
estase). ➢ Teste de D-dímero em casos de
Alguns sinais: dor (melhora ao repouso probabilidade baixa ou intermediária;
e elevação do membro), edema, alteração da ➢ Exames de imagem: Rx de tórax;
temperatura (processo inflamatório) e da cor gasometria arterial; ECG com presença
da pele (cianose), ingurgitamento/dilatação das do padrão S1Q3T3; cintilografia,
veias superficiais. ecocardiograma; ecodoppler de
➢ Testes: membros inferiores; angiotomografia;
1. Sinal de Homans: dor na panturrilha arteriografia pulmonar.
à dorsiflexão do pé;
2. Sinal de Godet/cacifo: edemas
• Insuficiência venosa crônica:
depressíveis;
Pode ser causada pela insuficiência
3. Sinal de Bancroft: dor à palpação da
valvar ou por trombose venosa.
panturrilha.
➢ Sintomas: dor, cansaço nas pernas
➢ Exames de imagem: flebografia,
aliviado no repouso com membros
ultrassonografia com doppler,
elevados; edema, dilatação das veias;
flebotomografia, fleborressonância.
N1 HAM III
pigmentação da pele, dermatite de ORIENTAÇÕES:
estase e úlceras. 1. Saiba anamnese; método S.O.A.P; MCCP;
➢ Exames complementares: ultrassom protocolo SPIKES
com doppler, flebografia, 2. Saiba diagnosticar e classificar HAS no
angiorressonância e angiotomografia adulto e na criança e adolescentes;
venosa. 3. Saiba definir IC, classificar e identificar os
critérios de Framingham;
4. Entenda os focos de ausculta cardíaca;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 5. Diferencie e caracterize as cardiopatias
DA PERICARDITE congênitas (acianóticas e cianóticas);
6. Caracterize as valvulopatias;
A dor de origem pericárdica é mais aguda que 7. Saiba diferenciar os tipos de dor torácica de
a angina de peito. É causada pelo atrito entre as acordo suas formas de classificação. Saiba o
membranas do pericárdio ou aumento no que é angina estável, instável, infarto e
líquido do saco pericárdio, observando bulhas pericardite.
cardíacas hipofonéticas ao exame físico. 8. Entenda as manifestações do TVP e TEP e
Características: os critérios de diagnóstico
➢ Região retroesternal; 9. Saiba como realizar o teste do coraçãozinho.
➢ Irradia para o pescoço e as costas;
➢ Caracterizada como constritiva, peso,
opressão e queimação;
➢ Agrava com a respiração, decúbito
dorsal, deglutição e movimentação do
tronco;
➢ Melhora com o tórax inclinado para
frente ou em posição genupeitoral:
N1 HAM III
REFERÊNCIAS:
BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arquivo Brasileiro de
Cardiologia, vol. 116(3), p. 516-658, 2021.

COMITÊ COORDENADOR DA DIRETRIZ DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Diretriz Brasileira de


Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, vol. 111(3), p. 436-539, 2018.

CRUZ, C. O.; RIEIRA, R. Comunicando más notícias: o protocolo SPIKES. Diagnóstico e Tratamento,
vol. 21(3), p. 106-108, 2016.

OLIVEIRA, C. C. R. B., SILVA, E. A. L., SOUZA, M. K. B. Referência e contrarreferência para a


integralidade do cuidado na Rede de Atenção à Saúde. Revista de Saúde Coletiva, v. 31(1), 2021.

PORTO, Celmo C. Semiologia Médica, ed. 8. Grupo GEN, 2019.

VASCONCELLOS, L. J.; ANDRADE, J. P. O. S.; MAIA, P. H. S. Relato de experiência: o processo de


ensinarem do método SOAP. Revista Científica de Enfermagem, vol. 8(23), p. 47-53, 2018.

Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de


triagem neonatal. Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da SBP. Disponível em:
http://www.sbp.com.br/pdfs/diagnostico-precoce-oximetria.pdf

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